Questões de Concurso Sobre sílaba: monossílabos, dissílabos, trissílabos, polissílabos em português

Foram encontradas 478 questões

Q3216166 Português
Texto para responder à questão.

      Eu deveria cantar.
    Rolar de rir ou chorar, eu deveria, mas tinha desaprendido essas coisas. Talvez então pudesse acender uma vela, correr até a igreja da Consolação, rezar um Pai Nosso, uma Ave Maria e uma Glória ao Pai, tudo que eu lembrava, depois enfiar algum trocado, se tivesse, e nos últimos meses nunca, na caixa de metal “Para as Almas do Purgatório”. Agradecer, pedir luz, como nos tempos em que tinha fé.
      Bons tempos aqueles, pensei. Acendi um cigarro. E não tomei nenhuma dessas atitudes, dramáticas como se em algum canto houvesse sempre uma câmera cinematográfica à minha espreita. Ou Deus. Sem juiz nem plateia, sem close nem zoom, fiquei ali parado no começo da tarde escaldante de fevereiro, olhando o telefone que acabara de desligar. Nem sequer fiz o sinal da cruz ou levantei os olhos para o céu. O mínimo, suponho, que um sujeito tem a obrigação de fazer nesses casos, mesmo sem nenhuma fé, como se reagisse a uma espécie de reflexo condicionado místico.
     Acontecera um milagre. Um milagre à toa, mas básico para quem, como eu, não tinha pais ricos, dinheiro aplicado, imóveis, nem herança e apenas tentava viver sozinho numa cidade infernal como aquela que trepidava lá fora, além da janela ainda fechada do apartamento. Nada muito sensacional, tipo recuperar de súbito a visão ou erguer-se da cadeira de rodas com o semblante beatificado e a leveza de quem pisa sobre as águas. Embora a miopia ficasse cada vez mais aguda e os joelhos tremessem com frequência, não sabia se fome crônica ou pura tristeza, meus olhos e pernas ainda funcionavam razoavelmente. Outros órgãos, verdade, bem menos.
     Toquei o pescoço. E o cérebro, por exemplo.
    Já chega, disse para mim mesmo, parado nu no meio da penumbra gosmenta do meio-dia. Pense nesse milagre, homem. Singelo, quase insignificante na sua simplicidade, o pequeno milagre capaz de trazer alguma paz àquela série de solavancos sem rumo nem ritmo que eu, com certa complacência e nenhuma originalidade, estava habituado a chamar de minha vida, tinha um nome. Chamava-se – um emprego.


(ABREU, Caio Fernando. Onde andará Dulce Veiga? São Paulo: Planeta De Agostini, 2003, p. 11-12.)
Em relação à acentuação gráfica, assinale, a seguir, a alternativa que apresenta palavras do texto que sejam trissílabas e proparoxítonas.
Alternativas
Q3206970 Português
Assinale a alternativa que NÃO apresenta uma palavra monossílaba.
Alternativas
Q3206969 Português
Marque a alternativa CORRETA que classifica a palavra quanto ao número de sílabas. 
Alternativas
Q3199016 Português
A palavra ASSOMBRO é:
Alternativas
Q3183392 Português

Hábito simples ajuda a reduzir dor na lombar, segundo estudo

Por André Nicolau

(Disponível em: catracalivre.com.br/saude-bem-estar/habito-dor-na-lombar/ – texto adaptado especialmente para esta prova).

A correta quantidade de sílabas da palavra “qualidade” é:
Alternativas
Q3179750 Português
Marque a alternativa em que a classificação quanto ao número de sílabas esteja INCORRETA:
Alternativas
Q3164049 Português
Por que cada vez menos jovens querem ser professores?

