Questões de Concurso Sobre variação linguística em português

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Q608278 Português
Nas opções a seguir, são apresentados trechos adaptados de editorial do Jornal Meio Norte. Assinale a opção que apresenta trecho gramaticalmente correto.
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Q606147 Português
Vivemos o fim do futuro O sociólogo polonês denuncia a perda de referências políticas, culturais e morais da civilização e diz que só os jovens, com sua indignação, poderão resistir à banalização
Época: Os jovens podem mudar e salvar o mundo? Ou nem os jovens podem fazer algo para salvar a história?
Bauman: Sou tudo, menos desesperançoso. Confio que os jovens possam perseguir e consertar o estrago que os mais velhos fizeram. Como e se forem capazes de pôr isso em prática, dependerá da imaginação e da determinação deles. Para que se deem uma oportunidade, os jovens precisam resistir às pressões da fragmentação e recuperar a consciência da responsabilidade compartilhada para o futuro do planeta e de seus habitantes. Os jovens precisam trocar o mundo virtual pelo real. (Trecho de uma entrevista concedida à Revista Época (nº 819, de 10 de fevereiro de 2014, p. 68-70), pelo sociólogo polonês e professor universitário, Zygmunt Bauman. Título da entrevista: Vivemos o fim do futuro)
O texto lido acima é caracterizado como pertencente ao gênero entrevista. Considerando-se as condições a partir das quais essa entrevista foi realizada e veiculada, pode-se afirmar que a linguagem utilizada
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Q605733 Português

Texto 2 

                 

A articulação entre os textos verbal e não verbal mostra que o efeito de humor produzido na tira decorre da
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Q605177 Português
Considere os textos abaixo para responder à questão. 

− Nunca me senti tão só, querida, como na tua companhia.

Abaixo está transcrito um recorte que foi feito do texto que o escritor e crítico literário Cristovão Tezza publicou, na íntegra, no jornal O Globo, na secção Prosa & Verso, no dia 26/4/97. Título: As 1001 noites de Dalton Trevisan: violência seca colore vitral de Dalton Trevisan. 

 
Levando em consideração o gênero discursivo a que pertence o texto, é correto afirmar que, nessa produção de Cristovão Tezza, se
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Q605169 Português
Considere o texto abaixo para responder à questão.

GATO-SAPATO
‘FAZER ALGUÉM GATO-SAPATO’ é maltratar, tratar alguém com desprezo.
A expressão teria surgido por associação com o mais vil dos ultrajes felinos: ser subjugado por um cão e assim ficar um ‘gato sob pata’. Aí, ‘sob pata’ se teria transformado em sopata (tal como ‘sob o papo’ virou sopapo e ‘sob pé’ virou sopé). Mas a palavra nem chegou a se estabelecer: foi logo substituída por sapato porque (a) ninguém conhecia sopata, (b) sapato todo o mundo conhecia e era a palavra mais parecida com sopata e (c) sapato rimava com gato.

(Reinaldo Pimenta. A Casa da Mãe Joana. Curiosidades nas origens das palavras, frases e marcas. 10 ed. Rio de Janeiro: Editora Campus, 2010, p.104) 
É lícito afirmar que o enunciador
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Q605168 Português
Considere o texto abaixo para responder à questão.

GATO-SAPATO
‘FAZER ALGUÉM GATO-SAPATO’ é maltratar, tratar alguém com desprezo.
A expressão teria surgido por associação com o mais vil dos ultrajes felinos: ser subjugado por um cão e assim ficar um ‘gato sob pata’. Aí, ‘sob pata’ se teria transformado em sopata (tal como ‘sob o papo’ virou sopapo e ‘sob pé’ virou sopé). Mas a palavra nem chegou a se estabelecer: foi logo substituída por sapato porque (a) ninguém conhecia sopata, (b) sapato todo o mundo conhecia e era a palavra mais parecida com sopata e (c) sapato rimava com gato.

(Reinaldo Pimenta. A Casa da Mãe Joana. Curiosidades nas origens das palavras, frases e marcas. 10 ed. Rio de Janeiro: Editora Campus, 2010, p.104) 
É correto afirmar que o texto
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Q605160 Português
Considere a letra da canção Lavadeira do rio, de Lenine e Bráulio Tavares, adaptada, na ortografia e pontuação, para acompanhar sua interpretação cantada, para responder à questão. 

Ah! lavadeira do rio
muito lençol pra lavar
fica faltando uma saia
quando o sabão se acabar
mas corra pra beira da praia
veja a espuma brilhar
ouça o barulho bravio
das ondas que batem na beira do mar
ê, ô, o vento soprô
ê, ô, a folha caiu
ê, ô, cadê meu amor
que a noite chegô fazendo frio
ô, Rita, tu sai da janela
deix’esse moço passar
quem não é rica, e é bela
não pode se descuidar
ô, Rita, tu sai da janela
que as moça desse lugar
nem se demora donzela
nem se destina a casar
ê, ô, o vento soprô... 
É INCORRETA a seguinte observação sobre recursos linguístico-discursivos empregados no texto:
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Q605159 Português
Considere a letra da canção Lavadeira do rio, de Lenine e Bráulio Tavares, adaptada, na ortografia e pontuação, para acompanhar sua interpretação cantada, para responder à questão. 

Ah! lavadeira do rio
muito lençol pra lavar
fica faltando uma saia
quando o sabão se acabar
mas corra pra beira da praia
veja a espuma brilhar
ouça o barulho bravio
das ondas que batem na beira do mar
ê, ô, o vento soprô
ê, ô, a folha caiu
ê, ô, cadê meu amor
que a noite chegô fazendo frio
ô, Rita, tu sai da janela
deix’esse moço passar
quem não é rica, e é bela
não pode se descuidar
ô, Rita, tu sai da janela
que as moça desse lugar
nem se demora donzela
nem se destina a casar
ê, ô, o vento soprô... 
O exame do texto revela que os compositores
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Q604753 Português
“Não vos surpreenderá, por certo, o endereço e a literatura desta missiva. Cumpre-nos, entretanto, iniciar estas linhas de saudade e muito amor, com desagradável nova. É bem verdade que na boa cidade de São Paulo – a maior do universo no dizer de seus prolixos habitantes – não sois conhecidas por “icamiabas", voz espúria senão que pelo apelativo Amazonas; e de vós se afirma, cavalgardes belígeros ginetes e virdes da Hélade clássica." (ANDRADE, 1981. P.59)

 O trecho em destaque surpreende no romance porque o herói utiliza uma linguagem diferente da usada anteriormente. Sua intenção na escolha da variação linguística é
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Q604739 Português
Norma culta ou norma padrão é
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Q604731 Português
A linguagem
na ponta da língua, tão fácil de falar e de entender [...] Professor Carlos Góis, ele é quem sabe, e vai desmatando o amazonas de minha ignorância. Figuras de gramática, esquipáticas,
atropelam-me, aturdem-me, sequestram-me. Já esqueci a língua em que comia, em que pedia para ir lá fora, em que levava e dava pontapé, a língua, breve língua entrecortada do namoro com a prima. O português são dois; o outro, mistério. 
Disponível em: < http://drummond.memoriaviva.com.br/alguma-poesia/aula-de-portugues/> Acesso em:11mar.2014.
O poeta, ao referir-se ao ensino do português padrão, o caracteriza como 
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Q604725 Português
Associe corretamente a COLUNA I que apresenta as variações linguísticas com seus respectivos conceitos na COLUNA II

COLUNA I 

1. Variações históricas.

2. Variações geográficas.

3. Variações sociais.

4. Variações estilísticas

COLUNA II


( ) Condicionam a existência de, pelo menos dois estados sucessivos de uso da língua: a substituta e a substituída.

( ) A língua sofre influências dos ambientes em que ela é aprendida e utilizada e apresenta padrões de uso da língua.

( ) A língua serve às situações de comunicação das quais o sujeito participa, revelando diferenças notáveis.

( ) É decorrente da extensão da comunidade linguística, traduzida na forma de pronunciar alguns fonemas, nas construções sintáticas e nas escolhas vocabulares. 

Assinale a alternativa que apresenta a sequência CORRETA.
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Q604720 Português
“Antigamente, as moças chamavam-se mademoiselles e eram todas mimosas e muito prendadas. Não faziam anos: completavam primaveras, em geral, dezoito. Os janotas, mesmo não sendo rapagões, faziam-lhes pé-de-alferes, arrastando a asa, mas ficavam longos meses debaixo do balaio. E, se levavam tábua, o remédio era tirar o cavalo da chuva e ir pregar em outra freguesia. As pessoas, quando corriam, antigamente, era para tirar o pai da forca, e não caíam de cavalo magro. Algumas jogavam verde para colher maduro e sabiam com quantos paus se faz uma canoa. O que não impedia que, nesse entrementes, esse ou aquele embarcasse em canoa furada."

(ANDRADE, Carlos Drummond de. Seleta em prosa e verso. Rio de Janeiro: José Olympio, 1971.)

O texto chama-se Antigamente. A construção do texto recorrendo a expressões antigas e arcaísmos chama a atenção para 
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Q599882 Português
                          
“A minha democracia termina no momento em que você não concorda mais comigo".

O comentário adequado aos termos presentes na fala da charge de Newton Silva é:
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Q599626 Português
Língua brasileira

    [...] O Brasil tem dessas coisas, é um país maravilhoso, com o português como língua oficial, mas cheio de dialetos diferentes.
    No Rio de Janeiro, é “e aí merrmão ! CB, sangue bom!" Até eu entender que merrmão era “meu irmão" levou um tempo. Para conseguir se comunicar, além de arranhar a garganta com o erre, você precisa aprender a chiar como chaleira velha: “ vai roláumaschparadaschischperrtasch".[...]
    Em Mins, quer dizer, em Minas, eles engolem letras e falam Belzonte, Nossenhora, Doidemais da conta, ! Qualquer objeto é chamado de trem. Lembrei daquela história do mineirinho na plataforma da estação. Quando ouviu um apito, falou apontando as malas: “Muié, pega os trem que o bicho tá vindo".[...]
    Mas o lugar mais interessante de todos é Florianópolis, um paraíso sobre a terra, abençoado por Nossa Senhora do Desterro. Os nativos tradicionais, conhecidos como Manezinhos da Ilha, têm o linguajar mais simpático da nossa língua brasileira. Chamam lagartixa de crocodilinho da parede. Helicóptero é avião de rosca (que deve ser lido roschca). Carne moída é boi ralado. Se você quiser um pastel de carne, precisa pedir um envelope de boi ralado. Telefone público, o popular orelhão, é conhecido como poste de prosa e a ficha de telefone é pastilha de prosa. Ovo eles chamam de semente de galinha e motel é lugar de instantinho.[...]

(RAMIL, K. Tipo assim. Porto Alegre: RBS, 2003.)
As variedades linguísticas constituem sistemas adequados à expressão das necessidades comunicativas e cognitivas dos falantes, refletindo diferenças de várias naturezas. O texto aborda variedade
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Q599625 Português
Língua brasileira

    [...] O Brasil tem dessas coisas, é um país maravilhoso, com o português como língua oficial, mas cheio de dialetos diferentes.
    No Rio de Janeiro, é “e aí merrmão ! CB, sangue bom!" Até eu entender que merrmão era “meu irmão" levou um tempo. Para conseguir se comunicar, além de arranhar a garganta com o erre, você precisa aprender a chiar como chaleira velha: “ vai roláumaschparadaschischperrtasch".[...]
    Em Mins, quer dizer, em Minas, eles engolem letras e falam Belzonte, Nossenhora, Doidemais da conta, ! Qualquer objeto é chamado de trem. Lembrei daquela história do mineirinho na plataforma da estação. Quando ouviu um apito, falou apontando as malas: “Muié, pega os trem que o bicho tá vindo".[...]
    Mas o lugar mais interessante de todos é Florianópolis, um paraíso sobre a terra, abençoado por Nossa Senhora do Desterro. Os nativos tradicionais, conhecidos como Manezinhos da Ilha, têm o linguajar mais simpático da nossa língua brasileira. Chamam lagartixa de crocodilinho da parede. Helicóptero é avião de rosca (que deve ser lido roschca). Carne moída é boi ralado. Se você quiser um pastel de carne, precisa pedir um envelope de boi ralado. Telefone público, o popular orelhão, é conhecido como poste de prosa e a ficha de telefone é pastilha de prosa. Ovo eles chamam de semente de galinha e motel é lugar de instantinho.[...]

