Questões de Concurso Sobre variação linguística em português

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Q2124585 Português
Sobre língua e linguagem, marque (V) verdadeiro ou (F) falso e assinale a alternativa correta.
( ) Tipos de variação linguística – diferenças entre a fala e a escrita – uma mesma pessoa pode fazer uso de variedades distintas ao empregar as modalidades oral e escrita da língua. ( ) Tipos de variação linguística – diferenças no grau de monitoramento – uma pessoa pode monitorar menos ou mais sua fala, conforme julgar necessário. Dependendo da situação de comunicação em que se encontra, ela pode usar a linguagem de modo menos ou mais formal. ( ) Tipos de variação linguística – diferenças históricas – pessoas de diferentes gerações podem ter modos de falar diferentes, uma vez que a língua muda com o passar do tempo. ( ) Língua franca é uma expressão latina para língua de contato, ou de redação, isto é, para uma língua usada por pessoas com diferentes línguas maternas que escolhem outra língua para se comunicar. ( ) Estrangeirismo é o empréstimo de vocábulos de uma língua estrangeira.
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Q2124485 Português
Harper Lee publica 55 anos depois a sequência de ‘O Sol é Para Todos’.

Editora Harper Collins confirma o retorno da autora em 14 de julho.

Que Harper Lee publique um romance tem um impacto similar, no mundo literário, ao que teria tido em seu momento no mundo da música o reencontro dos Beatles. A autora de O Sol é para Todos – livro de 1960 sobre a segregação racial no sul dos Estados Unidos que marcou gerações de norte-americanos – era escritora de uma única obra. Não mais. A editora HarperCollins anunciou nesta terça-feira que será publicado em 14 de julho, em inglês, Go set a Watchman, sequência de O Sol é para Todos. (...)

O silêncio de Harper Lee durante esses anos alimentou todo o tipo de teorias. Uma das mais malévolas sustentava que na realidade o autor de O Sol é para Todos, ou de parte do livro, não era Lee, mas Truman Capote, seu amigo de infância e um dos personagens do romance. Outra teoria, mais verossímil, é que sem a ajuda de Lee, que o acompanhou durante as viagens ao Kansas para recolher informações, Capote dificilmente teria escrito sua obra-prima, A Sangue Frio. Lee não era uma estilista como Capote, mas, como disse uma vez outro escritor sulista, Alan Gurganus, Capote carecia do “sentido ético” de Lee. Ambos acabaram se distanciando.

BASSETS, Marc. Harper Lee publica 55 anos depois a sequência de ‘O Sol é Para Todos’. El País, 03 fev. 2015. Também disponível em: < https://brasil.elpais.com/brasil/2015/02/03/cultura/1422979522_412317.html>. Acesso em 07 mar. 2023 (Com adaptações).
No serviço público, exige-se o uso da Língua Portuguesa em sua modalidade padrão. Qual trecho do texto que, reescrito, apresenta inadequações? 
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Q2124210 Português
O texto ao lado caracteriza a forma como certo falante lusófono (@Jackson_five_) se comunica por meio de um gênero textual digital – o twitter. Não se pode afirmar que ele deixou de estabelecer o seu propósito comunicativo, ou seja, observa-se que o seu texto pode ser compreendido por seu interlocutor (Lucas_pagode93). Considerando que os falantes envolvidos nesse ato linguístico pertencem ao mesmo grupo social e têm a mesma escolaridade, o que evidencia a eficiência desse tipo de texto no processo efetivo de comunicação é: Imagem associada para resolução da questão
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Q2124188 Português

Leia o texto abaixo e responda à questão.


O Exemplar e o Correto 


BECHARA, Evanildo. Moderna Gramática Portuguesa. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2009, p. 51-52.

