Questões de Concurso Sobre termos essenciais da oração: sujeito e predicado em português

Foram encontradas 3.973 questões

Q2859923 Português

Assinale a alternativa em que a função sintática dada entre parênteses corresponde ao termo destacado.

Alternativas
Q2856227 Português

O predicado é um dos termos essenciais da oração e indica o que acontece ao sujeito, concordando com este. É formado, obrigatoriamente, por um verbo ou locução verbal. Assinale a alternativa cujo conteúdo apresenta um predicativo verbo-nominal formado por verbo transitivo, objeto e predicativo do sujeito:

Alternativas
Q2854507 Português

Leia o texto para responder as questões.

A youtuber vegana que enfureceu fãs ao ser filmada comendo peixe

Nas redes, Yovana é Rawvana e se transformou em ídola de crudiveganos ao compartilhar, desde 2013, seu estilo de vida e sua alimentação sem produtos de origem animal e à base de alimentos crus.

Moradora de San Diego, na Califórnia (EUA), ela compartilhava vídeos em inglês e em espanhol e fotos com receitas elaboradas com produtos crus, tratamentos de desintoxicação e conselhos de beleza veganos.

Magra e saudável, Rawvana passou a atrair uma legião de admiradores. Contava com mais de três milhões de seguidores, muitos deles fanáticos, se somadas suas contas no YouTube e no Instagram.

Patrocinadores passaram a financiar parte do conteúdo produzido por Rawvana, que aparecia cercada de frutas, verduras e legumes suculentos, cenários dos sonhos para veganos.

Rawvana tinha uma imagem quase perfeita. Mas um aparente deslize de uma amiga e dela própria, durante uma viagem a Bali, na Indonésia, levou a credibilidade de Rawvana ao chão.

Paula Galindo, uma colombiana especialista em assuntos de beleza e conhecida como Pautips, expôs Rawvana ao publicar no Instagram um vídeo em que a vegana está prestes a comer. O problema? Havia um filé de peixe no prato.

Prescrição médica

A imagem viralizou. Dias depois, Rawvana gravou um vídeo pedindo desculpas.

"Sinto muito pela maneira como descobriram sobre a minha recente mudança de dieta. Comecei a incluir alimentos por causa das minhas condições de saúde", diz a jovem, com uma expressão triste e voz às vezes agitada.

Rawvana explica que passou os últimos anos doente. Sofre com anemia e seu intestino estava repleto de bactérias. Chegou a ter o ciclo menstrual comprometido.

Ela contou que começou a consumir ovos e peixes por prescrição médica.

"Não tinha compartilhado antes porque precisava de tempo para me curar, para me sentir bem, e aí contar para vocês."

Ela disse que há três anos passou a comer alguns produtos cozidos, algo incompatível com o estilo de vida crudivegano que pregava.

Mas, segundo Rawvana, foi apenas em janeiro que ela aceitou os conselhos médicos e passou a incorporar outros alimentos à dieta.

Ela anunciou no vídeo em que pediu desculpas que pretende retomar a dieta vegana assim que sua saúde permitir.

"Nas últimas semanas tenho me sentido melhor, com mais energia. Quero retomar a alimentação que compartilho com vocês".

Críticas

Rawvana foi muito criticada - e "trolada" - nas redes sociais por não ter contado antes que havia abandonado a dieta que dizia seguir.

Entre os milhares de comentários gerados pelo vídeo em que aparece prestes a comer um peixe, também estão o de pessoas que alertam para o perigo de seguir conselhos de nutrição de uma pessoa que não é profissional e que promovia práticas equivocadas como jejum de água por 25 dias.

"Os youtubers não são médicos", escreveu uma usuária do Twitter, dizendo que também ficou doente ao seguir os conselhos de Rawvana.

Houve até uma petição online lançada para recolher assinaturas de apoio ao pedido pelo fim do canal da vegana no YouTube "por ser fraudulento e não informar bem sobre o veganismo".

Problemas de saúde

A nutricionista Rhiannon Lambert disse ao jornal britânico The Telegraph que tem aumentado o número de pacientes com sintomas variados, mas todos provocados por uma má alimentação.

Segundo Lambert, muitos casos graves, inclusive com transtornos alimentares, são de pessoas que seguiram conselhos de celebridades das redes sociais.

No ano passado, a socióloga Zeynep Tufekci escreveu um artigo no jornal americano The New York Times com o título "YouTube, o grande radicalizador", no qual dizia que a plataforma de vídeos estava estimulando as pessoas a tomarem atitudes mais extremas na busca por cliques e por mais visualizações.

"Vídeos sobre o vegetarianismo levaram aos vídeos sobre veganismo. Vídeos sobre caminhadas levaram aos vídeos sobre como correr ultramaratonas", escreveu Tufekci. "Parece que você nunca é 'duro' o suficiente para o algoritmo de recomendação do YouTube."

O futuro de Rawvana e de suas redes sociais ainda é um mistério.

Sem novas postagens desde o vídeo das desculpas (e tendo perdido milhares de seguidores e o apoio de várias marcas patrocinadoras), a jovem disse que seu principal objetivo agora é focar na recuperação completa de sua própria saúde.

Disponível em https://www.bbc.com/portuguese/geral-47710433

Assinale a alternativa que apresenta um verbo intransitivo.

Alternativas
Q2854501 Português

Leia o texto para responder as questões.

