Questões de Concurso Sobre variação linguística em português

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Q1964055 Português
Papo de Índio Veio uns ômi de saia preta cheiu de caixinha e pó branco qui eles disseram qui chama açucri Aí eles falaram e nós fechamu a cara depois eles arrepitirum e nós fechamu o corpo Aí eles insistirum e nós comemu eles CHACAL. Belvedere. São Paulo: Cosac Naify, 2007, p. 361. 

Existem quatro tipos de variações linguísticas. A variação diatópica é aquela que depende do local onde vivem os falantes, que os influenciam.

(SOARES, A. Gramática de A a Z. Cascavel/PR: Editora Alfacon, 2019, p. 12).

O termo “arrepitirum”, expresso no quinto verso do poema, é exemplo de variação diatópica. Também é exemplo de variação diatópica:
Alternativas
Q1961863 Português

Fernando Gonsales. Disponível em: https://www1.folha.uol.com.br/ilustrada/cartum/cartunsdiarios/#29/6/2022. Acesso em: 19 jul. 2022.

As variações (variantes ou variedades) linguísticas são as diferenças naturais de uma língua conforme diferentes aspectos.
Na tirinha de Fernando Gonsales, observa-se a presença da variedade
Alternativas
Q1961196 Português

INSTRUÇÃO: Leia o texto para responder à questão.


Spray à base de plantas promete substituir embalagens plásticas 


O objetivo da tecnologia é reduzir o impacto dos plásticos no meio ambiente – e na nossa saúde. Veja como ela funciona.


Com o objetivo de produzir alternativas ecologicamente amigáveis para embalagens de alimentos, um grupo de cientistas das universidades Rutgers e Harvard, nos EUA, desenvolveu um revestimento biodegradável à base de plantas. Ele pode ser pulverizado em alimentos, protegendo-os contra microrganismos e eventuais danos durante o transporte.

Sabíamos que precisávamos nos livrar das embalagens de alimentos à base de petróleo e substituí-las por algo mais sustentável, biodegradável e não-tóxico”, conta Philip Demokritou, um dos participantes da pesquisa, publicada na última segunda (20) na revista científica Nature Food. “E nos perguntamos ao mesmo tempo: ‘Podemos projetar embalagens que prolonguem a vida útil e reduzam o desperdício de alimentos, melhorando a segurança alimentar?”’. 

A tecnologia transforma biopolímeros – longas cadeias de moléculas produzidas por seres vivos – em fibras que podem entrar em contato com os alimentos, revestindo-os. Avaliações mostraram que o revestimento estendeu a vida útil de abacates em 50%.

A embalagem pode ser enxaguada com água e é biodegradável – se decompõe no solo em três dias, de acordo com o estudo. O material que envolve os produtos é resistente o suficiente para proteger contra choques e contém agentes antimicrobianos naturais (óleo de tomilho, ácido cítrico e nisina) que combatem o processo de deterioração e microorganismos causadores de doenças.

Revista Superinteressante. Disponível em: https://super.abril.com.br/ciencia/spray-a-base-de-plantas-pode-substituir-embalagensplasticas/. Acesso em: 19 jul. 2022. [Fragmento]

No texto publicado no site da revista Superinteressante, a linguagem utilizada é predominantemente
Alternativas
Q1959757 Português
A questão refere-se ao texto a seguir.

A gente é a língua que a gente fala

Às vezes a gente não se dá conta, mas o mal-estar fica ali, triangulando entre cérebro, estômago e boca: quer dizer que falamos errado? O idioma que aprendemos no berço não passa de uma versão bastarda de certa língua para sempre estrangeira?

Me refiro ao estrago que a brigada de guardiães da “norma curta” faz à nossa autoestima cultural e à qualidade do ensino de português em nossas escolas.

Para as patrulhas da norma-padrão, armadas de canetas vermelhas, o português brasileiro é um coitado sem modos e cheio de vícios que não consegue largar, por mais cascudos que a gente aplique em sua cabeça dura.

Usar “a gente” no lugar de “nós”, como fiz na primeira linha da coluna e voltei a fazer na frase anterior, é um dos sinais da suposta deterioração da língua que esses puristas extemporâneos (século 21, oi!) gostam de apontar.

Na vida real, a gente adora falar “a gente”. Sim, a gente briga, diz tanta coisa que não quer dizer, mas “a gente” é uma coisa que a gente quase sempre quer dizer. Porque a gente não tem cara de babaca — ou tem?

Verdade que, quando está escrevendo, a gente costuma se policiar. Ninguém quer perder ponto na prova, caramba. Às vezes escapa um “a gente” escrito, mas não era pra escapar. A gente sabe que no fundo está errado, que isso de “a gente” é um troço informal, tipo uma gíria, que não cabe na norma culta, certo?

Errado. Ou melhor, a carga de informalidade de “a gente” é obviamente maior que a de “nós”. O que não faz sentido é tentar expulsar da norma culta tudo o que é informal, como se só coubesse nela o livresco, o empertigado, o que fica distante da fala e se mete arranhando por ouvidos e almas. 

Isso revela imensa ignorância sobre o que é uma língua e em especial sobre o português brasileiro, dono de uma história que merece respeito.

(Sérgio Rodrigues. https://www1.folha.uol.com.br/colunas/)
A partir da leitura do texto, infere-se, a respeito das variedades linguísticas, que:
I- A língua modifica-se naturalmente com o tempo.
II- É preciso considerar as diferenças entre o português europeu e o português brasileiro.
III- A relação entre norma culta e informalidade da língua deve ser considerada em termos de graus e não como dicotomias distintas.
IV- A norma culta é um modelo do bem falar e escrever que tem como referência a forma como falam e escrevem as pessoas cultas na época atual.

Estão corretas apenas as afirmativas 
Alternativas
Q1957897 Português
“Um telefonema que o deixou com uma dúvida que parecia inexplicável. Por que tal resposta que, para ele, era uma pergunta óbvia? Tudo por causa de um diálogo.

− Quem está falando?
− Sou eu, Seu Antônio.
− Tudo bem aí no sítio, Tonico?
− Mais ou menos, Seu Antônio. Um pobreminha um pouco grave.
− PROBLEMINHA um pouco grave? O que foi? Com meu pai?
− É... não... é... não...
− Espera aí, é ou não é? Não entendi.
− Bem. Sabe aquela cadeira que o sinhô tanto gosta, que foi da sua bisavó?
− Sei sim. O que tem ela? E o meu pai?
− É que ele sentou nela.
− E o que tem ele sentar nela?
− Ele sentou na cadeira e quebrou o braço.
− Nosso Deus! E como está? Levou ao hospital? Ele está bem? Teve que engessar?
− Não. O Marceneiro só bateu uns pregos e parece que já está tudo bem.
− Marceneiro? Prego? Vocês crucificaram meu pai?
− Não. Só consertamos o braço. Por quê? É para crucificar seu pai?
(MENDONÇA, Tulius)

Após a leitura do texto acima, o que provoca o efeito de sentido e humor no texto:
Alternativas
Q1956312 Português
Instrução: A questão refere-se ao texto abaixo, consulte-o quando necessário. Os destaques ao longo do texto estão citados na questão.


O que é a ansiedade climática e como os jovens podem ................?


Por Richard Schiffman


Sobre o texto, é correto afirmar que:

I. As ideias apresentadas no texto se fundamentam em informações baseadas em dados e fatos, conforme se observa, por exemplo, no 4º e no 5º parágrafo. II. A citação de nomes de cientistas e estudiosos sobre o clima e sobre o comportamento dos jovens contribui para o processo argumentativo do texto. III. A linguagem coloquial utilizada no texto desqualifica as informações contidas no texto.

Quais estão corretas?
Alternativas
Q1954956 Português

Leia este texto e resolva a questão:


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As frases “É a construção civil!” e “É a destruição, cê viu?”:

Alternativas
Q1954603 Português

Leia o texto a seguir para responder à questão.


TEXTO



ADOÇÃO NO BRASIL



A adoção no Brasil é entendida legalmente como uma ferramenta de função social que busca garantir o direito ao desenvolvimento pleno da criança. 


      O processo de adoção no Brasil passou por diversos momentos diferentes no decorrer do tempo. Em momentos passados, era uma forma de adquirir mão de obra barata. Uma família “adotava” uma criança sob a condição de que, em troca do abrigo e alimento, ela deveria trabalhar cuidando da casa ou de outras crianças mais novas, geralmente filhos legítimos da família. Muita coisa mudou desde então e, embora essa prática ainda persista, a adoção é hoje vista pelos órgãos judiciais como um artifício usado para garantir os direitos da criança e do adolescente de terem acesso a um meio familiar saudável onde disponham de oportunidades de pleno desenvolvimento social, físico, psicológico e educacional. 


     O jurista e filósofo brasileiro Clóvis Beviláqua (1859- 1944) define a adoção como “o ato civil pelo qual alguém aceita um estranho na qualidade de filho”. Nesse sentido, a adoção é vista como uma forma de estabelecimento de laço familiar indissolúvel; assim, aquele que é adotado passa a ter todos os direitos de um filho biológico. 


      A partir da Constituição de 1988, a adoção passou a ser vista pelo meio jurídico como uma ferramenta de função social, uma forma de proteção aos interesses da criança e do adolescente. A elaboração do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) firmou legalmente essa função e, entre suas determinações, estão:


Determinações do Estatuto da Criança e do Adolescente:


• A adoção é medida excepcional e irrevogável, à qual se deve recorrer apenas quando esgotados os recursos de manutenção da criança ou adolescente na família natural ou extensa (…);

• O adotando deve contar com, no máximo, dezoito anos à data do pedido, salvo se já estiver sob a guarda ou tutela dos adotantes;

• A adoção atribui a condição de filho ao adotado, com os mesmos direitos e deveres, inclusive sucessórios, desligando-o de qualquer vínculo com pais e parentes, salvo os impedimentos matrimoniais;

• A adoção será concedida quando apresentar reais vantagens para a criança ou adolescente em situação de adoção e fundar-se em motivos legítimos;

• O adotante há de ser, pelo menos, dezesseis anos mais velho do que o adotando.


      Embora os avanços legais tenham garantido meios para que as crianças e adolescentes que vivem em abrigos e encontram-se em situação de adoção tenham a oportunidade de novamente se tornarem parte de uma família, as filas de pessoas que desejam adotar continuam a crescer. Segundo dados do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), em 2015, existiam cerca de 5,6 mil crianças e adolescentes à espera de uma nova família nos lares adotivos espalhados pelo país. Enquanto isso, segundo o Cadastro Nacional de Adoção (CNA), 33 mil famílias estão cadastradas na fila. Esse estranho fenômeno explica-se ao observarmos que, dessas 5,6 mil crianças e adolescentes, 86% possuem 5 anos ou mais. Ocorre que a grande maioria das famílias que esperam nas filas do CNA exige que a criança a ser adotada seja recém-nascida, saudável e de pele clara, características que apenas 6% das crianças que se encontram nos abrigos possuem. 


      Desse fato também surge outra importante discussão acerca da legitimidade da adoção por casais homoafetivos. Embora, em 2015, ainda não exista lei formal que aborde o assunto, os tribunais e juízes já garantiram, nos casos em que as análises dos órgãos de assistência social recomendavam a adoção, o direito a esses casais de adotar.



Por: Lucas de Oliveira Rodrigues

https://www.preparaenem.com/sociologia/adocao-no-brasil.htm

Sobre a tipologia e a linguagem do texto lido, é correto afirmar que ele é predominantemente:
Alternativas
Q1953452 Português

TEXTO II 


MORRA BEM

Um dos meus textos mais conhecidos chama-se A morte devagar, que publiquei na véspera de Finados de 2000 e que logo ganhou o mundo com o título Morre Lentamente. No início foi equivocadamente atribuído a Pablo Neruda, por isso o espalhamento e seu sucesso. Passado tanto tempo, já me devolveram a autoria e hoje esse texto virou canção na França e entrou no roteiro de um filme italiano – sem falar nas traduções para o espanhol, que alguns desconfiados ainda acreditam ser seu idioma de origem. 

Na época, aproveitando a proximidade do Dia dos Mortos, escrevi puxando as orelhas (não os pés) daqueles que morrem em vida: os que evitam o risco, a arte, a paixão, o mistério, as viagens, as perguntas - apenas atravessam os dias respirando.

Hoje, dia de Finados, 17 anos depois, reitero: não morra lentamente. Morra rápido, de uma vez só, sem delongas. Morra quantas vezes for necessário.

Quando fiz meu mapa astral, ouvi da astróloga: “Você tem dificuldade de lidar com ambivalências, gosta das coisas esclarecidas, para o bem ou para o mal”. E ela concluiu: “Morrer é algo que você faz bem. Ficar em banho-maria, não”. 

Sombrio? Soturno? Ao contrário. Entendi com clareza sobre o que ela falava. Morte é a antessala da luz. Não a morte definitiva, que encerra o assunto, mas as diversas mortes em vida, os vários falecimentos a que somos submetidos. É preciso morrer bem enquanto se vive. 

Cada final de amor é uma pequena morte, por exemplo. Morre lentamente quem fica alimentando fantasias de retorno, planejando vinganças, cultivando lembranças com naftalina. Sei que dói, mas não deixe esse amor definhando na UTI, dê logo a extrema-unção, acabe com isso, morra rápido, morra de vez, para que possa renascer ligeiro também. 

Finais de carreira, finais de amizade, finais de ciclo: mortes que acontecem aos 30, aos 40 anos, em qualquer idade. Dói, dói demais, não estou negando a dor, mas o que você prefere? As dúvidas, as ilusões, o apego? Prefere a sobrevida a uma vida nova? Confie na experiência de quem já se enterrou algumas vezes. Morra. Morra bem morrido, baby. 

Final de juventude, final da faculdade, final de uma viagem de intercâmbio: vai ficar agindo como se tivesse 18 anos para sempre? Mate o garoto, renasça adulto. 

A morte daqueles que amamos é trágica, mas nossa própria morte, não. Ela é uma contingência de nossa longa existência, e essa não é uma frase cínica, simplesmente é assim. Nossos sonhos morrem. Nosso passado morre. Nossas crenças, nossas fases. Fazer o quê? Morra bem. Morra com categoria. Com dignidade. O menos lentamente possível. Morra de morte bem arrematada, uma, duas, três mil vezes, morra em definitivo sempre que for exigido, para sobrar tempo. 

Tempo para a vida em frente. 

(O GLOBO, Marta Medeiros)

A linguagem utilizada no Texto II é:
Alternativas
Q1952605 Português
Leia o texto a seguir para responder à questão.

TEXTO
A ARTE DE ESCUTAR BONITO

Mirian Goldenberg
Antropóloga e professora da UFRJ


   Desde que a pandemia começou, tive (e continuo tendo) várias fases de depressão, pânico, ansiedade, desespero, tristeza e desesperança. Ainda não consegui encontrar uma saída da concha ou da caverna escura em que me escondi nos últimos dois anos.
  Foram os meus amigos e os meus livros que me ajudaram a sobreviver física e emocionalmente nos piores momentos. Decidi relembrar aqui algumas lições que aprendi em meio a essa tragédia para ajudar quem está precisando de um colete salva vidas ou de um abraço carinhoso, como eu ainda preciso.
  Viktor Frankl me desafiou a construir uma vida com significado. Apesar das circunstâncias dramáticas, ninguém pode destruir a liberdade que temos de escolher a melhor atitude para enfrentar o sofrimento inevitável. Simone de Beauvoir e Jean-Paul Sartre me mostraram que não importa o que a vida fez de nós: o que importa é o que fazemos com o que a vida fez de nós, quais são os nossos propósitos e projetos de vida.
   Epicteto me mostrou que a nossa felicidade e liberdade começam com a compreensão de um princípio básico: algumas coisas estão sob nosso controle e outras, não. Devemos sempre fazer o máximo e o melhor que estiver ao nosso alcance. Cada obstáculo pode ser encarado como uma oportunidade para descobrirmos a nossa coragem desconhecida e para encontrarmos o nosso potencial escondido. As provações que suportamos podem revelar quais são as nossas forças e fraquezas. [...]
   Clarice Lispector me mostrou que os nossos piores defeitos podem estar sustentando o edifício inteiro. Ao aceitar as nossas limitações, em vez de lutar contra elas, a gente se torna livre. Com Clarice, desisti de lutar contra as minhas angústias, ansiedades, inseguranças, vergonhas, culpas, obsessões, medos e tristezas, e passei a olhar com mais carinho para a Olívia Palito que se escondia no armário para fugir da violência, gritos e surras do pai e irmãos.
   A minha história familiar me tornou a mulher que escreve compulsivamente para, como Clarice, salvar as vidas dos meus amores e salvar a minha própria vida. Quem eu seria hoje se não tivesse sobrevivido como uma formiguinha com medo de ser esmagada?
   Rubem Alves me revelou que ostras felizes não fazem pérolas: é a ostra triste que, para se proteger do grão de areia que machuca, produz as mais belas pérolas. Ele também me ensinou "a arte de escutar bonito", uma arte que só valorizamos em meio ao sofrimento, dor e angústia existencial.
   Já contei aqui que o meu maior arrependimento é não ter aprendido a "escutar bonito" meus pais para compreender melhor a minha própria história. Tento compensar esse vazio existencial "escutando bonito" meus amigos nonagenários. [...]
   Meu melhor amigo Guedes, de 98 anos, me ensinou: "Tem que ter coragem, Mirian, coragem". Ele nunca me deixa desistir quando me sinto impotente, apavorada e sem força para continuar. Sem ele, eu não teria conseguido enfrentar a depressão, o desespero e o pânico que senti em vários momentos.
   Todos os dias às 18h30, desde o primeiro dia da pandemia, ele telefona para mim: conversamos, rimos, lemos, cantamos, brincamos com as palavras e aprendemos juntos a "escutar bonito". A nossa amizade é o mais belo presente que ganhei da vida, um tesouro que nenhum egoísta, vampiro ou odiador de plantão conseguirá destruir.
   São essas pequenas doses de amor que me dão coragem para continuar escrevendo, estudando e escutando bonito. São essas pequenas epifanias que me socorrem nos momentos em que, como escreveu Clarice, eu acho que tudo o que eu faço com tanta paixão "é pouco, é muito pouco".

Adaptado https://www1.folha.uol.com.br
Ao aceitar as nossas limitações, em vez de lutar contra elas, a gente se torna livre.” 5º§
A expressão sublinhada nessa frase é característica da linguagem:
Alternativas
Q1952558 Português
A ambiguidade é um recurso muito usado na linguagem poética e em textos publicitários para garantir maior expressividade ou humor. É um uso intencional. Na charge abaixo, o contexto desfaz a ambiguidade, criando uma situação humorística.

Imagem associada para resolução da questão

Na linguagem do dia a dia, é muito comum o uso de duplo sentido, o que prejudica o entendimento. Assinale a frase em que a ambiguidade NÃO foi desfeita.
Alternativas
Q1952550 Português

Instrução: Leia atentamente o texto a seguir para responder à questão.


WWW.ATUALIZAR.COM

A pandemia tornou mais urgente se manter antenado na tecnologia

IMAGINEM. Eu sou da época da máquina de escrever. Datilografava página por página. Tec, tec, tec. Já não era novinho quando surgiu o computador doméstico. Foi fantástico – os vizinhos não reclamavam mais quando eu escrevia à noite. Eu sei. A vida sem internet parece inacreditável hoje. [...]

A pandemia tornou a tecnologia mais obrigatória que nunca. Tenho de aprender aquilo que nunca pensei em saber. Reunião por Zoom, por exemplo. Ou Google Meet. São programas de videoconferência. É assim que se realizam as reuniões de trabalho atualmente. [...]

Há peças de teatro apresentadas pelo Instagram. É uma outra linguagem! Todos os dias boto um aplicativo de meditação e relaxo, aprendendo a respirar, descansando... já escolhi um aplicativo da ioga para fazer pelo celular. Mas ainda estou ensaiando começar... E cada vez há mais um novo aplicativo para desvendar, uma plataforma para conhecer. Eu que cheguei a ter aula de caligrafia com caneta tinteiro, vejam só! [...]

Às vezes, acho que não sou mais um indivíduo, e que me tornei um aplicativo. Estou em upload, em contínua transferência de dados. Vivo em modo de atualização. Aceitei esse novo modo de viver. Este admirável mundo novo já se incorporou à minha rotina diária. As novidades de hoje serão passado amanhã. Eu e você também temos de seguir o ritmo.

(CARRASCO, W. In: Revista Veja, edição de 24 de junho de 2020.) 

A linguagem utilizada no texto mostra informalidade, principalmente quanto ao vocabulário simples, ao uso de expressões populares e coloquialismos. Qual trecho NÃO apresenta essa característica?
Alternativas
Q1952165 Português
Instrução: A questão refere-se ao texto abaixo. Os destaques ao longo do texto estão citados nas questões

Você sustentável

Por Gabriela Ferreira



Podemos evidenciar a presença da autora no texto a partir de marcas expressas na linguagem utilizada no texto. Nesse sentido, assinale a alternativa em que se verifique essa ocorrência. 
Alternativas
Q1952117 Português

O texto seguinte servirá de base para responder à questão.

Do papel para a tela: biblioteca digital escolar ganha espaço na educação brasileira 


Na educação pública brasileira, 43% dos espaços de aprendizagem dedicados ao Ensino Fundamental não estão equipados com biblioteca. Esse número cai para 11,6% no Ensino Médio. Ainda assim, o volume de estudantes sem acesso a esse espaço - fundamental para a alfabetização e aprendizagem - é muito alto. Os dados são do Anuário Brasileiro de Educação Básica 2021, produzido pelo Todos pela Educação.

Essa realidade também mostra como o país está longe de implementar o Plano Nacional de Educação (PNE), aprovado em 2014. Uma das metas do PNE assegura o acesso a bibliotecas a todas as escolas públicas do Brasil.

Estimulada pela pandemia, quando as escolas fecharam suas portas e passaram a operar apenas de forma remota, a criação de bibliotecas digitais escolares representa novas possibilidades, tanto aos estudantes quanto aos professores. Ao armazenar e compartilhar livros digitais, utilizando plataformas gratuitas, muitas escolas viram aumentar o interesse dos alunos pela leitura e passaram a estimular os docentes a utilizarem essa ferramenta em suas práticas pedagógicas.

Biblioteca digital escolar: novo conceito para uma nova escola

 É o que acontece no Centro de Ensino em Período Integral (Cepi) Ana Maria Ferreira de Paula, em Planaltina (Goiás). A biblioteca digital da unidade possui um acervo diverso, com títulos que vão desde literatura até cadernos de estudo para o Enem, sempre agregando conteúdos de domínio público.

Segundo a gestora do Cepi, Elisangela Dias Custódio, o processo começou durante a pandemia, com a digitalização de parte do acervo da biblioteca física. Os materiais passaram a ser distribuídos via WhatsApp e, com a alta aceitação do formato pelos estudantes e até mesmo suas famílias, a escola passou a centralizar os livros digitais em um site. "A troca de conhecimento que ela gera é muito interessante. Um dos diferenciais do livro digital é permitir que os conteúdos sejam lidos simultaneamente, em conjunto, e, com isso, o livro passa a ser mais vivo no dia a dia escolar", observa Elisangela.

Até abril de 2021, foram criadas 120 bibliotecas digitais escolares na rede de Goiás, todas nas escolas de tempo integral. De acordo com a superintendente de Ensino Integral da Secretaria de Educação do estado, Marcia Rocha Antunes, o "boom" de bibliotecas virtuais foi estimulado pela reconceitualização do espaço escolar que aconteceu durante a pandemia.

"Antes, ainda estávamos presos à ideia de que a escola era só o espaço físico, era o prédio. Depois tivemos que reconstruir esse conceito, pois a escola ainda estava aberta, porém não tínhamos prédio. Era preciso fazer uma ruptura, e um dos espaços remodelados foi a biblioteca", conta Marcia. "Tínhamos que fazer chegar na casa dos estudantes livros, revistas, jornais, e desde a secretaria coordenamos esse processo."

Curadoria de livros digitais

Foram realizadas formações com os docentes, para apoiá-los no uso das ferramentas e, principalmente, na curadoria dos livros digitais. "Precisamos aguçar esse olhar crítico para o professor entender de que forma esses livros o apoiam em sua metodologia, buscando realizar o que está previsto no currículo. E, acima de tudo, atrelar as atividades às competências previstas na BNCC (Base Nacional Comum Curricular)." 

A superintendente afirma que já é possível visualizar resultados concretos da criação de bibliotecas virtuais. Além de um número maior de debates sobre leitura organizados pelas escolas, os próprios estudantes da rede foram encorajados a produzir suas histórias, através de crônicas e contos. "Três obras foram escritas pelos alunos durante a pandemia e passaram a fazer parte das bibliotecas digitais." 

Sobre os sentidos e significados das palavras empregadas no texto "Do papel para a tela: biblioteca digital escolar ganha espaço na educação brasileira", analise as afirmações:
I - O termo "curadoria" é empregado no texto como processo de triagem, avaliação e organização de diferentes materiais e recursos. Esta requer especial cuidado com qualidade e confiabilidade dos conteúdos.
II - A expressão "boom", que aparece no texto, trata-se de uma expressão informal, característica da fala e que tem sentido de alta e rápida elevação no número de casos relativos a um fato.
III - A palavra "reconceitualização" pode ser considerada um neologismo e tem valor aproximado de resgatar antigos conceitos.
É correto o que se afirma em:
Alternativas
Q1951656 Português

Leia o texto abaixo para responder à questão.

Pediatra orienta que pais aproveitem período de férias para ficarem mais perto dos filhos

O contato das crianças com a família no período de férias escolares é fundamental para o desenvolvimento, além de fazer bem para o emocional. Mas, para gerar efeitos positivos, não basta estar junto, é importante que pais e familiares compartilhem com elas um tempo de qualidade.

Estar perto do filho não se trata apenas de ficar ao lado dele enquanto ele brinca. A formação do vínculo afetivo se dá nos momentos em que a criança percebe sua disponibilidade e sabe que você está ali não só com ela, mas também para ela.

O pediatra Constantino Cartaxo vê que as férias são uma ótima oportunidade para que pais e filhos se aproximem, pois é durante os momentos compartilhados que se formam as memórias mais importantes para o processo de crescimento e desenvolvimento da criança.

“Os primeiros cinco anos de vida são um período crucial para o desenvolvimento da criança. Hoje vemos os pais terceirizando, cada dia mais cedo, o cuidado de seus filhos a outras pessoas e a creches e berçários. Assim, a criança perde o exemplo da família como órgão gerador de comportamento e de educação”, explica Cartaxo.

O médico pediatra afirma, ainda, que a ausência de elos com a família também pode comprometer o desenvolvimento infantil, gerando ansiedade e inseguranças na criança. Isto acontece porque, nos primeiros anos de vida, os filhos reproduzem o comportamento dos pais e, sem contato com eles, deixam de ter referências comportamentais e de afeto.

Além de prejudicar o desenvolvimento comportamental da criança, a falta de atenção dos responsáveis estimula o uso de telas, como televisão, smartphones e tablets. Por isso, Constantino Cartaxo estimula que os pais aproveitem as férias e fortaleçam a conexão que têm com os pequenos.

“A família é o primeiro exemplo para a criança. Este é um período em que a criança precisa se identificar com a família e, sobretudo, identificar os valores da família; precisa ser limitada em seu comportamento dentro da família para que, posteriormente, tenha um desenvolvimento mais saudável, seguro e completo”, incentiva.

“O contato das crianças com a família no período de férias escolares é fundamental para o desenvolvimento...”
As palavras destacadas estabelecem relações de sentido no trecho. Se elas fossem retiradas, provocariam um problema de: 
Alternativas
Q1951348 Português

Texto para o item.



Considerando as ideias, os sentidos e os aspectos linguísticos da crônica apresentada, julgue o item.


A expressão “os mais curiosos” (linha 1) refere-se a pessoas que estavam presentes na roda de conversa da qual participava o cronista. 

Alternativas
Q1949386 Português

O texto seguinte servirá de base para responder à questão.


Arqueólogos descobrem estaleiro viking que desafia teorias anteriores sobre atividades navais


Arqueólogos descobriram que a cidade de Birka, na Suécia, abrigou um porto viking. A descoberta, comandada por cientistas da Universidade de Estocolmo, mudou a visão que os historiadores tinham sobre a capacidade naval e o desenvolvimento das atividades marítimas dos antigos povos germânicos que habitavam a Escandinávia. 

A descoberta revela grande capacidade comercial dos vikings e o local fica a 30 quilômetros da capital sueca, Estocolmo.

O leito das águas abrigava uma série de equipamentos e ferramentas avançadas de navegação e construção, o que indica que o local era um verdadeiro estaleiro. Além disso, através da análise dos leitos, os pesquisadores conseguiram mapear rotas e estabelecer uma dimensão para o porto, cuja idade é estimada entre 1300 e 1000 anos.

"Um sítio como este nunca foi encontrado antes, é o primeiro de seu tipo, mas as descobertas mostram, de forma convincente, que era um estaleiro", diz Sven Isaksson, professor de ciências arqueológicas da Universidade de Estocolmo e líder do projeto.

"Os achados de artefatos da área mostram com grande clareza que é aqui que as pessoas construíam seus navios", acrescentou.

Como se sabe, os vikings viajaram para diversas regiões do planeta, e existem registros de sua chegada às Américas muito antes dos portugueses, com um intercâmbio cultural com os povos originários.

A partir da investigação de Birka, os cientistas poderão explorar, com mais profundidade, o trabalho destes homens e mulheres, longe da mitologia e perto da realidade material dos fatos.

Birka era uma fortificação já conhecida pelos pesquisadores, mas o porto em suas águas indica que ela também poderia abrigar outros povos que vinham de fora das aldeias vikings.

"Alguém poderia atracar em qualquer lugar, ou importava se estava dentro ou fora da muralha da cidade? Há muito o que refletir aqui. Mas para nós, a investigação não termina com o trabalho de campo, continuamos no laboratório. Ao usar técnicas analíticas laboratoriais, obtemos mais informações do material de origem fragmentado do que seria possível", diz Isaksson.


(Disponível em: Arqueólogos descobrem estaleiro viking que desafia teorias anteriores sobre atividades navais (msn.com). Adaptado.)