   Um estudo elaborado pela Fundação Getúlio Vargas aponta que apenas 2% dos estudantes do ensino médio querem estudar para serem professores
   Uma realidade triste. Cada vez menos jovens querem ser professores. Um estudo encomendado pela Fundação Victor Civita à Fundação Carlos Chagas aponta que hoje apenas 2% dos estudantes do ensino médio querem cursar uma graduação relacionada à atuação em sala de aula, como licenciaturas ou pedagogia.
   A pesquisa apontou ainda que um terço dos jovens, cerca de 32%, chegou a pensar em ser professor, mas desistiu. Foram afastados por fatores como a baixa remuneração (citado por 40% dos estudantes), a desvalorização social da profissão e o desinteresse e o desrespeito dos alunos (ambos mencionados por 17%), e acabaram priorizando outras graduações.
   "Eu queria ser professor de português, mas desisti pelo salário", explicou Vitor de Assis, aluno do 3º ano do Centro de Ensino Médio Tiradentes. Embora o Tocantins pague ao professor o segundo melhor piso do país, ainda é um salário pouco competitivo ao jovem, se comparado ao pago aos médicos e engenheiros, por exemplo. 
   Outro fator apontado pelos jovens como desestimulante à carreira é a falta de valorização dos próprios alunos. Fernando Costa Dias, também aluno do 3º ano, confirmou justamente isso. "Eu gostaria de ser professor de química ou física. Mas não daria aulas nas escolas normais, preferiria dar aulas em cursinhos ou faculdades. Na escola a gente percebe que os alunos não dão o devido valor ao professor, não respeitam como deviam respeitar", disse.
   E essa falta de interesse pela docência já traz consequências. Uma estimativa do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) aponta que apenas no Ensino Médio e nas séries finais do Ensino Fundamental o déficit de professores com formação adequada à área que lecionam chega a 710 mil. Embora o número de cursos de licenciatura tenham crescido, as matrículas não foram suficientes e quase a metade das vagas ficaram ociosas, segundo dados do Censo da Educação do Ensino Superior de 2009.
   Dados que não desanimam quem acredita na profissão. "Eu vou ser professor. Estou me preparando para o vestibular e a minha primeira opção é o curso de matemática. Por mais que tenha amigos ou familiares que às vezes condenem, eu acredito nessa profissão. Eu acredito na educação como fator que diminui a desigualdade social no país e muda a vida do jovem. Sem professores não há médicos, engenheiros ou advogados. O professor é a base da formação de todos os profissionais", defendeu Cláudio Winícius dos Santos Silva, que cursa o último ano do Ensino Médio.
   A professora Martinha Ferreira de Lima, que leciona a disciplina de língua portuguesa no Centro de Ensino Médio Tiradentes, também defende a profissão. "Eu leciono há 12 anos e sempre soube que seria professora. Eu acredito que o professor é uma peça fundamental, é um ser humano com poder transformador", finalizou.
   Um sentimento resumido nas palavras da estudante Érika Vanessa Ferreira, aluna do 3º ano. "Independente do dinheiro, o mais importante é o sonho. Sem professor, a gente não seria ninguém. Eles são como nossos segundos pais. Nos educam, nos ensinam e tem que ser valorizados por isso", afirmou. 
   Pesquisa
   A pesquisa ouviu 1.501 alunos de 3º ano em 18 escolas públicas e privadas de oito cidades. Apesar de reconhecerem a importância do professor, os jovens pesquisados afirmam que a profissão é desvalorizada socialmente, mal remunerada e tem rotina desgastante.

(https://www.to.gov.br/secom/noticias/porque-cada-vez-menos-jovens-querem-ser-professores/ 6vmeq6tybgld)
De acordo com as palavras em destaque: "Eu queria ser professor de português, mas desisti pelo salário, explicou Vitor de Assis, aluno do 3º ano do Centro de Ensino Médio Tiradentes. Embora o Tocantins pague ao professor o segundo melhor piso do país, ainda é um salário pouco competitivo ao jovem, se comparado ao pago aos médicos e engenheiros, por exemplo.”
Marque alternativa que NÃO CONTENHA uma justificativa plausível para a acentuação gráfica de qualquer uma das três palavras em destaque:
Alternativas
Q3164038 Português
Educação: a importância de fazer o arroz e o feijão com excelência


É necessário focar em reformas estruturais que priorizem qualidade e equidade da educação, formação docente, infraestrutura escolar e envolvimento da comunidade.

Não é de hoje que o Brasil enfrenta desafios significativos para superar as dificuldades em áreas do conhecimento como matemática, leitura, interpretação de textos e alfabetização, que afetam a qualidade da educação e o desenvolvimento dos estudantes.

Entre os principais problemas estão a desigualdade de acesso a uma educação de excelência, que resulta em disparidades regionais e socioeconômicas, além da falta de recursos e infraestrutura adequadas nas escolas, especialmente nas áreas mais carentes.

A formação contínua e a valorização dos professores também são questões cruciais, uma vez que muitos educadores enfrentam dificuldades em implementar metodologias eficazes de ensino. Ademais, a baixa valorização da leitura e da cultura do estudo em muitos contextos familiares e comunitários contribuem para a desmotivação dos estudantes.

A junção desses fatores impede que o país avance de maneira significativa em indicadores educacionais, perpetuando um ciclo de baixo desempenho e exclusão social. Além dos fatores acima, enfrentamos problemas de currículos desatualizados, que muitas vezes não estão alinhados com as necessidades e a realidade dos discentes; a falta de contextualização de conteúdo e desconexão entre teoria e prática, de envolvimento familiar, de incentivo à cultura da leitura e do aprendizado em muitas comunidades, o que reflete em ações diretas na escola, além de políticas educacionais inconsistentes, que dificultam a implementação de programas de longo prazo.

A falta de continuidade e de planejamento estratégico pode resultar em iniciativas que não conseguem produzir resultados sustentáveis. Além disso, a avaliação e o monitoramento do desempenho escolar ineficazes impedem a identificação de problemas, a adoção de medidas corretivas e a cultura de resultados imediatos.

A pressão por resultados rápidos também pode levar a soluções superficiais, que não abordam as raízes dos problemas educacionais. Muitas vezes, as intervenções se concentram em metas de curto prazo, em vez de promover mudanças estruturais que garantam um aprendizado sólido e duradouro.

Superar esses desafios exige um comprometimento coletivo de governos, educadores, famílias e comunidades.

https://revistaeducacao.com.br/2024/12/11/debora-garofalo-basico-excelenciaeducacao
Na palavra “contextualização”, temos 16 letras e:
Alternativas
Q3151108 Português

Vegetais quentinhos


Não estamos falando de legumes recém-cozidos, mas de plantas que podem gerar seu próprio calor!


Muitas reações químicas que ocorrem dentro dos corpos dos seres vivos liberam energia na forma de calor. Quando sentimos frio, por exemplo, trememos para que nossos músculos liberem calor ao se contraírem. Alguns organismos aproveitam esse calor metabólico para controlar a temperatura do próprio corpo, sendo chamados endotérmicos. Ao fazerem isso, eles conseguem manter estáveis importantes funções vitais, como a digestão, mesmo em dias muito frios.


Mas o que poucas pessoas sabem é que também existem plantas endotérmicas!


Para muitas espécies de plantas, é importante manter as flores aquecidas. As flores são órgãos reprodutivos e, por isso, muito importantes para a planta. E a temperatura é um fator fundamental para o crescimento e o desenvolvimento da flor, para a germinação do pólen e até mesmo para atrair polinizadores.


As plantas geralmente se aquecem usando o calor do Sol, e muitas desenvolveram flores com características (tamanho, posição, direcionamento, forma e cores) que favorecem a captação da radiação solar. Mas algumas espécies, de pelo menos 11 famílias de plantas diferentes, se aquecem por conta própria.