A youtuber vegana que enfureceu fãs ao ser filmada comendo peixe

Nas redes, Yovana é Rawvana e se transformou em ídola de crudiveganos ao compartilhar, desde 2013, seu estilo de vida e sua alimentação sem produtos de origem animal e à base de alimentos crus.

Moradora de San Diego, na Califórnia (EUA), ela compartilhava vídeos em inglês e em espanhol e fotos com receitas elaboradas com produtos crus, tratamentos de desintoxicação e conselhos de beleza veganos.

Magra e saudável, Rawvana passou a atrair uma legião de admiradores. Contava com mais de três milhões de seguidores, muitos deles fanáticos, se somadas suas contas no YouTube e no Instagram.

Patrocinadores passaram a financiar parte do conteúdo produzido por Rawvana, que aparecia cercada de frutas, verduras e legumes suculentos, cenários dos sonhos para veganos.

Rawvana tinha uma imagem quase perfeita. Mas um aparente deslize de uma amiga e dela própria, durante uma viagem a Bali, na Indonésia, levou a credibilidade de Rawvana ao chão.

Paula Galindo, uma colombiana especialista em assuntos de beleza e conhecida como Pautips, expôs Rawvana ao publicar no Instagram um vídeo em que a vegana está prestes a comer. O problema? Havia um filé de peixe no prato.

Prescrição médica

A imagem viralizou. Dias depois, Rawvana gravou um vídeo pedindo desculpas.

"Sinto muito pela maneira como descobriram sobre a minha recente mudança de dieta. Comecei a incluir alimentos por causa das minhas condições de saúde", diz a jovem, com uma expressão triste e voz às vezes agitada.

Rawvana explica que passou os últimos anos doente. Sofre com anemia e seu intestino estava repleto de bactérias. Chegou a ter o ciclo menstrual comprometido.

Ela contou que começou a consumir ovos e peixes por prescrição médica.

"Não tinha compartilhado antes porque precisava de tempo para me curar, para me sentir bem, e aí contar para vocês."

Ela disse que há três anos passou a comer alguns produtos cozidos, algo incompatível com o estilo de vida crudivegano que pregava.

Mas, segundo Rawvana, foi apenas em janeiro que ela aceitou os conselhos médicos e passou a incorporar outros alimentos à dieta.

Ela anunciou no vídeo em que pediu desculpas que pretende retomar a dieta vegana assim que sua saúde permitir.

"Nas últimas semanas tenho me sentido melhor, com mais energia. Quero retomar a alimentação que compartilho com vocês".

Críticas

Rawvana foi muito criticada - e "trolada" - nas redes sociais por não ter contado antes que havia abandonado a dieta que dizia seguir.

Entre os milhares de comentários gerados pelo vídeo em que aparece prestes a comer um peixe, também estão o de pessoas que alertam para o perigo de seguir conselhos de nutrição de uma pessoa que não é profissional e que promovia práticas equivocadas como jejum de água por 25 dias.

"Os youtubers não são médicos", escreveu uma usuária do Twitter, dizendo que também ficou doente ao seguir os conselhos de Rawvana.

Houve até uma petição online lançada para recolher assinaturas de apoio ao pedido pelo fim do canal da vegana no YouTube "por ser fraudulento e não informar bem sobre o veganismo".

Problemas de saúde

A nutricionista Rhiannon Lambert disse ao jornal britânico The Telegraph que tem aumentado o número de pacientes com sintomas variados, mas todos provocados por uma má alimentação.

Segundo Lambert, muitos casos graves, inclusive com transtornos alimentares, são de pessoas que seguiram conselhos de celebridades das redes sociais.

No ano passado, a socióloga Zeynep Tufekci escreveu um artigo no jornal americano The New York Times com o título "YouTube, o grande radicalizador", no qual dizia que a plataforma de vídeos estava estimulando as pessoas a tomarem atitudes mais extremas na busca por cliques e por mais visualizações.

"Vídeos sobre o vegetarianismo levaram aos vídeos sobre veganismo. Vídeos sobre caminhadas levaram aos vídeos sobre como correr ultramaratonas", escreveu Tufekci. "Parece que você nunca é 'duro' o suficiente para o algoritmo de recomendação do YouTube."

O futuro de Rawvana e de suas redes sociais ainda é um mistério.

Sem novas postagens desde o vídeo das desculpas (e tendo perdido milhares de seguidores e o apoio de várias marcas patrocinadoras), a jovem disse que seu principal objetivo agora é focar na recuperação completa de sua própria saúde.

Disponível em https://www.bbc.com/portuguese/geral-47710433

Assinale a alternativa que apresenta um sujeito oculto.

Alternativas
Q2852062 Português

Em ranking dos países mais inovadores, Brasil fica entre os 5 últimos 15/4/2015 16:00

A respeito do período “Completam o top 10 Japão, Alemanha, Finlândia, Israel, Estados Unidos, Suécia, Singapura, França e Reino Unido.”, não está correto afirmar:
Alternativas
Q2850178 Português

O fascínio do bom humor

O que a obra de Sérgio Rodrigues nos ensina sobre bem viver

FLÁVIA YURI OSHIMA

O bom humor talvez seja um dos mais democráticos estados de espírito. Ele não exige fatos nem um ponto de vista determinado para existir. Não é preciso ser otimista, nem mesmo ouvir boas notícias, para ter bom humor. Claro que coisas boas e um estado de espírito positivo são terreno fértil para ele. Mas o bom humor é uma entidade independente, que pode ser preservada na adversidade e nos ânimos mais soturnos. O alemão Arthur Schopenhauer, conhecido como o mais pessimista dos filósofos, dizia que o bom humor é a única característica divina que o homem possui. Ele não tem relação com ser extrovertido e não obriga ninguém a dar risadas. Pode residir num espírito sereno, compenetrado. O bom humor está disponível a todos e em qualquer situação.

