Questões de Português - Substantivos para Concurso

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Q2394466 Português
Sobre a morfossintaxe da língua portuguesa, é correto o que se afirma em:
Alternativas
Q2294837 Português

Texto 1


Vidas Secas

Graciliano Ramos Capítulo


I – Mudança (fragmento)


Na planície avermelhada os juazeiros alargavam duas manchas verdes. Os infelizes tinham caminhado o dia inteiro, estavam cansados e famintos. Ordinariamente andavam pouco, mas como haviam repousado bastante na areia do rio seco, a viagem progredira bem três léguas. Fazia horas que procuravam uma sombra. A folhagem dos juazeiros apareceu longe, através dos galhos pelados da catinga rala.

Arrastaram-se para lá, devagar, Sinhá Vitória com o filho mais novo escanchado no quarto e o baú de folha na cabeça, Fabiano sombrio, cambaio, o aió a tiracolo, a cuia pendurada numa correia presa ao cinturão, a espingarda de pederneira no ombro. O menino mais velho e a cachorra Baleia iam atrás.

Os juazeiros aproximaram-se, recuaram, sumiram-se.

O menino mais velho pôs-se a chorar, sentou-se no chão.

- Anda, condenado do diabo, gritou-lhe o pai. Não obtendo resultado, fustigou-o com a bainha da faca de ponta. Mas o pequeno esperneou acuado, depois sossegou, deitou-se, fechou os olhos. Fabiano ainda lhe deu algumas pancadas e esperou que ele se levantasse. Como isto não acontecesse, espiou os quatro cantos, zangado, praguejando baixo.

A catinga estendia-se, de um vermelho indeciso salpicado de manchas brancas que eram ossadas.

O voo negro dos urubus fazia círculos altos em redor de bichos moribundos.

- Anda, excomungado.

(...) 

Ainda na véspera eram seis viventes, contando com o papagaio. Coitado, morrera na areia do rio, onde haviam descansado, à beira de uma poça: a fome apertara demais os retirantes e por ali não existia sinal de comida. Baleia jantara os pés, a cabeça, os ossos do amigo, e não guardava lembrança disto. Agora, enquanto parava, dirigia as pupilas brilhantes aos objetos familiares, estranhava não ver sobre o baú de folha a gaiola pequena onde a ave se equilibrava mal. Fabiano também às vezes sentia falta dela, mas logo a recordação chegava. Tinha andado a procurar raízes, à toa: o resto da farinha acabara, não se ouvia um berro de rês perdida na catinga. Sinhá Vitória, queimando o assento no chão, as mãos cruzadas segurando os joelhos ossudos, pensava em acontecimentos antigos que não se relacionavam: festas de casamento, vaquejadas, novenas, tudo numa confusão. Despertara-a um grito áspero, vira de perto a realidade e o papagaio, que andava furioso, com os pés apalhetados, numa atitude ridícula. Resolvera de supetão aproveitá-lo como alimento e justificara-se declarando a si mesma que ele era mudo e inútil. Não podia deixar de ser mudo. Ordinariamente a família falava pouco. E depois daquele desastre viviam todos calados, raramente soltavam palavras curtas. O louro aboiava, tangendo um gado inexistente, e latia arremedando a cachorra.

(...)

Ramos, G. Vidas Secas. Record. 199ª ed. Edição original de 1938. 

Sobre as classes de palavras da Língua Portuguesa presentes no texto, assinale a única alternativa em que o(s) termo(s) foi(ram) classificado(s) adequadamente. 
Alternativas
Q2267484 Português
Leia o fragmento a seguir.
    “Recém-reconhecida pela ciência, a preguiça-de-coleira do Sudeste (Bradypus crinitus) poderá perder até 7 mil km² de áreas adequadas a sua sobrevivência, caso nenhuma medida de regeneração florestal seja tomada. Este cenário poderá ser ainda mais grave, uma vez que o desmatamento na Mata Atlântica vem aumentando consideravelmente em quase todos os estados de ocorrência desse importante domínio florestal brasileiro.
    O nome ‘preguiça-de-coleira’ relaciona-se com a presença de uma juba na região dorsal do animal, de pelagem mais escura e lisa. Daí vem seus outros nomes populares: preguiça-preta e aípixuna, em tupi (a’i = preguiça, pi’xuna = preta). [...]”
CIÊNCIA HOJE. Seção “Resultados Imediatos”. Disponível em: https://cienciahoje.org.br/artigo_category/resultados-imediatos/. Acesso em: 25 mar. 2023.

Os plurais de preguiça-de-coleira e de preguiça-preta são 
Alternativas
Q2206678 Português
Texto: A traição das elegantes

“As fotos estão sensacionais, mas algumas das elegantes não souberam posar” – confessou Ibrahim Sued a respeito da reportagem em cores sobre as “Mais Elegantes de 1967” publicada em Manchete.
A verdade é mais grave, e todos a sentem: as “Mais Elegantes” estão às vezes francamente ridículas, às vezes com um ar de boboca e jeca, às vezes simplesmente banais. A culpa não será de Ibrahim, nem do fotógrafo, nem da revista, nem das senhoras; o que aconteceu é misterioso, desagradável, mas completamente indisfarçável: alguém ou, digamos, Algo, Algo com maiúscula, fez uma brincadeira de mau gosto, ou talvez, o que é pior, uma coisa séria e não uma brincadeira; como se fossem as três palavras de advertência que certa mão traçou na parede do salão de festim de Baltazar; apenas não escreveu nas paredes, mas nas próprias figuras humanas, em seus olhos e semblantes, em suas mãos e seus corpos: “Deus contou o dia de teus reinos e lhes marcou o fim; pesado foste na balança, e te faltava peso; dividido será teu reino”.
Oh, não, eu não quero ser o profeta Daniel da Rua do Riachuelo; mas aconteceu alguma coisa, e essas damas que eram para ser como símbolos supremos de elegância e distinção, mitos e sonhos da plebe, Algo as carimbou na testa com o “Manê, Tekel, Farés” da vulgaridade pomposa e fora de tempo. Oh, digamos que escapou apenas uma e que há uma outra que não está assim tão mal. Mas as doze restantes (pois desta vez são catorze) que aura envenenada lhes tirou o encanto, e as deixou ali tão enfeitadas e tão banais, tão pateticamente sem graça, expostas naquelas páginas coloridas como risíveis manequins em uma vitrina de subúrbio?
Que aconteceu? Ninguém pode duvidar da elegância dessas damas, mesmo porque muitas não fazem outra coisa a não ser isto: ser elegantes. Elas são parte do patrimônio emocional e estético da Nação, são respeitadas, admiradas, invejadas, adoradas desde os tempos de “Sombra”; vivem em nichos de altares invisíveis, movem-se em passarelas de supremo prestigio mundano – e subitamente, oh! ai! ui! um misterioso Satanás as precipita no inferno imóvel da paspalhice e do tédio, e as prende ali, com seus sorrisos parados, seus olhos fixos a fitar o nada, estupidamente o nada – quase todas, meu Deus, tão “Shangai”, tão “Shangai” que nos inspiram uma certa vergonha – o Itamarati devia proibir a exportação desse número da revista para que não se riam demasiado de nós lá fora!
Não sou místico; custa-me acreditar que algum Espírito Vingador tenha feito esse milagre contrário. A culpa será talvez da “Revolução”, que tornou os ricos tão seguros de si mesmos, tão insensatos e vitoriosos e ostentadores e fátuos que suas mulheres perderam o desconfiômetro, e elas envolvem os corpos em qualquer pano berrante que melífluos costureiros desenham e dizem – “a moda é isto” – e se postam ali, diante da população cada vez mais pobre, neste país em que mínguam o pão e o remédio, e se suprimem as liberdades – coloridas e funéreas, ajaezadas, e ocas, vazias e duras, sem espírito e sem graça nenhuma.
Há poucos meses, ao aceno de uma revista americana, disputaram-se algumas delas a honra de serem escolhidas, como mocinhas de subúrbio querendo ser “misses”, e no fim apareceram numas fotos de publicidade comercial, prosaicamente usadas como joguetes de gringos espertos. Desta vez é pior: não anunciaram nada a não ser a inanidade de si mesmas tragicamente despojadas de seus feitiços.
Direi que a derrota das “Mais Elegantes” não importa… Importa! As moças pobres e remediadas, a normalista, a filha do coronel do Exército que mora no Grajaú, a funcionária da coletoria estadual de Miracema, a noiva do eletricista – todas aprenderam a se mirar nessas deusas, a suspirar invejando-as, mas admirando-as; era o charme dessas senhoras, suas festas, suas viagens, suas legendas douradas de luxo que romantizavam a riqueza e o desnível social; eram aves de luxo que enobreciam com sua graça a injustiça fundamental da sociedade burguesa.
Elas tinham o dever de continuar maravilhosas, imarcescíveis, magníficas. É possível que pessoalmente assim continuem; mas houve aquele momento em que um vento escarninho as desfigurou em plebéias enfeitadas, em caricaturas de si mesmas, espaventosas e frias.
Quero frisar que dessas senhoras são poucas as que conheço pessoalmente, e lhes dedico a maior admiração e o mais cuidadoso respeito. Não há, neste caso, nenhuma implicação pessoal. Estou apenas ecoando um sentimento coletivo de pena e desgosto, de embaraço e desilusão: nossas deusas apareceram de súbito a uma luz galhofeira, ingrata e cruel; sentimo-nos traídos, desapontados, constrangidos, desamparados e sem fé.
É duro confessar isto, mas é preciso forrar o coração de dureza, porque não sabemos se tudo isso é o fim de uma era ou o começo de uma nova era mais desolada e difícil de suportar.

