Questões de Redação Oficial - Emprego dos Pronomes de Tratamento para Concurso

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Q2294153 Redação Oficial

A respeito dos tratamentos formais em comunicações oficiais entre órgãos públicos, avalie as seguintes afirmações como verdadeiras (V) ou falsas (F).


I. Nas comunicações oficiais, é adequado utilizar o tratamento “Prezado Senhor” ou “Prezada Senhora” seguido do cargo ou função do destinatário, como “Prezado Senhor Diretor”.

II. O uso de abreviações e gírias é encorajado em documentos oficiais para tornar a comunicação mais acessível e informal.

III. A formalidade nas comunicações oficiais é importante para transmitir respeito e seriedade, além de estabelecer padrões claros de comunicação.

IV. O tratamento “Caro” seguido do nome do destinatário é uma prática aceitável em comunicações oficiais, desde que seja seguido de uma vírgula, como “Caro João,”.


Marque a opção que contem as afirmativas verdadeiras.



Alternativas
Q2291622 Redação Oficial
Na comunicação oficial, a adoção de tratamentos formais é essencial para manter a etiqueta e a seriedade. Qual das seguintes opções descreve corretamente um exemplo de tratamento formal apropriado em uma comunicação oficial?
Alternativas
Q2290444 Redação Oficial
Na redação oficial, é necessário atenção para o uso dos pronomes de tratamento, avalie as alternativas abaixo todas estão corretas, EXCETO:

Fonte: Manual de Redação da Presidência da República. 
Alternativas
Q2288532 Redação Oficial
A respeito do uso de pronomes de tratamento e de vocativos na redação oficial, assinale a alternativa correta.
Alternativas
Q2288154 Redação Oficial
Edmundo, o céptico

    Naquele tempo, nós não sabíamos o que fosse cepticismo. Mas Edmundo era céptico. As pessoas aborreciam-se e chamavam-no de teimoso. Era uma grande injustiça e uma definição errada.
        Ele queria quebrar com os dentes os caroços de ameixa, para chupar um melzinho que há lá dentro.
        As pessoas diziam-lhe que os caroços eram mais duros que os seus dentes. Ele quebrou os dentes com a verificação. Mas verificou. E nós todos aprendemos à sua custa. (O cepticismo também tem o seu valor!)
        Disseram-lhe que, mergulhando de cabeça na pipa d’água do quintal, podia morrer afogado. Não se assustou com a ideia da morte: queria saber é se lhe diziam a verdade. E só não morreu porque o jardineiro andava perto.
        Na lição de catecismo, quando lhe disseram que os sábios desprezam os bens deste mundo, ele perguntou lá do fundo da sala: “E o rei Salomão?”. Foi preciso a professora fazer uma conferência sobre o assunto; e ele não saiu convencido. Dizia: “Só vendo”. E em certas ocasiões, depois de lhe mostrarem tudo o que queria ver, ainda duvidava. “Talvez eu não tenha visto direito. Eles sempre atrapalham.” (Eles eram os adultos.)
        Edmundo foi aluno muito difícil. Até os colegas perdiam a paciência com as suas dúvidas. Alguém devia ter tentado enganá-lo, um dia, para que ele assim desconfiasse de tudo e de todos. Mas de si, não; pois foi a primeira pessoa que me disse estar a ponto de inventar o moto-contínuo, invenção que naquele tempo andava muito em moda, mais ou menos como, hoje, as aventuras espaciais.
        Edmundo estava sempre em guarda contra os adultos: eram os nossos permanentes adversários. Só diziam mentiras. Tinham a força ao seu dispor (representada por várias formas de agressão, da palmada ao quarto escuro, passando por várias etapas muito variadas). Edmundo reconhecia a sua inutilidade de lutar; mas tinha o brio de não se deixar vencer facilmente.
        Numa festa de aniversário, apareceu, entre números de piano e canto (Ah! delícias dos saraus de outrora!), apareceu um mágico com a sua cartola, o seu lenço, bigodes retorcidos e flor na lapela. Nenhum de nós se importaria muito com a verdade: era tão engraçado ver saírem cinquenta fitas de dentro de uma só… e o copo d’água ficar cheio de vinho…
        Edmundo resistiu um pouco. Depois, achou que todos estávamos ficando bobos demais.
        Disse: “Eu não acredito!”. Foi mexer no arsenal do mágico e não pudemos ver mais as moedas entrarem por um ouvido e saírem pelo outro, nem da cartola vazia debandar um pombo voando… (Edmundo estragava tudo. Edmundo não admitia a mentira. Edmundo morreu cedo. E quem sabe, meu Deus, com que verdades?)

(MEIRELES, Cecília. Quadrante 2. Editora do Autor – Rio de Janeiro, 1962, pág. 122.)
Considerando que a transparência é requisito do próprio Estado de Direito: é inaceitável que um texto oficial ou um ato normativo não seja entendido pelos cidadãos, sobre os pronomes de tratamento, assinale a afirmativa INCORRETA. 
Alternativas
Q2287837 Redação Oficial
Sobre o emprego de pronomes de tratamento em documentos oficiais, marque V para as afirmativas verdadeiras e F para as falsas.

( ) Tradicionalmente, o emprego dos pronomes de tratamento adota a segunda pessoa do plural, de maneira indireta, para referenciar atributos da pessoa à qual se dirige.
( ) Os pronomes “Vossa Excelência” ou “Vossa Senhoria” são utilizados para se comunicar diretamente com o receptor.
( ) Quanto aos adjetivos referidos a esses pronomes, o gênero gramatical deve coincidir com o sexo da pessoa a que se refere, e não com o substantivo que compõe a locução.

A sequência está correta em
Alternativas
Q2274074 Redação Oficial
NOÇÕES DE PROCESSOS ADMINISTRATIVOS
Relacione adequadamente as colunas, considerando o emprego dos pronomes de tratamento nos documentos oficiais. (Considere que algum número não irá aparecer.)

1. Prefeitos.
2. Juízes de Direito.
3. Oficiais Subalternos.
4. Reitor de Universidade.
5. Presidente do Congresso Nacional.
( ) Magnificência; Vossa Magnificência.
( ) Senhor; Vossa Senhoria; Sua Senhoria.
( ) Excelência; Vossa Excelência; Sua Excelência.
( ) Meritíssimo; Vossa Excelência; Sua Excelência.

A sequência está correta em
Alternativas
Q2270978 Redação Oficial

LÍNGUA PORTUGUESA


De muito procurar


     Aquele homem caminhava sempre de cabeça baixa. Por tristeza, não. Por atenção. Era um homem à procura. À procura de tudo o que os outros deixassem cair inadvertidamente, uma moeda, uma conta de colar, um botão de madrepérola, uma chave, a fivela de um sapato, um brinco frouxo, um anel largo demais. 

    Recolhia, e ia pondo nos bolsos. Tão fundos e pesados, que pareciam ancorá-los à terra. Tão inchados, que davam contornos de gordo à sua magra silhueta. 

    Silencioso e discreto, sem nunca encarar quem quer que fosse, os olhos sempre voltados para o chão, o homem passava pelas ruas desapercebido, como se invisível. Cruzasse duas ou três vezes diante da padaria, não se lembraria o padeiro de tê- -lo visto, nem lhe endereçaria a palavra. Sequer ladravam os cães, quando se aproximava das casas.

   Mas aquele homem que não era visto, via longe. Entre as pedras do calçamento, as rodas das carroças, os cascos dos cavalos e os pés das pessoas que passavam indiferentes, ele era capaz de catar dois elos de uma correntinha partida, sorrindo secreto como se tivesse colhido uma fruta. 

    À noite, no cômodo que era toda a sua moradia, revirava os bolsos sobre a mesa e, debruçado sobre seu tesouro espalhado, colhia com a ponta dos dedos uma ou outra mínima coisa, para que à luz da vela ganhasse brilho e vida. Com isso, fazia-se companhia. E a cabeça só se punha para trás quando, afinal, a deitava no travesseiro. 

    Estava justamente deitando-se, na noite em que bateram à porta. Acendeu a vela. Era um moço.

   Teria por acaso encontrado a sua chave? perguntou. Morava sozinho, não podia voltar para a casa sem ela.

    Eu... esquivou-se o homem. O senhor, sim, insistiu o moço acrescentando que ele próprio já havia vasculhado as ruas inutilmente.

    Mas quem disse... resmungou o homem, segurando a porta com o pé para impedir a entrada do outro.

    Foi a velha da esquina que se faz de cega, insistiu o jovem sem empurrar, diz que o senhor enxerga por dois.

    O homem abriu a porta.

  Entraram. Chaves havia muitas sobre a mesa. Mas não era nenhuma daquelas. O homem então meteu as mãos nos bolsos, remexeu, tirou uma pedrinha vermelha, um prego, três chaves. Eram parecidas, o moço levou as três, devolveria as duas que não fossem suas.

   Passados dias bateram à porta. O homem abriu, pensando que fosse o moço. Era uma senhora.

     Um moço me disse... começou ela. Havia perdido o botão de prata da gola e o moço lhe havia garantido que o homem saberia encontrá-lo. Devolveu as duas chaves do outro. Saiu levando seu botão na palma da mão. 

     Bateram à porta várias vezes nos dias que se seguiram. 

    Pouco a pouco espalhava-se a fama do homem. Pouco a pouco esvaziava-se a mesa dos seus haveres.

   Soprava um vento quente, giravam folhas no ar, naquele fim de tarde, nem bem outono, em que a mulher veio. Não bateu à porta, encontrou-a aberta. Na soleira, o homem rastreava as juntas dos paralelepípedos. Seu olhar esbarrou na ponta delicada do sapato, na barra da saia. E manteve-se baixo.

    Perdi o juízo, murmurou ela com voz abafada, por favor, me ajude. 

    Assim, pela primeira vez, o homem passou a procurar alguma coisa que não sabia como fosse. E para reconhecê-la, caso desse com ela, levava consigo a mulher.

    Saíam com a primeira luz. Ele trancando a porta, ela já a esperá-lo na rua. E sem levantar a cabeça – não fosse passar inadvertidamente pelo juízo perdido – o homem começava a percorrer rua após rua. 

    Mas a mulher não estava afeita a abaixar a cabeça. E andando, o homem percebia de repente que os passos dela já não batiam ao seu lado, que seu som se afastava em outra direção. Então parava, e sem erguer o olhar, deixava-se guiar pelo taque-taque dos saltos, até encontrar à sua frente a ponta delicada dos sapatos e recomeçar, junto deles, a busca.


(COLASANTI, Marina. Histórias de um viajante. São Paulo: Global,
2005.)

Na redação oficial, é necessário prudência para usar os pronomes de tratamento em três momentos distintos: no endereçamento; no vocativo; e, no corpo do texto. Para se referir aos chefes dos Poderes Executivos (presidente, governadores e prefeitos), deve-se empregar o seguinte pronome de tratamento:
Alternativas
Q2266595 Redação Oficial
Tradicionalmente, o emprego dos pronomes de tratamento adota a segunda pessoa do plural, de maneira indireta, para referenciar atributos da pessoa à qual se dirige. Na redação oficial, é necessário atenção para o uso dos pronomes de tratamento em três momentos distintos: no endereçamento, no vocativo e no corpo do texto. 

(Disponível em: Manual de Redação da Presidência da República, 2018.) 

A respeito do emprego e da concordância dos pronomes de tratamento em redações oficiais, assinale a afirmativa INCORRETA. 
Alternativas
Ano: 2023 Banca: VUNESP Órgão: EPC Prova: VUNESP - 2023 - EPC - Locutor Apresentador |
Q2264802 Redação Oficial
A concordância com o pronome de tratamento e a pontuação estão de acordo com a norma-padrão em:
Alternativas
Q2258263 Redação Oficial
Assinale a alternativa que completa correta e respectivamente as lacunas do texto a seguir.
______________,
Informamos que até o próximo mês será realizada a troca integral dos equipamentos de informática do gabinete, com o objetivo de melhor atender às necessidades de _________ assessores e às de _____________. 
Alternativas
Q2258262 Redação Oficial
Em relação às abreviaturas dos pronomes de tratamento, é correto afirmar, de acordo com o Manual de Redação da Presidência da República (2018), que
Alternativas
Q2255745 Redação Oficial
No que se refere ao emprego das formas de tratamento e à colocação pronominal, assinale a opção correta.
Alternativas
Q2254851 Redação Oficial
Sobre a estrutura do padrão ofício – aspecto comum a quase todas as modalidades de comunicação oficial, assinale a afirmativa INCORRETA.
Alternativas
Q2254181 Redação Oficial
Sobre a redação de correspondências oficiais, assinale a afirmativa INCORRETA.
Alternativas
Q2240537 Redação Oficial
Em relação aos pronomes de tratamento, assinale a construção inadequada.
Alternativas
Ano: 2023 Banca: CESPE / CEBRASPE Órgão: FUB Prova: CESPE / CEBRASPE - 2023 - FUB - Músico |
Q2234578 Redação Oficial
Com base nas Normas para Padronização de Documentos da Universidade de Brasília, julgue o próximo item.
Os tratamentos Digníssimo(a) e Ilustríssimo(a) foram abolidos das correspondências oficiais, tendo sido ambos substituídos, nas comunicações internas da Universidade de Brasília, pela forma de tratamento genérica Doutor(a), independentemente da formação acadêmica do destinatário. 
Alternativas
Q2225910 Redação Oficial
O secretário precisa saber quais os pronomes de tratamento que deverá usar nas correspondências. Qual o pronome de tratamento adequado, para o corpo do texto do ofício, para os embaixadores?
Alternativas
Q2218032 Redação Oficial
O emprego dos pronomes de tratamento para as autoridades obedece a tradição secular. Quando trata-se de autoridade do Poder Legislativo, como Senadores e Deputados, o pronome de tratamento será:
Alternativas
Q2218028 Redação Oficial
O vocativo é uma invocação ao destinatário e nas comunicações oficiais, o vocativo será sempre seguido de vírgula. Dessa forma, quando um documento é destinado ao Presidente do Congresso Nacional, o vocativo para o destinatário será:
Alternativas
Respostas
121: B
122: C
123: E
124: B
125: A
126: A
127: A
128: C
129: B
130: A
131: A
132: D
133: C
134: D
135: D
136: A
137: E
138: B
139: B
140: A