Questões de Concurso
Sobre endocrinologia em medicina
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O bócio multinodular tóxico não se associa a oftalmopatia ou dermopatia, porém o bócio tende a ser volumoso, com sintomas compressivos, e existem com frequência alterações cardíacas como fibrilação atrial.
Em idosos, o hipertireodismo apático deve ser suspeitado em pacientes com apatia, taquicardia, perda de peso, anorexia e fibrilação atrial, mesmo na ausência de bócio.
O bócio multinodular tóxico é a segunda causa mais comum de hipertireoidismo, sendo relativamente rara em regiões iodo-suficientes.
Em pacientes portadores de doença de Graves, a oftalmopatia clinicamente evidente ocorre em 50% dos pacientes e pode preceder, coincidir ou suceder a doença tireoidiana.
Hipertireoidismo e tireotoxicose são situações clínicas iguais, pois sempre a tireotoxicose vai ser subsequente ao hipertireoidismo.
Pacientes com hipotireoidismo subclínico com TSH persistentemente elevado, anticorpos antitireoglobulina e antiperoxidase também elevados deverão ser tratados com reposição de hormônio tireoidiano, principalmente se evidenciarem dislipidemia.
O hipotireoidismo subclínico associa-se a alterações cardíacas como disfunção sistólica ao esforço, risco elevado de aterosclerose e infarto de miocárdio, além de alterações lipídicas como LDL colesterol elevado.
O hipotireoidismo subclínico caracteriza-se pela combinação de T4 ou T3 totais ou livres normais, e TSH elevado, estando os anticorpos antitireoglobulina e anti-peroxidase frequentemente presentes, em um paciente sem quadro clínico de hipotireodismo ou com sintomas mínimos.
O hipotireoidismo secundário é originado por disfunção hipotalâmica, sendo frequente em doenças infiltrativas como sarcoidose, hemocromatose e granuloma eosinofílico.
A causa mais comum do hipotireodismo atualmente é o uso de amiodarona ou pós-terapêutica cirúrgica de tumores de tireoide.
O Diabetes Melito tipo I idiopático corresponde à minoria dos casos.
A classificação etiológica dessa subcategoria do Diabetes é feita exclusivamente através da anamnese, sendo possível de ser realizada em todos os centros.
Os indivíduos com essa forma de Diabetes Melito apresentam graus variáveis de deficiência de insulina.
Os indivíduos com essa forma de Diabetes Melito não desenvolvem cetoacidose.
A ausência de marcadores de autoimunidade contra as células beta e não associação com haplótipos do sistema HLA caracteriza essa enfermidade.
O estado hiperglicêmico hiperosmolar caracteriza-se por desidratação mais acentuada, sódio sérico com maior tendência a elevação durante o tratamento, glicemia mais elevada e maior taxa de mortalidade que a cetoacidose diabética.