Junto com o espanto e a saudade, a partida de uma amiga querida e de um ídolo me fizeram pensar no bom humor esta semana. Não é preciso mencionar o quanto estar em volta de pessoas bem humoradas faz bem para o espírito. Quem é vivo e circula entre humanos sabe disso. O filósofo francês Émile-Auguste Chartier escreveu que o bom humor é um ato de generosidade: dá mais do que recebe. Discordo dele. Acho que os bem humorados recebem tanto quanto dão, dos outros e deles mesmo. Para mim, é uma espécie de carinho consigo mesmo. Já tenho tantos pepinos, para que o peso de ter de aguentar meu próprio mau humor? Estou tão cansada, para que ter de carregar ainda esse espírito rabugento? A vida é tão curta, as pessoas são tão frágeis, estamos todos no mesmo barco, de que adianta tanto mau humor? Falar é mais fácil que fazer. Por isso, é tão admirável conhecer pessoas que fazem do bom humor um jeito de encarar a vida, independentemente de como ela se apresente. É digno de menção.

Giovanna tinha 36 anos. Lutava contra um câncer na cabeça há dois. Era jornalista. Ela nos deixou no domingo, dia 31 de agosto. Era minha amiga. Sérgio Rodrigues tinha 87 anos. Perdeu a luta contra um câncer de próstata. Era arquiteto e design. Morreu segunda-feira, dia 1° de setembro. Era um ídolo para mim. Os dois não se conheciam. Mas o bom humor de ambos os tornava parecidos. Passariam por avô e neta ou pai e filha, sem estranhamento.

A morte tem o poder de dar salvo conduto até para os mais insuportáveis, que ganham qualidades variadas depois da partida. Não é o caso desses dois. A gentileza e o bom humor de Giovana sempre foram um ponto fora da curva entre as dezenas de estudantes de comunicação chatonildos da faculdade - me incluo entre eles. A obra de Sérgio Rodrigues fala por si. Mesmo que você não goste de seu estilo, é difícil não esboçar um sorriso ao ver o resultado do seu trabalho. É leve, elegante, criativo e bem humorado. Sérgio Rodrigues tem peças nos acervos do Museu de Arte Moderna, em Nova York, nos museus de Estocolmo, na Suécia, e de Munique, na Bavária (Alemanha). É tido como o mestre do design mobiliário, e tem também casas e brinquedos entre suas obras.

Acho que cultivar o bom humor em situações extremas é uma forma de vitória. Sérgio conseguiu espalhar pelo mundo seu bom ânimo nas peças que criou, perpetuando-o. Giovana e a medicina não tinham mais recursos para combater aquela coisa que crescia em seu cérebro, mas ela o venceu, da maneira que pôde, com seu bom humor até o fim. O céu ficou mais leve com a chegada dos dois. Talvez até chova.

http://epoca.globo.com/colunas-e-blogs/Flavia-Yuri-Oshima/noti- cia/2014/09/o-fascinio-do-bbom-humorb.html

Em “Lutava contra um câncer na cabeça há dois.”, ocorre a omissão de dois termos da oração. Essa omissão, que é uma figura de estilo, denomina-se

Alternativas
Q2848191 Português

Leia o texto para responder as questões.

Parte da história de Jacksonville está à venda

Regina Cole


Apesar da reputação histórica, St. Augostine, Jacksonville, na Flórida, tem mais casas memoráveis do que qualquer outra comunidade do estado. E, agora, uma das mais marcantes residências da cidade do nordeste da Flórida está disponível no mercado imobiliário.

Em 1872, Robert Bruce Van Valkenburgh construiu uma casa “carpenter gothic”, designação de estilo arquitetônico norte-americano que inclui aplicações de detalhes neo-rústicos em estruturas de madeira construídas por carpinteiros, em um penhasco com vista para o rio St. Johns. Van Valkenburgh foi um congressista de Nova York que serviu como oficial da União durante a Guerra Civil e, depois do conflito, tornou-se ministro residente no Japão. Após estabelecer-se na Flórida, foi nomeado juiz associado da Suprema Corte do estado.

A casa era, originalmente, uma residência simples de quatro cômodos, com uma cozinha em uma edificação à parte nos fundos. No início dos anos 1920, uma expansão incorporou a cozinha original e resultou em 312 metros quadrado de área – agora com cinco quartos e três banheiros.

A fachada da casa tem cobertura central de duas águas bastante inclinadas, tábuas de empena extravagantes, suportes de telhado finamente decorados e uma ampla varanda. Um par de portas francesas no segundo andar ecoa o desenho da porta da frente diretamente abaixo. Elas podem ser abertas para uma pequena varanda simultaneamente. A propriedade inclui um celeiro e uma doca. Acredita-se que seja a mais antiga casa sobrevivente em Hazzard’s Bluff.

A localização acima das águas ajudou a casa a enfrentar muitas tempestades – enquanto as demais construções locais são regularmente inundadas durante os furacões, esta casa permanece acima das cheias. O segredo é uma rara porção de terra elevada na região.

De 1956 até o momento, a casa pertenceu à mesma família, que preservou seu caráter histórico. Assim, elementos originais, como as portas trabalhadas, paredes e tetos com painéis de alças e balaústres de alpendres esculpidos foram cuidadosamente mantidos.

Colocada à venda por US$ 799 mil por Janie Coffey, diretora executiva de vendas da Compass Real Estate em Jacksonville e Nordeste da Flórida, a casa é uma joia rara para quem aprecia um pedaço da história com uma excelente localização.

Disponível em https://forbes.uol.com.br/forbeslife/2019/03/parte-da-historia-dejacksonville- esta-a-venda/

Assinale a alternativa que apresenta o tipo de sujeito da oração a seguir: “Acredita-se que seja a mais antiga casa sobrevivente em Hazzard’s Bluff.”

Alternativas
Q2830052 Português

Texto para as questões de 1 a 5.


O ano era 1860 e pouco, e a cidade, o Rio de Janeiro, capital da corte imperial. Caía a tarde. Os sinos chamavam para as ave-marias. [...]

Nos sobrados, via-se um movimento por trás das janelas. Eram as mulheres que tinham tomado a fresca e, agora, iam rezar. Nos oratórios domésticos, era tempo de acender as velas e puxar um terço. Vez por outra se ouviam acalantos. As crianças da casa iam dormir com medo de bichos infernais: o caipora ou o lobisomem. O choro mais triste de um deles era sinal de que o papa-figo devorava um malcriado ou respondão. Nas cozinhas, nos fundos de quintal ou no último andar dos sobrados, as escravas se atarefavam em preparar os pratos da ceia. Comentavam que o negro Manuel caminhava sobre brasas no dia de São João sem sentir dor. Ou que um espelho rachara: sinal de morte na casa. As badaladas das torres das igrejas anunciavam as horas. À meia-noite, ouviam-se nas pedras da rua ruídos de patas de cavalos, de rodas e até a voz áspera do boleiro. Era o carro de alma penada que passava. Quem cruzasse perto da Igreja de Santa Rita ouviria gemidos, veria almas penadas.


(DEL PRIORE, Mary. Do outro lado. São Paulo: Editora Planeta, 2014, p. 15-16.)

Considerando o texto dado, assinale a alternativa em que o sujeito é classificado da mesma forma que o sujeito de “Nos sobrados, via-se um movimento por trás das janelas”.

Alternativas
Ano: 2014 Banca: FUNCAB Órgão: SEDAM-RO Prova: FUNCAB - 2014 - SEDAM-RO - Administrador |
Q2826419 Português

Leia o texto abaixo e responda às questões propostas.


Ninguém se banha duas vezes no mesmo rio


Estou deitado na margem. Dois barcos, presos a um tronco de salgueiro cortado em remotos tempos, oscilam ao jeito do vento, não da corrente, que é macia, vagarosa, quase invisível. A paisagem em frente, conheço-a. Por uma aberta entre as árvores, vejo as terras lisas da lezíria, ao fundo uma franja de vegetação verde-escura, e depois, inevitavelmente, o céu onde boiam nuvens que só não são brancas porque a tarde chega ao fim e há o tom de pérola que é o dia que se extingue. Entretanto, o rio corre. Mais propriamente se diria: anda, arrasta-se- mas não é costume.

Três metros acima da minha cabeça estão presos nos ramos rolos de palha, canalhas de milho, aglomerados de lodo seco. São os vestígios da cheia. À esquerda, na outra margem, alinham-se os freixos que, a esta distância, por obra do vento que lhes estremece as folhas numa vibração interminável, me fazem lembrar o interior de uma colmeia. É o mesmo fervilhar, numa espécie de zumbido vegetal, uma palpitação (é o que penso agora), como se dez mil aves tivessem brotado dos ramos numa ansiedade de asas que não podem erguer voo.

Entretanto, enquanto vou pensando, o rio continua a passar, em silêncio. Vem agora no vento, da aldeia que não está longe, um lamentoso toque de sinos: alguém morreu, sei quem foi, mas de que serve dizê-lo? Muito alto, duas garças brancas (ou talvez não sejam garças, não importa) desenham um bailado sem princípio nem fim: vieram inscrever-se no meu tempo, irão depois continuar o seu, sem mim.

Olho agora o rio que conheço tão bem. A cor das águas, a maneira como escorregam ao longo das margens, as espadanas verdes, as plataformas de limas onde encontram chão as rãs, onde as libélulas (também chamadas tira-olhos) pousam a extremidade das pequenas garras - este rio é qualquer coisa que me corre no sangue, a que estou preso desde sempre e para sempre. Naveguei nele, aprendi nele a nadar, conheço-lhe os fundões e as locas onde os barbos pairam imóveis. É mais do que um rio, é talvez um segredo.

