Questões de Concurso Sobre sílaba: monossílabos, dissílabos, trissílabos, polissílabos em português

Foram encontradas 456 questões

Q2396670 Português
São palavras monossílabas, EXCETO: 
Alternativas
Q2396664 Português
Quantas sílabas tem a palavra CADEIRADA? 
Alternativas
Q2394361 Português
TEXTO I


Aula de religião


            Magricela como a Olívia Palito, mulher de Popeye, parecia um galho seco dentro do vestido escuro. Era antipática e ranzinza. Usava óculos de lentes grossas: não enxergava direito, vivia confundindo um aluno com outro.

          A aula de religião não contava ponto nem influía na nossa média, mas a diretora nos obrigava a frequentar.

          Um dia apareceu uma barata na sala de aula. Descobrimos então que Dona Risoleta tinha um verdadeiro horror de baratas: soltou um grito, apontou a bichinha com o dedo trêmulo e subiu na cadeira, pedindo que matássemos. Era uma barata grande, daquelas cascudas. A classe inteira se mobilizou para matá-la. Foi aquele alvoroço.



(SABINO, Fernando. Menino no espelho.
Rio de Janeiro, Record, 1990, p.113)
Observe o número de sílabas das palavras e marque a alternativa cujas palavras são todas polissílabas:
Alternativas
Q2393345 Português
Leia o texto abaixo para responder à questão.



Na escola



       Democrata é Dona Amarílis, professora na escola pública de uma rua que não vou contar, e mesmo o nome de Dona Amarílis é inventado, mas o caso aconteceu.
       
        Ela se virou para os alunos, no começo da aula, e falou assim:

        – Hoje eu preciso que vocês resolvam uma coisa muito importante. […] Será uma espécie de plebiscito. Cada um dá sua opinião, a gente soma as opiniões e a maioria é que decide. […] Então, vamos ao assunto. Surgiu um movimento para as professoras poderem usar calça comprida nas escolas. O governo disse que deixa, a diretora também, mas no meu caso eu não quero decidir por mim. O que se faz na sala de aula deve ser de acordo com os alunos. Para todos ficarem satisfeitos e um não dizer que não gostou. Assim não tem problema. Bem, vou começar pelo Renato Carlos. Renato Carlos, você acha que sua professora deve ou não deve usar calça comprida na escola? 

        – Acho que não deve – respondeu, baixando os olhos. […] Porque minissaia é muito mais bacana.

       – Perfeito. Um voto contra. Marilena, me faz um favor, anote aí no seu caderno os votos contra. E você, Leonardo, por obséquio, anote os votos a favor, se houver. Agora quem vai responder é Inesita.

         – Claro que deve, professora. Lá fora a senhora usa, por que vai deixar de usar aqui dentro?

         […]

         – Um a favor. E você, Aparecida?

         – Eu, se fosse a senhora, não usava. […] O quadril, sabe? Fica meio saliente …

         – Obrigada, Aparecida. Você anotou, Marilena? Agora você, Edmundo.

       – Eu acho que Aparecida não tem razão, professora. A senhora deve ficar muito bacana de calça comprida. O seu quadril é certinho.

         – Meu quadril não está em votação, Edmundo. A calça sim. Você é contra ou a favor da calça?

         – A favor 100%.

         – Você, Peter?

         – Pra mim tanto faz.

         – Não tem preferência?

         – Sei lá. Negócio de mulher eu não me meto, professora.

       – Uma abstenção. Mônica, você fica encarregada de tomar nota dos votos iguais ao de Peter: nem contra nem a favor.

         Assim iam todos, votando, como se escolhessem o Presidente da República. […] A vez de Rinalda:

        – Ah, cada um na sua.

        – Na sua, como?

        – Eu na minha, a senhora na sua, cada um na dele, entende?

        – Explique melhor.

        – Negócio seguinte. Se a senhora quer vir de pantalona, venha. Eu quero vir de midi, de máxi, de short, venho. Uniforme é papo furado.

        – Você foi além da pergunta, Rinalda. Então é a favor?

        – Evidente. Cada um curtindo à vontade.

       – Legal! – exclamou Jorgito. – Uniforme está superado, professora. A senhora vem de calça comprida, e a gente aparecemos de qualquer jeito.

       – Não pode – refutou Gilberto. – Vira bagunça. Lá em casa ninguém anda de pijama ou de camisa aberta na sala. A gente tem de respeitar o uniforme.