A linguagem pode ser expressa de várias formas, somando elementos ou na sua forma mais simples.
Assinale a opção CORRETA quanto ao tipo de linguagem predominante no texto.
Alternativas
Q1947865 Português
O texto seguinte servirá de base para responder à questão.

Aminoácido promete retardar envelhecimento e fortalecer imunidade de cães e gatos

Taurina é um aminoácido essencial para os cães e gatos. No organismo, ela é encontrada em diferentes tecidos e órgãos, auxiliando diretamente no fortalecimento do coração e dando suporte ao fluxo sanguíneo saudável, além de possuir efeito antioxidante nas membranas celulares e atrasar o envelhecimento. "Ao contrário dos cães, gatos não possuem a capacidade de sintetizar a taurina de forma suficiente para a demanda metabólica. Portanto, adicioná-la aos alimentos dos gatos é de suma importância", explica a médica veterinária Mayara Baller, da Nutrição e Saúde Animal.

Na natureza, a taurina está presente somente em alimentos de origem animal, como carne e aves, especialmente vísceras, como fígado, coração e rim, frutos do mar e ovos. No entanto, é difícil obter a quantidade diária recomendada apenas com a dieta. E, por se tratar de um nutriente essencial, principalmente para gatos, a suplementação desse aminoácido encontra sua forma sintética no mercado, geralmente bastante utilizado pela indústria na fabricação de rações.

"Observamos que a humanização de pets leva tutores a proporcionar experiências alimentares diversas para os seus animais. Essas dietas, geralmente, são produzidas pelos tutores em casa, sendo caseiras ou mix - alimento caseiro com ração - e dificilmente acompanhadas por um profissional, médico veterinário ou zootecnista. Aí, mora o grande perigo: será que essas dietas atendem às necessidades nutricionais de cada animal, em cada fase de vida? Sozinhas, na grande maioria das vezes, essas refeições não são suficientes, gerando deficiência de determinados nutrientes, como a taurina", alerta a especialista da Nutrição e Saúde Animal.

A deficiência de taurina no organismo causa uma série de problemas, entre eles: disfunção imunológica, perda de audição, degeneração da retina central, e também, cardiomiopatia dilatada, doença degenerativa do músculo cardíaco.

As dietas desbalanceadas estão entre as principais causas para essa carência. Segundo a especialista, é importante que o tutor, responsável pela alimentação do animal, ofereça refeições completas, além de providenciar suplementação adequada de acordo com as exigências nutricionais relacionadas à idade e à raça.

"Se você acredita que usa uma dieta com proporções entre fontes de origem animal e vegetal, sem levar em consideração as necessidades nutricionais dos animais, você comete um grande erro. Este erro prejudica a saúde do seu pet. Por isso, é importante sempre estar atento aos rótulos dos produtos oferecidos. Certifique-se de que ali estão os nutrientes necessários, além de sempre consultar um profissional da área", complementa.

(Disponível em: Aminoácido promete retardar envelhecimento e fortalecer imunidade de cães e gatos (msn.com). Adaptado.)
O texto apresentado é formado por códigos, língua, linguagem, uma série de elementos que pertencem ao ato de comunicação.
Em relação ao texto, pode-se afirmar que sua linguagem é: 
Alternativas
Q1946395 Português
A respeito do uso do grifo, considere as seguintes afirmações, assinalando V, se verdadeiras, ou F, se falsas.
( ) As gírias admitem somente o grifo, sendo vedada a utilização das aspas. ( ) Palavras estrangeiras são destacadas com o grifo e também podem aparecer entre aspas.
( ) To err is human (l. 16) é um elemento grifado no texto por se tratar do nome de um relatório.

A ordem correta de preenchimento dos parênteses, de cima para baixo, é:
Alternativas
Q1944912 Português
INSTRUÇÃO: Leia, com atenção, o texto 01 a seguir, para responder à questão que a ele se refere.

Texto 01


Fonte: AVEZEDO, Clô. Nossa casa, nosso coração. Disponível em: https://vidasimples.co/colunistas/nossa-casa-nosso-coracao/. Acesso em: 12 maio 2022. Adaptado. 
Uma das características da oralidade é o apagamento de preposições no uso de verbos que, de acordo com a norma, exigem essas preposições. Muitas vezes, essa marca de oralidade é trazida para o texto escrito, como se pôde observar na passagem do texto presente na alternativa
Alternativas
Respostas
501: C
502: C
503: E
504: A
505: A
506: E
507: B
508: E
509: D
510: C
511: E
512: B
513: C
514: A
515: D
516: E
517: C
518: B
519: E
520: D