Questões de Concurso
Comentadas sobre otorrinolaringologia em medicina
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Considere que, ao exame endoscópico da laringe, observe-se lesão glótica, com acometimento de ambas as pregas vocais e da comissura anterior, além de extensão para prega vestibular unilateral, sem fixação laríngea. Nesse caso, se a lesão for um carcinoma, então ela é classificada como T2.
Considere que um paciente do sexo masculino, de 17 anos de idade, queixe-se de obstrução nasal unilateral crônica e sangramentos nasais recorrentes e que o exame endoscópico nele realizado tenha mostrado massa violácea, de superfície lisa, localizada na rinofaringe. Nesse caso, a principal hipótese diagnóstica é de angiofibroma.
Um paciente com queixa de obstrução nasal unilateral, sangramentos nasais recorrentes, evoluindo com proptose, que, ao exame endoscópico nasal, apresenta massa nasal unilateral, de aspecto polipóide e friável, localizado em porções mais altas das fossas nasais, pode apresentar um estesioneuroblastoma, neoplasia maligna rara originada do epitélio olfatório do trato nasossinusal.
As lesões malignas mais comuns em nariz e seios paranasais são os carcinomas espinocelulares, que correspondem a mais de 70% desses tipos de lesão. Essas lesões estão associadas a um segundo tumor primário de cabeça e pescoço em 3 a 10% dos casos.
As lesões malignas da orofaringe mais comuns são os carcinomas de células escamosas, seguidos dos linfomas e dos adenocarcinomas.
Alguns processos inflamatórios específicos podem se apresentar, clinicamente, de forma semelhante aos tumores malignos da orofaringe.
A endoscopia de contato da laringe é um novo método que permite analisar, nos tecidos vivos, as células e a arquitetura vascular, inclusive com verificação do fluxo sanguíneo. Assim, é possível a detecção de locais de tecidos anormais, inclusive neoplásicos, característica que permite que esse exame substitua a biópsia em casos muito bem selecionados.
Durante a investigação clínica de paciente apresentando adenopatia cervical, o principal exame endoscópico indicado é a videolaringoscopia com aparelho rígido, pois a qualidade de sua imagem é superior à do exame realizado com endoscópio flexível.
A videoendoscopia laríngea realizada com aparelho flexível apresenta a vantagem de poder ser realizada em pacientes com reflexo nauseoso exacerbado, que não toleram o exame com endoscópio rígido. A imagem, com o uso desse aparelho, entretanto, é de qualidade inferior.
Com base nessa situação, julgue os itens a seguir.
Durante a investigação de um caso de lesão granulomatosa da laringe, se a pesquisa de bacilo de Koch no escarro for positiva, acompanhada de raio X de tórax com alterações sugestivas de tuberculose pulmonar, não é necessária a realização da biópsia da laringe, e o tratamento medicamentoso deve ser imediatamente instituído.
Com base nessa situação, julgue os itens a seguir.
As hipóteses diagnósticas, nesse caso, podem incluir tanto lesões malignas quanto lesões benignas, como infecções bacterianas, fúngicas, parasitárias ou mesmo não infecciosas.
As queixas mais frequentes dos indivíduos com carcinona na nasofaringe são a hipoacusia e a tumoração cervical.
O angiofibroma é o tumor benigno mais comum da nasofaringe, e os principais sinais sintomas são a obstrução nasal, a tumoração na nasofaringe e a epistaxe recorrente.
A rica rede linfática no tecido submucoso ao redor do hipofaringe forma um compartimento que impede a disseminação do carcinoma para os linfonodos adjacentes.
A otalgia referida nas doenças malignas da hipofaringe indica acometimento do nervo de Arnold, que é ramo do nervo vago.
A síndrome de Plummer-Vinson apresenta-se com disfagia, formação de membranas na hipofaringe e esôfago e anemia ferropriva.
O pilar amidaliano anterior e a amídala palatina são os locais mais comuns dos tumores malignos da orofaringe.
Os fibroscópios usados nos procedimentos devem estar com os seus movimentos de angulação preservados ou, no máximo, com uma perda de 20%, quando comparados às características constantes no manual técnico do equipamento.
O tempo de jejum para sólidos, antes de procedimentos cirúrgicos da via aérea, deve ser de 8 a 10 horas
Micrognatia, macroglossia, glossoptose, espondilite anquilosante e laringe imóvel secundária à radioterapia são situações que podem comprometer o acesso à via aérea.