Questões de Concurso Comentadas sobre uso da vírgula em português

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Q1076814 Português
A pontuação das frases está de acordo com a norma-padrão da língua portuguesa em:
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Q1076536 Português
As vírgulas estão corretamente empregadas, conforme a norma-padrão da língua, em:
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Q1076478 Português

Leia o texto para responder à questão.

Problemas de comportamento na escola podem ser indícios de TOD

    Crianças são naturalmente agitadas. Cabe à família estabelecer limites e regras, e à escola reforçá-las e fazer com que sejam respeitadas. Mas, quando pais e educadores não conseguem controlar excessos no comportamento de algumas crianças, é preciso auxílio profissional; o problema pode ser o Transtorno Opositivo Desafiador (TOD), que tem se tornado cada vez mais comum no ambiente escolar.

    De acordo com o neuropediatra Clay Brites, um dos fundadores do Instituto NeuroSaber, o TOD é o excesso de um traço de comportamento inadequado e resulta da união de fatores genéticos com fatores ambientais desajustados. “É uma condição que leva a comportamentos altamente restritivos por gerar na criança e no adolescente acessos de raiva exagerados, sentimentos de vingança e dificuldade em seguir regras e conselhos de outras pessoas, especialmente pais e autoridades”, explica. Ele ressalta que o transtorno costuma aparecer nos primeiros sete anos de vida e a incidência é maior em meninos.

    O tratamento para o TOD é feito por uma rede multidisciplinar composta por pais, escola e profissionais. A terapia é fundamental tanto para a criança com TOD, quanto para a família, que precisa aprender o manejo comportamental ideal para seus filhos e também necessita de equilíbrio para lidar com a situação. Embora não seja um problema simples, pois o tratamento é longo e requer persistência da família e da escola, os números são animadores: características do TOD desaparecem em 65% das crianças e adolescentes que recebem o tratamento adequado. Porém, quando o problema não tem a devida atenção, pode evoluir para outros quadros, como baixo rendimento escolar e problemas de aprendizagem.

(Lilian Martins. Gazeta do Povo. 02.03.2018. www.gazetadopovo.com.br. Adaptado) 

A vírgula no trecho – ... pode evoluir para outros quadros, como baixo rendimento escolar e problemas de aprendizagem. (3° parágrafo) – introduz, quanto à informação que a antecede,
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Q1075111 Português
Assinale a alternativa correta quanto ao uso da vírgula:
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Q1074793 Português
Num contexto em que é cada vez mais importante dominar uma segunda língua, as escolas bilíngues ______ ganhando destaque e se tornando uma tendência. Duas unidades da rede municipal de ensino de Blumenau implantaram em 2019 a didática: a Escola Municipal Bilíngue Erich Klabunde oferece matérias em português e alemão, e a Escola Básica Municipal Bilíngue Professor Fernando Ostermann, em português e inglês. A iniciativa tornou Blumenau um exemplo para a região, sendo uma das pioneiras na implantação da metodologia.
O ensino bilíngue foi introduzido este ano nas duas unidades, iniciando de forma gradativa pelas turmas de primeiro ano do Ensino Fundamental. A escolha do alemão, no caso da EM Bilíngue Erich Klabunde, ocorreu pela história e pela colonização municipal, já do inglês na EBM Bilíngue Professor Fernando Ostermann, pelo reconhecimento como língua franca.[...]
Disponível em: <https://www.nsctotal.com.br/noticias/duas-escolas-da-rede-municipal-de-blumenau-implantaram-o-ensino-bilingue-em-2019>.
Acesso em: 20 ago. 2019. [adaptado]
No trecho “A Escola Municipal Bilíngue Erich Klabunde oferece matérias em português e alemão, e a Escola Básica Municipal Bilíngue Professor Fernando Ostermann, em português e inglês.”, a segunda vírgula está sendo usada para:
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Q1074239 Português
A supressão da vírgula altera significativamente o sentido da frase:
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Q1074013 Português
Determinado, batalhador, estudioso, dedicado e inquieto. Muitos são os adjetivos que encontramos nos livros de história para definir Hermann Blumenau. Desde os primeiros anos da colônia, esteve determinado a construir uma casa melhor para viver com sua família, talvez em um terreno que lhe pertencia no morro do aipim. Infelizmente, nunca concretizou este sonho, porém, nunca deixou de zelar por tudo aquilo que lhe dizia respeito.[...]
Disponível em: <https://www.blumenau.sc.gov.br/secretarias/fundacao-cultural/fcblu/memaoria-digital-ao-comemoraacaao-200-anos-dr-blumenau85>. Acesso em: 05 set. 2019. [adaptado]

