Questões de Concurso
Sobre sílaba: monossílabos, dissílabos, trissílabos, polissílabos em português
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Visão do Correio: Lei Maria da Penha completa 18 anos sem comemoração
O país registrou alta de 0,8% no número de feminicídios em 2023, ante o total de 2022. As tentativas desse tipo de crime aumentaram em proporção ainda maior no mesmo período: 7,1%
Postado em 07/08/2024 06:00
1 Completando 18 anos de sua sanção hoje, a Lei Maria da Penha é um inquestionável marco no enfrentamento à violência doméstica contra a mulher no Brasil, seja ela física, psicológica, sexual, patrimonial e/ou moral. Logo em seu primeiro título, o texto de 2006 ressalta que "cabe à família, à sociedade e ao poder público criar as condições necessárias para o efetivo exercício dos direitos enunciados" na legislação.
2 Os 18 anos da lei, no entanto, convivem com um cenário ainda muito cruel contra a mulher. De acordo com o mais recente Anuário Brasileiro de Segurança Pública, elaborado pelo Fórum Brasileiro de Segurança Pública e publicado no mês passado, o país registrou alta de 0,8% no número de feminicídios em 2023, ante o total de 2022. As tentativas desse tipo de crime aumentaram em proporção ainda maior no mesmo período: 7,1%.
3 A efeméride e os números deixam claro que a Lei Maria da Penha ainda é muito recente — mesmo que reconhecida internacionalmente por sua ampla redação. Chama a atenção como um problema social tão grave da sociedade brasileira só foi alvo de prevenção por meio de uma política pública específica há menos de duas décadas. Essa morosidade até a criação da legislação evidencia uma população que ainda mata ou tenta matar uma mulher a cada duas horas, simplesmente pela questão de gênero, segundo dados do Fórum Brasileiro de Segurança Pública.
4 A mudança da cultura violenta da sociedade brasileira, sobretudo dos homens, deve passar por uma transformação drástica de comportamento e pela intensificação do debate social sobre o tema, até mesmo promovendo atualizações constantes na Maria da Penha. Desde que foi criada, a lei recebeu adendos importantes, como a medida protetiva de urgência sem a necessidade de registro de boletim de ocorrência ou abertura de inquérito e o acompanhamento psicossocial do agressor.
5 Essas atualizações, na toada do "antes tarde do que nunca", são peças-chave do complexo quebra-cabeça da violência contra a mulher no Brasil. O fato de o descumprimento de medida protetiva se tornar crime no país somente em 2018 é representativo para o cenário. A morosidade do Legislativo para discutir e aprovar as necessárias atualizações da Maria da Penha e criar novas políticas públicas sobre o tema tem como fator principal a predominância de homens no Congresso Nacional. Apesar de formarem 48,52% da população nacional, conforme o Censo de 2022, eles ocupam 85% das cadeiras da Câmara dos Deputados e 81% das vagas do Senado Federal, segundo dados das próprias casas.
6 Toda jovialidade da Maria da Penha, representada por sua maioridade completada hoje, é refletida na sociedade. Parte dela ainda não entendeu que todos têm o dever, como deixa claro o primeiro título da legislação em vigor desde 2006, de combater a violência contra a mulher. É fundamental reafirmar mais uma vez que em briga de homem e mulher é preciso, sim, meter a colher.
7 Os indicadores acompanhados pelo Anuário Brasileiro de Segurança Pública destacam a necessidade de mudança comportamental da população brasileira — especialmente dos homens — para além dos 46 artigos da Lei Maria da Penha. Entre 2022 e 2023, o total de mulheres estupradas cresceu 5,5%; as ameaças contra elas aumentaram 16,5%; e as lesões corporais se intensificaram em cerca de 10%.
8 Se há crescimento nos mais diferentes indicadores de violência contra a mulher, é preciso refletir o papel da sociedade, não só do poder público, nesse contexto. Torna-se urgente o combate a cada flagrante e a denúncia a cada suspeita, independentemente de vínculos familiares, para o Brasil poder, de fato, ter o que comemorar no enfrentamento a esse tipo de crime.
Disponível em: https://www.correiobraziliense.com.br/opiniao/2024/08/6914867-visao-do-correio-lei-maria-da-penha-completa-18-anos-sem-comemoracao.html
Analise as proposições a seguir:
I – Alguns substantivos formam o plural modificando a sua terminação “ão” por “ões”. São exemplos deste tipo de flexão as palavras “ancião”, “melão”, “caixão” e “limão”.
II – Forma-se o aumentativo sintético de “mão” e “voz” da mesma maneira: mãozona e vozona.
III – Para formar o plural dos substantivos monossílabos terminados em “-s” deve-se acrescentar “-es”.
Está(ão) correta(s):
Leia a frase seguinte: “Siga tranquilamente o seu caminho, entre a inquietude e a pressa, lembrando-se de que há sempre paz no silêncio. Tanto quanto possível, sem se humilhar, mantenha-se em bons termos com todas as pessoas”.
Agora observe o quadro e marque a alternativa que NÃO foi preenchida de acordo com as indicações.
São monossílabos tônicos, EXCETO:
Leia com atenção o texto abaixo.
O PEQUENO PRINCIPE
Antoine de Saint-Exupéry (1940)
“Há seis anos, sofri uma pane no deserto do Saara. Alguma coisa se quebrara no motor. E como não trazia comigo nem mecânico nem passageiros, preparei-me para executar sozinho aquele difícil conserto. Era para mim questão de vida ou morte. A água que eu tinha para beber só dava para oito dias.
Na primeira noite adormeci sobre a areia, a milhas e milhas de qualquer terra habitada. Estava mais isolado que um náufrago num bote perdido no meio do oceano. Imaginem qual foi a minha surpresa quando, ao amanhecer, uma vozinha estranha me acordou. Dizia:
- Por favor... desenha-me um carneiro!
Levantei-me num salto, como se tivesse sido atingido por um raio. Esfreguei bem os olhos. Olhei ao meu redor. E vi aquele homenzinho extraordinário que me observava seriamente. Olhava para essa aparição com os olhos arregalados de espanto.
Não se esqueçam que me achava a milhas e milhas de qualquer terra habitada. Quando consegui finalmente falar, perguntei-lhe: -
Mas... que fazes aqui?
E ele repetiu, então, lentamente, como se estivesse dizendo algo muito sério:
- Por favor ... desenha-me um carneiro.
E foi assim que conheci, um dia, o pequeno príncipe.”
Assinale a alternativa em que a separação das sílabas está incorreta.
Assinale a alternativa em que todas as palavras apresentam divisão silábica correta:
Leia o texto abaixo para responder às questões de 01 a 07.
TEXTO I
O cérebro pós-moderno: como as redes sociais nos transformam
A internet não mudou somente a forma como as pessoas produzem, criam, se comunicam e se divertem. De acordo com o neurocientista Gary Small, diretor do Centro de Pesquisa em Memória e Envelhecimento da Universidade da Califórnia (UCLA), ela altera o funcionamento do cérebro.
“Sob certo aspecto, essa revolução digital nos mergulhou em um estado contínuo de atenção parcial. Estamos permanentemente ocupados, acompanhando tudo. Não nos focamos em nada. (…) As pessoas passam aexistir num ritmo de crise constante, em alerta permanente, sedentas de um novo contato ou um novo bit de informação”. Gary Small.
Essa sede por novidades, por consumir toda a informação disponível, é o que ocorre com as redes de relacionamento, segundo a pesquisa do Doutor Small. Ao nos acostumarmos a essa excitação, procuramos estar constantemente conectados. “As redes sociais são particularmente sedutoras. Elas nos permitem constantemente satisfazer nosso desejo humano por companhia e interação social”.
Um estudo que está sendo realizado na Universidade da Califórnia começou a desvendar o efeito que as redes sociais produzem no organismo. Os resultados mostraram que twittar, por exemplo, estimula a liberação de níveis de ocitocina e, consequentemente, diminui os níveis de hormônios como cortisol e ACTH, associados ao estresse. Ou seja, isso significa que o cérebro pode ter desenvolvido uma nova maneira de interpretar as conversas no Twitter. E, de acordo com Paul Zack, esta nova maneira é a seguinte: “o cérebro entende a conexão eletrônica como se fosse um contato presencial”, o que pode justificar a mudança que as redes sociais causaram na forma como nos relacionamos e fazemos amizades.
(Disponível em:http://filosofiaemvalores.blogspot.com.br/2013/03/o -cerebro-pos-moderno-como-as-redes.html Aceso em 28/04/2016)
As palavras abaixo foram retiradas do texto. Assinale a alternativa cujas palavras apresentem a mesma classificação quanto ao número de sílabas.
Leia as assertivas a seguir:
I. a-ssi-me-tri-a / a-ma-re-lo / auto-mó-vel / sa-nha-ço.
II. na-tu-ro-lo-gia / trans-fe-rê-ncia / en-de-re-ço / i-nadmi-ssí-vel.
III. as-sa-dei-ra / a-lu-são / psi-co-lo-gi-a / ab-du-zi-do.
Assinale a alternativa que se aplica quanto à divisão silábica:
De acordo com o número de sílabas que contêm, os vocábulos se classificam em monossílabos, dissílabos, trissílabos e polissílabos. Nesse sentido, marque a alternativa onde todas as palavras estão corretas.
A galinha dos ovos de ouro
- Era uma vez um fazendeiro que tinha uma galinha . Um dia ele percebeu que a galinha
- havia botado um ovo de ouro! Ele então pegou o ovo e foi logo mostrar para a esposa:
- — Olha só! Ficaremos ricos!
- Assim, foi até a cidade e vendeu o ovo por um bom valor.
- No dia seguinte, foi ao galinheiro e viu que a galinha tinha botado outro ovo de ouro, que
- ele também vendeu.
- A partir de então, todos os dias o fazendeiro ganhava um ovo de ouro de sua galinha. Ele
- ficava cada vez mais rico e ganancioso.
- Certo dia teve uma ideia e disse:
- — O que será que tem dentro dessa galinha? Se ela bota ovos de ouro, então deve ter um
- tesouro dentro dela!
- E então matou a galinha e viu que no seu interior não havia tesouro nenhum. Ela era igual
- a todas as outras. Assim, o rico fazendeiro perdeu sua galinha dos ovos de ouro.
(Disponível em: https://www.culturagenial.com/ – texto adaptado especialmente para esta prova).
Quantas sílabas tem a palavra “galinheiro”?
Pneumoultramicroscopicossilicovulcanoconiótico é considerada atualmente a maior palavra técnica dicionarizada da língua portuguesa. Quantas sílabas há nesta palavra?
Leia o texto abaixo para responder às questões de 1 a 10.
Separados
Por Maria Romarta
A chuva brincava de sumir e aparecer, então, Luíde nem se dava ao trabalho de fechar o guarda-chuva. Lílian havia esquecido o dela, por isso se abrigava ali, junto do ex-marido. As malas, rente aos pés dos dois, também se valiam daquele abrigo.
Eles estavam a passar um final de semana na casa de campo que tinham. Tudo ia muito bem até que Luíde, do filho, se pôs a lembrar.
— Se ele tivesse sobrevivido ia gostar de brincar naquele campinho.
— Com essa chuva toda?
— Não. Nos dias de sol.
— Também gostaria que ele estivesse aqui.
— Mas bem que eu pedi a você, Lilian, não vá ao trabalho, você precisa de repouso, fique em casa! Mas você foi. E lá acabou tropeçando, caindo da escada... Se tivesse me ouvido...
Depois disso, simultaneamente cada um fez as malas, cada um tirou seu carro da garagem e saiu estrada a fora. Foi aí que se tornaram ex. Porém, não foram muito longe, a estrada tentou, até que conseguiu prender os carros ao chão.
Juntos de novo, mas separados e numa ideia conjunta, o casal caminhou até outra estrada que havia mais adiante e cada um ligou pedindo um táxi.
Sob o mesmo guarda-chuva os dois mentiam calados, sozinhos. Após uma eternidade, um táxi apontou naquela estrada, ziguezagueando pela lama. Era o que Lílian havia chamado. O taxista, eterno de simpatia, disse qualquer coisa sobre quase não ter conseguido chegar até lá. Ela não deu muita importância, foi guardando as malas, enquanto, Luíde somente observava a chuva ir abraçando o rosto dela.
— Você vem? - O taxista perguntou ao ex.
— Não, estou esperando outro táxi.
Lílian entrou naquele carro pela porta da esquerda e acenou pelo vidro, como quem dizia milhões de coisas.
Nesse momento, Luíde percebeu que despedida tem gosto, não necessariamente bom.
Aquela despedida, aliás, tinha um gosto. Gosto de quando a gente fala o que não deve.
Fonte: Romarta, Maria. Separados. Disponpivel em: https://clubedoconto.blogspot.com/search/label/Conto. Acesso em 02 de abr de 2024
Ainda sobre o trecho “As malas rente aos pés dos dois também se valiam daquele abrigo”, observe a palavra “pés”, em destaque. Do ponto de vista silábico, “pés” pode ser classificada como:
Leia o texto abaixo para responder às questões de 1 a 10.
Separados
Por Maria Romarta
A chuva brincava de sumir e aparecer, então, Luíde nem se dava ao trabalho de fechar o guarda-chuva. Lílian havia esquecido o dela, por isso se abrigava ali, junto do ex-marido. As malas, rente aos pés dos dois, também se valiam daquele abrigo.
Eles estavam a passar um final de semana na casa de campo que tinham. Tudo ia muito bem até que Luíde, do filho, se pôs a lembrar.
— Se ele tivesse sobrevivido ia gostar de brincar naquele campinho.
— Com essa chuva toda?
— Não. Nos dias de sol.
— Também gostaria que ele estivesse aqui.
— Mas bem que eu pedi a você, Lilian, não vá ao trabalho, você precisa de repouso, fique em casa! Mas você foi. E lá acabou tropeçando, caindo da escada... Se tivesse me ouvido...
Depois disso, simultaneamente cada um fez as malas, cada um tirou seu carro da garagem e saiu estrada a fora. Foi aí que se tornaram ex. Porém, não foram muito longe, a estrada tentou, até que conseguiu prender os carros ao chão.
Juntos de novo, mas separados e numa ideia conjunta, o casal caminhou até outra estrada que havia mais adiante e cada um ligou pedindo um táxi.
Sob o mesmo guarda-chuva os dois mentiam calados, sozinhos. Após uma eternidade, um táxi apontou naquela estrada, ziguezagueando pela lama. Era o que Lílian havia chamado. O taxista, eterno de simpatia, disse qualquer coisa sobre quase não ter conseguido chegar até lá. Ela não deu muita importância, foi guardando as malas, enquanto, Luíde somente observava a chuva ir abraçando o rosto dela.
— Você vem? - O taxista perguntou ao ex.
— Não, estou esperando outro táxi.
Lílian entrou naquele carro pela porta da esquerda e acenou pelo vidro, como quem dizia milhões de coisas.
Nesse momento, Luíde percebeu que despedida tem gosto, não necessariamente bom.
Aquela despedida, aliás, tinha um gosto. Gosto de quando a gente fala o que não deve.
Fonte: Romarta, Maria. Separados. Disponpivel em: https://clubedoconto.blogspot.com/search/label/Conto. Acesso em 02 de abr de 2024
Com base no texto “Separados”, observe a palavra “abrigo” no trecho: “As malas rente aos pés dos dois, também se valiam daquele abrigo”. Quantas sílabas a palavra "abrigo" apresenta?
Observar as palavras abaixo.
• Pai.
• Casinha.
• Sábado.
• Vidro.
Ao realizar a separação silábica dessas palavras, quantas delas são classificadas como trissílabas, ou seja, que possuem 3 sílabas?
