Questões de Concurso Sobre base nacional comum curricular - bncc em pedagogia

A OP é uma prática diretiva e baseada na avaliação psicológica, que conta prioritariamente com testes que revelavam as características do orientando, que devem ser comparadas posteriormente com as características das profissões; assim, além de capacitá-lo para escolha da profissão, garante sucesso na vida profissional futura de modo a transformar a realidade e superar os obstáculos que dela advêm.

O planejamento de carreira é uma forma de promover a disciplina em sala de aula, à medida que os alunos aprendam a refletir sobre as consequências de suas escolhas e/ou de seus maus comportamentos, e se preocupem com o próprio planejamento. Além disso, quando o aluno recebe auxílio na exploração de carreira e orientação de estudos, a escola passa a ser significativa para ele, no presente e no futuro.

A OP analisa o trabalho como conceito e fenômeno, e procura promover as potencialidades humanas. As intervenções, ao enfatizarem os aspectos positivos do funcionamento, auxiliaram os orientandos na escolha da carreira e na promoção da maturidade vocacional, e também nos aspectos não profissionais, favorecendo, por exemplo, a autoestima, a competência social e o desejo de realizações, gerando redução da ansiedade e da depressão.

O processo de facilitação da decisão, a partir do reconhecimento, pelo orientando, das relações entre os elementos sociais, familiares e psicológicos que o influenciam, e que ocorre a partir do aprendizado do processo de escolha, implicando no autoconhecimento, informação sobre as profissões e a integração desses aspectos em uma síntese, de modo que se construa uma identificação profissional e um projeto de vida, enfatizando a responsabilidade do orientando sobre sua decisão.

Novo Ensino Médio.

Itinerários formativos.

Escolas em tempo integral.

Base Nacional Comum Curricular.

Essa nova estrutura do ensino médio, além de ratificar a organização por áreas do conhecimento — sem desconsiderar, mas também sem fazer referência direta a todos os componentes que compunham o currículo dessa etapa —, prevê a oferta de variados itinerários formativos, seja para o aprofundamento acadêmico em uma ou mais áreas do conhecimento, seja para a formação técnica e profissional.

A estrutura adota a flexibilidade como princípio de organização curricular, o que permite a construção de currículos e propostas pedagógicas que atendam mais adequadamente às especificidades locais e à multiplicidade de interesses dos estudantes, estimulando o exercício do protagonismo juvenil e fortalecendo o desenvolvimento de seus projetos de vida.

A BNCC, com base no DCNEM (2018), apresenta oito diferentes possibilidades de construção de diferentes arranjos de itinerários formativos, a fim de garantir que os estudantes possam experimentar novas e diversificadas situações de aprendizagem.

As competências e habilidades da BNCC constituem a formação geral básica. Os currículos do ensino médio são compostos pela formação geral básica, articulada aos itinerários formativos como um todo indissociável.

Os itinerários formativos — estratégicos para a flexibilização da organização curricular do ensino médio, pois possibilitam opções de escolha aos estudantes — podem ser estruturados com foco em uma área do conhecimento, na formação técnica e profissional.

focar nos sistemas que contêm ideias e objetos fundamentais para a compreensão da tabuada, da construção de representações significativas e da memorização.

desenvolver, no aluno, a capacidade de resolução de problemas por meio da aplicação de conceitos, de procedimentos e da tabuada para obter soluções e interpretá-las segundo as regras tradicionais dos cientistas dessa área.

articular seus diferentes campos de estudo — Aritmética, Álgebra, Geometria, Estatística e Probabilidade — para garantir que os alunos relacionem as observações empíricas do mundo real às suas representações.

criar sistemas concretos, que organizem e interrelacionem fenômenos do espaço, do movimento, das formas e dos números, associados a fenômenos estritamente abstratos.

restringir-se apenas à quantificação de fenômenos determinísticos — como a contagem, a medição de objetos e as grandezas - e das técnicas de cálculo com números e grandezas.

considerar a perspectiva da gramática normativa de linguagem - já assumida em outros documentos, como os Parâmetros Curriculares Nacionais (PCN), para os quais a linguagem é uma forma de memorização obrigatória e orientada para uma finalidade específica.

considerar as práticas tradicionais de linguagem, discurso, gêneros discursivos e campos de circulação dos discursos, além das normativas da linguagem culta.

propor-se ao desenvolvimento de habilidades cognitivas referentes ao uso normativo da linguagem em atividades de leitura, escuta e produção textuais no formato escrito.

dialogar com documentos e orientações curriculares produzidos nas últimas décadas, buscando atualizá-los em relação às pesquisas recentes da área e às transformações das práticas de linguagem ocorridas neste século.

assumir a proposta linguística como centralidade da regra da unidade de trabalho, bem como as perspectivas enunciativo-gramaticais na abordagem, de modo a sempre relacionar os textos à regra gramatical de produção.

As competências gerais da Educação Básica se expressam nas áreas, as quais estão articuladas às competências específicas exclusivamente para o Ensino Fundamental - havendo adequações necessárias ao atendimento das especificidades de formação.

O desenvolvimento das competências específicas de área é relacionado ao conjunto de habilidades que representa as aprendizagens essenciais a serem garantidas somente aos estudantes do Ensino Médio.

Cada área do conhecimento apresenta competências específicas, cujo desenvolvimento deve ser promovido ao longo da etapa de ensino, tanto no âmbito da BNCC como dos itinerários formativos das diferentes áreas.

As competências específicas são facultativas para o desenvolvimento dos alunos nos Anos Iniciais do Ensino Fundamental, visto ser obrigatório a tal público a compreensão dos fenômenos naturais e o desenvolvimento de habilidades de escrita.

Cada área do conhecimento explicita seu papel na formação integral dos estudantes do Ensino Médio e destaca particularidades no que concerne ao tratamento de seus objetos de conhecimento, considerando as características do alunado.

rege as orientações educacionais por dez anos, determinando quatro áreas de conhecimento essenciais: Linguagens, Matemática, Natureza e Humanas. Transcorrido o período em questão, realiza-se um balanço sobre a aplicação das referidas orientações e, diante dos resultados, são sugeridas modificações para garantir a qualidade do ensino.

estabelece um referencial comum e obrigatório a todas as redes de ensino e instituições escolares particulares brasileiras — a fim de que elas elaborem seus currículos e propostas pedagógicas —, enfatizando o ensino de Linguagens e Matemática.

promove a elevação da qualidade do ensino com equidade e preserva a autonomia estritamente das instituições públicas de ensino, estabelecendo quatro áreas de conhecimento essenciais: Português e suas Tecnologias, Matemática, Ciências da Natureza e Ciências Humanas Aplicadas.

objetiva superar a fragmentação das políticas educacionais e promover o fortalecimento do regime de colaboração entre as três esferas de governo, propondo como áreas do conhecimento essenciais: as Linguagens e suas Tecnologias, a Matemática, as Ciências da Natureza e as Ciências Humanas e Sociais Aplicadas.

caracteriza-se como plural e contemporâneo, sendo resultado de um trabalho coletivo inspirado nas mais avançadas experiências do mundo. Diante de tal, suas áreas do conhecimento são divididas em quatro eixos: Linguagens e suas Tecnologias, Matemática, Ciências da Natureza e Ciências Humanas e Sociais Aplicadas.

indica que as decisões pedagógicas devem estar orientadas para o desenvolvimento de competências, elucidando aquilo que os alunos devem “saber” e, sobretudo, o que devem “saber fazer”.

valoriza a informação digital como a única fonte possível para a atuação social consciente e responsável nos contextos das culturas digitais, sugerindo a aplicação de conhecimentos para resolver problemas, ter autonomia para tomar decisões e ser proativo para buscar soluções.

valoriza o professor resiliente, produtivo, responsável e que requer muito acúmulo de informações, indicando, assim, a necessidade de se exigir, do aluno, o desenvolvimento de competências para aprender a linguagem culta normativa.

ignora a implantação do conhecimento histórico e da cultural local, priorizando a comunicação, a criatividade e a análise critica enquanto se propõe à abertura ao novo e ao modo colaborativo limitado ao nível local.

faculta ao professor a utilização do conhecimento e da mobilização de sentimentos, habilidades, atitudes e valores para resolver demandas simples da vida cotidiana, do exercício parcial da cidadania.

05.

06.

07.

09.

10.

linguagem / estética

ensino / lúdica

aprendizagem / prática

expressão oral / cultural

coordenação motora / compartilhada

V, V, V, F

F, F, F, V

F, V, V, F

V, F, F, V

F, V, V, V

Explorar

Conviver

Expressar

Compreender

Participar

A Educação infantil constitui o fundamento do processo educacional.

Na Educação Infantil, observa-se cada vez mais a concepção que vincula educar e cuidar, entendendo o cuidado como algo complementar do processo educativo.

As vivências e os conhecimentos construídos pelas crianças no ambiente familiar corroboram para a diversificação e consolidação das novas aprendizagens construídas nas creches e pré-escolas.

Quanto menor for a criança, maior a necessidade de consolidar a relação próxima entre família e escola.

É importante trabalhar a pluralidade cultural dentro das creches e pré-escolas.

A BNCC busca a padronização estética com ênfase na reprodução de obras de arte consagradas, sem considerar a diversidade cultural e a expressão individual dos alunos.

A BNCC rejeita a multimodalidade por meio da integração de diferentes linguagens artísticas, como música, dança, teatro e artes visuais, para enriquecer as experiências artísticas dos estudantes.

A BNCC apresenta uma fragmentação disciplinar com separação rígida entre as diferentes linguagens artísticas, limitando a interdisciplinaridade e a integração de conhecimentos.

A BNCC destaca uma abordagem processual, com foco no processo criativo e na experimentação artística, valorizando a expressão pessoal, a investigação e a reflexão sobre as próprias produções.

A BNCC promove a centralização do professor por meio de uma abordagem tradicional em que o professor detém o conhecimento e o transmite aos alunos, sem considerar suas vivências e saberes prévios.