A maioria das flores endotérmicas usa o calor para garantir a polinização, já que as flores quentinhas atraem insetos que buscam se aquecer. Em alguns casos, o calor também ajuda a dispersar o cheiro das flores, atraindo polinizadores a maiores distâncias. Um detalhe interessante é que muitas dessas flores endotérmicas são polinizadas por moscas e besouros saprófagos − que se alimentam de restos de animais e vegetais − e, por isso, o perfume que espalham lembra carne podre ou fezes frescas. Não é que espalhar fedor pode ter lá suas vantagens?!


(https://chc.org.br/artigo/vegetais-quentinhos/)

O trecho que apresenta pelo menos 3 palavras trissílabas, 4 dissílabas e 2 polissílabas , independente da ordem é:    
Alternativas
Q3148554 Português
O texto seguinte servirá de base para responder à questão.

Será que uma planta consegue imitar a aparência de outras plantas?

A natureza está cheia de bons imitadores, como as corais-falsas, serpentes inofensivas que imitam a coloração das peçonhentas corais-verdadeiras. Essas imitações, chamadas de mimetismo, geralmente trazem vantagens para os imitadores, como o de inibir o ataque de predadores. Mas será que as plantas também fazem mimetismo?

A resposta é sim. E embora essa pareça ser uma estratégia menos comum no reino vegetal, há uma espécie de planta em particular cuja habilidade de imitação deve fazer inveja a muito bicho por aí.

Boquila trifoliolata é uma trepadeira muito especial, que ocorre em florestas temperadas do Chile e da Argentina. Como toda trepadeira, ela é muito boa em usar outras plantas como apoio para se desenvolver. Mas essa não é a sua principal habilidade. Embora tenha sido descrita em 1839, foi só em 2014 que cientistas mais atentos perceberam que esta espécie imita as folhas de outras plantas.

À medida que a planta cresce, as folhas da Boquila vão mudando de cor, tamanho e forma para se parecerem com as das plantas em que ela está apoiada. Um mesmo indivíduo da trepadeira pode ter folhas de vários tipos, se seus ramos crescerem se apoiando em diferentes espécies. Os cientistas perceberam que as folhas "miméticas" da trepadeira são menos atacadas por herbívoros do que suas folhas "normais", mostrando uma clara vantagem desse disfarce.

(https://chc.org.br/artigo/disfarce-vegetal/)
A alternativa que apresenta 4 palavras trissílabas é:
Alternativas
Q3146969 Português

Vegetais quentinhos


Não estamos falando de legumes recém-cozidos, mas de plantas que podem gerar seu próprio calor!


Muitas reações químicas que ocorrem dentro dos corpos dos seres vivos liberam energia na forma de calor. Quando sentimos frio, por exemplo, trememos para que nossos músculos liberem calor ao se contraírem. Alguns organismos aproveitam esse calor metabólico para controlar a temperatura do próprio corpo, sendo chamados endotérmicos. Ao fazerem isso, eles conseguem manter estáveis importantes funções vitais, como a digestão, mesmo em dias muito frios.


Mas o que poucas pessoas sabem é que também existem plantas endotérmicas!


Para muitas espécies de plantas, é importante manter as flores aquecidas. As flores são órgãos reprodutivos e, por isso, muito importantes para a planta. E a temperatura é um fator fundamental para o crescimento e o desenvolvimento da flor, para a germinação do pólen e até mesmo para atrair polinizadores.


As plantas geralmente se aquecem usando o calor do Sol, e muitas desenvolveram flores com características (tamanho, posição, direcionamento, forma e cores) que favorecem a captação da radiação solar. Mas algumas espécies, de pelo menos 11 famílias de plantas diferentes, se aquecem por conta própria.


