Questões de Medicina - Sepse Grave e Choque Séptico para Concurso
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O tratamento empírico mais adequado nesse caso será:
O uso de mais de 3 antibióticos, a permanência de mais de quatro dias em terapia intensiva, a presença de cateter central e o uso de nutrição parenteral são fatores relacionados à infecção fúngica sistêmica por Cândida spp.
As culturas quantitativas e semiquantitativas são as mais indicadas para a detecção da pneumonia associada a ventilação mecânica (PAV), e achados superiores a 5% de microrganismos intracelulares em lavado broncoalveolar (LBA) centrifugado é altamente específico para o diagnóstico de PAV.
Em pacientes sépticos críticos, deve-se, obrigatoriamente, colher 3 hemoculturas, com intervalos entres elas, antes do início do uso de antimicrobianos.
A heparina de baixo peso molecular difere da heparina não fracionada por apresentar maior atividade contra o fator Xa.
Nas crianças, geralmente, o choque está associado à severa hipovolemia, e elas respondem bem a uma agressiva ressuscitação fluídica.
Os parâmetros apresentados pela paciente definem sepse grave e a conduta principal nas primeiras horas do atendimento consiste no suporte hemodinâmico agressivo com acesso venoso periférico de grande calibre visando à ressucitação do choque.
As formulações nutricionais imunomoduladoras estão indicadas em pacientes sob ventilação pulmonar artificial e em sepse grave.
O estreptococos agalactiae é um dos agentes mais encontrados na sepse precoce e a associação com meningite encontra-se em torno de 20-25%.
A sepse tardia está menos relacionada com germes hospitalares, como o estafilococos coagulase negativo e os gram-negativos.
Recentemente, dados do CDC apontam que o uso de antimicrobianos intraparto parece não ter reduzido a incidência de transmissão vertical por gram positivo.
O melhor esquema antibiótico inicial é empírico, visto que as hemoculturas apresentam baixa sensibilidade.
Cerca de ¼ dos neonatos com sepse têm meningite, o que justifica a coleta do líquor em todo RN com infecção sistêmica.
Na sepse tardia, a mortalidade varia de 15 a 21%, de acordo com o agente etiológico e o grau de comprometimento liquórico.