Analise as afirmativas:
I- As vírgulas usadas em “Determinado, batalhador, estudioso, dedicado e inquieto.” foram corretamente usadas em uma enumeração. II- A vírgula usada em “Desde os primeiros anos da colônia, esteve determinado a construir uma casa melhor...” está correta, pois separa um adjunto adverbial antecipado. III- As vírgulas usadas em “...nunca concretizou este sonho, porém, nunca deixou de zelar por tudo aquilo que lhe dizia respeito...” estão corretas por separarem orações subordinadas.
Assinale a alternativa correta:
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Q1073759 Português
Sabendo que (V) é verdadeiro e (F) é falso, julgue as afirmativas a seguir e assinale a alternativa contendo a ordem correta das respostas, de cima para baixo:
(__) - Pausa indicativa de uma frase não concluída: vírgula, travessão, parêntese, ponto e vírgula, dois pontos; (__) - Pausa indicativa do término de um discurso: ponto final, ponto de exclamação e ponto de interrogação; (__) - Pausa indicativa de um estado emotivo ou intenção: ponto de interrogação, ponto de exclamação, reticências, ponto e vírgula e travessão.
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Q1073199 Português
Ai, que preguiça!
     O corpo humano é uma máquina desenhada para o movimento. É dotado de dobradiças, músculos que formam alavancas capazes de deslocar o esqueleto em qualquer direção, ossos resistentes, ligamentos elásticos que amortecem choques, e sistemas de alta complexidade para mobilizar energia, consumir oxigênio e manter a temperatura interna constante.
     Se o corpo humano fosse projetado para os usos de hoje, para que pernas tão compridas e braços tão longos? Se é só para ir de um assento a outro, elas poderiam ter metade do comprimento. Se os braços servem apenas para alcançar o teclado do computador, para que antebraços? Seríamos anões de membros atrofiados, mas com um traseiro enorme, acolchoado, para nos dar conforto nas cadeiras.
     A possibilidade de ganharmos a vida sem andar é aquisição dos últimos cinquenta anos, com a disponibilidade de alimentos de qualidade acessíveis a grandes massas populacionais, saneamento básico, antibióticos e tecnologia para satisfazer as nossas necessidades.
     No entanto, os efeitos adversos desse estilo de vida não demoraram para surgir: sedentarismo, complicações cardiovasculares, degenerações neurológicas, etc. Se todos reconhecem que a atividade física faz bem para o organismo, por que ninguém se exercita com regularidade?
     Por uma razão simples: descontadas as brincadeiras da infância, fase de aprendizado, nenhum animal desperdiça energia. Só o faz atrás de alimento, sexo ou para escapar de predadores. É tão difícil abandonar a vida sedentária, porque malbaratar energia vai contra a natureza humana. Os planos para andar, correr ou ir à academia naufragam, no dia seguinte, sob o peso dos seis milhões de anos de evolução que desaba sobre nossos ombros.
    Quando você ouvir alguém dizendo que pula da cama louco de disposição para o exercício, pode ter certeza: é mentira. Essa vontade pode nos visitar num sítio ou na praia com os amigos, na rotina diária jamais. Digo por experiência própria. Há 20 anos corro maratonas, que me obrigam a levantar às cinco e meia para treinar. Tenho tanta confiança na integridade de meu caráter, que fiz um trato comigo mesmo: ao acordar, só posso desistir de correr depois de vestir calção, camiseta e calçar o tênis.
     Se me permitir tomar essa decisão deitado na cama, cada manhã terei uma desculpa. Não há limite para as justificativas que a preguiça é capaz de inventar nessa hora. Por isso, se você está à espera da chegada da disposição física para sair da vagabundagem, tire o cavalo da chuva: ela não virá. Praticar exercícios com regularidade exige disciplina militar, a mesma que você tem na hora de ir para o trabalho. Ai, que preguiça!
(www.drauziovarela.com.br. Publicado em 13.01.2014. Adaptado)
Assinale a alternativa correta quanto ao uso da vírgula de acordo com a norma-padrão.
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Q1072654 Português
De acordo com as regras da gramática normativa da Língua Portuguesa, sobre a colocação de vírgulas, assinale a alternativa correta.
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Q1072546 Português

Texto 1

Edificação da integridade coletiva

Somos um animal que não nasce pronto; temos de ser formados. Essa formação pode nos levar [.....] vida como benefício ou [....] vida como malefício, da pessoa que é capaz de produzir benefício ou da que é capaz de produzir malefício. Todos e todas somos capazes de ambas as coisas. Afinal de contas, ética está ligada [..... ] ideia de liberdade. Ética é como eu decido a minha conduta. E a palavra “decido” é marcante porque sinaliza quais são os critérios e valores que eu uso para me conduzir na vida coletiva.

Não existe ética individual. Os séculos XVIII e XIX, com a industrialização e depois com a mecanização, são calcados na anulação da natureza como o outro. A percepção da natureza como o outro começa a ganhar forma [..... ] partir do século XX. Ela era tida como objeto e, portanto, passível de posse. A ideia da ecologia é uma questão ética porque passamos [...... ] tomar a natureza como o outro, não como objeto, ideia que vai introduzir uma referência: ética é convivência. A vida, acima de tudo, é condominial.

CORTELLA, S. Educação, convivência e ética - audácia e esperança!

São Paulo: Cortez, 2018, p. 15-16. [Adaptado]

Identifique abaixo as afirmativas verdadeiras ( V ) e as falsas ( F ), com base no texto.

( ) A sequência seguinte preenche corretamente os espaços do texto, nesta ordem: à • à • a • à • a.

( ) Em “Essa formação pode nos levar […]” (1º parágrafo), o pronome pode ser deslocado para depois do verbo (pode levar-nos) sem desvio da norma culta da língua escrita.

( ) Em “vida como benefício” e “vida como malefício” (1º parágrafo), as palavras sublinhadas são antônimas.

( ) Em “E a palavra “decido” é marcante porque sinaliza quais são os critérios e valores que eu uso […]” (1ºparágrafo), “o pronome “eu” funciona como sujeito, podendo ser omitido sem prejuízo de significado no texto.

( ) As palavras “benefício”, “critérios”, “passível” e “referência” seguem a mesma regra de acentuação gráfica.

Assinale a alternativa que indica a sequência correta, de cima para baixo

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Q1072342 Português

O dia de Páscoa muda todo ano? A culpa é da astronomia

Por que não há uma data fixa para a Páscoa? Segundo afirmava Beda, o Venerável, religioso inglês que viveu no século VII, a Páscoa se dá no primeiro domingo depois da primeira lua cheia após o equinócio da primavera no hemisfério norte. “A astronomia está no coração do estabelecimento da data para a Páscoa. [A data] depende de dois fatos astronômicos – o equinócio da primavera e a lua cheia”, disse recentemente Marek Kukula, astronômo no Observatório Real de Greenwich, em Londres. Trata-se de um “feriado móvel”.

O complicado sistema de determinação da data da Páscoa é resultado da combinação de calendários, práticas culturais e tradições hebraicas, romanas e egípcias. O calendário egípcio era baseado no Sol, prática adotada primeiramente pelos romanos e posteriormente incorporada pela cultura cristã. O judaísmo baseia o calendário hebraico parcialmente na Lua, e o islamismo também utiliza fases da Lua. A data da Páscoa varia não somente pela tentativa de harmonizar os calendários lunares e solares, mas também há outras complicações que acabam interferindo, como o fato de diferentes vertentes do cristianismo usarem fórmulas distintas em seus cálculos.

Em 1582 foi criado o Calendário Gregoriano, adotado e promovido pelo papa Gregório para fazer com que a Páscoa caísse mais cedo e fosse mais fácil de ser calculada. Já as tradições ortodoxas dentro do cristianismo continuaram usando o Calendário Juliano em vez de aceitarem a reforma do calendário imposta pelo papa Gregório. As igrejas ortodoxas, portanto, continuaram a celebrar a Páscoa e o Natal em datas diferentes das tradições ocidentais ou romanas. Mas isso pode mudar?

O papa Tawadros 2o de Alexandria, líder da Igreja Ortodoxa Copta, espera que as diferentes vertentes do cristianismo consigam chegar a um acordo sobre essa importante questão. “Parece haver uma disposição entre parte das lideranças da Igreja Cristã para pelo menos avaliar esta possibilidade”, disse o bispo Angaelos, da Igreja Ortodoxa Copta na Grã-Bretanha. E o que os astrônomos acham de uma Páscoa unificada? 

“De certo modo, a astronomia ficaria fora da equação”, disse Marek Kukula. “Ainda seria necessário regular o calendário, mas a Páscoa deixaria de ser um feriado móvel e isso tornaria bem mais simples coisas como o planejamento de feriados escolares. Entretanto, se as pessoas vão querer fazer isso ou não, passa por uma questão religiosa.” E, levando em conta toda a história por trás da data, o debate sobre a questão ainda poderá se estender por muito tempo.

Obs.: Equinócio: período do ano em que o sol passa pelo Equador, fazendo com que os dias e as noites tenham a mesma duração.

Disponível em:<https://noticias.uol.com.br/ciencia/ultimasnoticias/bbc/2018/03/27/por-que-a-data-da-pascoa-variatanto-entenda-como-ela-e-determinada.htm>

Acesso em 28/março/2018. [Adaptado]

Considere os trechos abaixo:

1. “A astronomia está no coração do estabelecimento da data para a Páscoa. [A data] depende de dois fatos astronômicos – o equinócio da primavera e a lua cheia”, disse recentemente Marek Kukula, astronômo no Observatório Real de Greenwich, em Londres. (1ºparágrafo)

2. Em 1582 foi criado o Calendário Gregoriano, adotado e promovido pelo papa Gregório para fazer com que a Páscoa caísse mais cedo e fosse mais fácil de ser calculada. (3º parágrafo)

3. O papa Tawadros 2º de Alexandria, líder da Igreja Ortodoxa Copta, espera que as diferentes vertentes do cristianismo consigam chegar a um acordo sobre essa importante questão. (4º parágrafo)

Identifique abaixo as afirmativas verdadeiras ( V ) e as falsas ( F ).

( ) Em 1 e 2, “Marek Kukula” e “o Calendário Gregoriano” funcionam como sujeito simples de “disse” e “foi criado”, respectivamente.

( ) Em 1 e 3, “astronômo no Observatório Real de Greenwich” e “líder da Igreja Ortodoxa Copta” estão isolados por vírgula, pois ambos os termos funcionam como aposto.

( ) Em 2, “para” introduz uma oração subordinada adverbial final.

( ) Em 3, “que” introduz uma oração subordinada adjetiva restritiva.

Assinale a alternativa que indica a sequência correta, de cima para baixo.

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Q1071733 Português

             Pessoas com baixa renda fazem pouco exercício no tempo livre

                      Pesquisa feita em Ermelino Matarazzo propõe ações

            educativas para incentivar prática de atividades físicas no tempo livre

Por Ivanir Ferreira


      A condição socioeconômica está associada ao nível de atividade física das pessoas, ou seja, o quanto elas se exercitam em seu tempo livre, em casa, no trabalho ou como forma de deslocamento. Os mais pobres se exercitam menos em seu tempo livre e executam mais tarefas ocupacionais, como trabalhos domésticos, levantamento de cargas e deslocamento. Pesquisa feita pela USP, que entrevistou moradores do distrito de Ermelino Matarazzo, região de baixo nível socioeconômico da zona leste de São Paulo, propõe ações educativas e de prática de exercícios físicos para modificar este quadro.

      Fazer atividade física por lazer resulta em mais saúde física e mental – redução de problemas cardiovasculares e sintomas de depressão e ansiedade. Já a atividade ocupacional (carregar e descarregar carga de um caminhão, por exemplo), ao longo do tempo, pode ocasionar problemas físicos, como desgaste das articulações, afirma Evelyn Helena Corgosinho Ribeiro, autora da pesquisa. Em 2006, um estudo feito pelo Ministério da Saúde revelou que 48,5% dos 54 mil entrevistados eram responsáveis pela maior parte da limpeza pesada da casa e que 42,8% carregavam peso/carga pesada ou caminhavam bastante para ir ao trabalho. Desses, somente 14,8% praticavam pelo menos 30 minutos de atividades físicas de intensidade moderada no lazer em cinco ou mais dias da semana.

      Outro inquérito de base domiciliar feito pelo Grupo de Estudos e Pesquisas Epidemiológicas em Atividade Física e Saúde (Gepaf), da Escola de Artes, Ciências e Humanidade (EACH) da USP, mostrou que 70% dos adultos do distrito de Ermelino Matarazzo não praticavam nenhuma atividade física no tempo de lazer e que 47,1% dos adultos não faziam, pelo menos, 150 minutos de atividade física no tempo de lazer ou como forma de deslocamento.

      Com base nesses dados, Evelyn se propôs a buscar formas para avaliar a eficácia de ações de promoção de atividade física voltadas para a população de baixa renda daquela região. Participaram da pesquisa 157 adultos, homens e mulheres maiores de 18 anos, que frequentavam Unidades Básicas de Saúde. O estudo durou 18 meses.

      As pessoas foram subdivididas em três grupos: o primeiro grupo obteve orientação supervisionada, com três sessões semanais de exercícios cardiorrespiratórios, de força e de flexibilidade. O segundo participou de sessões de discussões presenciais, orientação individual por telefone, e recebeu material educativo impresso, além de mensagens semanais de incentivo à prática regular de atividades físicas e de vivências, buscando o desenvolvimento de autonomia para a prática de atividade física. Neste grupo, a principal estratégia foi a orientação. Não tiveram exercícios estruturados. Faziam algumas vivências de prática de alongamento ou caminhada. O terceiro grupo (controle) não recebeu intervenção alguma. As avaliações foram feitas no início do estudo, depois de 12 meses de intervenção e seis meses depois de encerrado o período de intervenção.

      Ao final, os resultados mostraram que as pessoas de ambos os grupos de intervenção obtiveram sucesso, aumentando significativamente a sua atividade física no tempo livre. Porém, seis meses após este período, quando o trabalho de intervenção foi cessado, o ganho foi mantido apenas para o grupo que recebeu orientação de conscientização sobre a importância da prática de atividade física. Desta forma, o estudo indicou que as ações que “possibilitaram a construção do conhecimento a partir de discussões em grupo e de vivências práticas se mostraram mais eficazes como proposta de estímulos para a prática de atividade física”. 


Fonte: Disponível em:<http://jornal.usp.br/ciencias/ciencias-humanas/pessoas-com-baixa-renda-fazem-pouco-exercicio-no-tempo-livre> . Acesso em: 22 dez. 2017.

"A condição socioeconômica está associada ao nível de atividade física das pessoas, ou seja, o quanto elas se exercitam em seu tempo livre, em casa, no trabalho ou como forma de deslocamento.". Assinale a alternativa que explica corretamente o uso da vírgula neste trecho do texto.
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Q1071650 Português

         Idosos órfãos de filhos vivos são os novos desvalidos do século XXI


      Nestas últimas décadas, surgiu uma geração de pais sem filhos presentes, por força de uma cultura de independência e autonomia levada ao extremo, que impacta negativamente no modo de vida de toda a família. Muitos filhos adultos ficam irritados por precisarem acompanhar os pais idosos ao médico, aos laboratórios. Irritam-se pelo seu andar mais lento e suas dificuldades de se organizar no tempo, sua incapacidade crescente de serem ágeis nos gestos e decisões.

                              Separação e responsabilidade

      Nos tempos de hoje, dentro de um espectro social muito amplo e profundo, os abandonos e as distâncias não ocupam mais do que algumas quadras ou quilômetros que podem ser vencidos em poucas horas. Nasceu uma geração de “pais órfãos de filhos”. Pais órfãos que não se negam a prestar ajuda financeira. Pais mais velhos que sustentam os netos nas escolas e pagam viagens de estudo fora do país. Pais que cedem seus créditos consignados para filhos contraírem dívidas em seus honrados nomes, que lhes antecipam herança, mas que não têm assento à vida familiar dos mais jovens, seus próprios filhos e netos, em razão – talvez, não diretamente de seu desinteresse, nem de sua falta de tempo – da crença de que seus pais se bastam.

