Questões de Português - Variação Linguística para Concurso

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Ano: 2016 Banca: FUMARC Órgão: Câmara de Dores do Rio Preto - ES
Q1208037 Português
Há marcas de linguagem oral em: 
Alternativas
Q1205461 Português
Norma culta ou norma padrão da Língua Portuguesa é um conjunto de padrões linguísticos severos, ou exigentes que definem o uso rigoroso ou correto de uma determinada língua. Normalmente esse padrão é utilizado por pessoas com elevado nível de escolaridade. Em alguns lugares seu uso será mais adequado e esperado, do que em outros lugares. Ou seja, não devemos ir à praia de paletó, nem em compromissos formais com roupa de praia. 
Dessa forma, indique abaixo os locais preferenciais ao uso da norma culta padrão da Língua Portuguesa.
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Ano: 2012 Banca: FADESP Órgão: Prefeitura de Novo Progresso - PA
Q1201000 Português
Crer que há um modo prestigioso de falar a própria língua implica, quando alguém pensa não possuir esse modo de falar, tentar adquiri-lo. Bom exemplo disso é a peça de teatro de Bernard Shaw, Pigmalião (filmada com o título de My Fair Lady). Vemos ali uma jovem florista, Eliza Doolittle, procurar um professor de fonética, Henri Higgins para adquirir o modo prestigioso de falar inglês. Mas suas motivações não são linguísticas, são sociais. “Quero ser uma lady numa loja de flores, e não vender na esquina de Tottenham Court Road”. A história tem, como se sabe, um final feliz, mas Shaw transcreveu perfeitamente os sentimentos linguísticos dos britânicos em relação a uma pronúncia fortemente desvalorizada, a dos cockneys (variedade linguística característica das classes sociais da periferia de Londres) [...] Ora, esse movimento com tendência à norma pode gerar uma restituição exagerada das formas prestigiosas: a hipercorreção. [...] Essa hipercorreção é testemunho de insegurança linguística. É por considerar o próprio modo de falar pouco prestigioso que a pessoa tenta imitar, de modo exagerado, as formas prestigiosas. E esse comportamento pode gerar outros que vêm se acrescentar a ele: a hipercorreção pode ser percebida como ridícula por aqueles que dominam a forma “legítima” e que, em contrapartida, vão julgar de modo desvalorizador os que tentam imitar uma pronúncia valorizada. 
CALVET, Louis-Jean. Sociolinguística: uma introdução crítica. São Paulo: Parábola, 2002, p. 77-79. 

Com base nas ideias de Louis-Jean Calvet e na teoria da variação linguística, pode-se afirmar que o(a) 
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Q1192645 Português

Considerando que o texto abaixo foi extraído de uma conversa do whatsapp, assinale a opção correta, acerca da variação linguística empregada nele.


Vc ñ falou cmg hj, BB... Estou com sdds. Bjs!

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Q1186903 Português
Repórter Policial
[...] Assim como o locutor esportivo jamais chamou nada pelo nome comum, assim também o repórter policial é um entortado literário. Nessa classe, os que se prezam nunca chamariam um hospital de hospital. De jeito nenhum. É nosocômio. Nunca, em tempo algum, qualquer vítima de atropelamento, tentativa de morte, conflito, briga ou simples indisposição intestinal foi parar num hospital. Só vai para o nosocômio.
E assim sucessivamente. Qualquer cidadão que vai à Polícia prestar declarações que possam ajudá-la numa diligência (apelido que eles puseram no ato de investigar), é logo apelidada de testemunha-chave. Suspeito é Mister X, advogado é causídico, soldado é militar, marinheiro é naval, copeira é doméstica e, conforme esteja deitada, a vítima de um crime – de costas ou de barriga pra baixo – fica numa destas duas incômodas posições: decúbito dorsal ou decúbito ventral.
Num crime descrito pela imprensa sangrenta, a vítima nunca se vestiu. A vítima trajava. Todo mundo se veste… mas, basta virar vítima de crime, que a rapaziada sadia ignora o verbo comum e mete lá: “A vítima traja terno azul e gravata do mesmo tom”. Eis, portanto, que é preciso estar acostumado ao “métier” para morar no noticiário policial. Como os locutores esportivos, a Delegacia do Imposto de Renda, os guardas de trânsito, as mulheres dos outros, os repórteres policiais nasceram para complicar a vida da gente. Se um porco morde a perna de um caixeiro de uma dessas casas da banha, por exemplo, é batata… a manchete no dia seguinte tá lá: “Suíno atacou comerciário”.
Outro detalhezinho interessante: se a vítima de uma agressão morre, tá legal, mas se — ao contrário — em vez de morrer fica estendida no asfalto, está prostrada. Podia estar caída, derrubada ou mesmo derribada, mas um repórter de crime não vai trair a classe assim à toa. E castiga na página: "Naval prostrou desafeto com certeira facada." Desafeto — para os que são novos na turma — devemos explicar que é inimigo, adversário, etc. E mais: se morre na hora, tá certo; do contrário, morrerá invariavelmente ao dar entrada na sala de operações.
De como vive a imprensa sangrenta, é fácil explicar. Vive da desgraça alheia, em fotos ampliadas. Um repórter de polícia, quando está sem notícia, fica na redação, telefonando pras delegacias distritais ou para os hospitais, perdão, para os nosocômios, onde sempre tem um cupincha de plantão. [...]
Fonte: STANISLAW, Ponte Preta. São Paulo: Moderna, 1986.
Analise as afirmativas que seguem, considerando o texto acima:
I. No segundo parágrafo os travessões foram usados para isolar explicações.
II. Em ‘a manchete no dia seguinte tá lá’ (3º parágrafo) e em ‘se a vítima de uma agressão morre, tá legal’ (4º parágrafo) o autor usou linguagem coloquial.
III. ‘Derribar’ é vocábulo variante de ‘derrubar’.
IV. “A vítima traja terno azul e gravata do mesmo tom” aparece entre aspas para caracterizar uso do discurso indireto.
V. ‘Outro detalhezinho interessante:’ (4º parágrafo). Os dois pontos foram utilizados para demarcar a enumeração que segue.
Agora assinale a alternativa correta:
Alternativas
Respostas
821: C
822: A
823: D
824: D
825: C