Questões de Concurso
Sobre cardiologia e alterações vasculares em medicina
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O índice de pulsatilidade é importante elemento diagnóstico na avaliação da doença arterial obstrutiva periférica pelo ultrassom vascular com doppler (UD) contínuo. O grau de elevação desse índice entre um segmento anatômico adjacente proximal e distal é diretamente proporcional à severidade da doença arterial obstrutiva.
Segundo a Sociedade Americana de Ecocardiografia, o ecocardiograma transesofágico seria o exame de imagem cardiovascular de escolha na avaliação de paciente portador de cardioversor/desfibrilador implantável com febre persistente sem etiologia aparente.
Pacientes com IMC-ST que tenham manifestações clínicas e(ou) eletrocardiográficas de comprometimento do ventrículo direito, hipotensão e bradicardia têm significativo benefício com o uso de nitratos por via intravenosa, visando à redução da pré-carga de trabalho do coração.
Não há evidências de benefício da associação de ácido acetilsalicílico com clopidogrez nos pacientes com diagnóstico de IMC-ST que sejam elegíveis para tratamento fibrinolítico.
I. O bloqueio atriventricular (BAV) do segundo grau tipo Mobitz I caracteriza-se por um aumento progressivo do intervalo PR até que surja onda P bloqueada. Em 75% dos casos ocorre no interior do nó atrioventricular.
II. O BAV de segundo grau tipo Mobitz II situa-se no interior ou abaixo do tronco do feixe de His e quase sempre evolui para BAV do terceiro grau ou total, com foco de suplência de frequência baixa e instável.
III. Os BAV de segundo e terceiro graus associados ao infarto do miocárdio de parede anterior devem sempre ser tratados com implante de marca-passo.
Quais estão corretas?
Em termos anatômicos, as veias cardíacas são divididas em três sistemas: o do seio coronariano, o das veias cardíacas anteriores e o das veias tebesianas.
Realizado o diagnóstico, sobre o tratamento da endocardite infecciosa, assinale a alternativa INCORRETA.
Pacientes no primeiro mês após revascularização completa das artérias epicárdicas, mesmo sem reestenose, podem permanecer com TE positivo, possivelmente por doença microvascular. Isso é mais observado em pacientes diabéticos ou hipertensos com hipertrofia ventricular esquerda.
Conforme as II Diretrizes sobre TE da Sociedade Brasileira de Cardiologia (D-TE-SBC), a incompetência cronotrópica ou dificuldade de ascenso da FC frente ao nível de esforço empregado é corretamente definida como a incapacidade do paciente de elevar a FC a um valor superior a 70% da FC máxima prevista.
A incompetência cronotrópica pode ser utilizada para predizer a ocorrência de eventos cardíacos fatais e não fatais, apenas em indivíduos com doença coronária conhecida.
Conforme as II D-TE-SBC, a queda da FC com a progressão do esforço apresenta alta correlação com doença isquêmica, sendo critério absoluto para interrupção do esforço.
Segundo estudo clássico da literatura, foi demonstrado que o retardo na redução da FC no primeiro minuto pós-teste é preditor de mortalidade, independentemente da severidade angiográfica da doença coronária.