(RAMIL, K. Tipo assim. Porto Alegre: RBS, 2003.)
Sobre o texto, analise as afirmativas.
I - O autor trata de variedades existentes na língua portuguesa do Brasil, enfocando diferenças de pronúncia e de vocabulário.
II - A pronúncia das letras r e s pelos cariocas pode ser caracterizada como pedante, pois se julgam os que falam melhor o português.
III - A descrição do linguajar dos nativos tradicionais de Florianópolis não apresenta traço de preconceito linguístico.
IV - O autor expressa ponto de vista de conotação negativa e preconceituosa sobre os falares do Rio de Janeiro e de Minas.

Está correto o que se afirma em 
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Q599620 Português
Nunca antes na história deste país tinha acontecido nada igual. Não só na história deste país: o que se viu no dia 8 de julho de 2014, um dia que viverá para sempre, jamais tinha ocorrido em 100 anos da existência da seleção nacional de futebol. Também não havia acontecido em toda história da Copa do Mundo desde a sua criação, em 1930 – não num jogo de semifinal, disputa privativa de gigantes da bola. Pois aconteceu: a Alemanha enfiou 7 a 1 no Brasil, comprovando uma vez mais que tudo que não é impossível pelas leis da natureza é, por definição, possível de acontecer um dia qualquer. Quem poderia imaginar um resultado desses? Seria mais fácil o velho camelo da Bíblia passar pelo buraco de uma agulha. Mas os camelos do futebol, como se vê no mundo das realidades, são bichos capazes de fazer as coisas mais incríveis. Fizeram de novo, no Estádio de Minas Gerais. Fim de linha para a seleção e para o “hexa”, por falência de múltiplos órgãos.
(GUZZO, J. R. Veja, 16/07/2014.)
A linguagem do artigo obedece às regras da norma culta da escrita, o que não impede de apresentar vocábulos informais comumente usados na oralidade. Qual trecho traz exemplo desse tipo de uso? 
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Q597983 Português

Leia o trecho a seguir:

O que fazer então? É impossível ser feliz o tempo todo ou em todo lugar. Não vale a pena nem tentar. Pense na situação em que você deseja (ou é mais relevante para você) ser feliz. (linhas 24 a 26)


Nesse trecho,

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Q597091 Português
Texto para responder à questão.

Atenção ao Sábado

    Acho que sábado é a rosa da semana; sábado de tarde a casa é feita de cortinas ao vento, e alguém despeja um balde de água no terraço; sábado ao vento é a rosa da semana; sábado de manhã, a abelha no quintal, e o vento: uma picada, o rosto inchado, sangue e mel, aguilhão em mim perdido: outras abelhas farejarão e no outro sábado de manhã vou ver se o quintal vai estar cheio de abelhas.
    No sábado é que as formigas subiam pela pedra.
   Foi num sábado que vi um homem sentado na sombra da calçada comendo de uma cuia de carne-seca e pirão; nós já tínhamos tomado banho.
   De tarde a campainha inaugurava ao vento a matinê de cinema: ao vento sábado era a rosa de nossa semana.
    Se chovia só eu sabia que era sábado; uma rosa molhada, não é?
    No Rio de Janeiro, quando se pensa que a semana vai morrer, com grande esforço metálico a semana se abre em rosa: o carro freia de súbito e, antes do vento espantado poder recomeçar, vejo que é sábado de tarde.
    Tem sido sábado, mas já não me perguntam mais.
    Mas já peguei as minhas coisas e fui para domingo de manhã.
    Domingo de manhã também é a rosa da semana.
    Não é propriamente rosa que eu quero dizer. ]

LISPECTOR, Clarice. Para não Esquecer. São Paulo: Editora Siciliano, 1992. 
A linguagem utilizada no texto é corretamente identificada em:
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Q596561 Português
Observe a charge a seguir, a ser utilizada em uma aula que explore a variação linguística.

Imagem associada para resolução da questão

A charge acima permite ao professor o estudo de algumas variedades da língua. Diante dessas variedades, qual deve ser a atitude do professor?
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Respostas
1201: A
1202: E
1203: C
1204: C
1205: A
1206: A
1207: E
1208: B
1209: C
1210: A
1211: D
1212: A
1213: A
1214: A
1215: C
1216: D
1217: D
1218: A
1219: A
1220: B