      Este estilo de vida, nos dias comuns, que não inclui conversa amena e exclui a “presença a troco de nada, só para ficar junto”, dificulta ou, mesmo, impede o compartilhamento de valores e de interesses por parte dos membros de uma família na atualidade, resulta de uma cultura baseada na afirmação das individualidades e na política familiar focada nos mais jovens, nos que tomam decisões ego-centradas e na alta velocidade: tudo muito veloz, tudo fugaz, tudo incerto e instável. O desespero calado dos pais desvalidos, órfãos de quem lhes asseguraria conforto emocional e, quiçá material, não faz parte de uma genuína renúncia da parte destes pais, que “não querem incomodar ninguém”, uma falsa racionalidade – e é para isso que se prestam as racionalizações – que abala a saúde, a segurança pessoal, o senso de pertença. É do medo de perder o pouco que seus filhos lhes concedem em termos de atenção e presença afetuosa. O primado da “falta de tempo” torna muito difícil viver um dia a dia em que a pessoa está sujeita ao pânico de não ter com quem contar.

                   A dificuldade de reconhecer a falta que o outro faz

Do prisma dos relacionamentos afetivos e dos compromissos existenciais, todas as gerações têm medo de confessar o quanto o outro faz falta em suas vidas, como se isso fraqueza fosse. Montou-se, coletivamente, uma enorme e terrível armadilha existencial, como se ninguém mais precisasse de ninguém. A família nuclear é muito ameaçadora. Para o conforto, segurança e bem-estar: um número grande de filhos não mais é bem-vindo, pais longevos não são bem tolerados e tudo isso custa muito caro, financeira, material e psicologicamente falando. Sobrevieram a solidão e o medo permanente que impregnam a cultura utilitarista, que transformou as relações humanas em transações comerciais. As pessoas se enxergam como recursos ou clientes. Pais em desespero tentam comprar o amor dos filhos e temem os ataques e abandono de clientes descontentes. Mas, carinho de filho não se compra, assim como ausência de pai e mãe não se compensa com presentes, dinheiro e silêncio sobre as dores profundas, as gerações em conflito se infringem. [...]. Diálogo? Só existe o verdadeiro diálogo entre aqueles que não comungam das mesmas crenças e valores, que são efetivamente diferentes. Conversar, trocar ideias não é dialogar. Dialogar é abrir-se para o outro. É experiência delicada e profunda de autorrevelação. Dialogar requer tempo, ambiente e clima, para que se realizem escutas autênticas e para que sejam afastadas as mútuas projeções. O que sabem, pais e filhos, sobre as noites insones de uns e de outros? 

      O que conversam eles sobre os receios, inseguranças e solidão? E sobre os novos amores? Cada geração se encerra dentro de si própria e age como se tudo estivesse certo e correto, quando isso não é verdade.

FRAIMAN, A. “Idosos órfãos de filhos vivos são os novos desvalidos do século XXI”. Disponível em <http://www.revistapazes.com/5440-2/. Acesso em 30 out. 2017. (Adaptado)

Em relação à pontuação utilizada no texto, assinale a alternativa INCORRETA.
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Q1071598 Português

Leia o texto de Rubem Alves, para responder à questão.


                                     A arte de educar


      Educar é mostrar a vida a quem ainda não a viu. O educador diz: “Veja!” e, ao falar, aponta. O aluno olha na direção apontada e vê o que nunca viu. Seu mundo se expande. Ele fica mais rico interiormente… E ficando mais rico interiormente ele pode sentir mais alegria – que é a razão pela qual vivemos.

      Já li muitos livros sobre Psicologia da Educação, Sociologia da Educação, Filosofia da Educação… Mas, por mais que me esforce, não consigo me lembrar de qualquer referência à Educação do Olhar. Ou à importância do olhar na educação, em qualquer um deles.

A primeira tarefa da Educação é ensinar a ver… É através dos olhos que as crianças tomam contato com a beleza e o fascínio do mundo… Os olhos têm de ser educados para que nossa alegria aumente.

A educação se divide em duas partes: Educação das Habilidades e Educação das Sensibilidades. Sem a Educação das Sensibilidades, todas as habilidades são tolas e sem sentido. Os conhecimentos nos dão meios para viver. A sabedoria nos dá razões para viver.

      Quero ensinar às crianças. Elas ainda têm olhos encantados. Seus olhos são dotados daquela qualidade que, para os gregos, era o início do pensamento: a capacidade de se assombrar diante do banal.

Para as crianças tudo é espantoso: um ovo, uma minhoca, uma concha de caramujo, o voo dos urubus, os pulos dos gafanhotos, uma pipa no céu, um pião na terra. Coisas que os eruditos não veem.