E, contudo, estas águas já não são as minhas águas. O tempo flui nelas, arrasta-as e vai arrastando na corrente líquida, devagar, à velocidade (aqui, na terra) de sessenta segundos por minuto. Quantos minutos passaram já desde que me deitei na margem, sobre o feno seco e doirado? Quantos metros andou aquele tronco apodrecido que flutua? O sino ainda toca, a tarde teve agora um arrepio, as garças onde estão? Devagar, levanto-me, sacudo as palhas agarradas à roupa, calço-me. Apanho uma pedra, um seixo redondo e denso, lanço-o pelo ar, num gesto do passado. Cai no meio do rio, mergulha (não vejo, mas sei), atravessa as águas opacas, assenta no lodo do fundo, enterra-se um pouco.[ ... ]

Desço até a água, mergulho nela as mãos, e não as reconheço. Vêm-me da memória outras mãos mergulhadas noutro rio. As minhas mãos de há trinta anos, o rio antigo de águas que já se perderam no mar. Vejo passar o tempo. Tem a cor da água e vai carregado de detritos, de pétalas arrancadas de flores, de um toque vagaroso de sinos. Então uma ave cor de fogo passa como um relâmpago. O sino cala-se. E eu sacudo as mãos molhadas de tempo, levando-as até aos olhos - as minhas mãos de hoje, com que prendo a vida e a verdade desta hora.

(SARAMAGO, José. Deste mundo e do outro. Lisboa: Editorial Caminho, 1985. p. 35-37)


Vocabulário:

lezíria - zona agrícola muito fértil, situada na região do Ribatejo, em Portugal.

freixo - árvore das florestas dos climas temperados, de madeira clara, macia e resistente.

espadana - planta herbácea, aquática ou palustre, com folhas agudas.

loca - toca; furna; gruta pequena; esconderijo do peixe, debaixo da água, sob uma laje ou tronco submersos.

barbo-peixe vulgar de água doce.

Em "Três metros acima da minha cabeça estão presos nos ramos rolos de palha, canalhas de milho, aglomerados de lodo seco. ", considerando a estrutura do período, pode-se dizer que o sujeito é:

Alternativas
Q2819607 Português

Leia o texto abaixo.

A Organização Mundial da Saúde (OMS) fez um alerta global sobre a vigilância na proliferação de infecções provocadas pelo zika vírus. De acordo com o Estadão, a indicação é de que os pacientes permaneçam isolados.

O comunicado da OMS frisou o aumento de nascimentos de bebês com microcefalia e casos da síndrome de Guillain-Barré, identificados no Brasil. Há um reconhecimento do vírus em relação ao crescimento desses casos e o país planeja um protocolo específico para as grávidas.

No Brasil, os números de microcefalia avançaram para 1.248. O registro de mortes por zika vírus, até o momento, foram três: dois adultos e um recém-nascido. A recomendação é de reforçar os sistemas de vigilância, para beneficiar um atendimento e detecção mais eficaz das infecções.

As autoridades foram instruídas a ficar alertas para uma possível dispersão do vírus para outras regiões, além de observar as complicações neurológicas e doenças autoimunes em pacientes. A má-formação no cérebro de bebês também foi um destaque no documento.

Eventuais formas de transmissão da doença, de acordo com O Globo, podem ir além das picadas do Aedes aegypti: pelo sêmen, transfusão de sangue ou pelo leite materno. Os pesquisadores apontam para evidências nas quais os vírus são encontrados nos três tipos de fluidos corporais, mas vale lembrar que os estudos sobre o Zika ainda são escassos: existem cerca de 200 publicações científicas, contra mais de 14.500 sobre dengue, por exemplo.

Segundo o infectologista Celso Granato, em entrevista ao jornal O Globo, existe um risco de epidemia no Rio de Janeiro. "Por enquanto, a Secretaria Estadual de Saúde registra 21 ocorrências da malformação, 15 delas somente no segundo semestre deste ano. O risco de epidemia de Zika no Rio é real, mas a gente ainda não tem como dimensionar o tamanho desse risco", acredita.

http://epoca.globo.com/tempo/filtro/noticia/2015/12/oms-alerta-para-reforcar-vigilancia-de-infeccoes-provocadas-pelo-zika-virus.html

Assinale a alternativa cuja oração apresenta "predicado nominal":

Alternativas
Q2816140 Português

Em todas as alternativas, o termo destacado exerce a função de sujeito, exceto em:

Alternativas
Q2814929 Português

Leia o texto e responda as questões de 1 a 10.