Responda às questões 1 a 10 com base no seguinte texto:
O Aedes aegypti é o famoso mosquito transmissor da dengue, e também de doenças como a chikungunya e a febre amarela. De acordo com dados fornecidos pela Organização Mundial da Saúde (OMS), ele está atualmente distribuído nas Américas. No entanto, esse pequeno mosquito não é nativo do continente americano. O mosquito é, especificamente, originário da África e teve que passar por um importante processo de adaptação para coexistir com os seres humanos no ambiente doméstico. Para chegar ao continente americano, o mosquito responsável pela transmissão da dengue fez uma extensa viagem nos navios que aportaram neste território séculos atrás. No passado, o mosquito vivia na África subsaariana, onde usava troncos ocos de árvores como seu habitat larval e se alimentava do sangue de animais (e não de humanos). Um estudo aponta que é possível que o Aedes aegypti tenha sido introduzido nas Américas logo após a chegada dos europeus. Em suma, o mosquito que atualmente está colocando a população latino-americana em alerta não é local, mas chegou ao continente por meio de transporte intercontinental.
Adaptado de: https://www.nationalgeographicbrasil.com/ciencia/2024/01/qual-e-a-origem-do-mosquito-transmissor-da-dengue.
Uma palavra polissílaba é aquela que possui mais de três sílabas. Sabendo disso, qual das seguintes palavras NÃO é classificada como polissílaba?
Leia o texto para responder às questões de 1 a 5.
Microplásticos são descobertos pela 1ª vez em vestígios arqueológicos
Dezenas de partículas de plástico foram encontradas em coletas atuais e em amostras extraídas do solo na década de 1980 em dois sítios arqueológicos em York, Inglaterra
Nos últimos anos, uma série de estudos têm evidenciado a presença de microplásticos no oceano, no ar e até mesmo no organismo humano. Agora, pesquisadores descobriram que esses pequenos materiais estão contaminando também vestígios arqueológicos retirados do solo.
Uma pesquisa publicada em 1º de março na revista Science of The Total Environment identificou em coletas de solo 66 partículas de 16 tipos de polímeros de microplástico. “O que antes se acreditava serem depósitos arqueológicos puros, prontos para investigação, estão, na realidade, contaminados por plástico”, afirma em comunicado o arqueólogo John Schofield, da Universidade de York, no Reino Unido.
Os microplásticos são partículas de plástico com tamanho entre 1 micrômetro (milésimo de milímetro) e 5 milímetros. A sua origem é diversa: podem estar em itens de higiene pessoal, cosméticos, garrafas PET, celulares e roupas.
Os pesquisadores analisaram amostras de dois períodos: as mais antigas são datadas dos séculos 1 ou 2 e foram retiradas do solo na década de 1980, em dois sítios arqueológicos de York, a uma profundidade de mais de 7 metros. Já as demais foram coletadas na contemporaneidade em regiões próximas de onde ocorreram as escavações no passado.
“Nós pensamos nos microplásticos como um fenômeno moderno, já que só temos ouvido falar deles nos últimos 20 anos”, contextualiza David Jennings, pesquisador da Universidade de York.
Ele explica que há duas décadas, no ano de 2004, o professor Richard Thompson revelou que microplásticos estavam em águas marítimas desde 1960, em decorrência da grande produção de plástico após a Segunda Guerra Mundial.
“Esse novo estudo mostra que as partículas se infiltraram em depósitos arqueológicos. E, como no caso dos oceanos, isso provavelmente está acontecendo há um período similar, considerando que partículas foram encontradas em amostras de solo retiradas e arquivadas em 1988, de Wellington Row, em York”, sugere Jennings.
Os achados inéditos levantam questionamentos sobre o impacto dos microplásticos em materiais estudados por arqueólogos. Acredita-se que essas partículas podem afetar a química do solo e prejudicar a preservação de resquícios importantes.
Assim, surge uma dúvida: será que preservar amostras arqueológicas in situ continua sendo a abordagem mais adequada? “Daqui para frente, tentaremos descobrir até que ponto essa contaminação compromete o valor de evidência desses depósitos e qual a sua importância nacional”, comenta Schofield.
Revista Galileu. Disponível em <https://revistagalileu.globo.com/ciencia/arqueo logia/noticia/2024/03/microplasticos-saodescobertos-pela-1a-vez-em-vestigiosarqueologicos.ghtml>
A palavra “exequível” é paroxítona e polissílaba. Uma palavra que tem exatamente a mesma tonicidade e quantidade de sílabas é: