Questões de Concurso
Sobre inclusão e exclusão - diversidade, desigualdade e diferença em pedagogia
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I. A abordagem inclusiva reconhece que as diferenças neuropsicológicas são obstáculos intransponíveis. II. A colaboração entre profissionais da Neuropsicologia, educadores e familiares é essencial para desenvolver estratégias inclusivas que atendam às necessidades específicas de cada pessoa. III. A Neuropsicologia destaca que a inclusão efetiva demanda uma compreensão aprofundada das necessidades individuais, considerando fatores como estilo de aprendizagem, ritmo cognitivo e preferências sensoriais. IV. A inclusão bem-sucedida depende principalmente de intervenções farmacológicas para modificar as características neuropsicológicas dos indivíduos.
Está(ão) CORRETA(S):
Para alunos cegos, a compreensão e aplicação de cores na comunicação e no cotidiano podem ser efetivamente alcançadas através de associações com elementos naturais, aromas, sons e outras experiências sensoriais que são parte do seu mundo perceptível.
Para efetivar o planejamento de atividades pedagógicas e a organização do trabalho em sala de aula, a compreensão detalhada do diagnóstico médico, a avaliação funcional da visão, e o contexto social e familiar de cada aluno são considerados excessivamente específicos e, portanto, dispensáveis para o desenvolvimento de métodos de ensino eficazes, que devem primar pela generalização para atender a todos igualmente.
Considerando as adaptações necessárias para alunos com deficiência visual em um contexto educacional inclusivo, sobre as práticas de adaptação de materiais e métodos de avaliação, a adaptação de materiais didáticos que incluem elementos visuais, como gráficos e diagramas, deve ser realizada usando representações em relevo, para facilitar a compreensão tátil pelos alunos com deficiência visual.
A baixa visão pode levar a conflitos emocionais, psicológicos e sociais que afetam o desempenho visual e a conduta do aluno, impactando diretamente sua aprendizagem. Criar um ambiente educacional calmo, encorajador e de confiança é fundamental para otimizar o uso da visão potencial desses alunos. Esse suporte emocional e psicológico não apenas melhora a eficiência visual, mas também é essencial para a aprendizagem, pois o desempenho visual está intrinsicamente ligado ao processo educacional.
O atendimento educacional especializado é uma opção facultativa nos sistemas de ensino, oferecida apenas a critério das escolas ou quando há demanda específica por parte dos pais, e pode ser realizado durante o mesmo turno da classe comum para não sobrecarregar a rotina dos alunos.
No contexto educacional, se não existirem especialistas em Braille disponíveis na escola, é essencial que se faça a conversão de materiais de Braille para tinta, para facilitar a comunicação e avaliação entre professores e alunos.
Na escola, é comum que professores confundam ou interpretem erroneamente as atitudes de alunos com baixa visão, especialmente porque esses alunos enfrentam dificuldades de percepção em várias circunstâncias específicas. Isso inclui ambientes com iluminação inadequada, seja muito fraca ou excessivamente brilhante, bem como situações nas quais há falta de contraste, movimento de objetos e seres, limitações na visão de profundidade, dificuldades na percepção de formas complexas, representação de objetos tridimensionais, e a leitura de textos impressos ou visualização de figuras que não estão adaptadas às suas necessidades visuais específicas.
A integração da educação especial na proposta pedagógica das escolas, sob a perspectiva da educação inclusiva, é uma abordagem fundamental para garantir que todos os alunos tenham acesso a uma educação de qualidade e adaptada às suas necessidades individuais. Esse modelo de inclusão procura desmantelar as barreiras que segregam os estudantes com necessidades especiais do ambiente de ensino regular, promovendo um espaço educativo unificado que valoriza a diversidade e a igualdade de oportunidades.
No contexto de adaptações curriculares para alunos com deficiência visual, para garantir a acessibilidade curricular a alunos com cegueira total, é suficiente substituir todas as atividades visuais por suas equivalentes auditivas.
A inclusão escolar e o atendimento educacional especializado para crianças com necessidades especiais só começam a partir dos seis anos de idade, após a conclusão da Educação Infantil, quando os alunos já têm uma base sólida de conhecimento e desenvolvimento.
No contexto da educação inclusiva, as atividades realizadas no atendimento educacional especializado são distintas das praticadas nas salas de aula comuns e não substituem a escolarização regular. Esse atendimento tem o objetivo de complementar e suplementar a educação dos alunos com necessidades especiais, focando no desenvolvimento de habilidades que promovam sua autonomia e independência, tanto no ambiente escolar quanto na vida cotidiana.