Questões de Medicina - Dermatologia para Concurso

As dermatocompulsões são tipos de doenças psicocutâneas secundárias, exemplificadas pela tricotilomania, cutisfagia e queilofagia

As doenças psicocutâneas secundárias são doenças em que não há doença cutânea de fato associada, e sim manifestações autoinduzidas devido à condição psiquiátrica de base

As condições psiquiátricas primárias são decorrentes de qualquer dermatose, principalmente as incapacitantes, crônicas e desfigurantes

Nas condições de sensopercepção, o paciente apresenta sensações anormais na pele em áreas acometidas por lesões dermatológicas, e há a coexistência de ansiedade e depressão

Nas condições psicofisiológicas, há uma doença cutânea genuína na qual os fatores emocionais são variáveis importantes no desenvolvimento e manutenção da dermatose

O nevo verrucoso é originado da proliferação de componentes dérmicos na epiderme, iniciando-se com eritema, hipercromia e descamação, com evolução para placa hiperqueratóticas ou verrucosas

Os nevos comedônicos são mais comuns na região de cabeça e pescoço, principalmente no couro cabeludo

Os nevos sudoríparos apócrinos são mais comuns nas extremidades dos membros

Eventualmente, pode ocorrer o desenvolvimento de tumores secundários sobre os nevos verrucosos, como carcinomas basocelulares, carcinomas epidermoides ou acantomas de células claras

Os nevos sudoríparos écrinos são mais comuns nas axilas e comumente se associam ao carcinoma apócrino, doença de Paget extramamária e siringocistoadenoma papilífero

Nas mulheres, costuma ser mais frequente na região inguinal, e nos homens, no tronco em formato de diamante

Embora seja uma condição benigna e com lesões assintomáticas, há um alto risco de degeneração maligna das lesões, se não excisadas

É um distúrbio de transmissão autossômica dominante

Caracteriza-se pelo surgimento de múltiplos cistos dérmicos de tamanhos variáveis, principalmente nas axilas, tronco e extremidades

Um dos seus principais diagnósticos diferenciais é o cisto veloso eruptivo

Epidermólise bolhosa distrófica

Porfiria eritropoiética

Epidermólise bolhosa juncional

Epidermólise bolhosa adquirida

Porfiria variegata

A fototerapia do tipo UVB de banda estreita (narrow band) é menos eritemogênica que a fototerapia do tipo UVA

A fototerapia do tipo PUVA (Psoralen + UVA) faz uso de psoralenos, como o metoxipsoraleno, droga de rápida excreção pelos rins, para a ativação de seu efeito terapêutico

A fototerapia do tipo UVB tem ação imunomoduladora na epiderme e derme superficial, agindo tanto no sistema imunológico inato quanto no adaptativo

A radiação tipo UVA é absorvida pela derme devido ao seu comprimento de onda mais longo, atingindo a derme média, profunda e vasos sanguíneos da região

O PUVA tópico apresenta menor toxicidade quando comparado ao PUVA sistêmico, porém necessita de maiores concentrações em áreas de pele mais espessa

Em recém-natos e jovens, pode ocorrer a infestação na face e no couro cabeludo

Após o acasalamento, o macho morre e a fêmea cria um sulco cutâneo na camada espinhosa, na qual começa a depositar seus ovos

Nos idosos, a pele reage de maneira atípica, de forma que há muitas lesões cutâneas com pouco ou nenhum prurido

A permetrina é o tratamento de primeira linha, sendo substituído pelo enxofre precipitado em pacientes gestantes devido ao risco de teratogenicidade da primeira droga

O número de ácaros em um indivíduo com escabiose é de 50 a 100 parasitas

O xampu de cetoconazol a 2% é considerado o tratamento mais eficaz

Os principais diagnósticos diferenciais são a pediculose, pedra preta, tricomicose, tricorrexe nodosa e pili torti

O exame dermatoscópico evidencia a presença de nódulos esbranquiçados, além de facilitar a exclusão da hipótese de pediculose

O corte das hastes na área afetada pode solucionar a doença, com baixo risco de recorrência

É considerada uma micose superficial propriamente dita

II apenas

III apenas

II e III apenas

I e II apenas

I, II e III

II apenas

III apenas

II e III apenas

I e II apenas

I, II e III

Onicomatricoma

Onicopapiloma

CEC do aparato ungueal

Onicocriptose

Carcinoma espinocelular

Líquen plano pilar

Alopecia frontal fibrosante

Foliculite decalvante

Alopecia de tração

Alopecia cicatricial central centrífuga

Trata-se de acantose, alteração comum em doenças como psoríase e líquen plano

Trata-se de acantólise, alteração característica dos pênfigos

Trata-se de espongiose, alteração comum em eczemas, mas que pode ser encontrada em outras dermatoses

