Questões de Concurso
Sobre doenças cardiovasculares em nutrição
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I. Os ácidos graxos monoinsaturados são mais resistentes ao estresse oxidativo; e uma dieta rica nestes ácidos graxos faz com que as partículas de LDL-c fiquem enriquecidas com eles e, por isso, menos suscetíveis à oxidação.
II. Os ácidos graxos poli-insaturados ômega-3 exercem inúmeros efeitos sobre diferentes aspectos fisiológicos e do metabolismo que podem influenciar a chance de desenvolvimento de doenças cardiovasculares, como melhora da função autonômica, antiarrítmico, diminuição da agregação plaquetária e da pressão arterial, melhora da função endotelial, estabilização da placa de ateroma.
III. O efeito dos ácidos graxos poli-insaturados ômega-6 sobre trigliceridemia se deve à ação desse ácido graxo na redução da síntese de APO-B e aumento do seu catabolismo; simultaneamente pode acelerar o catabolismo dos quilomícrons por estimular a atividade da enzima lipoproteína lipase.
Está correto o que se afirma em
I - Em pacientes de UTI não intubados com COVID-19 que não atingem a meta de energia com uma dieta oral, suplementos nutricionais orais devem ser considerados primeiro e depois o tratamento com nutrição enteral (NE). Para ser iniciada precisa ser assegurada a instabilidade hemodinâmica (Pressão arterial média < 60 - 70 mmHg e/ ou Pressão arterial sistólica < 90 – 100 mmHg) e a funcionalidade do sistema digestivo.
II - Em pacientes de UTI intubados e ventilados com COVID-19, a nutrição enteral (NE) deve ser iniciada por sonda nasogástrica; a alimentação pós-pilórica deve ser realizada em pacientes com intolerância gástrica após tratamento procinético ou em pacientes com alto risco de aspiração; a posição prona não representa uma limitação ou contraindicação para NE.
III - As necessidades energéticas devem ser estimadas com base na calorimetria indireta (CI), quando disponível. A administração de energia será aumentada progressivamente. Se não for possível o uso da CI, a equação preditiva que recomenda 20 kcal/kg/dia pode ser usada e a energia aumentada para 50–70% no dia 2 e para 80–100% no dia 4, se viável e seguro.
IV - A recomendação proteica é de 1,3 g/kg de proteína por dia, devendo ser atingida no dia 3-5. Para pessoas com obesidade, usar o “peso corporal ajustado”. Considerando a importância de preservar a massa e a função do músculo esquelético e as condições altamente catabólicas relacionadas à doença e à internação na UTI, estratégias adicionais podem ser consideradas individualmente.
V - Na ocorrência de choque séptico pode haver aumento da frequência cardíaca e da pressão arterial (PA), havendo necessidade de ajustar a oferta da droga vasopressora (por ex. noradrenalina) e eventual suspensão da dieta.
Assinale a opção que corresponde à sequência correta, considerando V para as afirmativas verdadeiras e F para as falsas.
( ) Com base nas quantidades de proteína (15%), carboidratos (55%) e gorduras (30%), em gramas, respectivamente, ficam: proteína (60 g), carboidratos (200 g) e gorduras (52 g). ( ) Como observações de restrição em relação à sua patologia, deve-se cuidar no cardápio a quantidade de sal e de sódio, considerando-se que a quantidade de sódio seja de até 200 mg e a de sal de 2 g no máximo. ( ) O uso de temperos naturais como orégano, manjericão e preparações como o sal de ervas, são ótimas opções para diminuir o consumo de sal. ( ) O potássio auxilia na redução da pressão, não é necessário diminuir sua quantidade na alimentação. ( ) Os laticínios devem ser priorizados na dieta, principalmente os de baixa gordura, pois eles auxiliam na diminuição da pressão.
A ordem correta de preenchimento dos parênteses, de cima para baixo, é: