Questões de Raciocínio Lógico - Orientação Espacial e Temporal para Concurso

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Q975804 Raciocínio Lógico
Considere um grupo de 10 advogados A1, A2, A3, A4, ... , A9 e A10, entre os quais:
I. A1, A2 e A3 têm, respectivamente, 36, 49 e 51 anos. II. A4, A5, A6, A7 e A9 nasceram, nessa ordem, em anos consecutivos. III. A8 e A10 nasceram em 1971. Sabendo-se que em 2018 todos já fizeram aniversário e que a média de idade de todo o grupo é 43, o ano em que A4 nasceu é:
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Q950910 Raciocínio Lógico
Paulo, Tiago e João, analistas de sistema do BNB, têm, cada um deles, uma única e diferente formação: engenharia da informação (EI), sistemas de informação (SI) ou ciência da computação (CC). Suas idades são 25, 27 e 29 anos. João não é formado em EI e tem 25 anos de idade. O analista formado em SI tem 29 anos de idade. Paulo não é formado em CC, e sua idade não é 29 anos.
A respeito desses analistas, de suas formações e de suas idades, julgue o item que segue.
Tiago tem 29 anos de idade.
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Q948385 Raciocínio Lógico
Bernardo, que é marido de Alzira, é mais velho do que ela. Cláudia é dois anos mais nova do que Alzira, e ambas são filhas de David. Nas condições dadas, é correto afirmar que, necessariamente,
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Q938007 Raciocínio Lógico

TEXTO I


Mapa dos sonhos


    A guerra devastou nosso país. Os prédios ruíram, viraram pó. Perdemos tudo o que tínhamos e fugimos de mãos vazias.

    Percorremos um longo caminho, rumo ao leste, e chegamos a um país de verões quentes e invernos gelados, a uma cidade cujas casas eram de barro, palha e estrume de camelo, rodeada por estepes poeirentas, abrasadas pelo sol.

    Fomos morar num quartinho, com um casal que não conhecíamos. Dormíamos no chão de terra batida. Eu não tinha brinquedos nem livros. E o pior: a comida era pouca.

    Um dia, meu pai foi ao mercado comprar pão. A tarde foi caindo, e ele não voltava. Minha mãe e eu o esperávamos, preocupados e famintos. Já estava escurecendo quando ele chegou, trazendo um rolo de papel embaixo do braço.

    – Comprei um mapa – anunciou, triunfante.

    – Onde está o pão? – minha mãe perguntou.

    – Comprei um mapa – ele repetiu.

    Mamãe e eu não dissemos nada.

    – Meu dinheiro só dava para comprar um pedaço minúsculo de pão, que não mataria nossa fome – ele explicou, se desculpando.

    – Não temos nada para comer – minha mãe disse, amargurada.

    – Em compensação, temos um mapa.

    Fiquei furioso. Achei que não ia conseguir perdoá-lo, e fui para a cama com fome, enquanto o casal que morava conosco comia seu jantar minguado.

    O marido era escritor. Ele escrevia em silêncio, mas fazia um barulhão danado quando mastigava. Mastigava uma casquinha de pão com o maior entusiasmo, como se fosse a guloseima mais deliciosa do mundo. Senti inveja do pão dele. Quem dera eu pudesse mastigá-lo! Cobri a cabeça com o cobertor para não ouvi-lo estalar os lábios com aquela satisfação tão barulhenta.

    No dia seguinte, meu pai pendurou o mapa. Ele ocupou a parede inteira! Nosso quartinho sem graça inundou-se de cores.

    Fiquei fascinado pelo mapa e passei horas olhando para ele, examinando cada detalhe. E durante muitos dias eu o desenhei em cada pedacinho de papel que me aparecia pela frente.

    Eu encontrava nomes desconhecidos naquele mapa. Lia-os em voz alta, me deliciando com seu som estranho e usando-os para compor quadrinhas rimadas:

        Fukuoka Takaoka Omsk,

        Fukuyama Nagayama Tomsk,

        Okasaki Miyasaki Pinsk,

        Pensilvânia Transilvânia Minsk!

    Eu repetia esses versos como uma fórmula mágica, e, sem nunca sair do quarto, me transportava para longe.

    Aterrissei em desertos abrasadores.

    Percorri praias, sentindo a areia entre os dedos dos pés.

    Escalei montanhas nevadas onde o vento gelado me lambia o rosto.

    Vi templos maravilhosos com esculturas de pedra dançando nas paredes e pássaros de todas as cores cantando nos telhados.

    Atravessei pomares cheios de frutas, comi mamões e mangas até me fartar.

    Bebi água fresquinha e descansei à sombra de palmeiras.

    Cheguei a uma cidade de arranha-céus e tentei contar suas janelas. Eram tantas que caí no sono antes de acabar.

    E assim passei horas de encantamento longe da fome e da miséria.

    E perdoei meu pai. Afinal, ele fez a coisa certa.

Nota do autor: Nasci em Varsóvia, na Polônia. O bombardeio de Varsóvia aconteceu em 1939, quando eu tinha 4 anos. Lembro-me das ruas afundando, dos edifícios queimados ou desmoronando, virando pó, e de uma bomba que caiu no vão da escada do nosso prédio. Pouco depois, fugi da Polônia com minha família. Durante seis anos moramos na União Soviética, a maior parte do tempo na Ásia Central, na cidade de Turquestão, onde hoje é o Casaquistão. Por fim chegamos a Paris, em 1947, e nos mudamos para Israel em 1949. Vim para os Estados Unidos em 1959. A história desse livro é de quando eu tinha quatro ou cinco anos, nos primeiros tempos de nossa permanência no Turquestão. O mapa original se perdeu há muito tempo.


SHULEVITZ, Uri. Mapa dos sonhos. São Paulo: Martins Fontes, 2009.
Observe esta linha do tempo, construída por uma turma de 5° ano com base em dados retirados do Texto I.
Imagem associada para resolução da questão

Percebemos que Uri Schulevitz morou em diversos lugares do mundo. A distância percorrida por ele para ir de Israel para os Estados Unidos é 398 km maior que o dobro da distância que percorreu para ir de Paris a Israel. O resultado das duas distâncias somadas é 15.633 km.
A professora então solicitou aos estudantes que calculassem a distância percorrida no último deslocamento.
Assinale a estimativa correta para essa distância.
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Ano: 2018 Banca: FGV Órgão: TJ-SC Prova: FGV - 2018 - TJ-SC - Técnico Judiciário Auxiliar |
Q917827 Raciocínio Lógico

Maria é mais nova que Roberta e Joana é mais velha que Sílvia, que tem a mesma idade de Roberta.


É correto concluir que:

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Respostas
66: E
67: C
68: E
69: D
70: B