       Respeita, não respeita, a discussão esquentou, Dona Amarílis pedia ordem, ordem, assim não é possível, mas os grupos se haviam extremado, falavam todos ao mesmo tempo, ninguém se fazia ouvir, pelo que, com quatro votos a favor de calça comprida, dois contra, e um tanto-faz, e antes que fosse decretada por maioria absoluta a abolição do uniforme escolar, a professora achou prudente declarar encerrado o plebiscito, e passou à lição de História do Brasil.




(Carlos Drummond de Andrade. Para Gostar de Ler. V. 2. pp. 55-57. Adaptado). 
De acordo com a norma-padrão da Língua Portuguesa e quanto à separação silábica, assinale a alternativa correta.
Alternativas
Q2382310 Português

Texto 01 para a questão.




O projeto de cada indivíduo pode ser traçado desde a infância, mas também pode ser construído ou modificado nas diferentes fases da vida. A ênfase existencialista se coloca no exercício permanente da liberdade da escolha e da responsabilidade individual na construção de um projeto de vida que dê significado às nossas existências até os últimos dias.




GOLDENBERG, Mirian. A Invenção de uma bela velhice.2021. p.48

Observe abaixo os termos destacados em maiúscula:




Imagem associada para resolução da questão




Em que item(ns), os termos destacados são classificados como polissílabos?

Alternativas
Q2382049 Português

Texto 02 para a questão.

Uma criatura invulgar


Tia Anita era uma criatura muito além de seu tempo. Esperta, elétrica, ativa. Era a tia da minha mãe e fazia de tudo um pouco. Como já disse, era parteira, benzedeira e também médium. Minha mãe morou com tia Anita e lá se casou com José. Por esse motivo, era constante a presença dela em nossa casa; ela sempre aparecia por lá.

Certa ocasião em que minha mãe preparava o jantar, ela estava cortando toucinho , e a tia apareceu e encontrou o Beto, meu irmão mais novo, sufocado no quintal. Já estava roxo, sem ar, e ela, com sua experiência, tomou as providências bem rápido. Enfiou o dedo indicador da mão direita na goela do rapaz e de lá tirou uma porção de toucinho. Pronto! Ele estava salvo, tudo voltou à normalidade e Beto escapou dessa...


SIMÕES, Oscar. Contos de um menino curioso. 2023. p.40. 

Assinale a alternativa cujo termo destacado em maiúscula é classificado como um trissílabo.
Alternativas
Q2378821 Português

INSTRUÇÃO: Leia o texto I para responder à questão.


TEXTO I

Minha cachorra não sabe o que fizemos com o planeta


Giovana Madalosso


Eu e a minha cachorra costumamos sair para o nosso passeio noturno. Eu sei de quais canteiros ela mais gosta, que plantas prefere cheirar, por qual portão do prédio prefere voltar. Ela também me conhece. Caramba! A gente sabe que possivelmente esquecerei o controle remoto, que teremos que voltar pra pegar, que nessa hora direi algum palavrão em voz alta e, em algum momento, darei uma olhada no celular.


Ontem foi uma dessas noites em que saímos juntas. Quente demais para o mês de junho, eu usando uma blusa fina quando deveria estar de casaco. O que me fez pensar na crise climática. Segundo a ONU, os próximos cinco anos serão os mais quentes já registrados, com 98% de chance de que as temperaturas globais atinjam níveis recordes – e não, isso não é só devido ao El Niño.


Enquanto penso nisso, minha cachorra cheira o mato que cresce entre os paralelepípedos ao nosso redor, retardando ao máximo a sua volta para o apartamento. Puxo suavemente a sua coleira. É hora de ir.


Caminhamos em direção ao portão pelo qual ela prefere passar. Apalpo os meus diversos bolsos em busca do controle remoto. Trocamos um olhar, quem sabe até um sorriso maroto, o meu em forma de dentes, o dela em forma de rabo que abana, marcando uma possível consciência mútua do quanto sou atrapalhada, do quanto sempre demoramos para sair e para entrar.


De repente, me ocorre que ela sabe muito mais do que imagino. Talvez até perceba que o planeta está mudando, que há algo de estranho no ar mais quente e poluído.


Finalmente encontro o controle e entramos pelo portão, costuradas pelos nossos passos e pela certeza de que, conscientes ou não das mudanças ambientais, seguiremos juntas, seguiremos todos juntos, dividindo o mesmo presente, o mesmo futuro e o mesmo espaço – este planeta chamado Terra, para o qual ainda não descobriram um substituto.


FOLHA DE S.PAULO, 25 jun. 2023 (adaptado). 

Leia o trecho do texto I a seguir.

“De repente, me ocorre que ela sabe muito mais do que imagino. Talvez até perceba que o planeta está mudando, que há algo de estranho no ar mais quente e poluído.”


Considere a passagem transcrita do texto e complete corretamente as lacunas.


Os itens “planeta”, “repente” e “mudando” possuem o mesmo número de sílabas que a palavra __________. Quanto à acentuação, o vocábulo __________ é uma oxítona terminada em vogal. Já o termo “estranho” apresenta na sua grafia um encontro consonantal e um __________, ou seja, o conjunto de duas letras representando um único fonema.


Assinale a sequência que preenche correta e respectivamente as lacunas do texto.
Alternativas
Q2357159 Português

TEXTO III





Disponível em: https://voluntariadobb.v2v.net/pt-BR/aggregators/bc47752e-d6d7-4c42-8e05-ce4ac5927a68. Acesso em: 17 jul. 2023 (adaptado).

Assinale a alternativa que apresenta uma palavra trissílaba, usada no texto III. 
Alternativas
Q2357156 Português
TEXTO II


5 de junho: Dia Mundial do Meio Ambiente


Preservar o meio ambiente requer uma responsabilidade coletiva, com o engajamento de todos. Celebrado anualmente em 5 de junho, o Dia Mundial do Meio Ambiente relembra a necessidade de conscientizar pessoas ao redor do mundo todo sobre a importância de proteger nosso planeta. [...]


Os desafios ambientais enfrentados atualmente, como as mudanças climáticas, a poluição, a perda de biodiversidade e a degradação dos ecossistemas, precisam ser temas de debates e reflexões sobre o papel de cada indivíduo acerca do meio ambiente. A partir do impacto de nossas ações, precisamos buscar soluções sustentáveis para garantir um futuro saudável para as gerações presentes e futuras.


No Dia Mundial do Meio Ambiente, vamos lembrar que somos todos responsáveis pela proteção do nosso planeta e que cada ação, por menor que seja, pode fazer a diferença! Preservar e proteger o meio ambiente é cuidar da nossa casa.


Disponível em: https://www.trt8.jus.br/noticias/2023/5-de-junho-diamundial-do-meio-ambiente. Acesso em: 18 jul. 2023 (adaptado).
Assinale a alternativa em que as palavras estão agrupadas porque têm a mesma classificação quanto ao número de sílabas.
Alternativas
Q2353192 Português
Leia o texto a seguir:

Presidentes da Venezuela e Guiana se reúnem para discutir sobre Essequibo

Países disputam direito à posse do território

Os presidentes da Venezuela, Nicolás Maduro, e da Guiana, Irfaan Ali, se reunirão nesta quinta-feira (14), um encontro que, segundo analistas, ajudará a reduzir as tensões, mas que terá pouco impacto para a resolução da antiga controvérsia territorial entre os dois países.

O encontro em São Vicente e Granadinas é promovido pela Comunidade dos Estados Latino-Americanos e Caribenhos (CELAC) e pela Comunidade do Caribe (CARICOM), que expressaram preocupação com as declarações cada vez mais duras entre os dois governantes sobre Essequibo, uma área de 160.000 quilômetros quadrados rica em petróleo e em recursos naturais que é administrada por Georgetown e reivindicada por Caracas.


Fonte: https://odia.ig.com.br/mundo-e-ciencia/2023/12/6758234-presidentes-davenezuela-e-guiana-se-reunem-para-discutir-sobre-essequibo.html. Acesso em: 14  dez. 2023.
Quanto ao número de sílabas, a palavra “Venezuela” é:
Alternativas
Q2349999 Português

Texto 1


      Uma nuvem gigante de poeira encobriu várias cidades em Goiás na manhã deste sábado (19). O fenômeno é provocado por causa do longo período de estiagem no estado e com a aproximação de uma frente fria, como explica o gerente do Centro de Informações Meteorológicas e Hidrológicas de Goiás (Cimehgo), André Amorim. [...]

     Algumas regiões em Goiás estão sem chuva há mais de 100 dias, com isso, o solo começa a desagregar. [...]

      A chefe do Instituto Nacional de Meteorologia do Brasil (Inmet) em Goiás, Elisabeth Alves Ferreira, explica que o ambiente deve ficar instável até a segunda-feira (21), e que a poeira vai se dissipando aos poucos.



Disponível em: <https://opopular.com.br/cidades/nuvem-de-poeira-entendafenomeno-que-encobriu-cidades-em-goias-1.3058354>. Acesso em: 19 ago.2023. [Adaptado].


Em relação às sílabas tônicas, o substantivo “sábado”, usado na primeira frase do texto, é uma palavra considerada como
Alternativas
Q2323474 Português

Leia os textos abaixo com bastante atenção: 


DAS PEDRAS

Ajuntei todas as pedras

que vieram sobre mim.

Levantei uma escada muito alta

e no alto subi.

Teci um tapete floreado

e no sonho me perdi.

Uma estrada,

um leito,

uma casa,

um companheiro.

Tudo de pedra.

Entre pedras cresceu a minha poesia.

Minha vida...

Quebrando pedras

e plantando flores.

Entre pedras que me esmagavam

Levantei a pedra rude

dos meus versos.

(Cora Coralina, Meu livro de cordel)


Você acabou de ler o poema Das pedras, de Cora Coralina.   


Leia também os seguintes versos, escritos por outro poeta, Carlos Drummond de Andrade: 


No meio do caminho tinha uma pedra

tinha uma pedra no meio do caminho

tinha uma pedra

no meio do caminho tinha uma pedra.

(Carlos Drummond de Andrade, Alguma poesia) 

De acordo com o número de sílabas que contêm, os vocábulos se classificam em monossílabos, dissílabos, trissílabos e polissílabos. Nesse sentido, marque a alternativa onde todas as palavras estão corretas. 
Alternativas
Q2322186 Português
Dentre os grupos de palavras abaixo, aquele que apresenta a separação silábica correta de todas as palavras que o compõem é 
Alternativas
Q2311109 Português

Leia o texto a seguir:


Rubem Alves


... é uma das maiores fontes de alegria. Claro, há uns livros chatos. Não os leiam. Borges dizia que, se há tantos livros deliciosos de serem lidos, por que gastar tempo lendo um livro que não dá prazer? Na leitura fazemos turismo sem sair de casa gastando menos dinheiro e sem correr os riscos das viagens. O Shogun me levou para uma viagem ao Japão do século XVI, em meio aos ferozes samurais e às sutilezas do amor nipônico e das cerimônias de chá. Cem anos de solidão, que reli faz alguns meses, me produziu espantos e ataques de riso. Achei que o Gabriel García Márquez deveria estar sob o efeito de algum alucinógeno quando o escreveu. A poesia do Alberto Caeiro me ensina a ver, me faz criança e fico parecido com árvores e regatos. Também o Mário Quintana. E o Manoel de Barros. E o Solte os cachorros, da Adélia. No momento estou em meio à leitura do livro Na berma de nenhuma estrada, de Mia Couto (Editorial Ndjira), escritor moçambicano. Berma: nunca havia lido ou ouvido essa palavra. O dicionário me disse que “berma” é um “caminho estreito à beira de fossos”. Contos curtíssimos de três páginas. Mia Couto se parece com o Manoel de Barros, vai descobrindo jeitos diferentes de dizer. E o leitor vai vivendo experiências que não viveu e se espantando o tempo todo.


Adaptado de: Alves, Rubem. Ostra feliz não faz pérola / Rubem Alves. – São Paulo: Editora Planeta do Brasil, 2008.

O mesmo número de sílabas é apresentado na dupla de palavras:
Alternativas
Q2307799 Português
Atenção: Leia atentamente o texto a seguir e responda a questão:

Congresso ganha iluminação vermelha em campanha sobre dislexia

    O prédio do Congresso Nacional ficará iluminado de vermelho em apoio à campanha de conscientização sobre a dislexia, a pedido dos deputados Diego Garcia (Pode-PR) e Rosangela Gomes (Republicanos-RJ).
    Considerada um transtorno específico de aprendizagem de origem neurobiológica, a dislexia se caracteriza pela dificuldade no reconhecimento preciso e/ou fluente da palavra, na habilidade de decodificação e em soletração.
    A pessoa disléxica tem dificuldade para associar o símbolo gráfico, as letras, com o som que elas representam, e organizá-los, mentalmente, numa sequência temporal. Por isso, os sintomas tornam-se mais evidentes durante a fase da alfabetização.
    De acordo com a Associação Brasileira de Dislexia, o transtorno acomete de 0,5% a 17% da população mundial. O diagnóstico deve ser feito por uma equipe multidisciplinar, formada por psicólogo, fonoaudiólogo e psicopedagogo clínico. Mas pode se estender a outros profissionais, como neurologista e oftalmologista, conforme o caso.
     Outubro é o mês internacional de conscientização da dislexia, quando diversas organizações ao redor do mundo se esforçam para informar e sensibilizar as pessoas sobre o problema.

Fonte: Agência Câmara de Notícias (adaptado)
Com relação ao número de sílabas, a palavra “PSICÓLOGO” se classifica como:
Alternativas
Q2306109 Português
O Reizinho Mandão


         Eu vou contar pra vocês uma história que o meu avô sempre contava. Ele dizia que esta história aconteceu há muitos e muitos anos, num lugar muito longe daqui. Neste lugar tinha um rei, daqueles que têm nas histórias. De barba branca batendo no peito, de capa vermelha batendo no pé. Como este rei era rei da história, era um rei muito bonzinho, muito justo... E tudo que ele fazia era pro bem do povo.
        Vai que esse rei morreu, porque era muito velhinho, e o príncipe, filho do rei, virou rei daquele lugar. O príncipe era um sujeitinho muito mal-educado, mimado, destes que as mães deles fazem todas as vontades, e eles ficam pensando que são os donos do mundo. Precisa de ver que reizinho chato que ele ficou! Mandão, teimoso, implicante, xereta! Ele era tão xereta, tão mandão, que ele queria mandar em tudo que acontecia no reino.
       Os conselheiros do rei ficavam desesperados, tentavam dar conselhos a ele, que afinal é pra isso que os conselheiros existem. Mas o reizinho não queria saber de nada. Era só um conselheiro abrir a boca para dar um conselho e ele ficava vermelhinho de raiva, batia o pé no chão e gritava de maus modos: ___ Cala a boca! Eu é que sou o rei . Eu é que mando! Podia ser ministro, embaixador, professor. E tantas vezes ele mandava, que o papagaio dele acabou aprendendo a dizer “Cala a boca” também.
       Tinha horas que era até engraçado. O reizinho gritava “Cala a boca” de cá, e o papagaio gritava “Cala a boca” de lá. As pessoas, então foram ficando cada vez mais quietas, cada vez mais caladas.E de tanto ficarem caladas as pessoas foram esquecendo como é que se falava. Até que chegou um dia que o reizinho percebeu que ninguém mais no reino sabia falar. Ninguém.


(ROCHA RUTH. O Reizinho Mandão.
3ª Edição. Livraria Pioneira.)
Observe as palavras extraídas do texto e marque a alternativa cujas sílabas estão separadas corretamente:
Alternativas
Q2306108 Português
O Reizinho Mandão


         Eu vou contar pra vocês uma história que o meu avô sempre contava. Ele dizia que esta história aconteceu há muitos e muitos anos, num lugar muito longe daqui. Neste lugar tinha um rei, daqueles que têm nas histórias. De barba branca batendo no peito, de capa vermelha batendo no pé. Como este rei era rei da história, era um rei muito bonzinho, muito justo... E tudo que ele fazia era pro bem do povo.
        Vai que esse rei morreu, porque era muito velhinho, e o príncipe, filho do rei, virou rei daquele lugar. O príncipe era um sujeitinho muito mal-educado, mimado, destes que as mães deles fazem todas as vontades, e eles ficam pensando que são os donos do mundo. Precisa de ver que reizinho chato que ele ficou! Mandão, teimoso, implicante, xereta! Ele era tão xereta, tão mandão, que ele queria mandar em tudo que acontecia no reino.
       Os conselheiros do rei ficavam desesperados, tentavam dar conselhos a ele, que afinal é pra isso que os conselheiros existem. Mas o reizinho não queria saber de nada. Era só um conselheiro abrir a boca para dar um conselho e ele ficava vermelhinho de raiva, batia o pé no chão e gritava de maus modos: ___ Cala a boca! Eu é que sou o rei . Eu é que mando! Podia ser ministro, embaixador, professor. E tantas vezes ele mandava, que o papagaio dele acabou aprendendo a dizer “Cala a boca” também.
       Tinha horas que era até engraçado. O reizinho gritava “Cala a boca” de cá, e o papagaio gritava “Cala a boca” de lá. As pessoas, então foram ficando cada vez mais quietas, cada vez mais caladas.E de tanto ficarem caladas as pessoas foram esquecendo como é que se falava. Até que chegou um dia que o reizinho percebeu que ninguém mais no reino sabia falar. Ninguém.