Trata-se de uma pústula intracórnea, comum em pacientes com psoríase

Trata-se de uma paraceratose, comum em pacientes com psoríase

A apresentação clínica da imagem é a forma cutânea localizada da doença

O agente causador é o Paracoccidioides brasiliensis

É necessária a realização de, no mínimo, uma radiografia simples de tórax pelo risco de envolvimento pulmonar

O tratamento de primeira linha é realizado com anfotericina B endovenosa, em regime de internação em hospital dia

A cultura é o exame padrão ouro para confirmação diagnóstica

Trata-se de um retalho de avanço

Tal retalho chama-se retalho de Mustardé

Trata-se de um retalho de transposição

No dorso nasal, é imperativa a enxertia devido à presença de tecido cartilaginoso

Tal retalho é denominado retalho de Fricke

A goma é um nódulo de centro liquefeito, podendo ulcerar e eliminar substância necrótica

Máculas são alterações da coloração cutânea de origem exclusivamente pigmentar que não comprometem a superfície

A pústula é uma pequena cavidade na região córnea, de conteúdo claro ou purulento, elevada e circunscrita, medindo mais de 1 cm de diâmetro

A liquenificação consiste no aumento da espessura cutânea, que leva à atenuação dos sulcos cutâneos

A infiltração caracteriza-se pelo aumento da espessura e consistência da pele, de limites imprecisos, com maior evidência dos sulcos cutâneos

O tratamento de primeira linha para o caso é o N-metil-glucamina, sendo necessária a realização de um eletrocardiograma devido ao risco de arritmias cardíacas

É comum que, no exame anatomopatológico, sejam vistas pequenas estruturas arredondadas extracelulares em grande quantidade na derme superficial e profunda

A transmissão do agente causal é realizado por insetos hematófagos do gênero Lutzomyia

O exame anatomopatológico pode evidenciar infiltrado mononuclear, com predomínio de plasmócitos na derme superficial e profunda, em necessariamente ocorrer a visualização de alguma estrutura

A intradermorreação de Montenegro costuma ser positiva nesses casos

Pela precocidade do quadro, há riscos de evolução para quadros articulares com deformidades graves

Pode ocorrer alopecia e diarreia associados ao quadro cutâneo

O tratamento envolve uso de antifúngicos tópicos e medidas para controle de umidade, como o uso de talcos sem perfume ou amido de milho na região perineal

Não costuma evoluir com quadros neurológicos, mesmo na ausência de tratamento adequado

A resposta clínica ao tratamento é lenta e pode durar de três a quatro meses

Antinflamatório por 6 semanas

Antibiótico por 10 dias

Antifúngico por 2 meses

Marsupialização do eponíquio

Drenagem do abscesso

Ocorre uma modificação na barreira cutânea, com mutações descritas na filagrina e claudina em alguns pacientes

Há um predomínio de Staphylococcus aureus e um aumento da variabilidade da microbiota cutânea

Ocorre participação na fase aguda da resposta T2, com predomínio de citocinas como IL-1beta, IFN-gama e IL-2

Existe participação de mecanismos de hipersensibilidade do tipo I e II

Ocorre aumento de IgE total e sensibilização a diversos alimentos na maioria dos pacientes

A conservação da pele pode ser feita através de cuidados básicos, como a higienização regular, hidratação, uso de protetor solar e evitar o contato com substâncias que possam causar irritações ou alergias.

Além disso, a alimentação equilibrada e a prática regular de exercícios também contribuem para a saúde da pele, pois fornecem nutrientes e melhoram a circulação sanguínea.

No entanto, em casos de lesões ou danos à pele, a reconstituição dos tecidos pode ser necessária. Esses danos podem ser causados por diversas razões, como queimaduras, cortes, feridas, doenças de pele, entre outros.

A reconstituição da pele pode ser feita através de técnicas como o enxerto de pele, onde uma pele saudável de outra pessoa é transplantada e colocada sobre a área danificada, ou através de curativos especiais que estimulam a regeneração celular.

Além das técnicas médicas, a reconstituição da pele também pode ser estimulada naturalmente, através de nutrientes como vitaminas, minerais e proteínas que ajudam na produção de colágeno e elastina, substâncias responsáveis pela elasticidade e firmeza da pele.