Na escola eu aprendi complicadas classificações botânicas, taxonomias, nomes latinos – mas esqueci. E nenhum professor jamais chamou a minha atenção para a beleza de uma árvore… Ou para o curioso das simetrias das folhas. Parece que naquele tempo as escolas estavam mais preocupadas em fazer com que os alunos decorassem palavras que com a realidade para a qual elas apontam.

      As palavras só têm sentido se nos ajudam a ver o mundo melhor. Aprendemos palavras para melhorar os olhos. Há muitas pessoas de visão perfeita que nada veem… O ato de ver não é coisa natural. Precisa ser aprendido. Quando a gente abre os olhos, abrem-se as janelas do corpo e o mundo aparece refletido dentro da gente. São as crianças que, sem falar, nos ensinam as razões para viver. Elas não têm saberes a transmitir. No entanto, elas sabem o essencial da vida. Quem não muda sua maneira adulta de ver e sentir e não se torna como criança, jamais será sábio.

                  (Disponível em:< https://psicologiaacessivel.net>. Acesso em: 18.11.2018)

Observe a pontuação do trecho destacado. É correto afirmar que, nele, os dois-pontos anunciam
Alternativas
Q1071357 Português

Como combater fake news sem abrir espaço para a censura?

Apesar de boatos não serem, de forma alguma, um fenômeno recente, a dimensão de sua propagação proporcionada pelas redes sociais, especialmente em momentos críticos como [..... ] vésperas de eleições, é. O combate [...... ] fake news entrou na agenda política e midiática nacional, o que levou [......] algumas possibilidades distintas de atuação.


Algumas pessoas tendem [..... ] preferir soluções institucionais, como a responsabilização dos produtores e a tipificação do crime pela legislação brasileira. No entanto, essa via leva [..... ] um outro questionamento ético: como garantir que [..... ] pessoas nas instituições responsáveis por punir a propagação de fake news vão agir de forma isenta, sem incorrer em perseguição política contra adversários?


Para Daniel Nascimento, ex-hacker e consultor de Segurança Digital, a reação às notícias falsas deve ser tão “espontânea” quanto a sua propagação. Ele explica que a proliferação dos boatos é facilitada pelo imediatismo que a internet proporciona. “A pessoa só lê a manchete, três linhas, e já compartilha”, exemplifica. Por isso, ele trabalha no desenvolvimento de uma ferramenta, a “fakenewsautentica”, que mostraria, mediante o uso de um comando, a veracidade das notícias recebidas pelo Whatsapp ou pelo Facebook instantaneamente. Segundo ele, é possível usar os “bots” que propagam notícias falsas para propagar os desmentidos e as notícias bem apuradas, com base no trabalho de jornalistas contratados para esse propósito.


Edgard Matsuki, jornalista responsável pelo site Boatos. org, acredita no poder da conscientização. “Hoje, grande parte das pessoas sabe operar quase que de forma intuitiva um smartphone, mas infelizmente as pessoas não são educadas para checar a informação que chega via redes sociais. Nesse sentido, iniciativas que visem aumentar o senso crítico das pessoas em relação ao que circula na internet são importantes”.



O site Boatos.org apresenta dicas de checagem, dentre as quais se destacam: 1) Quando se deparar com um conteúdo, ler a notícia por completo e não parar apenas no título ou nas primeiras frases. 2) Perguntar-se sobre até que ponto a notícia escrita tem chances de ser falsa. 3) Quando a fonte não está descrita no texto, ver se foi publicado em outras fontes  confiáveis. 4) Quando a notícia tem um caráter muito alarmista, desconfiar. 5) Desconfiar também de um pedido de compartilhamento. Essa é uma tática para ajudar na sobrevivência do boato. Exemplo: conteúdos com a mensagem “compartilhe antes que apaguem essa informação”. 6) Verificar os erros de português, pois as notícias falsas não têm muito apreço pela correção gramatical.


CALEGARI, L. Disponível em: <https://exame.abril.com.br/brasil/como-combater-fake-news-sem-abrir-espaco-para-a-censura/>

Acesso: 04/julho/2018. [Adaptado]


Analise as afirmativas abaixo, considerando-as em relação ao texto.

1. Os segmentos “ex-hacker e consultor de Segurança Digital” (1º frase do 3º parágrafo) e “jornalista responsável pelo site Boatos.org” (1º frase do 4ºparágrafo) aparecem entre vírgulas por funcionarem como aposto.

2. O termo “fake news” é um vício de linguagem e não deveria estar presente em textos escritos.

3. Trata-se de uma matéria publicitária que divulga produtos gratuitos para alimentar fake news.

4. A expressão “No entanto” (2ºparágrafo) introduz uma ideia de contraste, podendo ser substituída por “Entretanto”, sem prejuízo de significado no texto.

5. Em “Verificar os erros de português, pois as notícias falsas não têm muito apreço pela correção gramatical.” (5º parágrafo), o vocábulo sublinhado pode ser substituído por por que, sem prejuízo de sentido e sem ferir a norma culta da língua escrita.

Assinale a alternativa que indica todas as afirmativas corretas.

Alternativas
Q1070924 Português

Experiências parisienses


      Rubinstein apoiou fortemente Villa-Lobos na realização de seu sonho de longa data: ir a Paris para poder, lá, dedicar-se exclusivamente a seu trabalho de composição. Para fundar o projeto em uma base realista, Rubinstein sugeriu estabelecer um plano de financiamento que foi adotado por alguns amigos de Villa-Lobos. A imprensa relatou sobre isso: “Tudo indica que é chegado o momento de encaminhar para a Europa esse formoso talento que ontem foi delirantemente aplaudido”.

      Para colocar à disposição os meios necessários, o deputado Arthur Lemos apresentou uma proposta na câmara municipal de vereadores em julho de 1922 sob o título: “Para a divulgação de nossa música no exterior”. Foram pedidos 108 contos de réis – segundo a moeda de hoje, aproximadamente, 30 mil reais – para que pudessem ser realizados, ao total, 24 concertos com obras de compositores brasileiros nas capitais musicais da Europa. Já em 1912, Nepomuceno, Oswald, Braga e Nascimento haviam encaminhado uma iniciativa semelhante para o jovem compositor, muito promissor, Glauco Velásquez. O projeto contudo, fracassou, e Velásquez morreu dois anos mais tarde.

      A fim de propagar seu objetivo, Villa-Lobos realizou uma série de oito concertos – quatro no Rio de Janeiro, quatro em São Paulo –, os quais ele dedicou a algumas personalidades de destacada posição social: ao presidente Epitácio Pessoa, ao vice-presidente Estácio Coimbra, ao senador Marcílio Lacerda e ao milionário Arnaldo Guinle. [...]

      Apesar de todos os esforços, Villa-Lobos não conseguiu influenciar o ambiente no sentido intencionado. Não houve número considerável de público nem uma ressonância notável por parte da imprensa, e as personalidades importantes solicitadas também se mantiveram reservadas. O quarto concerto no Rio de Janeiro teve até mesmo de ser cancelado, já que não houve venda suficiente de ingressos. Ronald de Carvalho censurou, por conseguinte, em um artigo de jornal, a “decadência” do público no Rio de Janeiro. [...]

NEGWER, M. Villa-Lobos. O florescimento da música brasileira. São Paulo: Martins Fontes, 2009. p. 141-142. (adaptado) 

O segundo parágrafo contém um erro, de acordo com a gramática normativa da língua portuguesa, referendada pela tradição gramatical. Assinale a alternativa que apresenta o trecho que contém esse erro.
Alternativas
Q1070084 Português
Assinale a frase correta quanto ao uso das vírgulas.
Alternativas
Ano: 2019 Banca: Quadrix Órgão: FHGV Prova: Quadrix - 2019 - FHGV - Farmacêutico |
Q1069087 Português

Texto para a questão.




Folha de S. Paulo, Caderno B6, 23/4/2019 (com adaptações).
No que diz respeito à pontuação, estariam preservadas a correção gramatical e a coerência do texto caso fosse
Alternativas
Q1069045 Português

Texto para a questão.



Juliana Vines. Sistemas digitais agilizam recursos e reduzem custos nos hospitais. Internet: <www.temas.folha.uol.com.br> (com adaptações).

Assinale a alternativa em que o emprego das vírgulas justifica‐se por isolar aposto.
Alternativas
Respostas
2561: A
2562: E
2563: C
2564: C
2565: E
2566: B
2567: A
2568: A
2569: A
2570: B
2571: C
2572: A
2573: A
2574: D
2575: C
2576: B
2577: E
2578: C
2579: E
2580: C