A maioria das flores endotérmicas usa o calor para garantir a polinização, já que as flores quentinhas atraem insetos que buscam se aquecer. Em alguns casos, o calor também ajuda a dispersar o cheiro das flores, atraindo polinizadores a maiores distâncias. Um detalhe interessante é que muitas dessas flores endotérmicas são polinizadas por moscas e besouros saprófagos − que se alimentam de restos de animais e vegetais − e, por isso, o perfume que espalham lembra carne podre ou fezes frescas. Não é que espalhar fedor pode ter lá suas vantagens?!


(https://chc.org.br/artigo/vegetais-quentinhos/)

O trecho que apresenta pelo menos 3 palavras trissílabas, 4 dissílabas e 2 polissílabas , independente da ordem         
Alternativas
Q3146907 Português
O texto seguinte servirá de base para responder à questão.


Será que uma planta consegue imitar a aparência de outras plantas?

A natureza está cheia de bons imitadores, como as corais-falsas, serpentes inofensivas que imitam a coloração das peçonhentas corais-verdadeiras. Essas imitações, chamadas de mimetismo, geralmente trazem vantagens para os imitadores, como o de inibir o ataque de predadores. Mas será que as plantas também fazem mimetismo?

A resposta é sim. E embora essa pareça ser uma estratégia menos comum no reino vegetal, há uma espécie de planta em particular cuja habilidade de imitação deve fazer inveja a muito bicho por aí.

Boquila trifoliolata é uma trepadeira muito especial, que ocorre em florestas temperadas do Chile e da Argentina. Como toda trepadeira, ela é muito boa em usar outras plantas como apoio para se desenvolver. Mas essa não é a sua principal habilidade. Embora tenha sido descrita em 1839, foi só em 2014 que cientistas mais atentos perceberam que esta espécie imita as folhas de outras plantas.

À medida que a planta cresce, as folhas da Boquila vão mudando de cor, tamanho e forma para se parecerem com as das plantas em que ela está apoiada. Um mesmo indivíduo da trepadeira pode ter folhas de vários tipos, se seus ramos crescerem se apoiando em diferentes espécies. Os cientistas perceberam que as folhas "miméticas" da trepadeira são menos atacadas por herbívoros do que suas folhas "normais", mostrando uma clara vantagem desse disfarce.

Para perceber quais folhas imitar à sua volta, acreditava-se que a Boquila pudesse sentir as pistas químicas ("cheiro") das plantas vizinhas ou até mesmo pegar informações a partir das bactérias transmitidas por elas. Mas um recente experimento mostrou algo ainda mais surpreendente: ela pode imitar até mesmo folhas de plantas artificiais, que não possuem cheiro nem bactérias. Ou seja, aparentemente, a Boquila enxerga as folhas que precisa imitar! Futuras pesquisas vão tentar explicar como funciona a visão nessa planta e quem sabe até descobrir outras habilidades desta verdadeira mestra do disfarce.

(https://chc.org.br/artigo/disfarce-vegetal/)
A alternativa que apresenta 4 palavras trissílabas é:
Alternativas
Q3133690 Português




(Autor: Pietro Soldi) 

Na língua portuguesa, as palavras podem ser classificadas de acordo com o número de sílabas. Considerando os vocábulos presentes na tirinha, assinale a alternativa em que a palavra NÃO é trissílaba.
Alternativas
Q3133609 Português



(Autor: Pietro Soldi) 

A classificação das palavras quanto ao número de sílabas é uma parte fundamental do estudo da língua portuguesa, pois permite entender a estrutura das palavras. Sabendo disso, pode-se afirmar que a palavra civilização é:
Alternativas
Q3126783 Português
Assinale a alternativa que apresenta uma palavra dissílaba: 
Alternativas
Q3120250 Português
TEXTO III


Desidratação



O calor excessivo faz o corpo aumentar a produção de suor na tentativa de resfriar o organismo. No entanto, isso leva a uma perda significativa de líquidos, o que pode resultar em desidratação caso a pessoa não beba água suficiente.


Os principais sintomas da desidratação são: boca seca, urina escura, fraqueza, tonturas e até desmaios. Por isso, é fundamental aumentar a ingestão de água nos dias mais quentes, mesmo quando não sentir sede. O ideal é beber 2 litros ou mais de água, para adultos saudáveis e sem restrições para ingestão de líquidos.


Disponível em: https://dasa.com.br/blog/saude/calorexcessivo/. Acesso em: 6 set. 2024 (adaptado).
Assinale a alternativa em que as palavras estão agrupadas porque têm a mesma classificação quanto ao número de sílabas.
Alternativas
Q3114038 Português
Visitante noturno

        O inseto apareceu sobre a mesa como todos os insetos: sem se fazer anunciar. E sem que se atinasse por que motivo escolhera aquele pouso. Não parecia bicho da noite, desses que não podem ver lâmpada acesa, e logo se aproximam, fascinados. Era uma coisinha insignificante, encolhida sobre o papel e ali disposta, aparentemente, a passar o resto de sua vida mínima, sem explicação, sem sentido para ninguém.
        Ninguém? O homem, que tem o hábito de ficar altas horas entre papéis e livros, sentiu-lhe a presença e pensou imediatamente em esmagar o intruso. Chegou a mover a mão. Não o mataria com os dedos, mas com outra folha de papel.
        Deteve-se. Não seria humano liquidar aquele bichinho só porque estava em lugar indevido, sem fazer mal algum. Inseto nocivo? Talvez. Mas sua ignorância em entomologia não lhe dava chance de decidir entre a segurança e a injustiça. E na dúvida, era melhor deixar viver aquilo, que nem nome tinha para ele. Com que direito aplicaria pena de morte a um desconhecido infinitamente desprovido de meios sequer para reagir, quanto mais para explicar-se?
        O inseto parecia pouco ligar para ele, juiz autonomeado e algoz em perspectiva. Dormia ou modorrava, sobre a mesa literária, indiferente, simplesmente. Chegara por acaso, sumiria daí a pouco; deixá-lo viver a seu modo, que era um viver anônimo, desligado de inquietações humanas, invariável dentro da natureza; curto e pobre.
        Uma ternura imprevista brotou no homem pelo animáculo que momentos antes pensara em destruir. Como se alguém viesse de longe para vê-lo, fazer-lhe companhia, em sua noite de trabalho. Não conversava, não incomodava, era uma questão apenas de estar à sua frente, imóvel, em secreta comunhão. Ele fora o escolhido de um inseto, que poderia ter voado para outro apartamento, onde houvesse outra vigília de escrevedor de coisas, mas fora aquela a casa de sua preferência.
        A menos que o acaso determinasse aquele encontro? Era possível. O inseto voara a esmo. O homem quis aferrar-se a essa hipótese, bem plausível. Já se envergonhava de ter envolvido o estranho numa aura de sensibilidade, e talvez voltasse ao impulso inicial de eliminação. A essa altura, espantou-se com a mobilidade de suas reações. Passava de verdugo a sentimentalão, depois a observador cético e crítico, finalmente perdia-se na confusão das várias atitudes que podemos assumir diante de um inseto instalado na mesa de um escritório, a uma hora que ainda não é madrugada, mas já é noite alta e de sono profundo.
        Aquietou-se, afinal, na contemplação do “bicho da terra tão pequeno”. Era alguma coisa parecida com um botão marrom rombudo, que tivesse olhos e um projeto de asas – o suficiente para deslocar-se no espaço em aventuras breves. Aquela não era uma aventura simples: a altura do edifício exigia esforço grande para chegar da árvore até o décimo primeiro andar. Entretanto, o botão vivo o fizera, e ali estava, tranquilo ou cansado, à mercê do gigante indeciso, que procurava entender, não propriamente sua presença, mas a turbação íntima que essa presença despertava no gigante.
        O homem não pensou em recorrer às enciclopédias para identificar o visitante. Ainda que chegasse a identificá-lo como espécie, não avançaria muito no conhecimento do indivíduo, que era único por ser entre todos o que o visitava. E na multidão de insetos, imagináveis e inimagináveis, só lhe interessava aquele, companheiro noturno vindo de não se sabe onde, a caminho de ignorado rumo.
        Já não escrevia. Olhava. Mirava. Sentia-se também olhado e mirado, quando o inseto fez ligeiro movimento que o colocou diretamente sob o foco de luz. Seria exagero encontrar expressão naqueles dois pontinhos negros e reluzentes, mas o fato é que deles parecia vir para os olhos do homem um sinal de atenção ou curiosidade. E os dois, homem e inseto, assim ficaram longo tempo, na muda inspeção, ou conversa, que não conduzia a nada.
        A nada? Muitas conversas entre homens também não levam a resultado algum, mas há sempre a esperança de um entendimento que pode vir das palavras ou de uma troca desprevenida de olhares. E o olhar pode penetrar mais fundo que as palavras. O homem sabia disso. Mas aí notou que, sabendo falar alguma coisa, não era perito em ver diretamente o real. A figura do inseto dizia-lhe pouco. Dos dois, talvez fosse ele, homem, o que menos habilitado se achava para uma forma de comunicação, aquém – ou além – dos códigos tradicionais.
        Distraiu-se avaliando essas limitações e, ao voltar à observação do visitante, este havia desaparecido, decepcionado talvez com a incomunicabilidade dos gigantes. Não é todas as noites que um inseto nos visita. E, se consegue insinuar-nos alguma coisa, nunca jamais foi captada para os homens que merecem crédito; só os ficcionistas é que costumam registrá-la, mas quem leva a sério ficcionistas?

