Questões de Concurso
Comentadas sobre síndrome do desconforto respiratório agudo em medicina
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I. Segundo o protocolo do estudo ARMA (2000), tolerava-se hipercapnia permissiva com pH até 7,15 visando à ventilação mecânica ultraprotetora com até 4mL/kg de volume corrente, especialmente nas primeiras horas após intubação desses pacientes.
II. O estudo PROSEVA (2013) demonstrou evidentes benefícios de mortalidade nos pacientes com SDRA/ARDS e relação P/F menor que 150 e que eram submetidos à posição prona, finalmente referendando a adoção de tal prática nas unidades de terapia intensiva ao redor do mundo.
III. O estudo ROSE (2019), ao contrário do estudo ACURASYS (2010), não demonstrou benefício do uso de bloqueador neuromuscular somado a sedação profunda, em comparação a apenas sedação leve nos pacientes com SDRA/ARDS moderada a grave, questionando o uso do cisatracúrio de forma indiscriminada para esses pacientes.
Está correto o que se afirma em
Paciente de 30 anos de idade, vítima de acidente automobilístico, deu entrada no pronto-socorro com taquidispneia (35 irpm, SPO2 = 85%), confuso, frequência cardíaca = 130 bpm, pressão arterial = 80 x 45 mmHg. Ao raio x: fratura de fêmur bilateral e clavícula à direita, descartada fratura cervical, aumento importante da circunferência de coxas, abdômen distendido: aguardando TC de abdômen e pelve. Instalado cateter nasal de O2 com melhora da saturação, instalado acesso venoso periférico (16G) seguido de infusão de 1000 mL de cristaloide com melhora do sensório e pressão arterial (95 x 55 mmHg), mantendo taquicardia.
Diante desse quadro clínico, qual é o diagnóstico mais provável?
Com relação à síndrome da angústia respiratória aguda (SARA), julgue o item a seguir.
Frequência respiratória de 40 a 50 ciclos respiratórios por
minuto; frequência cardíaca de 120 a 130 batimentos cardíacos
por minuto; radiografias torácicas com alguns infiltrados
bilaterais e ruídos respiratórios com auscultação de crepitações
em toda parte dos campos pulmonares são sinais indicativos de
síndrome da angústia respiratória leve, cujo tratamento
dispensa a entubação do paciente.
Com relação à síndrome da angústia respiratória aguda (SARA), julgue o item a seguir.
A SARA e a insuficiência cardíaca congestiva (ICC) podem
apresentar sinais e sintomas semelhantes, mas que precisam ser
diferenciados. Se, por exemplo, a criança apresentar derrame
pleural, será correto suspeitar de ICC.
Com relação à síndrome da angústia respiratória aguda (SARA), julgue o item a seguir.
A SARA, que é caracterizada como um desequilíbrio grave
entre ventilação e perfusão, leva ao desenvolvimento de
insuficiência respiratória significativa.