Questões de Concurso
Comentadas sobre pcn's - parâmetros curriculares nacionais e temas transversais em pedagogia
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As instituições educativas podem contribuir com a prevenção ao uso de drogas: para isto, utilizam-se dois conceitos importantes, o conhecimento de fatores de risco e o desenvolvimento de atividades de prevenção. A própria escola pode gerar fatores risco, quando promove que:
I. o ambiente escolar não oportunize a participação em jogos, atividades físicas e artísticas que contribuam para um pleno desenvolvimento da pessoa;
II. o ambiente escolar não oportunize o sucesso escolar, gerando falta de vínculo com aprendizagens significativas e, por consequência, mais desigualdade social e frustração entre aqueles que participam de grupos sociais desvalorizados pela escola;
III. no ambiente escolar não circule informações adequadas sobre as drogas e seus efeitos.
A respeito do planejamento educacional e dos objetivos educacionais, julgue o item subsequente.
O ensino de história do Brasil é obrigatório na educação
básica, já o de cultura africana é facultativo.
Considerando a organização do trabalho na escola , julgue o item que se segue.
Temas transversais são assuntos escolhidos pela comunidade escolar a serem abordados em aulas especiais, que, em regra, acontecem em horário distinto do das aulas regulares.
Com relação às formas de organização da educação e às bases curriculares nacionais, julgue o próximo item.
A matrícula no ensino religioso, componente da parte
diversificada do currículo, é facultativa para o aluno da
educação básica.
“O projeto educacional expresso nos Parâmetros Curriculares Nacionais demanda uma reflexão sobre a seleção de conteúdos, como também exige uma ressignificação, em que a noção de conteúdo escolar se amplia para além de fatos e conceitos, passando a incluir procedimentos, valores, normas e atitudes. Ao tomar como objeto de aprendizagem escolar conteúdos de diferentes naturezas, reafirma-se a responsabilidade da escola com a formação ampla do aluno e a necessidade de intervenções conscientes e planejadas nessa direção.”
(BRASIL. Parâmetros curriculares nacionais: introdução aos parâmetros curriculares nacionais. Brasília: MEC/SEF, 1997, p.51)
Nesse documento, os conteúdos são abordados em três grandes categorias: os conceituais, os procedimentais e os atitudinais. Relacione essas três grandes categorias às suas respectivas características.
1. Conteúdos conceituais
2. Conteúdos procedimentais
3. Conteúdos atitudinais
( ) Permeiam todo o conhecimento escolar, visto que a escola é um contexto socializador, gerador de posicionamentos relativos ao conhecimento, ao professor, aos colegas, às disciplinas, às tarefas e à sociedade.
( ) Referem-se à construção ativa das capacidades intelectuais para operar com símbolos, ideias, imagens e representações que permitem organizar a realidade.
( ) Possibilitam que os alunos construam instrumentos para
analisar, por si mesmos, os resultados que obtêm e os meios
que colocam em ação para atingir as metas a que se
propõem.
Assinale a opção que indica a relação correta, de cima para baixo.
A educação do ser poético
Por que motivo as crianças, de modo geral, são poetas e, com o tempo, deixam de sê-lo? Será a poesia um estado de infância relacionada com a necessidade de jogo, a ausência de conhecimento livresco, a despreocupação com os mandamentos práticos de viver – estado de pureza da mente, em suma? [...] O que eu pediria à escola, se não me faltassem luzes pedagógicas, era considerar a poesia como primeira visão direta das coisas e, depois, como veículo de informação prática e teórica, preservando em cada aluno o fundo mágico, lúdico, intuitivo e criativo, que se identifica basicamente com a sensibilidade poética. [...] E a arte, como a educação e tudo o mais, que fim mais alto pode ter em mira senão este, de contribuir para a educação do ser humano à vida, o que, numa palavra, se chama felicidade?
ANDRADE, C. Drummond. A educação do ser poético. In: Jornal do Brasil, Rio de Janeiro.
20 jul. 1974.
Uma palavra só!
Era uma vez um rei mandão — como muitos — que resolveu castigar qualquer um que falasse uma mentira (mentira pelo menos no seu ponto de vista). Mas a primeira vítima do castigo real foi seu próprio filho, condenado a nunca mais abrir a boca para falar, a não ser, única e exclusivamente... a palavra “exclusivamente”. É assim que o príncipe sai pelo mundo, respondendo a tudo: “exclusivamente”. Até que um dia ele conhece Eva. Ele a seguia, tímido, meio de longe. Eva era fantástica. Sabia inclusive ler, o que era raríssimo naquele tempo. "Se ao menos eu soubesse ler e escrever", pensava o príncipe.