Rubem Braga
Leia o fragmento extraído para responder a questão que se refere a compreensão de Morfologia (Classe de Palavras):
“Há poucos meses, ao aceno de uma revista americana, disputaram-se algumas delas a honra de serem escolhidas, como mocinhas de subúrbio querendo ser “misses”, e no fim apareceram numas fotos de publicidade comercial, prosaicamente usadas como joguetes de gringos espertos.” 

O termo em negrito, delas destacado no fragmento retirado do texto, está CORRETAMENTE classificado em:
Alternativas
Q2201352 Português
Texto V

Bastam alguns segundos para que sua memória não seja mais confiável
              A percepção do que aconteceu pode ser tão influenciada por nossas
              expectativas, e nos levar a ilusões, que nem as lembranças de curto prazo estão a salvo.

     Nem sempre nos lembramos das coisas do jeito que elas realmente aconteceram. Cientistas já sabiam que as memórias de longo prazo são falhas, e não costumam ser um retrato fiel da realidade. Agora, uma pesquisa mostrou que até mesmo nossas recordações mais recentes, de poucos segundos atrás, podem nos enganar.
           A equipe realizou uma série de experimentos em mais de 400 participantes, em que mostravam letras aleatórias dispostas em círculo na tela de um computador. Primeiro, os participantes viam rapidamente um conjunto de letras; algumas eram normais, outras eram espelhadas.
      Depois, eles eram apresentados a um segundo conjunto, que só servia como uma distração – os pesquisadores instruíam todos a ignorarem esse conjunto. Por fim, os participantes deveriam associar uma letra à sua posição no primeiro círculo; eles recebiam uma posição, e deveriam apontar qual letra estava lá na primeira vez. Além da questão, avaliaram a própria confiança nessa escolha. Para evitar levar os chutes em consideração, os pesquisadores focaram nos participantes mais certos de suas respostas.

