Questões de Português - Variação Linguística para Concurso
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FONTE: https://mundoeducacao.bol.uol.com.br/geografia/violencia-urbana-no-brasil.htm
Eu e o sertão Sertão, argúem te cantô, Eu sempre tenho cantado E ainda cantando tô, Pruquê, meu torrão amado, Munto te prezo, te quero E vejo qui os teus mistéro Ninguém sabe decifrá. A tua beleza é tanta, Qui o poeta canta, canta, E inda fica o qui cantá.
(EU E O SERTÃO - Cante lá que eu canto Cá - Filosofia de um trovador nordestino - Ed.Vozes, Petrópolis, 1982)
Sobre o fragmento do texto “Eu e o sertão”, coloque V para as proposições verdadeiras, e F para as Falsas.
( ) A linguagem utilizada no poema é repleta de informalidade, regionalismos, sem seguir a norma padrão, termos aglutinados, com redução fonética, resultado da tentativa de expressar com fidelidade o modo particular de falar do povo, expressão verbal de sua cultura e variação linguística. ( ) Este modelo de registro linguístico mostra a inferioridade e nível baixo de escolaridade de um grupo social. ( ) O texto é um poema com características ditas populares. ( ) O registro dos vocábulos presentes nos versos apontam para a variedade linguística de grupos que habitam determinada região brasileira. ( ) No texto, predomina a valorização da linguagem coloquial, ou seja, aquela usada de modo informal, desrespeitando o padrão culto da língua, este considerado como o único aceitável dentro do recurso estilístico utilizado na linguagem poética.
O preenchimento CORRETO dos parênteses está na alternativa
“O professor não alfabetiza uma criança sozinho”
As disputas sobre a melhor maneira de alfabetizar já duram algumas décadas no Brasil. Não é de hoje que um método é posto em cheque, como o caso de Paulo Freire na atual gestão do Ministério da Educação (MEC). De um lado, há quem defenda o foco no ensino das relações entre os sons e as letras. Do outro, estão os partidários de uma abordagem que parta do uso de textos reais para fazer com que as próprias crianças desenvolvam o seu conhecimento sobre a escrita.
Debatendo suas experiências em sala de aula no 3º Congresso Internacional de Jornalismo de Educação, em São Paulo, as professoras Ticiane Maria de Souza, especialista em Gestão Escolar e docente da Rede Municipal de Sobral, no Ceará, e Mirlene Barcelos, do Núcleo de Alfabetização e Letramento, um projeto da Secretaria de Educação da prefeitura Municipal de Lagoa Santa, concordam que a principal discussão não é o método ideal de alfabetização a ser aplicado, mas, sim, como englobar todos os alunos nesse processo.
“A preocupação é fazer com que os alunos aprendam de forma lúdica, porque brincando também se aprende, e assim conseguimos atingir a todos”, explica Mirlene. A professora participa de projetos adequados à Base Comum Curricular (BNCC) em que alunos do Ensino Fundamental retomam conteúdos por meio de jogos. É o caso do Alfalendo, em que as crianças expõem trabalhos literários que o professor desenvolve em sala de aula, de leituras escolhidas por elas. Há ainda o Soletrando, em que diferentes escolas da rede competem entre si pelos maiores acertos em Língua Portuguesa.
Essas experiências lúdicas nas escolas da cidade trazem resultados animadores para a aprendizagem. O Ideb 2017 nos anos iniciais da rede pública de Lagoa Santa atingiu a meta, cresceu e alcançou a nota 6,5, acima da média dos municípios do país, que foi 5,8.
Para que os bons trabalhos continuem, a professora de Sobral, Ticiane de Souza, vê como imprescindível que as decisões em Educação sejam tomadas em rede. “O professor não alfabetiza sozinho, ele precisa de apoio da gestão da escola e da secretaria de sua rede de ensino”, defende. Nas escolas da cidade do Ceará, os professores fazem a escuta individual dos alunos, diagnosticando o que a criança ainda precisa aprender e como o professor e a coordenação podem intervir, além de visitar as famílias e compartilhar com elas essas avaliações.
A rede também foca na leitura como gancho para a Alfabetização e o envolvimento subjetivo e familiar dos alunos. “Os pais participam de contação de histórias na escola, os professores fazem cafés e cirandas da leitura, descobrindo o que desperta a curiosidade das crianças”. Essa atuação coletiva faz da cidade o destaque nacional em Educação. Sobral atingiu resultados acima da meta estipulada desde a criação do Ideb, em 2007. De lá para cá, o município cearense se manteve em curva crescente e no Ideb 2017 conseguiu a nota 9,1, quando a meta estabelecida para o ano era 5,6.
“O método de Alfabetização bom é aquele que o professor conhece, é uma mistura de estratégias diferentes, é o desafio de cativar os alunos, sem deixar ninguém para trás”, afirma Mirlene Barcelos. Segundo a professora, para replicar boas experiências, é preciso dar autonomia ao professor para trabalhar com a sua turma. De acordo com ela, ainda é necessário aproveitar a idade certa da Alfabetização. “Dos 4 aos 6 anos, as crianças aprendem muito”, diz. “Usar essa facilidade a favor do letramento é ideal”.
Disponível em: https://novaescola.org.br/conteudo/18211/o-professor-nao-alfabetiza-uma-crianca-sozinho
Analise a tirinha a seguir
Disponível em: <https://tinyurl.com/y5yrqe79>. Acesso em: 23 jul. 2019.
A respeito da linguagem utilizada nesse texto, é correto
afirmar: