Questões de Concurso
Sobre bovinos e pequenos ruminantes em veterinária
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Sobre esse distúrbio, assinale V (verdadeiro) ou F (falso) em cada afirmativa a seguir.
( ) A acidose lática ruminal é provocada inicialmente por grande produção de ácidos graxos de cadeia curta e pequena de ácido lático, por ação do Streptococcus bovis. A partir do pH 6,3, o crescimento de Lactobacillus spp. gera grande produção de ácido lático.
( ) Devido ao grande aumento da osmolaridade ruminal, que se torna muito superior à do sangue, fluidos migrarão para o rúmen, dando origem à desidratação no animal.
( ) Como forma de prevenção desse distúrbio, podem ser utilizados aditivos alimentares ionóforos, antibióticos ou óleos essenciais, a fim de controlar a população de bactérias gram-negativas ou estimular bactérias lactilíticas.
A sequência correta é
Sobre esse tema, considere as afirmativas a seguir.
I → A deficiência clínica de magnésio pode levar os bovinos a um tipo especial de alotriofagia, no qual os animais lambem e comem o solo a ponto de fazerem grandes buracos.
II → Na deficiência clínica de cobalto, o quadro clínico pode demorar longos períodos para se iniciar, sendo os sinais mais importantes e característicos a diminuição progressiva do apetite, o emagrecimento leve e progressivo, a letargia e a alotriofagia.
III → A acromotriquia pode ser vista especialmente ao redor dos olhos dos bovinos, sob a forma de um halo, em animais com deficiência de sódio.
IV → A distrofia muscular nutricional ou miopatia nutricional é a principal manifestação clínica da deficiência de selênio.
Estão corretas
À necropsia de um bovino, observou-se: icterícia, esplenomegalia, fígado aumentado de volume, vesícula biliar distendida e bile espessa, rins aumentados de volume (túrgidos). Exame do encéfalo revelou marcante congestão na substância cinzenta em comparação à substância branca. O exame histológico revelou: degeneração dos hepatócitos, hemossiderose, necrose de hepatócitos periacinares, colestase, cilindros hialinos e nefrose.
As lesões são compatíveis com o diagnóstico de:
Língua de bovino, parcialmente endurecida com ulcerações e alguns nódulos encontrados na superfície. À microscopia, foram observados: inflamação piogranulomatosa, focos necróticos envoltos a corpos de Splendori-Hoeplli, além de macrófagos, células epitelioides, células gigantes e até mesmo mineralização.
O diagnóstico é:
Ao exame microscópico de fragmento de pele de bovino mestiço, veem-se ilhas e grupos de células epiteliais escamosas, com várias pérolas de ceratina, grande número de figuras, pleomorfismo nuclear, hipercromasia, com inflamação e necrose, podendo ser observada, ainda, fibrose.
O diagnósico é:
1) Em casos de raiva em equídeos, a colheita de amostras do sistema nervoso não assegura a possibilidade de diagnóstico.
2) Nos equídeos, a ênfase da amostra, sobretudo de medula, assegura maior êxito de diagnóstico de raiva pela imunofluorescência.
3) Em bovinos, as amostras de cerebelo garantem maior possibilidade de diagnóstico de raiva por imunofluorescência.
4) Independentemente da espécie animal, para o diagnóstico de raiva por imunofluorescência, as amostras devem ser fixadas em formol a 10%.
Estão corretas, apenas:
As fibras musculares sofrem fragmentação e necrose de coagulação, edema e hemorragia intersticial, exsudato escuro, além de bolhas de gás e endocardite no ventrículo direito.
O diagnóstico correto é:
1) A oesofagostomose, causada por Oesophagostomum spp., se caracteriza pela formação de nódulos na mucosa intestinal resultantes de um processo inflamatório crônico local causado pela migração de larvas.
2) A infecção por Strongyloides papillosus ocorre pela penetração das L3 através da pele íntegra e posterior migração pulmonar antes de atingir o intestino delgado.
3) Um fator importante na epidemiologia das parasitoses gastrintestinais de ruminantes é a hipobiose, um fenômeno que se caracteriza pelo retardo ou inibição do desenvolvimento das larvas de quarto estágio inicial (L4 I) dentro do hospedeiro.
Está(ão) correta(s):