                     Disponível em: https://super.abril.com.br/ciencia/bastam-alguns-segundos-para-que-sua-memoria-nao-seja-mais-confiavel/. 
Acesso em: 16/04/2023

No período “A equipe realizou uma série de experimentos em mais de 400 participantes, em que mostravam letras aleatórias dispostas em círculo na tela de um computador.”(2º§), ao analisar a concordância do verbo em destaque, assinale a alternativa correta. 
Alternativas
Q2196265 Português
Texto 2

Investir em educação ‘fecha’ prisões

Entrevista da BBC News Brasil com Clara Grisot.

Clara Grisot, formada em ciências políticas e sociologia, é cofundadora da associação francesa Prison Insider, que coleta informações sobre as condições das prisões no mundo.

BBC News Brasil Pesquisas no Brasil indicam que a maioria concorda com a afirmação de que “bandido bom é bandido morto”. Qual seria a reação em outros países desenvolvidos?

Grisot – Esse tipo de discurso não é algo específico do Brasil. É uma visão comum no mundo. Vemos que a sociedade tem uma real falta de empatia em relação [……] pessoas encarceradas. O tratamento dado aos presidiários não interessa [……] quase ninguém, mas constatamos que isso é ainda mais forte nos países com grandes desigualdades sociais.

BBC News BrasilDe que forma a violência no Brasil, que afeta a população diariamente, influencia o olhar dos brasileiros sobre a situação nos presídios?

Grisot – O que acontece dentro das prisões em países com muita violência é a exacerbação do que acontece nas ruas. Isso explica [……] violência que surge regularmente no sistema carcerário brasileiro e, certamente, o olhar dos brasileiros sobre a situação do sistema prisional do país. Já é tão violento fora (nas ruas) que o que acontece dentro das prisões é praticamente algo que não lhes diz respeito.

BBC News BrasilNo Brasil e em outros países, prevalece a visão de que penas mais severas reduziriam os riscos da pessoa cometer um crime. Você concorda com isso?

Grisot – Com base nas informações que pudemos obter em todos os países do mundo, percebemos que a prisão não funciona. Quanto mais as penas forem longas e os prisioneiros forem tratados como um nada, menos preparamos seu retorno [……] sociedade. A prisão destrói. Estudos mostram que quanto menos a pessoa ficar presa, menos ela ficará dessocializada e menores serão as chances de reincidência. Se ela não voltar [……] praticar um delito, não haverá novas vítimas. Todo esse discurso de repressão produz efeitos contrários ao desejado. É paradoxal. Se as pessoas realmente estivessem ao lado das vítimas, elas seriam favoráveis a penas alternativas.

BBC News BrasilMuitos no Brasil acham que um país sem recursos suficientes para a educação não deveria investir em presídios. Qual é a sua avaliação?

Grisot – A corrida para o aprisionamento e a construção de prisões têm um custo extremamente alto tanto economicamente quanto socialmente. O Brasil dá continuidade a uma política repressiva que fracassou, sobretudo nos Estados Unidos, onde certos Estados gastam mais com prisões do que com universidades. Isso tem efeitos devastadores, com consequências sobre comunidades e gerações inteiras. Alguns têm recuado em razão dos estragos constatados. A educação é uma das primeiras muralhas contra a pobreza. São os pobres que são presos em massa e isso em todos os lugares. Construir presídios em detrimento da educação é uma escolha infeliz porque apostar na educação significa fechar prisões.

BBC News Brasil No Brasil, difundiu-se a ideia de que os direitos humanos são os “direitos dos manos”, dos bandidos. O que explica isso?

Grisot – Isso faz parte de uma retórica clássica que chamamos de populismo penal que quer dividir os direitos humanos. Nós dizemos que os direitos humanos são indivisíveis e não podem ser negociados. Todos devem ser tratados com dignidade. Seria um grande retrocesso pensar o contrário.


FERNANDES, Daniela. Disponível em: https://www.bbc.com/portuguese/brasil-48445684 Acesso em 18 out.2019. [Adaptado]
Numere os parênteses abaixo de acordo com o número associado a cada par de classes de palavras.
Coluna 1 Classes de palavras 1. substantivo / substantivo 2. adjetivo / adjetivo 3. substantivo / adjetivo 4. adjetivo / substantivo
Coluna 2 Palavras (retiradas do texto 2) ( ) “pessoas encarceradas” (1ª resposta) / “sistema carcerário brasileiro” (2ª resposta)
( ) ”tratamento dado aos presidiários” (1ª resposta) / “Construir presídios em detrimento da educação” (4ª resposta)
( ) ”no sistema carcerário brasileiro” (2ª resposta) / “o olhar dos brasileiros sobre a situação” (2ª resposta)
( ) ”favoráveis a penas alternativas” (3ª resposta) / “chamamos de populismo penal” (5ª resposta)
( ) “os prisioneiros forem tratados” (3ª resposta) / “A corrida para o aprisionamento” (4ª resposta)
( ) “O que acontece dentro das prisões” (2ª resposta) / “a situação do sistema prisional do país” (2ª resposta)

Assinale a alternativa que indica a sequência correta, de cima para baixo.
Alternativas
Q2185355 Português
Leia o excerto abaixo, observando as palavras em destaque.
        “Principiava a declinar o mês de outubro, e já o inverno abria cedo os portões da noite.
      O céu betumado por igual de um cinzento chumbado e sujo, peneirava de vez em quando uma poeira d’água, que se precipitava na lâmina polida do mar, como se milhões de flechazinhas microscópicas crivassem o escudo enorme do fabuloso gigante marinho.
  Das águas, mortas e sombreadas pelo azul-escuro da noite, levantava-se o torrão vulcânico da ilha, desenhando fantasticamente no fundo plúmbeo do céu os contornos negros das oliveiras.
    As duas vidraças iluminadas da casa de Maffei fitavam da treva as ilhas vizinhas.
   Do lado oposto da ilha, os pescadores lançavam, cantando, as redes ao mar, e o som monótono das cantigas chegava esfacelado e trêmulo, como o reflexo dos seus archotes nas vagas.”
AZEVEDO, Aluísio. Uma lágrima de mulher. Disponível em: http://www.dominiopublico.gov.br/download/texto/bn000160.pdf. Acesso em: 29 abr. 2023. 
Qual das palavras destacadas se classifica como um substantivo nesse excerto? 


Alternativas
Ano: 2023 Banca: IBFC Órgão: SEC-BA Prova: IBFC - 2023 - SEC-BA - Mediador |
Q2055254 Português
“Um casamento tradicional nos Estados Unidos da América”


    Uma das experiências mais marcantes da minha vida foi assistir a um típico casamento (I) ______ (norte americano / norte-americano). (II) ______ (A – Há) algum tempo, fui convidado para a cerimônia de casamento de um casal de amigos. A noiva era Phoebe e o noivo era Cole. Eles ficaram noivos por vários anos, pois esperaram até que ambos estivessem bem empregados antes de se casarem. De qualquer forma, acho interessante descrever o que acontece em um casamento tradicional nesse país.

    “Inicialmente chegam os convidados, assim que alguém adentra (III) ______ (a / à) igreja, um cerimonialista vai (IV) ______ (ao encontro do / de encontro ao) convidado e o conduz para seu lugar. Amigos e familiares da noiva sempre se sentam do lado esquerdo da igreja, já amigos e familiares do noivo do lado direito. Os pais do casal sempre se sentam na frente. Em seguida, o noivo e o seu padrinho entram e se posicionam na parte da frente na igreja. Logo, um músico começa a tocar a Marcha Nupcial e as damas de honra começam a marchar lentamente pelo corredor dos fundos para a frente da igreja. Finalmente, a noiva aparece e caminha pelo corredor ao lado de seu pai. A noiva costuma usar vestido branco, véu e sempre carrega um buquê de flores nas mãos.

    Quando todos estão na frente da igreja, a cerimônia tem início. O noivo sempre dá à noiva um anel de casamento e a noiva, às vezes, também dá um ao noivo. Por fim, o oficial religioso diz: "Eu os declaro marido e mulher" e o casal agora está casado. Os noivos se beijam e depois saem da igreja de braços dados. Os convidados jogam arroz sobre o casal ao saírem da igreja.

    O último grande evento é a recepção de casamento. Esta é uma grande festa após a cerimônia. Todo mundo traz ou envia um presente, assim sendo, muitos casais saem com a casa praticamente montada. A recepção do casamento pode ser um jantar ou uma festa à tarde com apenas lanches e coquetéis. Geralmente é servido champanhe e todos comem, bebem, dançam e comemoram por muitas horas. A noiva joga seu buquê às mulheres solteiras antes que ela e seu marido saiam da recepção. Segundo a tradição, a convidada que apanhar as flores será a próxima a se casar.

    Infelizmente nem todos nos Estados Unidos têm um casamento desse porte, pois, é muito caro e nem todos podem arcar com os custos. 
Ao realizar a leitura do texto, você encontrará lacunas a serem preenchidas por uma das opções entre parênteses. Assinale a alternativa com as opções corretas.
Alternativas
Q2036688 Português
    Pois naci nunca vi Amor     E ouço del sempre falar;     Pero sei que me quer matar,     Mais rogarei a mia Senhor:     Que me mostr'aquel matador,     Ou que m'ampare del melhor.
Disponível em: <https://www.letras.mus.br/legiao-urbana/46948/>. Acesso em: 24 jul. 2016. 
 O texto, letra da canção Love Song, da banda Legião Urbana, é a primeira estrofe de uma cantiga de amor de autoria do trovador Nuno Fernandes Torneol. À época de sua feitura, no século XIII, o substantivo senhor era usado para referir-se tanto a homens quanto a mulheres, sendo precedido, para indicação de concordância nominal, por artigos ou pronomes. Assinale a alternativa que contém a denominação desse tipo de substantivo e seus exemplos no português que falamos e escrevemos hoje.
Alternativas
Q2026265 Português


Imagem associada para resolução da questão

Disponível em: http://www.ivancabral.com/2009/11/charge-dodia-falta-de-medico.html. Acesso em: 15 ago. 2022.


Na charge, o vocábulo “seu” é classificado como

Alternativas
Q2012833 Português
Assinale a alternativa que apresenta o substantivo coletivo da palavra “cabra”: 
Alternativas
Q2012829 Português
A mitologia a respeito da vida de Alexandre é tão de outro mundo que pode até ser descrita como a de um deus grego. Uma profetisa o declarou como sendo filho de Zeus ao invés de Felipe da Macedônia. De acordo com Plutarco, sua mãe, antes de consumar o casamento, sonhou que seu útero era atingido por um relâmpago, o que originou uma chama que se espalhou larga e distante antes de desaparecer. O enorme Templo de Ártemis em Éfeso foi incendiado no mesmo dia, por ação da própria deusa que estava preocupadíssima com o nascimento do guerreiro neste mundo. Outras histórias dizem que a Rainha Talestris das amazonas mandou a Alexandre 300 virgens para que procriassem e dessem origem a uma nova super raça. Alexandre, inclusive, é citado na Bíblia e no Corão. No livro de Daniel, escrito 250 anos antes do seu nascimento, o profeta judeu e estadista persa o descreve como sendo um “homem cabra” que “veio do oeste, atravessando a superfície de toda a terra, sem tocar no chão; e a cabra tem um notável chifre entre os olhos”. No Corão é descrito como sendo uma criatura a qual Alá concebeu imenso poder, e viajou ao lugar onde o sol nasce e se põe. Ali ele construiu um muro para cercar Gogue e Magogue, o qual será quebrado no dia do Juízo Final. Alexandre provavelmente ficaria surpreso ao saber que dois livros sagrados monoteístas tanto o elogiaram, enquanto ele vivia a vida de um mortal bêbado e pagão. No entanto, sua gigante reputação é merecida. Era brilhante, bemeducado, ótimo estrategista, astuto politicamente, extremamente bem-sucedido, e esperto o suficiente para eleger escritores para registrarem seus feitos. O reinado de Alexandre se iniciou aos seus 20 anos e terminou com sua morte, 13 anos mais tarde. Ele não só demonstrou a importância da estratégia de batalha, mas também a importância da logística e da política em campanhas militares. (RANK, Michael. Os Maiores Generais da História. São Paulo: LeLivros, 2013, p. 18). 
Na oração “enquanto ele vivia a vida de um mortal bêbado e pagão”, a palavra em destaque corresponde a um(a): 
Alternativas
Q2001120 Português
 Está INCORRETA a flexão de gênero do substantivo na alternativa: 
Alternativas
Q1956123 Português
A palavra destacada está corretamente classificada em qual item?
Alternativas
Q1953429 Português

