Questões de Concurso
Sobre variação linguística em português
Foram encontradas 1.422 questões
( ) Não devemos confundir língua com escrita, pois são dois meios de comunicação distintos. A escrita representa um estágio posterior de uma língua. A língua falada é mais espontânea, abrange a comunicação linguística em toda sua totalidade. Além disso, é acompanhada pelo tom de voz, algumas vezes por mímicas, incluindo-se fisionomias. A língua escrita não é apenas a representação da língua falada, mas sim um sistema mais disciplinado e rígido, uma vez que não conta com o jogo fisionômico, as mímicas e o tom de voz do falante.
( ) No Brasil, por exemplo, todos falam a Língua Portuguesa, mas existem usos diferentes da língua devido a diversos fatores. Dentre eles, destacam-se: Fatores regionais: é possível notar a diferença do português falado por um habitante da região nordeste e outro da região sudeste do Brasil. Dentro de uma mesma região, também há variações no uso da língua. No Estado do Rio Grande do Sul, por exemplo, há diferenças entre a língua utilizada por um cidadão que vive na capital e aquela utilizada por um cidadão do interior do Estado.
( ) Fatores culturais: o grau de escolarização e a formação cultural de um indivíduo também são fatores que colaboram para os diferentes usos da língua. Uma pessoa escolarizada utiliza a língua de uma maneira diferente da pessoa que não teve acesso à escola.
( ) Fatores contextuais: nosso modo de falar varia de acordo com a situação em que nos encontramos: quando conversamos com nossos amigos, não usamos os termos que usaríamos se estivéssemos discursando em uma solenidade de formatura.
( ) Fatores profissionais: o exercício de algumas atividades requer o domínio de certas formas de língua chamadas línguas técnicas. Abundantes em termos específicos, essas formas têm uso praticamente restrito ao intercâmbio técnico de engenheiros, químicos, profissionais da área de direito e da informática, biólogos, médicos, linguistas e outros especialistas.
( ) O texto busca provocar a reflexão sobre a importância da educação para o país, a partir da valorização daquilo que constitui a sua memória. ( ) Já que o chargista empregou o verbo no passado “achava”, quando caracterizou o “homo ignorantus”, ele deixa claro que essa é uma atitude que não se repete nos dias atuais. ( ) Em “Aqui temos um fóssil do home ignorantus, que achava que...”, a oração usada para caracterizar o “home ignorantus” é adjetiva restritiva. ( ) Em “Aqui temos um fóssil”, o verbo TERé empregado não no sentido de POSSUIR, mas no de HAVER/EXISTIR.
Asequência que preenche CORRETAMENTEos parênteses é:
(Disponível em: https://www.otempo.com.br/charges/charge-o-tempo-01-07-2022-1.2692347. Acesso em: 04/07/2022.)
( ) A palavra impossível é formada pelo processo de prefixação e sufixação.
( ) O uso da linguagem informal está coerente com a situação discursiva.
( ) A expressão No preço que tá faz referência ao contexto situacional em que a charge foi produzida.
( ) O autor dessa charge tem como intencionalidade usar o humor para fazer uma reflexão acerca de uma situação cotidiana.
Assinale a sequência correta.
Analise este texto.
Disponível em:<encurtador.com.br/mwDGU> . Acesso em: 29 maio 2019.
As palavras utilizadas nesse texto são exemplos de
linguagem
I. Em “Tenho um amigo, cujo filho pretendeu entrar para diplomacia” o pronome relativo cujo refere-se ao termo “filho”. II. Em “tomei o negócio a peito” é exemplo de linguagem informal e significa, no contexto, que ele se interessou demais pelo assunto. III. O motivo pelo qual o autor se interessou em desvendar o nome da fêmea do cupim era para que o filólogo Nascentes colocasse o verbete em seu dicionário.
Está CORRETO o que se afirma em:
(disponível em: http://portal.mec.gov.br/index.php?option=com_docman&view=down load&alias=646-vol15vias04web-pdf&Itemid=30192 - Brasília: Ministério da Educação, Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade; LACED/Museu Nacional, 2006).
A partir da leitura feita, identifique a alternativa INCORRETA em relação às políticas linguísticas.
Informe se é verdadeiro (V) ou falso (F) o que se afirma sobre os aspectos composicionais do texto jornalístico produzido pelo autor.
( ) Há predominância de várias formas verbais no modo imperativo, por se tratar de frases de caráter prescritivo, muito comuns em textos jornalísticos.
( ) Destaca-se o emprego de uma linguagem reflexiva e mais formal, em razão das sequências argumentativas, com a despreocupação de partilhar com o leitor suas ponderações e análises.
( ) Vale-se do recurso da explicação, no penúltimo parágrafo, para expor um ponto de vista acerca de determinada unidade lexical de sua preferência entre outras componentes do léxico lusitano.
( ) Emprega a coesão remissiva com o pronome relativo “que” retomando um termo anterior na frase “Da mesma forma, não temos um xingamento bom como 'aldrabão', termo que designa com especial precisão um farsante muito específico...”
De acordo com as afirmações, a sequência correta é
É correto afirmar que na passagem transcrita do texto manifesta-se uma variedade linguística
TEXTO I
Catavento e girassol
(Guinga - Aldir Blanc)
Meu catavento tem dentro
O que há do lado de fora do teu girassol.
Entre o escancaro e o contido,
E eu te pedi sustenido
E você riu bemol.
Você só pensa no espaço,
Eu exigi duração...
Eu sou um gato de subúrbio,
Você é litorânea.
Quando eu respeito os sinais,
Vejo você de patins vindo na contramão
Mas quando ataco de macho,
Você se faz de capacho
E não quer confusão.
Nenhum dos dois se entrega.
Nós não ouvimos conselho:
E eu sou você que se vai
No sumidouro do espelho.
Eu sou o Engenho de Dentro
E você vive no vento do Arpoador.
Eu tenho um jeito arredio
E você é expansiva - o inseto e a flor.
Um torce para Mia Farrow
E o outro é Woody Allen...
Quando assovio uma seresta
Você dança havaiana.
Eu vou de tênis e jeans,
Encontro você demais:
Scarpin, soirée.
Quando o pau quebra na esquina,
Você ataca de fina
e me oferece em inglês:
É fuck you, bate-bronha...
E ninguém mete o bedelho,
Você sou eu que me vou
No sumidouro do espelho.
A paz é feita num motel
De alma lavada e passada
Pra descobrir logo depois
Que não serviu pra nada.
Nos dias de carnaval
Aumentam os desenganos:
Você vai pra Parati
E eu pro Cacique de Ramos...
Meu catavento tem dentro
O vento escancarado do Arpoador,
Teu girassol tem de fora
O escondido do Engenho de Dentro da flor.
Eu sinto muita saudade,
Você é contemporânea,
Eu penso em tudo quanto faço,
Você é tão espontânea.
Sei que um depende do outro
Só pra ser diferente,
Pra se completar.
Sei que um se afasta do outro,
No sufoco, somente pra se aproximar.
Cê tem um jeito verde de ser
E eu sou meio vermelho
Mas os dois juntos se vão
No sumidouro do espelho.
http://www.guinga.com/index.php/2015-08-27-03-
18-48/2015-08-27-03-29-50/151-delirio-carioca1993 Acesso em: 05/01/2019.
A esse respeito, observe os textos seguintes.
Texto I
“...palavras que tomaram o discurso global e entraram de supetão na língua inglesa, como 'Covid-19'." [...] ‘Alguns desses termos são impostos meio na marra’, diz o professor Pasquale Cipro Neto. ‘Isso é muito chato, quando o gerente do banco fala comigo que tem um ‘call’, que ‘call’?’”
Texto II
Preencha corretamente as lacunas do texto a seguir, considerando o que propõe Sarmento.
Do ponto de vista de variação linguística, os Textos I e II apresentam certa identidade, uma vez que ambos expõem marcas de variantes linguísticas típicas do registro __________ pelo uso, por exemplo, de palavras e expressões como “de supetão”, “na marra”, “a gente”, “pra” e “tá”. Nesse caso, significa dizer que está sendo empregada a linguagem __________
A sequência que preenche corretamente as lacunas do texto é
Foi no Instituto de Letras da UFF, há alguns anos. Convidado, fez lá conferência um ex-Ministro de Angola. O assunto já não me lembra... Em todo caso, o tema é de somenos. Terminada a fala, com as palmas rituais, pôs-se o orador às ordens, para perguntas. À questão das línguas respondeu que, desgraçadamente, a oficial era a do colonizador, acreditando ele que essa anômala situação ainda duraria um século.
Assinale a opção que apresenta o tipo de preconceito linguístico a que esse fragmento textual se refere.
Assaré de 1957
Assaré meu! Assaré meu! Terra do meu coração! Sempre digo que tu é A terra mió do chão. Me orguio quando me lembro Que tu também é um membro Do valente Ceará. Pra mim, que te adoro tanto, Te jurgo o mió recanto Da terra de Juvená
(Patativa do Assaré: Ispinho e Fulô – 2012)
( ) O texto em prosa lido expressa a relação de Patativa do Assaré com seu lugar de origem. ( ) Alinguagem utilizada no texto lido denota a variedade linguística regional do poeta. ( ) O poema apresenta um registro linguístico informal, empregando termos exclusivos da variedade padrão. ( ) A estrofe lida apresenta como interlocutor principal Assaré.
Asequência CORRETAde preenchimento dos parênteses é: