Questões de Concurso
Sobre nutrição e doenças gastrointestinais em nutrição
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I. Nos casos mais graves, para prevenir a aspiração, bem como a desidratação e a desnutrição, a nutrição por via enteral exclusiva pode ser indicada. II. A definição da consistência dos alimentos por via oral deve ser de acordo com a avaliação da equipe de fonoaudiologia, sempre iniciando com preparações líquidas finas, sendo evoluídas até a consistência normal. III. Pode existir a necessidade de espessamento dos alimentos e para isso foram propostos 2 níveis de viscosidade, especificando a consistência dos alimentos sólidos e semissólidos. IV. A restrição de consistência pode comprometer a oferta nutricional, sendo importante a avaliação da necessidade de complementos nutricionais.
Quais estão corretas?
Com relação aos reflexos gastrintestinais, leia:
I - Distensão da parede gastrointestinal.
II - Osmolaridade/acidez do conteúdo luminal.
III - Concentração de produtos da digestão.
São estímulos efetores (eferência), os apontados
em:
Acerca da doença diverticular, julgue o próximo item.
O tratamento dessa doença pode incluir repouso, dieta
líquida ou com poucas fibras e antibióticos.
Acerca da doença diverticular, julgue o próximo item.
Uma dieta rica em fibras, que auxilia a formação do bolo
fecal e ajuda o trânsito intestinal, reduz a chance de
inflamação dos divertículos.
Com relação à dieta para pacientes com sinais e sintomas relacionados ao tratamento oncológico, levando-se em consideração suas necessidades nutricionais, restrições dietéticas, tolerância, estado clínico e efeitos colaterais esperados, julgue o item a seguir.
Maçã sem casca, caju, goiaba e banana-prata são exemplos
de alimentos constipantes utilizados em caso de diarreia.
I - Se recém-nascidos amamentados forem diagnosticados com RGE, deverão ter sua alimentação substituída por alimentação láctea espessada com farinhas pré-cozidas. ( ) II - Devem-se evitar alimentos que diminuem a pressão do Esfíncter Esofagiano Inferior: café, mate, chá preto, bebidas alcoólicas, chocolate. ( ) III – É recomendado evitar líquidos durante as refeições. ( ) IV - Devem-se oferecer alimentos com alto teor de purinas, como exemplo ervilhas e couve-flor. ( )
A ordem CORRETA de preenchimento dos parênteses, de cima para baixo, é:
A esofagite é a inflamação esofágica decorrente do refluxo gastroesofágico excessivo. Acerca da fisiopatologia e da dietoterapia da esofagite, julgue o próximo item. Nesse sentido, considere que a sigla EEI, sempre que empregada, se refere a esfíncter esofágico inferior.
O consumo de leite deve ser estimulado, pois seu pH alcalino
neutraliza a secreção gástrica e diminui os sintomas da
esofagite a longo prazo.
A esofagite é a inflamação esofágica decorrente do refluxo gastroesofágico excessivo. Acerca da fisiopatologia e da dietoterapia da esofagite, julgue o próximo item. Nesse sentido, considere que a sigla EEI, sempre que empregada, se refere a esfíncter esofágico inferior.
Alimentos como café, mate, chá preto, bebidas de cola são
contraindicados, pois diminuem a pressão do EEI.
A esofagite é a inflamação esofágica decorrente do refluxo gastroesofágico excessivo. Acerca da fisiopatologia e da dietoterapia da esofagite, julgue o próximo item. Nesse sentido, considere que a sigla EEI, sempre que empregada, se refere a esfíncter esofágico inferior.
Dietas hipolipídicas são indicadas para pacientes com
esofagite, uma vez que a gordura presente nos alimentos pode
diminuir a pressão do EEI.
A esofagite é a inflamação esofágica decorrente do refluxo gastroesofágico excessivo. Acerca da fisiopatologia e da dietoterapia da esofagite, julgue o próximo item. Nesse sentido, considere que a sigla EEI, sempre que empregada, se refere a esfíncter esofágico inferior.
O controle da pressão do EEI é feito pelos hormônios gastrina
e colecistocinina; o primeiro relaxa o EEI por diminuir a
pressão do esfíncter, e o segundo aumenta a contração por
aumentar a pressão.
Acredita-se que uma dieta rica em oligossacarídios, dissacarídios e monossacarídios fermentáveis e polióis (FODMAP) possa agravar as manifestações da síndrome do intestino irritável (SII). A respeito desse assunto e de aspectos diversos a ele relacionados, julgue o item subsecutivo.
Adoçantes como manitol, xilitol e sorbitol são ricos em polióis,
e seu consumo deve ser restringido em pacientes com SII.
Acredita-se que uma dieta rica em oligossacarídios, dissacarídios e monossacarídios fermentáveis e polióis (FODMAP) possa agravar as manifestações da síndrome do intestino irritável (SII). A respeito desse assunto e de aspectos diversos a ele relacionados, julgue o item subsecutivo.
Dietas ricas em queijos brancos e frutas devem ser estimuladas
em pacientes com SII.
Acredita-se que uma dieta rica em oligossacarídios, dissacarídios e monossacarídios fermentáveis e polióis (FODMAP) possa agravar as manifestações da síndrome do intestino irritável (SII). A respeito desse assunto e de aspectos diversos a ele relacionados, julgue o item subsecutivo.
Os FODMAP são pouco absorvidos pelos enterócitos, sendo
rapidamente fermentados por bactérias intestinais, o que gera
sintomas como flatulência excessiva e desconforto abdominal.
Acerca da avaliação nutricional do paciente com doença hepática crônica (DHC), julgue o item que se segue.
Nos pacientes que manifestem ascite, é recomendando usar,
como indicadores antropométricos, o peso atual e a
circunferência da cintura, em detrimento da mensuração da
gordura subcutânea e da massa magra.
Quando a proteína é fornecida por via oral, o consumo de laticínios fermentados e de queijos deve ser evitado, visto que, por conterem alto teor de lactose, esses alimentos podem provocar diarreia. Como são facilmente absorvidos, os suplementos proteicos à base de peptídeos hidrolizados devem ser a primeira opção de dieta.
Se os triglicerídeos de cadeia média (TCM) forem o substrato preferencial fornecido por via oral ou enteral, um mínimo de 2% da ingestão energética total deve ser de ácidos graxos essenciais, que são triglicerídeos de cadeia longa.
Na ocorrência de SIC, a presença de nutrientes intraluminais é essencial para promover a adaptação intestinal. Fibras dietéticas, ácidos graxos de cadeia curta e glutamina são fatores tróficos da dieta enteral que melhoram a função da mucosa intestinal.
Na ocorrência de SIC, há risco de formação de cálculos de colesterol em razão da má absorção de sais biliares, presentes em menor concentração no organismo. Nessa situação, os lipídios provenientes da nutrição parenteral interferem nos níveis de bilirrubina total (BT) e devem ser eliminados enquanto valores de BT estiverem acima de 20 mmol/L.