(ANDRADE, Carlos Drummond de. Boca de luar. Brasil, Editora Record, 1984.) 
Considere os verbos do trecho “Já não escrevia. Olhava. Mirava. Sentia-se também olhado e mirado, [...]” (9º§). Dentre suas características em comum, é possível citar, EXCETO a mesma classificação quanto ao(à): 
Alternativas
Q3113129 Português

Leia a fábula e responda a questão abaixo:


TEXTO.png (777×578)

A palavra “Esopo” pode ser classificada como: 
Alternativas
Q3109051 Português

Leia o texto a seguir: 


Q1_8.png (438×400)


Fonte: https://www.noroesteonline.com/primeiro-caso-de-sarampo-e-registrado-em-ijui-em-2019/. Acesso em 30/10/2024

A palavra PNEUMONIA é classificada como:
Alternativas
Q3106348 Português
Vacina comestível existe?

A maioria das vacinas é aplicada no nosso corpo através de uma injeção, ou pela boca, na forma das famosas "gotinhas". Mas os cientistas sempre pensam em novas maneiras, como as vacinas intranasais, que são administradas por um spray no nariz. Outra ideia é administrar vacinas através da nossa alimentação.

Para isso, os cientistas juntam um pedacinho do DNA de um microrganismo causador de alguma doença com o DNA de um vegetal. O vegetal passa a carregar informação genética desse microrganismo e, quando o ingerimos, nosso sistema imune é estimulado a nos proteger da doença.

Já existem pesquisas para desenvolver vacinas desse tipo contra cólera, raiva e hepatite. Os vegetais utilizados são bem comuns, como batatas, tomates, arroz etc. Já imaginou que legal será, no futuro, ver crianças serem vacinadas comendo uma banana?

(https://chc.org.br/artigo_category/mundo-de-curiosidades/)
 A alternativa em que todas as palavras, retiradas do texto, são dissílabas é:
Alternativas
Respostas
1: A
2: C
3: A
4: B
5: D
6: C
7: A
8: A
9: D
10: D
11: D
12: A
13: C
14: B
15: C
16: A
17: C
18: C
19: D
20: D