TEXTO I


A NOVA JUVENTUDE


O que não falta é frase satirizando a primeira etapa da vida. Exemplo: A juventude é um defeito facilmente superável com a idade. Outro: A juventude é uma coisa maravilhosa, pena desperdiçá-la em jovens. Quem ultrapassou essa fase dourada hoje olha para ela com certo desprezo - Não de todo equivocado: a maturidade, de fato, se não é nosso período mais fértil, certamente é o mais sabido. Algum benefício tinha que haver nessa tal passagem do tempo.


No entanto, em vez de fazer coro com a soberba habitual dos maduros, vale dar uma espiada mais generosa para a garotada. Afora os neorretardados que proliferam nas redes esbanjando pobreza de espírito, a geração atual tem uma postura mais humanizada em relação a questões importantes da vida. Vale a pena escutá-los.


O tema da homossexualidade, ainda debatido à exaustão na mídia, já saiu de pauta entre os adolescentes. Nada mais natural do que meninos e meninas namorarem parceiros do mesmo sexo. Ser favorável ou desfavorável à causa gay? Concordo com eles: chega a ser constrangedor a gente se declarar a favor ou contra o que não nos diz respeito. É muita arrogância. 


Quanto à busca por uma profissão, mudanças visíveis também. O dinheiro continua sendo uma preocupação, mas já não ocupa o topo das paradas. O que se deseja é fazer diferença para a sociedade, trabalhar no que se gosta, personalizar sua atuação, deixar marcada uma ideia, uma consciência, um caminho diferente, um novo olhar. Nem que para isso se invente uma profissão que nunca existiu, que se formalizem atividades que antes não eram consideradas. O estudar segue fundamental, mas a sequência colégio-vestibular-faculdade vem ganhando bifurcações. Se a felicidade não estiver na vida sólida e estável que os pais sonharam, paciência. Os sonhos dos velhos terão que se adaptar a uma realidade menos regrada.


Sim, ainda existem os adolescentes convencionais, que sonham com casamentos convencionais e empregos convencionais e que querem enriquecer, consumir e ser “alguém”. A diferença é que esse “alguém” padrão, que se amparava em hierarquias para estabelecer juízos de valor, não representa o jovem moderno que quer construir uma sociedade mais horizontalizada. A noção de riqueza está mudando de foco: ir para o trabalho de bicicleta pode dar mais status a um profissional do que conquistar uma vaga no estacionamento reservado aos patrões.


Outro dia falava sobre tatuagens com duas garotas e me peguei aplicando o velho discurso a respeito do cuidado que elas deveriam ter antes de tomar decisões definitivas. Foi quando me dei conta de que até o definitivo mudou de configuração. Elas não veneram o “pra sempre” – o que acho ótimo, mas então por que fazer uma tatuagem? Simplesmente para homenagear uma etapa da vida. Não haverá arrependimento se o assunto não for levado com tanto drama. Tatuagem deixou de ser uma condecoração vitalícia. Nada mais é vitalício.


Basta que seja sustentável.

(O GLOBO, Marta Medeiros, 2013)

No trecho: “O estudar segue fundamental...”, o termo em destaque tem a função gramatical de:
Alternativas
Q1944888 Português
INSTRUÇÃO: Leia, com atenção, o texto 2 a seguir para responder à questão que a ele se refere.

Texto 2



Disponível em: https://tirasarmandinho.tumblr.com/page/26. Acesso em: 24 mar. 2022.
Considerando a linguagem empregada no texto 2, analise as afirmativas a seguir.

I - Verifica-se a presença tanto do registro formal quanto do registro informal, com predominância do registro formal.
II - O uso dos verbos “escrever” e “declamar”, conjugados no futuro do presente do indicativo, constitui uma marca de uso do registro formal.
III - O pronome demonstrativo “nessa”, usado no primeiro quadrinho, passaria a “nesta”, no registro formal.
IV - Considerando as falas, observa-se que houve predominância do emprego de frases declarativas afirmativas.
V - O substantivo “Joana”, no primeiro quadro, foi usado como vocativo, por esse motivo aparece precedido por vírgula.

Estão CORRETAS as afirmativas
Alternativas
Q1916714 Português

O ESPETÁCULO DA VIDA


(1º§) Que você seja um grande empreendedor. Quando empreender, não tenha medo de falhar. Quando falhar, não tenha receio de chorar. Quando chorar, repense a sua vida, mas não recue. Dê sempre uma nova chance para si mesmo.

(2º§) Que você seja contemplado por encontrar um oásis em seu deserto. Os perdedores veem os raios. Os vencedores veem a chuva e a oportunidade de cultivar. Os perdedores paralisam-se diante das perdas e dos fracassos. Os vencedores começam tudo de novo.

(3º§) Que você seja sabedor de que o maior carrasco do ser humano é ele mesmo. Não seja escravo dos seus pensamentos negativos. Liberte-se da pior prisão do mundo: o cárcere da emoção. O destino raramente é inevitável, mas sim uma escolha. Escolha ser um ser humano consciente, livre e inteligente.

(4º§) Que você seja consciente de que sua vida é mais importante do que todo o ouro do mundo. Mais bela que as estrelas: obra-prima do Autor da vida. Apesar dos seus defeitos, você não é um número na multidão. Ninguém é igual a você no palco da vida. Você é um ser humano insubstituível.

(5º§) Que você seja um persistente dos seus anseios e que jamais desista das pessoas que ama. Jamais desista de ser feliz. Lute sempre pelos seus sonhos. Seja profundamente apaixonado pela vida. Pois a vida é um espetáculo imperdível.

(Dr. Augusto Cury. Médico Psiquiatra, Professor e Escritor) - (Adaptado)

Sobre a frase que dá título do texto, marque a alternativa INCORRETA.
Alternativas
Q1912865 Português
Assinale a alternativa em que o plural do substantivo composto está CORRETAMENTE escrito: 
Alternativas
Q1882959 Português
Analise as palavras destacadas nos trechos a seguir e assinale a alternativa que apresenta a correta e respectiva classe gramatical dos termos:

I....foi dada por concluída a construção...
II....além do relógio cujo mostrador...
III....é visto de quase todos os pontos...
Alternativas
Respostas
3721: B
3722: A
3723: X
3724: A
3725: E
3726: A
3727: C
3728: A
3729: A
3730: D
3731: B
3732: D
3733: B
3734: A
3735: B
3736: E
3737: A
3738: B
3739: A
3740: B