Questões de Português - Tipos de Discurso: Direto, Indireto e Indireto Livre para Concurso

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Q1923630 Português
As narrativas propiciam o uso frequente do discurso direto e do discurso indireto. 
Qual frase apresenta exemplo de discurso INDIRETO?
Alternativas
Q1918547 Português
Leia o texto a seguir para responder a questão. 

AMOR SINCERO

- A palavra “arrozes” existe, amor?
- Claro! Por quê?
- Está aqui no cardápio: arrozes e massas frescas.
- Sim. O plural de substantivos terminados em “z” é feito com o acréscimo de “es”.
- Feio, né?
- Gravidezes, avestruzes, arrozes. A gente se acostuma com o feio.
- Será?
- Eu não me acostumei com você, amor?  


Referência: CHAGAS, Cíntia. Sou péssimo em português: chega de sofrimento! Aprenda as principais regras de português dando boas risadas. 1.ed. Rio de Janeiro: Harper Collins, 2018.

Avalie as afirmativas a seguir como verdadeiras (V) ou falsas (F).


( ) No texto “Amor sincero” é possível identificar dois tipos de discurso, o direto e o indireto livre, pois há a presença de orações interrogativas e afirmativas, características dessas estruturas discursivas.

( ) As palavras gravidezes, avestruzes e arrozes recebem a mesma classificação quanto à acentuação tônica.

( ) O vocábulo “amor” tem o mesmo referente, no primeiro e no último parágrafo.

( ) Formam o plural seguindo a mesma regra apresentada no texto as palavras cruzes, refazes e vezes.


A sequência correta, de cima para baixo, está descrita na alternativa: 

Alternativas
Q1917605 Português

O texto seguinte servirá de base para responder à questão.


SE ÉS CAPAZ 

(1º§) A longa lista de desafios - Se és capaz, se és capaz, se és capaz - intimidava-me e, ao mesmo tempo, exercia sobre mim o maior dos fascínios. E, muitas vezes, ficava a sonhar com feitos assim tão extraordinários: o próximo me julgaria com crueldade e eu teria para ele o melhor dos pensamentos. Se me batessem num lado da face, imediatamente ofereceria outro...

(2º§) E quando estourassem aquelas greves políticas que eu tanto amava - a escola ferveria em pleno clima revolucionário sob o tacão da ditadura - eu teria que ficar à margem, porque estava escrito que, quando todos em redor perdessem a cabeça, eu devia conservar serenamente a minha.

(3º§) Estava escrito. E foi daí por diante que eu comecei a perceber então que de nada vale decorar máximas que ficam gravadas na memória, mas não ficam no coração. 

(4º§) Sim, diariamente, eu lia poemas antes de sair. Para ir fazendo tudo ao contrário em seguida: se me atacavam, eu respondia, se me faziam esperar, eu me desesperava, se me odiavam, eu odiava mais ainda, e no dia em que o meu professor de latim me deu zero, porque pensou que eu colara na prova, fui falar com ele em meio dos maiores protestos, ai! - A cólera da injustiça doendo na carne, embora me lembrasse muito bem que colara no exame anterior e que, portanto, o castigo viera meio fora de tempo, mas merecido.

(5º§) Isso vai valer para quando eu for mais velha, pensei, tirando o poema da parede. E até hoje ainda o conservo no fundo da minha gaveta, um belo trabalho literário e tipográfico, sem dúvida alguma.

(6º§) Mas quando eu topo com ele, não posso deixar de sorrir. Mas então, senhor Kipling? De que material somos feitos? Hein?

(7º§) Devemos é confessar humildemente nossa frágil condição humana, não, não somos deuses, nem semideuses, nem santos. A gente faz o que pode. E embora nossa alma - que tem o toque de Deus - continue intacta, apesar de tudo, intacta, no comportamento falhamos como pobres bichos frágeis que nós somos tão vulneráveis, tão sem defesa.

(8º§) Se nós somos capazes de tantas maravilhas? Não, não somos. Às vezes, temos gestos e pensamentos de anjo. Mas eu disse, às vezes! 


(Lygia Fagundes Telles. "Se és capaz" Apud Wagner Ribeiro. Antologia Luso-brasileira. Editora FTD. 1964. São Paulo.)

Sobre os componentes estruturais do (7º§), marque a alternativa INCORRETA.
Alternativas
Q1913363 Português
Com base no texto 4 e de acordo com a variedade padrão da língua escrita, é correto afirmar que: 
Alternativas
Q1912408 Português
O texto seguinte servirá de base para responder à questão.

SE ÉS CAPAZ

(1º§) A longa lista de desafios - Se és capaz, se és capaz, se és capaz - intimidava-me e, ao mesmo tempo, exercia sobre mim o maior dos fascínios. E, muitas vezes, ficava a sonhar com feitos assim tão extraordinários: o próximo me julgaria com crueldade e eu teria para ele o melhor dos pensamentos. Se me batessem num lado da face, imediatamente ofereceria outro...
(2º§) E quando estourassem aquelas greves políticas que eu tanto amava - a escola ferveria em pleno clima revolucionário sob o tacão da ditadura - eu teria que ficar à margem, porque estava escrito que, quando todos em redor perdessem a cabeça, eu devia conservar serenamente a minha.
(3º§) Estava escrito. E foi daí por diante que eu comecei a perceber então que de nada vale decorar máximas que ficam gravadas na memória, mas não ficam no coração.
(4º§) Sim, diariamente, eu lia poemas antes de sair. Para ir fazendo tudo ao contrário em seguida: se me atacavam, eu respondia, se me faziam esperar, eu me desesperava, se me odiavam, eu odiava mais ainda, e no dia em que o meu professor de latim me deu zero, porque pensou que eu colara na prova, fui falar com ele em meio dos maiores protestos, ai! - A cólera da injustiça doendo na carne, embora me lembrasse muito bem que colara no exame anterior e que, portanto, o castigo viera meio fora de tempo, mas merecido.
(5º§) Isso vai valer para quando eu for mais velha, pensei, tirando o poema da parede. E até hoje ainda o conservo no fundo da minha gaveta, um belo trabalho literário e tipográfico, sem dúvida alguma.
(6º§) Mas quando eu topo com ele, não posso deixar de sorrir. Mas então, senhor Kipling? De que material somos feitos? Hein?
(7º§) Devemos é confessar humildemente nossa frágil condição humana, não, não somos deuses, nem semideuses, nem santos. A gente faz o que pode. E embora nossa alma - que tem o toque de Deus - continue intacta, apesar de tudo, intacta, no comportamento falhamos como pobres bichos frágeis que nós somos tão vulneráveis, tão sem defesa.
(8º§) Se nós somos capazes de tantas maravilhas? Não, não somos. Às vezes, temos gestos e pensamentos de anjo. Mas eu disse, às vezes!

(Lygia Fagundes Telles. "Se és capaz" Apud Wagner Ribeiro. Antologia Luso-brasileira. Editora FTD. 1964. São Paulo.)
Sobre os componentes estruturais do (7º§), marque a alternativa INCORRETA. 
Alternativas
Respostas
166: B
167: A
168: E
169: D
170: A