Questões de Português - Uso das aspas para Concurso

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Q1151371 Português
Em “Não é como um conto, uma narrativa, um cordel ou até mesmo um ‘causo’, quando a graça, muitas vezes, está no desenvolvimento da ação.”, as aspas foram utilizadas no termo destacado para
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Q1151198 Português

As questões referem-se ao trecho a seguir.

   Como disse Machado de Assis, “certo é que a paisagem depende do ponto de vista, e que o melhor modo de apreciar o chicote é ter-lhe o cabo na mão”.

   Certo é que ele, o Paulinho, o mais sensível, corajoso e leal dos representantes dos funcionários da fábrica, assim que assumiu as funções de chefe do almoxarifado, tornou-se o mais grosseiro representante do pequeno poder com que se sentiu ungido. 

   No dia em que Felipe deixou cair duas caixas de parafusos de tamanhos diferentes, não só foi advertido, como convocado a permanecer depois do horário para reorganizar as caixas. Eram muito importantes, disse ele, seriam necessárias na manhã seguinte logo cedo. “Convidado”, ele disse, porque, depois, tomariam juntos um café na esquina. 

   Ninguém o perdoou por aquilo, passaram a rejeitar-lhe a companhia e as brincadeiras, antes tão espontâneas, que todos recebiam com gargalhadas francas ou sorrisos sinceros. 

   Percebendo o mal-estar que se ampliava, a gerência pediu a presença da mediadora de conflitos recém-contratada. A certa altura, tentando justificar o que, para todos, era injustificável, lembrou o Paulinho que todos conheciam, o amigo, aquele guerreiro incansável etc. etc. E a certa altura, com a empáfia que o cargo inspira, ela disparou: 

   − Essas decisões que vocês julgam discricionárias é porque ele é um homem que age por vontade própria e independente.  

(Mariana Sorrento, inédito) 

É correto o que se afirma em:
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Q1145303 Português

            Por que todo mundo usava peruca na Europa dos séculos 17 e 18?


      Não era todo mundo, apenas os aristocratas. A moda começou com Luís 14 (1638-1715), rei da França. Durante seu governo, o monarca adotou a peruca pelo mesmo motivo que muita gente usa o acessório ainda hoje: esconder a calvície. O resto da nobreza gostou da ideia e o costume pegou. A peruca passou a indicar, então, as diferenças sociais entre as classes, tornando-se sinal de status e prestígio.

      Também era comum espalhar talco ou farinha de trigo sobre as cabeleiras falsas para imitar o cabelo branco dos idosos. Mas, por mais elegante que parecesse ao pessoal da época, a moda das perucas também era nojenta. “Proliferava todo tipo de bicho, de baratas a camundongos, nesses cabelos postiços”, afirma o estilista João Braga, professor de História da Moda das Faculdades Senac, em São Paulo.

      Em 1789, com a Revolução Francesa, veio a guilhotina, que extirpou a maioria das cabeças com perucas. Símbolo de uma nobreza que se desejava exterminar, elas logo caíram em desuso. Sua origem, porém, era muito mais velha do que a monarquia francesa. No Egito antigo, homens e mulheres de todas as classes sociais já exibiam adornos de fibra de papiro – na verdade, disfarce para as cabeças raspadas por causa de uma epidemia de piolhos. Hoje, as perucas de cachos brancos, típicas da nobreza europeia, sobrevivem apenas nos tribunais ingleses, onde compõem a indumentária oficial dos juízes.

Disponível em:<www.super.abril.com.br/mundo-estranho> . Acesso em: 30 nov. 2019.

Nesse texto, o sinal de aspas foi empregado para
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Q1143755 Português

      Os fatos foram opostos – inundação e fogaréu –, e a reação a eles também. Em uma mesma semana, a cidade italiana de Veneza e a costa leste da Austrália materializaram o embate que contrapõe “ambientalistas” a “negacionistas” quando o assunto são as mudanças climáticas que afetam o planeta. Na quarta-feira 13, o prefeito de Veneza, Luigi Brugnaro, declarou estado de emergência na extraordinariamente bela capital da região do Vêneto, no norte da Itália, notabilizada por seus canais. Motivo: a maior cheia já registrada nos últimos cinquenta anos. O nível da água se elevou tanto que agravou a degradação de construções históricas – e, pior, fez duas vítimas logo nos primeiros dias, mortas em suas casas. As águas subiram quase 2 metros, e ondas de mais de 1 metro e meio atingiram cerca de 85% da cidade. Um horror.

      “Pedimos ao governo que nos ajude. O custo será alto. Esse é o resultado da mudança climática”, escreveu o prefeito nas redes sociais. Um relatório de 2017 de uma Agência Nacional italiana advertiu que a cidade dos canais ficará submersa até o final deste século se o aquecimento global não for contido por medidas como as previstas no Acordo de Paris de 2015.

      Mas, se em Veneza o Poder Executivo reconheceu publicamente que as inundações decorriam do peso da interferência humana no clima da Terra, a 16000 quilômetros de lá, outra catástrofe para o meio ambiente foi definida como “natural” – apesar de seu inédito impacto. O fogo começou a destruir a mata costeira em regiões muito próximas a Sidney. As labaredas devastaram cerca de 1000 quilômetros de área florestal, provocando a morte de pessoas e de animais únicos da fauna do país. Encarando tudo como fenômeno da natureza, o vice-premiê australiano chamou de “lunáticos” os que acreditam no aquecimento global.

                               (Sabrina Brito, Entre a água e o fogo. Veja, 20.11.2019. Adaptado)

À vista do contexto, é correto afirmar que, ao colocar entre aspas a palavra “natural” (último parágrafo), a autora sinaliza para o leitor que a avaliação do vice-premiê australiano é
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Q1142032 Português

Acerca das ideias, dos sentidos e dos aspectos linguísticos do texto precedente, julgue o item a seguir.


O emprego de aspas no vocábulo ‘raças’ (l.38), na fala do geneticista Sérgio Pena, reproduz a intenção desse pesquisador de demonstrar a inadequação da palavra no contexto apresentado por ele.

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Respostas
286: B
287: C
288: A
289: E
290: C