Questões de Concurso Sobre a construção do conhecimento: papel do educador, do educando e da sociedade em pedagogia

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Q2027542 Pedagogia
Ehrenberg (2014, p. 186) trata da linguagem da cultura corporal sob o olhar de professores da educação infantil. No entanto, é possível verificar que a abordagem teórica cabe aos outros níveis da educação básica. A autora buscou definir o conceito de linguagem em relação ao campo da educação física, na intenção de destacar o corpo como veículo de comunicação assentado nas culturas. Para a autora: “Ao jogar, ao dançar, ao lutar, ao brincar, as crianças se comunicam e transformam em linguagem o movimento humano, ou seja, a cultura corporal que a criança expressa é intencional, representativa, traz sentidos e significados.” Para os jovens tal afirmação também procede. A autora aponta o que considera ser necessário ao docente para atuar com uma educação física pautada na definição do campo em “cultura corporal”. Sabendo disso, qual seria o papel do professor na perspectiva da autora?
Alternativas
Q2027532 Pedagogia
Strazzacappa (2001), ao escrever sobre a dança educativa no contexto escolar, aponta que essa prática artística se distingue de outras práticas corporais, como as esportivas, pois a dança não propicia apenas o desenvolvimento de habilidade motoras, nem segue um enfoque tecnicista típico de modalidades esportivas. A dança mobiliza outras capacidades, instiga o corpo de um outro modo. Levando em conta o texto de Strazzacappa (2001), assinale a alternativa que contemple essas outras capacidades propiciadas pelo ensino da dança educativa na escola.  
Alternativas
Q2027277 Pedagogia
Devem ser considerados no trabalho com a pedagogia dos multiletramentos:
I competência técnica e conhecimento prático;
II compreensão do desenvolvimento de diferentes tipos de textos e de tecnologias;
III entendimento da relação entre fala, estudo e fruto de seleção prévia;
IV utilização do aprendizado de formas diferentes.

Os itens enumerados relacionam-se, respectivamente, aos seguintes princípios:
Alternativas
Q2027099 Pedagogia
Com relação às diversas teorias que estudam aspectos relacionados ao processo de aprendizagem e desenvolvimento humano, considere o seguinte pressuposto:
“O ingresso na escola permite à criança sair dos limites do período infantil de sua vida, ocupar uma nova posição na vida e passar ao desempenho da atividade de estudo, socialmente significativa, que lhe oferece um rico material para satisfazer seus interesses cognoscitivos. Estes interesses atuam como premissas psicológicas para que na criança surja a necessidade de assimilar conhecimentos teóricos”.

Assinale a alternativa que indica corretamente o autor que defende esse pressuposto.
Alternativas
Q2026049 Pedagogia
Aprender a observar é uma condição necessária nesta perspectiva de avaliação. Observar como os estudantes constroem o conhecimento, considerando a dimensão cognitiva e as múltiplas relações sociais/ pedagógicas, que se materializam no cotidiano escolar. Ensinar os estudantes a participar desta observação, enquanto ação problematizadora, também é tarefa importante nessa concepção.
Estamos falando da avaliação de perspectiva:
Alternativas
Ano: 2022 Banca: FUVEST Órgão: USP Prova: FUVEST - 2022 - USP - Professor - Matemática |
Q2025525 Pedagogia
D’Ambrosio (2013) defende que a escola não pode mais ter foco em transmissão de conteúdos obsoletos, pouco interessantes ou até mesmo desnecessários para a construção de uma nova sociedade. Segundo o autor, o ambiente escolar deve propiciar ferramentas para que as crianças possam desenvolver uma capacidade para analisar criticamente o meio em que vivem, no contexto de uma sociedade multicultural e cercada de tecnologias. Nesse sentido, o professor de matemática possui um papel essencial de facilitar e desenvolver experiências enriquecedoras de aprendizagem. Mas, para que elas ocorram, exige-se do docente a disposição para aprender novas concepções acerca das ideias matemáticas e como elas podem ser integradas de forma dinâmica dentro dos saberes e fazeres do futuro. Levando em consideração as concepções do autor, podemos afirmar que: 
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Q2024919 Pedagogia
Segundo MACEDO, PETTY e PASSOS, é fundamental um trabalho de intervenção por parte do profissional que acompanha as crianças durante a execução dos jogos, de modo a instigar a reflexão e ajudá-los a perceber semelhanças entre os contextos do jogo e da escola. Atuar dessa forma enaltece dois aspectos essenciais de avaliação formativa:
Alternativas
Q2024135 Pedagogia
 Durante o processo de ensino-aprendizagem, a Didática é um componente imprescindível, visto que seus elementos influenciam diretamente o trabalho docente. Libâneo (1993) elenca os elementos que constituem a didática, são eles: Objetivos e conteúdos; os métodos de ensino; avaliação; a aula como forma de organização de ensino; planejamento escolar; relação professoraluno. Complete as afirmações abaixo com os elementos da didática:
I. Os _________________________determinam as ações elencadas pelo docente, que em conjunto com os alunos busca contemplar a efetivação do ensino.
II. Os_________________________constiuem condição fundamental quanto à espera de resultados e/ou processos almejados no trabalho entre professor e aluno.
III. A_____________________________é caracterizada como um conjunto de meios e condições pelos quais o professor dirige e estimula o processo de ensino em função da atividade própria do aluno no processo da aprendizagem escolar.
IV. A______________________________compreende os aspectos cognoscitivo, o qual refere a maneira como o professor apresenta a seus alunos de forma geral, os aspectos que vão compor a aula.
V. A __________________________possibilita a reflexão acerca das práticas trabalhadas no decorrer do processo. Também se caracteriza como um componente fundamental na orientação das atividades didáticas posteriores. 
A sequência correta das palavras que completam as frases acima é:
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Q2022991 Pedagogia
Considerando as ideias do Processo Triangular, assinale a opção que contempla um dos três eixos de aprendizagem previstos no referido processo. 
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Q2022908 Pedagogia
Segundo Georges Snyders, uma escola que prepara o estudante apenas para o futuro acaba desconsiderando o tempo presente e os anseios imediatos da infância. De acordo com essa concepção, é possível pensar a educação para o tempo futuro sem desconsiderar o tempo presente, com o intuito de tornar estudantes e professores mais felizes nos muitos dias e anos que passam na escola, quando
Alternativas
Q2022900 Pedagogia
Uma teoria pedagógica expressa
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Q2022897 Pedagogia
A respeito da relação professor–aluno na tendência pedagógica liberal renovada não diretiva, assinale a opção correta. A A condução do professor é paralela à participação
Alternativas
Q2022895 Pedagogia
Na técnica de ensino Phillips 66,
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Q2022885 Pedagogia
Na prática pedagógica, a dança e as atividades rítmicas e expressivas devem ser abordadas também em sua dimensão conceitual, de modo que o estudante tenha a oportunidade de conhecer as diversas manifestações dançantes pertencentes ao patrimônio cultural brasileiro e contextualizá-las. Para que isso ocorra, é importante que o professor de educação física
Alternativas
Q2022883 Pedagogia
Incorporados como unidades temáticas da educação física escolar, o jogo, o esporte, a dança, a ginástica e a luta
Alternativas
Q2022877 Pedagogia
Um programa de educação física infantil desenvolvimentista voltado a estimular crianças a se envolverem em experiências motoras culturalmente relevantes e apropriadas, com foco na aprendizagem por meio do movimento, tem como principal objetivo
Alternativas
Q2021912 Pedagogia
“Ao ser permeável às tensões da sociedade, entre elas, as relações sociais de gênero (que podem combinar outros marcadores sociais como raça, geração, classe…), a escola também será responsável pela socialização de alunos/as a partir da forma mais socialmente divulgada de ser homem e ser mulher. O conceito de gênero foi desenvolvido (e continua sendo debatido) pelas Ciências Sociais em oposição aos Estudos de Mulher e aos estudos teóricos feministas com o objetivo de confrontar as explicações sobre as diferenças físicas e biológicas ligadas ao sexo que ainda são utilizadas para justificar as diferentes hierarquizações de poder, direitos entre os sexos e classificar as pessoas a partir de sua apresentação corporal. Dessa forma, gênero é uma categoria relacional e, embora essa seja uma construção contemporânea, organismos internacionais, como a Organização das Nações Unidas (ONU) e suas agências, continuam a relacionar o termo ‘gênero’ também como sinônimo de mulheres, em decorrência da história do movimento feminista.”

NEVES, Paulo Rogério da Cconceição. “Quando elas batem: relações sociais de gênero e a violência escolar”. In: VIANNA, Cláudia; CARVALHO, Marília (org.). Gênero e educação: 20 anos construindo conhecimento. Belo Horizonte: Autêntica, 2020, s./p.
Ao se cotejar a literatura especializada, observa-se que as definições do conceito de gênero, entendido este quando expressa distinções biológicas e culturais relacionadas ao sexo, apresentam-se sob um quadro consideravelmente polissêmico. Considerando-se a bibliografia indicada para o concurso, dentre alguns dos significados possíveis, qual das alternativas contempla uma formulação pertinente? 
Alternativas
Q2021909 Pedagogia
“Eis o paradoxo da relação educativa: ela requer que o Educador seja percebido como estando ao mesmo tempo muito próximo e muito distante: próximo o bastante para que se possa ser como ele um dia, distante o suficiente para que se tenha a vontade de ser como ele um dia. Eis a dificuldade de sua ação: manifestar, sem escrúpulos, sua diferença, mostrar-se na posição mais bem sucedida e, nesse mesmo momento, manifestar sua extrema proximidade, deixar penetrar a emoção compartilhada, a inquietação ou o medo, sinal tangível de sua humanidade. Mas também, no momento da mais respeitosa escuta, na mais empática compreensão, quando se esforça para estar o mais próximo do outro e quando parece disposto a juntar-se a ele, não esquece que sempre faz "como se" e que esconder isso seria a pior das ilusões. E quando se tratar de ensinar, encontrará ainda esta dupla exigência: anunciar seus objetivos, apresentar o saber com a convicção de quem sabe e quer ganhar a adesão, mas projetar-se também nos bancos de sua sala de aula, tornar-se aluno de seu próprio saber para compreender as tentativas e os erros daquele que ainda não sabe.”
MEIRIEU, Philippe. Aprender... sim, mas como? Porto Alegre: Artmed, 1998, p. 94.
A partir do trecho selecionado, pode-se afirmar:  
Alternativas
Q2021907 Pedagogia
“Com efeito, disciplinar os hábitos das crianças, pensar a aprendizagem com o desdobrar inelutável de um programa e sustentar a tese da existência de capacidades psicológicas maturacionais justificam-se necessariamente em torno da ideia da criança como um adulto-em-desenvolvimento. Em outras palavras, se não se pensasse que na criança de hoje reside a chave do amanhã do adulto, não teria sentido dispor o cotidiano escolar em função de um dever-ser infantil. Mais ainda, hoje em dia, à criança cabe dar, sistematicamente, prova de que ao adulto do futuro nada vai faltar, pois assim o adulto do presente usufrui de uma certa felicidade. Como sabemos, quando um adulto olha nos olhos de uma criança, e enfoca de fato os olhos da criança ideal, recupera a felicidade que acredita ter perdido, uma vez que lhe retorna do fundo desse olhar sua imagem às avessas. Ou seja, na forma educada que hoje temos de tratar a infância está em jogo uma operação importante do ponto de vista da economia gozosa do adulto. Assim, não deve nos surpreender que a imagem de uma criança ideal tire, obcecadamente, o sono dos espíritos pedagógicos. O que se almeja na atualidade não é mais que uma criança aprenda aquilo que ela não sabe e o adulto sim (cavalgar, dançar, fazer pão ou decorar o Organon de Aristóteles), porém fazer dela esse ao menos um adulto que, no futuro, não padeça das nossas impotências atuais. Em outras palavras, se antes se pedia, com ou sem chicotes, à criança que fosse um adulto mais ou menos educado, com o tempo passou-se a almejar cada vez mais que possuísse no futuro toda a potência imaginária que o adulto pensa que lhe falta e que, portanto, não o deixa ser feliz. Entretanto, se o que agora passa a se demandar é algo tão impossível quanto o era, em última instância, o anterior, isso deve ser necessariamente de uma outra qualidade a tal ponto que o cotidiano escolar não só em nada se parece às pequenas escolas do século XV, como também passou a justificar-se a partir de uma singular ligação entre disciplina, aprendizagem e psicologia infantil. Se na atualidade esperase que as crianças venham a ser adultos possuidores de tudo aquilo que hoje nós não temos imaginariamente, bem como, por cima, trata-se de consegui-lo graças à metódica observância de um programa tanto moral quanto natural, então, por um lado, toda empresa pedagógica acaba se revelando pouco eficaz, e, por outro, os alunos acabam se transformando em crianças mais ou menos indisciplinadas. Isso acontece uma vez que o norte da moderna empresa pedagógica é uma criança feita de um puro estofo imaginário. Tanto a pretensa eficácia pedagógica quanto a disciplina perfeita não podem menos que implicar a desaparição da distância entre um aluno real e a criança ideal. Em outras palavras, o cotidiano escolar se articula em torno da tentativa de vir a apagar a diferença que habita no campo subjetivo.”
LAJONQUIÈRE, Leandro de. A criança, “sua” (in)disciplina e a psicanálise. In: AQUINO, Júlio Groppa (org). Indisciplina na escola: alternativas teóricas e práticas. SP: Summus, 1996, p. 32. 
Podemos concluir, a partir da leitura do texto, que nele se defende a seguinte ideia:
Alternativas
Q2021906 Pedagogia
    (...) O direito à educação está intimamente ligado ao direito à informação, à cultura e à ciência; ele requer um profundo compromisso com a construção de capacidades humanas. Além disso, esse direito está intimamente ligado ao direito de ter acesso e contribuir para os conhecimentos comuns da humanidade e seus recursos de informação, conhecimento e sabedoria compartilhados e em contínua expansão.
    O ciclo contínuo de criação de conhecimento que ocorre por meio de contestação, diálogo e debate é o que ajuda a coordenar a ação, produzir verdades científicas e incentivar a inovação. É um dos recursos mais valiosos e inesgotáveis da humanidade e um aspecto fundamental da educação. Quanto mais pessoas têm acesso aos conhecimentos comuns, mais abundantes eles se tornam. O desenvolvimento da linguagem, do numeramento e dos sistemas de escrita facilitou a disseminação do conhecimento ao longo do tempo e do espaço. Isso, por sua vez, permitiu que as sociedades humanas atingissem níveis extraordinários de crescimento coletivo e construção de civilizações. As possibilidades dos conhecimentos comuns são teoricamente infinitas. A diversidade e a inovação desencadeadas pelos conhecimentos comuns originam-se de empréstimos e experimentações que atravessam fronteiras disciplinares, bem como da reinterpretação do antigo e da criação do novo.
    Infelizmente, as barreiras impedem a equidade no acesso e na contribuição para os conhecimentos comuns. Existem lacunas e distorções significativas no conhecimento acumulado da humanidade que necessitam ser abordadas e corrigidas. Perspectivas, linguagens e conhecimentos indígenas têm sido marginalizados há muito tempo. Mulheres, meninas, minorias e grupos de baixa renda também são severamente sub-representados. As limitações de acesso a conhecimentos comuns ocorrem como resultado de comercialização e leis de propriedade intelectual excessivamente restritivas, da ausência de regulamentação e da falta de suporte adequado para as comunidades e os sistemas que gerenciam os conhecimentos comuns.(..)
    Um direito ampliado à educação ao longo da vida requer o compromisso em derrubar barreiras e garantir que os conhecimentos comuns sejam um recurso aberto e duradouro que reflita as diversas formas de conhecer e estar no mundo.

Comissão Internacional sobre os futuros da educação. Reimaginar nossos futuros juntos: um novo contrato social para a educação. Brasília: UNESCO e Fundação SM, 2022, p. 10 e 11.
A partir da leitura do texto, pode-se afirmar:  
Alternativas
Respostas
1001: C
1002: A
1003: E
1004: D
1005: A
1006: E
1007: A
1008: C
1009: D
1010: B
1011: A
1012: A
1013: B
1014: B
1015: A
1016: D
1017: B
1018: B
1019: C
1020: A