Ao citar as variedades linguísticas (l. 06), o autor pretende:
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Q2123255 Português
Sobre a língua e suas variedades, marque (V) verdadeiro ou (F) falso assinale a alternativa correta.
( ) Gramática internalizada: sistema de regras próprias do idioma que comandam seu funcionamento e determinam se uma construção é ou não linguisticamente válida. ( ) Gramática normativa: conjunto de normas e regras que orientam o emprego da língua (escrita e falada) de acordo com os usos tradicionais do idioma. ( ) Variedade padrão (língua padrão): variedade linguística constituída ao longo do tempo e baseada no “modo de falar e escrever” das classes sociais de maior prestígio cultural, político e econômico; caracteriza-se, principalmente, pelo uso de estruturas frasais mais complexas, pelo vocabulário mais elaborado e pela observância às regras da gramática normativa. ( ) Variedade não padrão (variedade coloquial): caracterizada pela presença de estruturas frasais mais simples, pela não observância às regras da gramática normativa, pelo vocabulário mais “comum” e pelo emprego de frases feitas, expressões populares e termos de gíria. ( ) Adequação linguística: Ajustes que o falante deve fazer em sua forma de se expressar, considerando o interlocutor, o assunto, a situação de comunicação, o efeito pretendido, etc, de maneira a obter mais eficiência no ato de comunicação.
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Q2122733 Português
A concepção de variação linguística, nos PCN, está relacionada às práticas pedagógicas no ensino de língua portuguesa. Desse modo, é correto dizer que:
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Q2122362 Português
A mulher ramada

      Verde claro, verde escuro, canteiro de flores, arbusto entalhado, e de novo verde claro, verde escuro, imenso lençol do gramado; lá longe o palácio. Assim o jardineiro via o mundo, toda vez que levantava a cabeça do trabalho.
      E via carruagens chegando, silhuetas de damas arrastando os mantos nas aleias, cavaleiros partindo para a caça.
       Mas a ele, no canto mais afastado do jardim, que a seus cuidados cabia, ninguém via. Plantando, podando, cuidando do chão, confundia-se quase com suas plantas, mimetizava-se com as estações. E se às vezes, distraído, murmurava sozinho alguma coisa, sua voz não se entrelaçava à música distante que vinha dos salões, mas se deixava ficar por entre as folhas, sem que ninguém a viesse colher.
        Já se fazia grande e frondosa a primeira árvore que havia plantado naquele jardim, quando uma dor de solidão começou a enraizar-se no seu peito. E passados dias, e passados meses, só não passando a dor, disse o jardineiro a si mesmo que era tempo de ter uma companheira.
        No dia seguinte, trazidas num saco duas belas mudas de rosa, o homem escolheu o lugar, ajoelhou-se, cavou cuidadoso a primeira cova, mediu um palmo, cavou a segunda, e com gestos sábios de amor enterrou as raízes. Ao redor afundou um pouco a terra, para que a água de chuva e rega mantivesse sempre molhados os pés da rosa.
        Foi preciso esperar. Mas ele, que há tanto esperava, não tinha pressa. E quando os primeiros, tênues galhos despontaram, carinhosamente os podou, dispondo-se a esperar novamente, até que outra brotação se fizesse mais forte.
       Durante meses trabalhou conduzindo os ramos de forma a preencher o desenho que só ele sabia, podando os espigões teimosos que escapavam à harmonia exigida. E aos poucos, entre suas mãos, o arbusto foi tomando feitio, fazendo surgir dos pés plantados no gramado duas lindas pernas, depois o ventre, os seios, os gentis braços da mulher que seria sua. Por último, cuidado maior, a cabeça levemente inclinada para o lado.
       O jardineiro ainda deu os últimos retoques com a ponta da tesoura. Ajeitou o cabelo, arredondou a curva de um joelho. Depois, afastando-se para olhar, murmurou encantado:
        – Bom dia, Rosamulher.
      Agora levantando a cabeça do trabalho, não procurava mais a distância. Voltava-se para ela, sorria, contava o longo silêncio da sua vida. E quando o vento batia no jardim, agitando os braços verdes, movendo a cintura, ele todo se sentia vergar de amor, como se o vento o agitasse por dentro.
      Acabou o verão, fez-se inverno. A neve envolveu com seu mármore a mulher ramada. Sem plantas para cuidar, agora que todas descansavam, ainda assim o jardineiro ia todos os dias visitá-la. Viu a neve fazer-se gelo. Viu o gelo desfazer-se em gotas. E um dia em que o sol parecia mais morno do que de costume, viu de repente, na ponta dos dedos esgalhados, surgir a primeira brotação na primavera.
      Em pouco, o jardim vestiu o cetim das folhas novas. Em cada tronco, em cada haste, em cada pedúnculo, a seiva empurrou para fora pétalas e pistilos. E mesmo no escuro da terra os bulbos acordaram, espreguiçando-se em pequenas pontas verdes.
    Mas enquanto todos os arbustos se enfeitavam de flores, nem uma só gota de vermelho brilhava no corpo da roseira. Nua, obedecia ao esforço de seu jardineiro que, temendo que viesse a floração a romper tanta beleza, cortava rente todos os botões.
     De tanto contrariar a primavera, adoeceu porém o jardineiro. E ardendo de amor e febre na cama, inutilmente chamou por sua amada.
    Muitos dias se passaram antes que pudesse voltar ao jardim. Quando afinal conseguiu se levantar para procurá-la, percebeu de longe a marca da sua ausência. Embaralhando- -se aos cabelos, desfazendo a curva da testa, uma rosa embabadava suas pétalas entre os olhos da mulher. E já outra no seio despontava.
      Parado diante dela, ele olhava e olhava. Perdida estava a perfeição do rosto, perdida a expressão do olhar. Mas do seu amor nada se perdia. Florida, pareceu-lhe ainda mais linda. Nunca Rosamulher fora tão rosa. E seu coração de jardineiro soube que jamais teria coragem de podá-la. Nem mesmo para mantê-la presa em seu desenho.
       Então docemente a abraçou descansando a cabeça no seu ombro. E esperou.
     E sentindo sua espera, a mulher-rosa começou a brotar, lançando galhos, abrindo folhas, envolvendo-o em botões, casulo de flores e perfumes.
    Ao longe, raras damas surpreenderam-se com o súbito esplendor da roseira. Um cavaleiro reteve seu cavalo. Por um instante pararam, atraídos. Depois voltaram a cabeça e a atenção, retomando seus caminhos. Sem perceber debaixo das flores o estreito abraço dos amantes.

(COLASANTI, Marina. A mulher ramada. In: ________. Doze reis e a moça no labirinto do vento. São Paulo: Global, 2006. p. 22-28.)
“E via carruagens chegando, silhuetas de damas arrastando os mantos nas aleias, cavaleiros partindo para a caça.” (2º§). O excerto anterior revela um recurso que a escritora empregou para construir um discurso típico dos contos de fadas, utilizando-se de arcaísmos literários, ou seja, de palavras antigas que praticamente já caíram em desuso, como “aleias”, por exemplo. Essa recriação de uma realidade discursiva revela uma variação linguística 
Alternativas
Q2122128 Português
      A língua que falamos molda a forma como enxergamos as coisas. Cada idioma tem seus recursos e expressões, e isso tudo pode contribuir para que uma mesma situação ganhe interpretações diferentes. Ao comentar sobre o pouco tempo que tem de almoço, por exemplo, uma pessoa que fala inglês ou sueco provavelmente utilizaria o termo “pausa curta”. Para falantes de espanhol e grego, porém, o momento seria descrito como uma “pequena pausa”.
    Essas variações na linguagem podem influenciar a percepção que cada pessoa tem sobre o tempo. E o caso mais interessante vem daqueles que falam mais de um idioma. Quem é bilíngue tem uma “chavinha” no cérebro, alterada de acordo com a língua que será utilizada.
     Para determinar essa relação, alguns pesquisadores analisaram um grupo de 80 voluntários, composto metade por espanhóis e metade por suecos, que foram submetidos a alguns experimentos psicológicos.
       No primeiro, eles tinham de assistir a uma animação de computador que mostrava duas linhas, que cresciam a partir de um ponto. Uma delas levava três segundos para atingir o tamanho de quatro polegadas. A outra crescia até atingir seis polegadas, no mesmo tempo. Após acompanharem as cenas, os voluntários eram orientados a manifestar suas impressões, estimando quanto tempo as linhas levaram para atingir seus tamanhos finais.
       Os pesquisadores esperavam que os suecos tivessem mais dificuldade em acertar esse tempo. E foi exatamente o que aconteceu: para eles, a linha maior teria demorado mais que a outra para chegar às seis polegadas. Enquanto isso, espanhóis indicaram a duração do experimento com mais precisão — independentemente do tamanho de cada linha.
      De acordo com os cientistas, o observado tem relação direta com a maneira como ambas as culturas quantificam o tempo.
         O que tudo isso sugere é que, sob certas condições, a linguagem pode ter um peso maior que a rapidez de pensamento. Isso quer dizer que somente o fato de os pensamentos serem em certo idioma já pode ser responsável por uma desvantagem em determinada tarefa.
       A boa notícia é que aprender novas línguas significa quebrar essa barreira, nos tornando capazes de perceber nuances que não conseguiríamos antes. 

Internet: <www.super.abril.com.br> (com adaptações).

Considerando as ideias e aspectos linguísticos do texto precedente, julgue o item a seguir.


Em alguns trechos do texto, o autor utiliza a linguagem informal como estratégia de aproximação do leitor.

Alternativas
Q2122124 Português
      A língua que falamos molda a forma como enxergamos as coisas. Cada idioma tem seus recursos e expressões, e isso tudo pode contribuir para que uma mesma situação ganhe interpretações diferentes. Ao comentar sobre o pouco tempo que tem de almoço, por exemplo, uma pessoa que fala inglês ou sueco provavelmente utilizaria o termo “pausa curta”. Para falantes de espanhol e grego, porém, o momento seria descrito como uma “pequena pausa”.
    Essas variações na linguagem podem influenciar a percepção que cada pessoa tem sobre o tempo. E o caso mais interessante vem daqueles que falam mais de um idioma. Quem é bilíngue tem uma “chavinha” no cérebro, alterada de acordo com a língua que será utilizada.
     Para determinar essa relação, alguns pesquisadores analisaram um grupo de 80 voluntários, composto metade por espanhóis e metade por suecos, que foram submetidos a alguns experimentos psicológicos.
       No primeiro, eles tinham de assistir a uma animação de computador que mostrava duas linhas, que cresciam a partir de um ponto. Uma delas levava três segundos para atingir o tamanho de quatro polegadas. A outra crescia até atingir seis polegadas, no mesmo tempo. Após acompanharem as cenas, os voluntários eram orientados a manifestar suas impressões, estimando quanto tempo as linhas levaram para atingir seus tamanhos finais.
       Os pesquisadores esperavam que os suecos tivessem mais dificuldade em acertar esse tempo. E foi exatamente o que aconteceu: para eles, a linha maior teria demorado mais que a outra para chegar às seis polegadas. Enquanto isso, espanhóis indicaram a duração do experimento com mais precisão — independentemente do tamanho de cada linha.
      De acordo com os cientistas, o observado tem relação direta com a maneira como ambas as culturas quantificam o tempo.
         O que tudo isso sugere é que, sob certas condições, a linguagem pode ter um peso maior que a rapidez de pensamento. Isso quer dizer que somente o fato de os pensamentos serem em certo idioma já pode ser responsável por uma desvantagem em determinada tarefa.
       A boa notícia é que aprender novas línguas significa quebrar essa barreira, nos tornando capazes de perceber nuances que não conseguiríamos antes. 

Internet: <www.super.abril.com.br> (com adaptações).

Considerando as ideias e aspectos linguísticos do texto precedente, julgue o item a seguir.


No texto, os trechos que tratam das línguas e das variações linguísticas evidenciam a presença da função metalinguística da linguagem.

Alternativas
Q2110128 Português
Assinale a alternativa com redação que expressa o uso da variante linguística adequada às situações formais de comunicação escrita, atentando para clareza, adequação vocabular e concisão.
Alternativas
Q2109394 Português
“Hoje quem faz poema é uma empregada doméstica, é um taxista, é uma dona de casa, é o intelectual também”. São palavras do “poeta da periferia”, que comemora a maior democratização da produção literária na contemporaneidade. A expressão que serve para designar o escritor Sérgio Vaz, ressaltando a que se dedica artisticamente e de onde é originário, caracteriza a figura de linguagem denominada:
Alternativas
Q2107549 Português
    16 DE JULHO Levantei. Obedeci a Vera Eunice. Fui buscar agua. Fiz o café. Avisei as crianças que não tinha pão. Que tomassem café simples e comesse carne com farinha. Eu estava indisposta, resolvi benzer-me. Abri a boca duas vezes, certifiquei-me que estava com mau olhado. A indisposição desapareceu sai e fui ao seu Manoel levar umas latas para vender. Tudo quanto eu encontro no lixo eu cato para vender. Deu 13 cruzeiros. Fiquei pensando que precisava comprar pão, sabão e leite para Vera Eunice. E os 13 cruzeiros não dava! Cheguei em casa, aliás no meu barraco, nervosa e exausta. Pensei na vida atribulada que eu levo. Cato papel, lavo roupa para dois jovens, permaneço na rua o dia todo. E estou sempre em falta. A Vera não tem sapatos. E ela não gosta de andar descalça. Faz uns dois anos, que eu pretendo comprar uma maquina de moer carne. E uma maquina de costura.

    Cheguei em casa, fiz o almoço para os dois meninos. Arroz, feijão e carne. E vou sair para catar papel. Deixei as crianças. Recomendei-lhes para brincar no quintal e não sair na rua, porque os pessimos vizinhos que eu tenho não dão socego aos meus filhos. Saí indisposta, com vontade de deitar. Mas o pobre não repousa. Não tem o previlegio de gosar descanço. Eu estava nervosa interiormente, ia maldizendo a sorte.

(Carolina Maria de Jesus. Quarto de despejo diário de uma favelada, 1993)
Ocorre, no texto, variação linguística, adequada à caracterização da personagem; ocorrem, também, trechos que atendem à norma-padrão da língua. Esses usos da língua – com variação linguística e com atendimento à norma-padrão – estão, correta e respectivamente, exemplificados com os trechos:
Alternativas
Q2106459 Português
O grupo de amigos que se reunia, após o almoço, no Clube Rio Branco, de Cachoeira do Sul, falava em doenças. Todo um corso de males desfilava. Até que alguém comentou que um parente seu estava por morrer, de diabete.

O então vereador Geny Trindade, despachado e falastrão, comentou que diabete era com ele mesmo:

– Tirei carta de doutor cuidando de diabético. Minha santa avó – que Deus a levou – tinha tanto açúcar no sangue, que eu e meus irmãos colocávamos arandelas de lã de pelego nos pés da cama da velha…

– Pra que, Geny?

– Pras formigas não comerem a pobre da velha que, mal comparando, era uma rapadura que falava.

RILLO, Apparicio Silva. Rapa de Tacho: causos gauchescos. Porto Alegre: Editora Tchê, s.d.
No texto, há duas formas variantes próprias da língua falada, a saber: pra (variante de “para”) e pras (variante de “para as”.
No caso, essa variação se opera em que nível da língua?
Alternativas
Q2106455 Português
As línguas estão intrinsecamente relacionadas com a caracterização dos grupos culturais, o que vem de seu processo de formação histórica. Nessa reflexão, é preciso ter presente que, mesmo no âmbito de uma mesma língua, há tanto diferenças que as caracterizam com marcas de uma nação – o inglês dos Estados Unidos e o espanhol da Argentina, por exemplo – como variedades de fala no interior de uma mesma nação, que se relacionam a suas regiões geográficas (no Sul do Brasil há formas de falar diferentes do modo como se fala no Nordeste, o que vale também para países estrangeiros: o inglês falado no Oeste dos Estados Unidos tem muitas características de vocabulário e de estrutura diferentes do inglês falado no Leste do país, para dar apenas alguns exemplos); a estratos sociais (as elites escolarizadas têm traços de fala distintos dos estratos de maior vulnerabilidade social nos quais não há escolaridade plena); a faixas etárias (jovens tendem a manifestar traços de fala distintos de idosos, por exemplo), dentre outros fatores.

Disponível em: <https://nela.cce.ufsc.br/files/2014/12/Proposta_
Curricular-de-Santa-Catarina.pdf> . Acesso em: 21/02/2020. [Fragmento adaptado].
Leia a frase a seguir, que é exemplo de variedade linguística representativa do português falado em certas áreas do Sul do Brasil.
– Que tal tá a faixa asfaltada que vai pro Passo, Apulho, tu que mora por lá?
Assinale a alternativa em que a frase está reescrita em conformidade com a norma padrão da língua portuguesa.
Alternativas
Q2106453 Português
As línguas estão intrinsecamente relacionadas com a caracterização dos grupos culturais, o que vem de seu processo de formação histórica. Nessa reflexão, é preciso ter presente que, mesmo no âmbito de uma mesma língua, há tanto diferenças que as caracterizam com marcas de uma nação – o inglês dos Estados Unidos e o espanhol da Argentina, por exemplo – como variedades de fala no interior de uma mesma nação, que se relacionam a suas regiões geográficas (no Sul do Brasil há formas de falar diferentes do modo como se fala no Nordeste, o que vale também para países estrangeiros: o inglês falado no Oeste dos Estados Unidos tem muitas características de vocabulário e de estrutura diferentes do inglês falado no Leste do país, para dar apenas alguns exemplos); a estratos sociais (as elites escolarizadas têm traços de fala distintos dos estratos de maior vulnerabilidade social nos quais não há escolaridade plena); a faixas etárias (jovens tendem a manifestar traços de fala distintos de idosos, por exemplo), dentre outros fatores.

Disponível em: <https://nela.cce.ufsc.br/files/2014/12/Proposta_
Curricular-de-Santa-Catarina.pdf> . Acesso em: 21/02/2020. [Fragmento adaptado].
Considerando o que se afirma no texto, é correto afirmar que: 
Alternativas
Q2105746 Português
Assinale a frase que mostra marcas de linguagem popular.
Alternativas
Q2105180 Português
Com base nos pressupostos sociolinguístico-variacionistas, a variação linguística é o fenômeno que resulta do fato de mudanças fonético-morfossintático-semânticas atingirem a língua-padrão em um nível interno, por causa da existência de condicionantes de ordem sociocultural ou extralinguística; esse resultado se efetiva por meio do surgimento de uma língua não padrão. Assinale a afirmativa que NÃO pode ser considerada como uma das características da língua não padrão.
Alternativas
Q2105179 Português
As diferentes formas de falar e escrever a língua portuguesa no Brasil revelam a notória constatação de que cada comunidade linguística, delimitada por regiões, estados, cidades, grupos sociais, etc., apresenta suas peculiaridades no uso da língua materna. Por essa razão, é também notória a necessidade de considerar, no contexto escolar, tais peculiaridades inerentes ao modo de falar e escrever, notadamente nas aulas de produção de textos orais e escritos, destacando as implicações de tais traços particulares. Em algumas regiões cearenses, por exemplo, os textos de ambas as modalidades trazem um traço bem marcante de cunho morfológico, próprio de tais contextos geográficos:
Alternativas
Q2105178 Português
Segundo Ilari e Basso*, “a variação linguística é um fenômeno normal, que, por manifestar-se de várias formas, leva os estudiosos a falar em variação diacrônica, variação diatópica, variação diastrática e variação diamésica” (grifos dos autores). Em referência a essa tema, neste excerto “No decorrer das décadas, muitas expressões se tornaram engraçadas para as gerações recentes, mas elas devem ter em mente que daqui a 30 anos, as gírias que elas falam também vão estar nessa situação para seus filhos e netos”**, tem-se o fenômeno que corresponde à variação:

*BASSO, Renato; ILARI, Rodolfo. O português da gente -a língua que estudamos - a língua que falamos. São Paulo: Contexto, 2006, p. 151-152. **Disponível em: https://vejasp.abril.com.br/coluna/memoria/a-evolucao-dasgirias/ (acesso em 1o /05/2022).
Alternativas
Q2103113 Português
Sincronia e diacronia são conceitos distintos, que se complementam, usados na linguística para indicar diferentes perspectivas de estudo da língua.
Assinale a alternativa correta acerca do tema.
Alternativas
Respostas
361: C
362: C
363: D
364: C
365: B
366: A
367: A
368: C
369: C
370: B
371: A
372: A
373: B
374: B
375: C
376: D
377: D
378: C
379: C
380: D