O 1º lugar de medicina da USP é uma menina pobre e negra

A adolescente Bruna Sena tem apenas 17 anos, mas já superou uma barreira de gente grande: foi a primeira colocada em medicina na USP de Ribeirão Preto, a carreira mais concorrida da Fuvest- 2017, com 75,58 candidatos por vaga.
Negra, tímida, estudante de escola pública, criada apenas pela mãe – o pai abandonou a casa quando a menina tinha 9 meses –, Bruna é a primeira da sua família a cursar o ensino superior. Ela comemorou sua conquista pelo Facebook passando um recado: “ A casa- grande surta quando a senzala vira médica”.
De família pobre – a mãe, Dinália, ganha R$1.400 como operadora de caixa de supermercado – Bruna participou do Inclusp, o programa de inclusão social da USP, que oferece pontuação extra para estudantes da rede pública. “Claro que a ascensão social do negro incomoda, assim como incomoda quando o filho da empregada melhora de vida, passa na Fuvest. Não posso dizer que já sofri racismo, até porque não tinha maturidade e conhecimento para reconhecer atitudes racistas”, disse a caloura à Folha de São Paulo
“Alguns se esquecem do passado, que foram anos de escravidão e sofrimento para os negros. Os programas de cota são paliativos, mas precisam existir. Não há como concorrer de igual para igual quando não se tem oportunidade de vida iguais. ”
Para enfrentar o vestibular, Bruna se preparou muito, ao longo de toda sua vida escolar. “Ela só tirava notas 9 ou 10. Uma vez, tirou um 7 e fui até a escola para saber o que tinha acontecido. Não dava para acreditar. Falei com o diretor e ele descobriu que tinham trocado a nota dela com um menino chamado Bruno”, conta a mãe, Dinália.
No último ano, a dedicação foi total: de manhã, Bruna ia para a escola estadual Santos Dumont, onde cursava o último ano do Ensino Médio, de tarde estudava sozinha em casa e à noite frequentava um cursinho popular tocado por estudantes da própria USP.
Com ajuda financeira de amigos e parentes, Bruna fazia kumon de matemática, mas o dinheiro não deu para seguir com o curso de inglês. “Tudo na nossa vida foi com muita luta, desde que ela nasceu, prematura de sete meses, e teve de ficar internada por 28 dias. Não tenho nenhum luxo, não faço minhas unhas, não arrumo meu cabelo. Tudo é para a educação dela”, declara Dinália.
Bruna ainda não sabe qual especialidade médica pretende seguir na carreira, mas sabe que quer atender pessoas de baixa renda.“Quero atender pessoas que precisam de alguém para dar a mão e de saúde de qualidade”, disse.

https://catracalivre.com.br, 06/02/2017

Falei com o diretor ele descobriu que tinham trocado a nota dela com um menino chamado Bruno”


Os sujeitos dos verbos destacados são classificados, RESPECTIVAMENTE, como:

Alternativas
Q2812459 Português

Leia o texto com atenção e responda as questões de 1 a 11.


Candeeiro familiar


Nas noites de minha meninice

existe um grande candeeiro amigo,

que sobre a vasta mesa de jantar

ilumina o meu serão antigo.

As doces sombras dos meus se projetavam

na parede branquinha do salão.

O primeiro cinema que eu conheci

foram essas sombras de carvão.

À procura do velho candeeiro

vinham asas da mata se queimar;

vinham de longe insetos viageiros,

borboletas de forma singular.

O candeeiro era a lanterna mágica,

que me fazia na parede branca

o homem grande que eu queria ser

e de que sou uma sombra, apenas uma sombra.

A ventania às vezes surpreendia

as janelas abertas do meu lar,

e então as doces sombras se moviam,

trêmulas, trêmulas a bailar.

Quem é lá? perguntavam.

- É a ventania que lá forte está.

E com o vento, como que entravam,

e se espalhavam pelos vãos da sala,

a mãe-preta, o pai joão, toda a senzala,

todas as sombras que não vivem mais.

Jorge de Lima

Na 1ª estrofe, o sujeito de “ilumina” é

Alternativas
Q2811119 Português
Um doce, moça, compre um doce para mim.” Sobre o sujeito dessa oração, marque a opção correta.
Alternativas
Q2810496 Português
Qual das orações não possui sujeito?
Alternativas
Q2808590 Português

TEXTO I


Tecnologias Digitais da Informação e Comunicação no contexto escolar: possibilidades


01 ____ Ao longo das últimas décadas, as tecnologias

02 digitais da informação e comunicação, também

03 conhecidas por TDICs, têm alterado nossas formas

04 de trabalhar, de se comunicar, de se relacionar e de

05 aprender. Na educação, as TDICs têm sido

06 incorporadas às práticas docentes como meio para

07 promover aprendizagens mais significativas, com o

08 objetivo de apoiar os professores na

09 implementação de metodologias de ensino ativas,

10 alinhando o processo de ensino-aprendizagem à

11 realidade dos estudantes e despertando maior

12 interesse e engajamento dos alunos em todas as

13 etapas da Educação Básica.

14 ____ As razões pelas quais as tecnologias e

15 recursos digitais devem, cada vez mais, estar

16 presentes no cotidiano das escolas, no entanto, não

17 se esgotam aí. É necessário promover a

18 alfabetização e o letramento digital, tornando

19 acessíveis as tecnologias e as informações que

20 circulam nos meios digitais e oportunizando a

21 inclusão digital.

22 ____ Nesse sentido, a Base Nacional Comum

23 Curricular contempla o desenvolvimento de

24 competências e habilidades relacionadas ao uso

25 crítico e responsável das tecnologias digitais tanto

26 de forma transversal – presentes em todas as áreas

27 do conhecimento e destacadas em diversas

28 competências e habilidades com objetos de

29 aprendizagem variados – quanto de forma

30 direcionada – tendo como fim o desenvolvimento

31 de competências relacionadas ao próprio uso das

32 tecnologias, recursos e linguagens digitais –, ou

33 seja, para o desenvolvimento de competências de

34 compreensão, uso e criação de TDICs em diversas

35 práticas sociais.

[...]

36 ____ Nesse contexto, é preciso lembrar que

37 incorporar as tecnologias digitais na educação não

38 se trata de utilizá-las somente como meio ou

39 suporte para promover aprendizagens ou despertar

40 o interesse dos alunos, mas sim de utilizá-las com os

41 alunos para que construam conhecimentos com e

42 sobre o uso dessas TDICs.

[...]

43 ____ Em resumo, incorporar as TDICs nas práticas

44 pedagógicas e no currículo como objeto de

45 aprendizagem requer atenção especial e não pode

46 mais ser um fator negligenciado pelas escolas. É

47 preciso repensar os projetos pedagógicos com o

48 olhar de utilização das tecnologias e recursos

49 digitais tanto como meio, ou seja, como apoio e

50 suporte à implementação de metodologias ativas e

51 à promoção de aprendizagens significativas, quanto

52 como um fim, promovendo a democratização ao

53 acesso e incluindo os estudantes no mundo digital.

54 Para isso, é preciso fundamentalmente revisitar a

55 proposta pedagógica da escola e investir na

56 formação continuada de professores.

57 ____ Além do uso das tecnologias para apoio à

58 prática do ensino, como apresentações digitais,

59 mostras de vídeos etc., e para o desenvolvimento

60 de pesquisas, alguns relatos propõem o uso das

61 TDICs para promover a criação de conteúdos

62 digitais. Uma possibilidade para isso é o uso de

63 softwares para a elaboração de histórias em

64 quadrinhos (HQs). Outra possibilidade está na

65 criação de conteúdos midiáticos ou multimidiáticos.

66 Com o uso de ferramentas simples e acessíveis, os

67 alunos podem criar áudios e vídeos para

68 compartilhar as aprendizagens de uma aula ou

69 sequência didática. Que tal conhecer algumas

70 dessas possibilidades?


MINISTÉRIO da Educação. Tecnologias digitais da informação e comunicação no contexto escolar: possibilidades. Disponível em: http://basenacionalcomum.mec.gov.br/implementacao/praticas/caderno-de-praticas/aprofundamentos/193-tecnologias-digitais-da-informacao-e-comunicacao-no-contexto-escolar-possibilidades. Acesso em: 14 fev. 2023.

Relacione corretamente os termos destacados com as respectivas funções sintáticas, numerando os parênteses abaixo de acordo com a seguinte indicação: 1. sujeito; 2. adjunto adverbial; 3. complemento nominal; 4. Objeto direto.


( ) “Ao longo das últimas décadas, as tecnologias digitais da informação e comunicação, também conhecidas por TDICs, têm alterado nossas formas de trabalhar, de se comunicar, de se relacionar e de aprender.” (linhas 01-05)

( ) “As razões pelas quais as tecnologias e recursos digitais devem, cada vez mais, estar presentes no cotidiano das escolas, no entanto, não se esgotam aí.” (linhas 14-17)

( ) “Nesse contexto, é preciso lembrar que incorporar as tecnologias digitais na educação não se trata de utilizá-las somente como meio ou suporte para promover aprendizagens ou despertar o interesse dos alunos [...]” (linhas 36-40)

( ) É preciso repensar os projetos pedagógicos com o olhar de utilização das tecnologias e recursos digitais tanto como meio, ou seja, como apoio e suporte à implementação de metodologias ativas e à promoção de aprendizagens significativas, quanto como um fim[...]” (linhas 46-52)


A sequência correta, de cima para baixo, é

Alternativas
Ano: 2016 Banca: FCC Órgão: METRÔ-SP Prova: FCC - 2016 - METRÔ-SP - Médico do Trabalho |
Q2803242 Português

Atenção: As questões de números 1 a 8 referem-se ao texto abaixo.


Nascido nos Estados Unidos da América em 30 de abril de 1916, Claude E. Shannon obteve o título de doutor no MIT, em 1937, com trabalho notável em "Álgebra de Boole", propondo circuitos elétricos capazes de executar as principais operações da Lógica clássica.

Quatro anos antes (23 de junho de 1912) de seu nascimento, em Londres, nascera Allan M. Turing, que também se interessou por encontrar meios de realizar operações lógicas e aritméticas, fazendo uso de máquinas. Suas ideias resultaram no importante conceito de "Máquina de Turing", paradigma abstrato para a computação, apresentado durante seus estudos, no King's College, em Cambridge, no ano de 1936. Entre 1936 e 1938, Turing viveu em Princeton-NJ onde realizou seu doutorado estudando problemas relativos à criptografia.

Assim, Shannon e Turing, de maneira independente, trabalhavam, simultaneamente, em comunicações e computação, dois tópicos que, combinados, hoje proporcionam recursos antes inimagináveis para o mundo moderno das artes, da ciência, da medicina, da tecnologia e das interações sociais.

Contemporaneamente à eclosão da Segunda Guerra Mundial, Shannon e Turing gestavam ideias abstratas sofisticadas, tentando associá-las ao mundo concreto das máquinas que, gradativamente, tornavam-se fatores de melhoria da qualidade de vida das populações.

A Segunda Grande Guerra utilizou-se de tecnologias sofisticadas para a destruição. Os bombardeios aéreos causaram muitas mortes e devastaram cidades. Evitá-los e preveni-los eram questões de vida ou morte e, para tanto, ouvir as comunicações dos inimigos e decifrar seus códigos era uma atividade indispensável.

Os países do eixo tinham desenvolvido sofisticadas técnicas de comunicação criptografada utilizada para planejar ataques inesperados às forças aliadas. Shannon e Turing, então, com seu conhecimento sofisticado da matemática da informação deduziram as regras alemãs de codificação, levando os aliados a salvar muitas de suas posições de ataques nazistas.

Pode-se dizer que uma boa parte da inteligência de guerra dos aliados vinha desses dois cérebros privilegiados.

Finda a guerra, Shannon passou a trabalhar nos laboratórios Bell, propondo a "Teoria da Informação", em 1948. Com carreira profícua, notável pela longevidade e muitos trabalhos importantes, deixou sua marca nas origens das comunicações digitais. Faleceu aos 85 anos (em 24 de fevereiro de 2001), deixando grande legado intelectual e tecnológico.

Turing, após o término da guerra, ingressou como pesquisador da Universidade de Manchester, sofrendo ampla perseguição por ser homossexual. Mesmo vivendo na avançada Inglaterra, foi condenado à castração química, em 1952. Essa sequência de dissabores levou-o ao suicídio, em 7 de junho de 1954.

Shannon viu sua teoria transformar o mundo, com o nascimento da internet. Turing, entretanto, não viu sua máquina se transformar em lap-tops e tablets que hoje povoam, até, o imaginário infantil.


(PIQUEIRA, José Roberto Castilho. “Breve contextualização histórica”, In: “Complexidade computacional e medida da informação:

caminhos de Turing e Shannon”, Estudos Avançados, Universidade de São Paulo, v. 30, n. 87, Maio/Agosto 2016, p.340-1)

... uma boa parte da inteligência de guerra dos aliados vinha desses dois cérebros privilegiados.


O verbo transitivo empregado com o mesmo tipo de complemento com que foi empregado o verbo grifado acima está em:

Alternativas
Q2802811 Português

Leia o texto abaixo e responda às próximas dez questões.


O cinema engana os olhos da gente


Faz cem anos que inventaram o cinema. E nele tudo é mentirinha. As imagens se mexendo na tela não passam de uma ilusão. O homem demorou milhares de anos para realizar o desejo de dar movimento aos desenhos. Nos tempos das cavernas, as pessoas tentavam representar as coisas em movimento. Elas desenhavam, por exemplo, os animais com oito patas. Era o jeito de mostrar o animal correndo.

A história do cinema começou com a invenção da fotografia, os homens conseguiram reproduzir imagens usando luz e produtos químicos.

Foram os irmãos Louis e Auguste Lumière que tornaram o cinema possível. Eles inventaram uma máquina que podia projetar imagens impressas (gravadas) em um filme.

A primeira sessão de cinema aconteceu em Paris, em 1895. O filme era curtinho e mostrava um trem chegando à estação.

Contam que as pessoas ficaram muito surpresas com o trem se aproximando. Teve gente que caiu da cadeira e muitas mulheres gritaram de susto.


(Medeiros, Paula. Folhinha. In: Folha de S. Paulo, 19 maio 1995, adaptado.)

Releia o último período do texto e, depois, escolha a alternativa correta.

Alternativas
Q2802810 Português

Leia o texto abaixo e responda às próximas dez questões.


O cinema engana os olhos da gente


Faz cem anos que inventaram o cinema. E nele tudo é mentirinha. As imagens se mexendo na tela não passam de uma ilusão. O homem demorou milhares de anos para realizar o desejo de dar movimento aos desenhos. Nos tempos das cavernas, as pessoas tentavam representar as coisas em movimento. Elas desenhavam, por exemplo, os animais com oito patas. Era o jeito de mostrar o animal correndo.

A história do cinema começou com a invenção da fotografia, os homens conseguiram reproduzir imagens usando luz e produtos químicos.

Foram os irmãos Louis e Auguste Lumière que tornaram o cinema possível. Eles inventaram uma máquina que podia projetar imagens impressas (gravadas) em um filme.

A primeira sessão de cinema aconteceu em Paris, em 1895. O filme era curtinho e mostrava um trem chegando à estação.

Contam que as pessoas ficaram muito surpresas com o trem se aproximando. Teve gente que caiu da cadeira e muitas mulheres gritaram de susto.


(Medeiros, Paula. Folhinha. In: Folha de S. Paulo, 19 maio 1995, adaptado.)

Agora, escolha a oração cujo trecho sublinhado é o seu predicado.

Alternativas
Q2802808 Português

Leia o texto abaixo e responda às próximas dez questões.


O cinema engana os olhos da gente


Faz cem anos que inventaram o cinema. E nele tudo é mentirinha. As imagens se mexendo na tela não passam de uma ilusão. O homem demorou milhares de anos para realizar o desejo de dar movimento aos desenhos. Nos tempos das cavernas, as pessoas tentavam representar as coisas em movimento. Elas desenhavam, por exemplo, os animais com oito patas. Era o jeito de mostrar o animal correndo.

A história do cinema começou com a invenção da fotografia, os homens conseguiram reproduzir imagens usando luz e produtos químicos.

Foram os irmãos Louis e Auguste Lumière que tornaram o cinema possível. Eles inventaram uma máquina que podia projetar imagens impressas (gravadas) em um filme.

A primeira sessão de cinema aconteceu em Paris, em 1895. O filme era curtinho e mostrava um trem chegando à estação.

Contam que as pessoas ficaram muito surpresas com o trem se aproximando. Teve gente que caiu da cadeira e muitas mulheres gritaram de susto.


(Medeiros, Paula. Folhinha. In: Folha de S. Paulo, 19 maio 1995, adaptado.)

Das orações abaixo, escolha aquela cujo trecho destacado é o seu sujeito.

Alternativas
Respostas
141: D
142: C
143: A
144: D
145: C
146: B
147: E
148: B
149: D
150: B
151: C
152: C
153: B
154: B
155: A
156: C
157: B
158: D
159: D
160: D