(ROCHA RUTH. O Reizinho Mandão.
3ª Edição. Livraria Pioneira.)
Analise os seguintes vocábulos do texto quanto ao número de sílabas e marque a alternativa que apresenta apenas vocábulos polissílabos:
Alternativas
Q2306073 Português
TEXTO 


      Tô Pedindo Trabalho   


        Eu tinha de cuidar da mamãe. Zelar da Divina. E expulsar o Bené do barraco. Faz dois dias que tô rondando o armazém do Seu Sebastião. Tô com fome. Eu olhava de cá, ele despistava de lá. (...) Um dia, trinquei a coragem nos dentes, saltei pra dentro do armazém e botei olho no olho dele: — Seu Sebastião, tô falando de verdade, me dá serviço! Eu sou esteio de casa. — Seu malandro, você pode ser é rato de lixo, isto sim. Esteio de casa... ora essa!... tá até de bumbum de fora. Rapa daqui.
        — Se o Senhor me botar pra trabalhar, posso comprar um calção e uma camiseta. Ali de frente tem na liquidação... — Você é renitente, hem? Já disse: não emprego menino. Inda mais de favela. É capaz que me leve o armazém. Fora daqui! E, se trouxer turma, chamo a patrulha. Sabe de uma coisa? Vou chamar o guarda.
        Saí chutando lixo. Andei. Andeiandeiandeiandei, andei. Voltei.
     Peguei assento em frente da porta do armazém. O sol já tava morrendo lá no finzinho do céu com cor de sangue pisado. Tive uma gastura nas tripas porque fiquei lembrando da perna da Binha saindo da salmoura, sem sentença de cura. Nem demorou muito, o céu coalhou de estrelas, e a diacha da fome atazanou minha barriga. Fiquei juntando cuspe na boca. Um cara jogou um toco de cigarro aceso no meu pé. Ai, que alívio! Dei uma chupada bem pra dentro, a fome calou um tico.
      Embolei papel do lixo pra fazer cama. Já tavaesquentando. Mas a ronqueira da barriga virou uma danação, quando um rato saiu debaixo da porta, atrás de mim com um pedaço de carne seca. Outro veio atrás e trancafiaram na luta.Enquanto um chiava com as mordidas do outro, num bote só, tomei a carne. Tive medo dos ratos. Tive medo da fome que barulhava minha ideia. Tive medo até do medo. Dormi na porta do armazém do Seu Sebastião.


(ALVARENGA TEREZINHA. Tô pedindo trabalho.
 Editora Miguilim. pp. 10/11. Texto adaptado).
Observe o número de sílabas que compõem as seguintes palavras extraídas do texto e marque a alternativa cujos vocábulos são trissílabos:
Alternativas
Q2304752 Português
Leia a anedota a seguir para responder a questão:


            Quando funcionários do restaurante em que trabalho participaram de um seminário de protessão contra incêndios, vimos um oficial dos bombeiros demonstrar o modo adequado de se usar um extintor.
            – Puxem o pino como se fôsse uma granada – explicou ele – e depois baixem o gatilho para soltar a espuma.
            Mais tarde, uma funcionária foi escolhida para apagar um incêndio simuládo em um estacionamento. Nervosa, então, ela se esqueceu de puxar o pino. Nosso instrutor deu uma dica.
            – Como uma granada, lembra?
            Com um rompante de confiança, ela puxou o pino e jogou o extintor no fogo.

(A anedota a seguir é uma adaptação de original extraído do seguinte sítio da internet: https://segredosdomundo.r7.com/anedotas/) 
Assinale a alternativa que apresenta, respectivamente, uma palavra dissílaba e uma palavra trissílaba, presentes na narrativa acima.
Alternativas
Q2304736 Português

Analise a charge a seguir para responder a questão.



Assinale a alternativa que apresenta, respectivamente, uma palavra monossílaba e uma palavra polissílaba presente na charge acima:
Alternativas
Respostas
101: B
102: D
103: D
104: C
105: E
106: D
107: A
108: A
109: D
110: D
111: D
112: A
113: A
114: C
115: D
116: C
117: B
118: D
119: B
120: A