Questões de Concurso
Sobre história da educação brasileira em pedagogia
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Retirado de http://ria-muito.blogspot.com/2012/06/tirinhas-snoop.html
Leia o trecho a seguir para responder à questão.
Quando atribuímos uma atividade a um aluno e observamos que este não conseguiu chegar ao resultado esperado, conversamos com ele, verificamos o erro e como ele o cometeu, reorientamos seu entendimento e sua prática. E, então, muitas vezes ouvimos o aluno dizer:
“Só agora compreendí o que era para fazer!”
Diante da situação acima assinale a
assertiva na qual o erro não apresenta benefícios
significativos para o crescimento.
Na década de 1930, o Manifesto dos Pioneiros defendia melhorias na educação e a ideia de uma escola singular e comum a toda população brasileira. O escolanovismo desenvolveu-se no Brasil, sob importantes impactos de transformações econômicas, políticas e sociais. Essa tendência é implementada no Brasil no século XX, a partir da década de 20, mas encontramos seus princípios claramente expostos no Manifesto dos Pioneiros da Educação, publicado em 1932.
Analise as afirmativas abaixo em relação à tendência pedagógica Escola Nova.
I. O professor deveria adaptar o currículo, para se tornar um facilitador da aprendizagem, prezando pelo desenvolvimento psicológico do educando.
II. Os conteúdos começam a ter um significado, na medida em que começaram a serem trabalhadas de diversas formas, com trabalhos em grupos, jogos, experiências, entre outros, tornando o aluno, como sujeito ativo e participativo no processo ensino-aprendizagem.
III. Na relação professor-aluno, não há lugar privilegiado para o professor; antes, seu papel é auxiliar o desenvolvimento livre e espontâneo da criança; intervém-se, é para dar forma ao raciocínio dela.
IV. A educação tem como objetivo inserir a escola nos modelos de racionalização do sistema de produção capitalista.
V. Os alunos seguem padrões de resoluções, obedecendo fielmente às regras determinadas pelo passo a passo. O aluno deve se relacionar com a tecnologia.
Está correto o que se afirma em:
I - Nos anos 80, paralelamente ao modelo tradicional, muitas escolas buscaram uma mudança na organização curricular e várias delas a organizaram de acordo com o estudo de modo de produção. Paralelas a esta organização, outras propostas surgiram para o ensino de História, como a organização curricular feita por temas e problemáticas cujo movimento inspirou-se na historiografia social inglesa e na nova história francesa. II- Com a Educação Patrimonial, pode-se, juntamente com os alunos e comunidade, reconstruir parte do passado, trabalhando com documentos, monumentos e diferentes saberes que fazem parte das representações culturais do cotidiano da comunidade. III- Na perspectiva de uma Educação Patrimonial os materiais de memória coletiva da história funcionam como recurso didático pedagógico, tornando os conteúdos trabalhados em sala de aula mais interessantes e contextualizados.
Está(ão) CORRETA(S)
I. Quanto à sequência e distribuição semanal, três sessões no ensino primário e no médio e duas sessões no ensino superior. Sendo permitido a concentração de atividades em um só dia ou em dias consecutivos. II. Quanto ao tempo disponível para cada sessão, 50 min, não incluídos o período destinado a preparação dos alunos para as atividades. III. Quanto à composição das turmas, 50 alunos em turma mista, preferencialmente selecionados por nível de aptidão física.
Está(ão) correta(s):
I. A escola brasileira, ainda com forte ênfase na formação cognitiva do aluno, está dando contribuição decisiva no tocante ao projeto de homem que a sociedade do século XXI está a exigir.
II. O uso das tecnologias digitais, embora demande reformulação das relações de ensino e aprendizagem, não requer repensar o que a escola faz hoje, muito menos o como é feito. Exige, simplesmente, o uso das tecnologias que chegaram à escola por aqueles que dessas tecnologias se apropriaram.
III. A escola contemporânea torna-se, verdadeiramente de qualidade nos tempos atuais, quando vivencia sua função social e política, formando os alunos das classes trabalhadoras para a participação plena na vida social, política, cultural e profissional na sociedade.
IV. A escola precisa fazer frente a novos desafios. É inquestionável que ela precisa acompanhar as mudanças do mundo e tornar-se cada vez mais competente na formação de pessoas que questionem a realidade e busquem participar das transformações necessárias.
A partir dessa visão, é CORRETO afirmar que:
No Brasil, vem ganhando espaço nas políticas governamentais, iniciativas pautadas na perspectiva neoliberal, que apontam novos modos de organização e de oferta de serviços sociais e, consequentemente, educacionais. Governos estaduais e municipais aderiram à lógica de gestão focada nos produtos e nos resultados educacionais. Essa perspectiva de avaliação educacional é discutida e colocada em cheque, considerando o contraponto entre os pressupostos da razão “objetivista”, em detrimento dos pressupostos a razão “plural e dialógica”. Estabeleça a correspondência da segunda coluna pela primeira, associando as duas perspectivas aos seus pressupostos. Em seguida, assinale a alternativa com a associação correta.
(I) Razão objetivista
(II) Razão plural e dialógica
( ) A ênfase desloca-se dos produtos para os processos da prática educativa; requer uma metodologia sensível às diferenças aos acontecimentos imprevistos, a mudança e ao progresso, às manifestações observáveis e aos significados latentes.
( ) A ênfase maior da avaliação está quase totalmente nos produtos e resultados. Trata-se de um modelo experimental que busca a informação quantitativa, mediante meios e instrumentos objetivos.
( ) O foco recai na definição precisa das mudanças comportamentais esperadas nos indivíduos que podem ser identificadas com objetividade e neutralidade pelo avaliador.
( ) Implica numa ruptura com a pretensa neutralidade do processo de produção do conhecimento em direção à admissão de que a educação deve ser apreendida em se movimento real, em sua dinâmica em dada estrutura social.
( ) Supõe a construção do conhecimento da educação sem fragmentá-la ou
descontextualizá-la da realidade histórico-político-social em que é produzida.
Em relação à educação superior, leia o trecho que se segue e identifique nas alternativas, a que contradiz essa discussão.
Efetivamente, faz importante diferença formar profissionais num ambiente de produção de conhecimento em que
os alunos têm contato com laboratórios, com grupos de pesquisa, com criadores de cultura e formá-los à margem dessas possiblidades. Por isso, faz sentido ampliar largamente as vagas nas universidades públicas. É importante que as universidades consolidadas com tradição de pesquisa institucionalizada reorganizem-se de modo a poder absorver um contingente muito maior de alunos. Seria possível, por exemplo, instituir o sistema de
aulas magnas em que os principais pesquisadores profeririam aulas-conferências para centenas de alunos, sendo o conteúdo ai exposto debatido em seminários menores coordenados por mestrandos, doutorandos ou professores em início de carreira. Cada universidade pública deveria ter constantemente circulando por suas dependências dezenas de milhares de jovens ouvindo aulas-conferências, participando de seminários, frequentando
bibliotecas, laboratórios, grupos de pesquisa. O profissional formado nesse ambiente terá uma qualidade sensivelmente diversa daquele formado numa faculdade isolada.
Considerando a questão das condições do saber dos alunos egressos do ensino público, será que as bases, as estruturas de conhecimentos prévios estão suficientemente sólidas para que esses estudantes possam acompanhar as dificuldades naturais apresentadas no decorrer de qualquer curso universitário?
Questiona-se se os esforços e o comprometimento dos alunos oriundos do ensino público serão suficientes para superarem as dificuldades trazidas do ensino básico, ou seja, a equidade oferecida para o ingresso irá resolver a iniquidade do ensino público fundamental e médio, uma vez que os discentes advindos dele parecem apresentar menor conhecimento que os que dele não advêm?
Estarão as universidades organizadas quanto aos horários de forma a oportunizar que alunos menos favorecidos economicamente possam conciliar trabalho e estudo?
O direito à educação no Brasil, no contexto da globalização, encontra-se ameaçado, mediante o desconforto social, a desesperança e um progressivo rompimento do equilíbrio das fronteiras entre Estado, sociedade civil e indivíduo, fazendo com que a prática de liberdade se dissocie dos verdadeiros compromissos sociais. Entendendo que uma visão de totalidade social dá mais consistência à necessária compreensão desse processo, identifique as alternativas que se referem, coerentemente, às principais ideias neoliberais. Logo após, identifique a alternativa com a resposta correta.
( I ) Necessidade de ampliação de gastos com bem-estar social e manutenção da taxa “natural” de desemprego, assegurando um exército de reserva de trabalho.
(II) Entendimento de que é falsa a ideia de que a economia e a sociedade modernas, devido a sua complexidade, requeiram planejamento e coordenação por parte do Estado. Nessa perspectiva, a concorrência é a melhor forma de dar coordenação à sociedade, tendo em vista que ninguém pode avaliar todas as motivações dos indivíduos nas suas decisões.
(III) Defesa de que o desenvolvimento da sociedade, por estar baseado nas forças impessoais do mercado, não pode nem deve prover a garantia econômica de ninguém.
(IV) Estatização de serviços públicos, como água, luz, telefone, educação e saúde, além de um programa de recuperação de empresas estatais.
(V) Manutenção de um Estado forte com capacidade de romper com o poder dos sindicatos e de controlar o dinheiro, porém, precisa ser comedido nos gastos sociais e nas intervenções econômicas.
Considerando a discussão acerca da educação superior, consolidação da democracia e luta pelos direitos humanos, identifique somente as alternativas que acrescentam argumentos coerentes para a superação das possibilidades levantadas no trecho transcrito, que revelam reducionismos quanto à função social da Universidade pública. Em seguida, marque a alternativa que contem a seleção dos argumentos coerentes.
O que a Universidade não pode continuar fazendo é o que se denuncia: formar agrônomos e veterinários para servirem aos interesses dos proprietários de terras; médicos e dentistas para garantirem a saúde da classe dominante; economistas e administradores para cuidarem dos interesses privados; educadores para policiarem a ideologia e hierarquizarem as forças de trabalho; engenheiros para enriquecerem as empresas estrangeiras, etc. Como os cursos de Direito podem ignorar a situação do menor, a grilagem, a violência policial? Como o estudante de Medicina pode ignorar a situação da saúde da população?
(I) A educação sempre foi e será instrumento de integração do indivíduo com a sociedade, de tomada de consciência para a participação social. A educação superior deverá levar o aluno a se comprometer com a busca de soluções para os problemas do povo brasileiro.
(II) O estudante universitário deve exigir maior flexibilidade nas disciplinas, pois a Universidade burocrática tornou-se inflexível em seus programas, seus planejamentos, sua organização acadêmica e planejamento. Hoje ela está em crise justamente porque valorizou o transitório (a estrutura) em detrimento do permanente (a cultura).
(III) A autogestão coletiva da Universidade, do ponto de vista administrativo, não implica apenas a fiscalização da aplicação dos recursos, implica ainda o poder de decisão sobre as prioridades. Além de coibir abusos e evitar a corrupção, a autogestão dos recursos tem um caráter educativo, pois leva a comunidade a comprometer-se com a instituição, educando para a responsabilidade social.
(IV) A relação Universidade-sociedade não é dialética: a Universidade cria cultura para uma sociedade, mas ela é também fruto, reflexo de certas condições culturais que permitem o seu surgimento.
(V) A Universidade deve combater o autoritarismo, dogmatismo, o conformismo, a inércia cultural e o obscurantismo,
assumindo o seu papel crítico. Em um quadro político e cultural de liberdade, há liberdade de expressão e de
cátedra e estará garantida a critica e o debate. Dessa forma, terá evidentes reflexos na sociedade, pois a
Universidade se comprometerá, através do ensino da pesquisa e da extensão, com as demandas sociais da
maioria da população.
Em destaque, o sentido da educação como prática histórico-social, para que você identifique nas alternativas o papel do pedagogo que está em consonância com essa concepção da prática educativa, levando em consideração os desafios da educação no contexto da sociabilidade neoliberal.
No seu relacionamento com o universo simbólico da existência humana, a prática educativa revela-se, em sua
essencialidade, como modalidade técnica e política de expressão desse universo, e como investimento formativo em todas as outras modalidades de práticas. Como modalidade de trabalho, atividade técnica, essa prática
é estritamente cultural, uma vez que se realiza mediante o uso de ferramentas simbólicas. Desse modo, é como prática cultural que a educação se faz mediadora da prática produtiva e da prática política, ao mesmo tempo em que responde também pela produção cultural. É servindo-se de seus elementos de subjetividade que a
prática educativa prepara para o mudo do trabalho e para a vida social.
Explicita-se, de forma cada vez mais intensa, que a ciência, a técnica e a tecnologia constituem-se, por excelência, no núcleo fundamental do desenvolvimento das forças produtivas e, portanto, em mediação crucial na possibilidade de diminuição do trabalho regulado pelo ‘mundo da necessidade’ e pela ampliação do trabalho livre, dilatador da emancipação e da criatividade humana.
Reconhecendo a historicidade dos sujeitos e a prática educativa na busca pela humanização, reflita sobre o conteúdo do seguinte texto e, em seguida, identifique as formulações que analisam coerentemente o seu sentido pedagógico. Marque a alternativa que apresenta as formulações coerentes.
SE BASTASSE UMA CANÇÃO
Eros Ramazzotti, Piero Cassano e A. Cogliatti
Se bastasse cantar com ternura
Pra acalmar esses dias
em que os homens perderam a
doçura
de cantar morreria!
Mas quem sou Eu?
Mas quem sou Eu?
Simples cigarra em que a voz
é escrava
Da melodia.
Se bastasse a canção da
esperança pra inundar de alegria
A tristeza de nossas crianças
de cantar morreria
Mas quem sou Eu?
Mas quem sou Eu?
Simples cigarra nas sendas profanas
da poesia.
Se bastasse cantar compassiva
Pra aplacar a agonia
Dessas terras de gente cativa
De cantar morreria
Mas quem sou Eu?
Mas quem sou Eu?
Simples agente da estrela regente
das sinfonias
É preciso muito mais, muito mais
Gente cantando
É preciso muito, muito mais
É quase um esforço sobre-humano
Pra conseguir mudar os planos
É preciso muito, muito mais
Gente cantando
É preciso muito, muito mais
Cantar a paz no mundo inteiro
É quase um esforço verdadeiro.
Se bastasse cantar com brandura
Pra estancar a sangria
Pro universo viver com candura
De cantar morreria
Mas quem sou Eu?
Mas quem sou Eu?
Simples cantante das noites
dançantes das fantasias.
É preciso muito, muito mais gente
cantando.
É preciso muito, muito mais cantar,
cantar que ainda é tempo uma
canção sem sofrimento.
É preciso muito, muito mais
Gente cantando.
É preciso muito, muito mais
Cantar com o céu, com os
movimentos.
Cantar com a luz, com os elementos
Enquanto espero
Sigo cantando, cantando e
cantando
Eu vou vivendo.
(I) A historicidade dos sujeitos é construída e ressignificada num processo de humanização, caracterizado por relações do homem consigo mesmo, e com outros seres humanos. Nesse movimento interpessoal, reflexivo e dialógico a meta perseguida é a humanização.
(II) Os seres humanos podem ou não ser capazes de construir e de reconstruir suas compreensões, preterindo um pensar dialético em que ação e mundo, mundo e ações estão intimamente solidários.
(III) As demandas pela paz, o reconhecimento da necessidade do outro e o sentido da perseverança são importantes para congregar forças na luta pela educação de qualidade.
(IV) Gestores e professores necessitam inspirar-se e inserir-se em um processo de humanização pessoal e de valorização do outro como ser capaz e desejoso de ser mais, em benefício da prática educativa de modo geral.
(V) O trabalho humanizante implica na desmistificação e na formação da consciência crítica libertadora,
desvelando a estrutura dominante e construindo o entendimento crítico da realidade e de si mesmo.