Talvez por pena, a contorcionista, que passava o seu tempo livre lendo romances, notando o interesse do príncipe pelas letras, decidiu que o ensinaria a ler e a escrever. Escreveu bem grande EXCLUSIVAMENTE e tentou lhe ensinar as letras dessa palavra. No princípio, para sermos sinceros, o príncipe não entendia nada. Eva repetia. Um dia já estava no finalzinho da palavra: -M-E-N, MEN, T-E, TE. MEN-TE, MENTE. De repente deu um clique no príncipe. Ele pegou o lápis e com certa dificuldade — não muita — escreveu alguma coisa. Depois cortou algumas letras de EXCLUSIVAMENTE e deixou apenas E - V - A. Ela não aguentou e lhe deu um beijo. O príncipe tinha descoberto a maior maravilha. Agora, por exemplo, se gritavam por ele, perguntando onde ele estava, podia pegar o C da sílaba CLU e o A que está em VAMENTE e dizer: CÁ.
Não era uma resposta muito longa, mas já era alguma coisa para quem tinha passado tanto tempo só com "exclusivamente". E podia também inventar [...] palavras meigas para acarinhar a contorcionista. Mas... os candongueiros do reino, que não percebiam que as novas palavras estavam dentro da palavra exclusivamente, foram mexericar para o rei que o príncipe não estava mais lhe obedecendo. E levaram o menino preso. A contorcionista foi atrás e tentou explicar que o príncipe só usava as letras de exclusivamente. Mas o rei não queria saber de explicações.
– Bem... — disse sua majestade. — Se o príncipe responder a três perguntas simples, só com a palavra exclusivamente, eu até lhe entrego minha coroa. Mas, se não der conta, vou ter que cortar a língua dele.
– Quantos anos você tem? – perguntou para começar.
– E - X - C - L - U - S - I - V - A - M - E - N - T - E - soletrou o príncipe e repetiu de novo, falando bem alto as letras S - E - T - E as outras bem baixinho.
– Oh céus! Então é mesmo verdade que só tem usado a palavra exclusivamente? — assustou-se o rei.
– E quem foi que lhe ensinou esse truque dos diabos?
O príncipe apontou a contorcionista e de novo repetiu as letras de exclusivamente, enfatizando E - L - A. Hoje, o príncipe fala o que ele quer e o rei sem coroa, que não é mais o dono da verdade, anda tomando umas aulas com a contorcionista.
LAGO, Ângela. Uma palavra só! São Paulo: Moderna, 1996. [Adaptado].
Uma palavra só!
Era uma vez um rei mandão — como muitos — que resolveu castigar qualquer um que falasse uma mentira (mentira pelo menos no seu ponto de vista). Mas a primeira vítima do castigo real foi seu próprio filho, condenado a nunca mais abrir a boca para falar, a não ser, única e exclusivamente... a palavra “exclusivamente”. É assim que o príncipe sai pelo mundo, respondendo a tudo: “exclusivamente”. Até que um dia ele conhece Eva. Ele a seguia, tímido, meio de longe. Eva era fantástica. Sabia inclusive ler, o que era raríssimo naquele tempo. "Se ao menos eu soubesse ler e escrever", pensava o príncipe.
Talvez por pena, a contorcionista, que passava o seu tempo livre lendo romances, notando o interesse do príncipe pelas letras, decidiu que o ensinaria a ler e a escrever. Escreveu bem grande EXCLUSIVAMENTE e tentou lhe ensinar as letras dessa palavra. No princípio, para sermos sinceros, o príncipe não entendia nada. Eva repetia. Um dia já estava no finalzinho da palavra: -M-E-N, MEN, T-E, TE. MEN-TE, MENTE. De repente deu um clique no príncipe. Ele pegou o lápis e com certa dificuldade — não muita — escreveu alguma coisa. Depois cortou algumas letras de EXCLUSIVAMENTE e deixou apenas E - V - A. Ela não aguentou e lhe deu um beijo. O príncipe tinha descoberto a maior maravilha. Agora, por exemplo, se gritavam por ele, perguntando onde ele estava, podia pegar o C da sílaba CLU e o A que está em VAMENTE e dizer: CÁ.
Não era uma resposta muito longa, mas já era alguma coisa para quem tinha passado tanto tempo só com "exclusivamente". E podia também inventar [...] palavras meigas para acarinhar a contorcionista. Mas... os candongueiros do reino, que não percebiam que as novas palavras estavam dentro da palavra exclusivamente, foram mexericar para o rei que o príncipe não estava mais lhe obedecendo. E levaram o menino preso. A contorcionista foi atrás e tentou explicar que o príncipe só usava as letras de exclusivamente. Mas o rei não queria saber de explicações.
– Bem... — disse sua majestade. — Se o príncipe responder a três perguntas simples, só com a palavra exclusivamente, eu até lhe entrego minha coroa. Mas, se não der conta, vou ter que cortar a língua dele.
– Quantos anos você tem? – perguntou para começar.
– E - X - C - L - U - S - I - V - A - M - E - N - T - E - soletrou o príncipe e repetiu de novo, falando bem alto as letras S - E - T - E as outras bem baixinho.
– Oh céus! Então é mesmo verdade que só tem usado a palavra exclusivamente? — assustou-se o rei.
– E quem foi que lhe ensinou esse truque dos diabos?
O príncipe apontou a contorcionista e de novo repetiu as letras de exclusivamente, enfatizando E - L - A. Hoje, o príncipe fala o que ele quer e o rei sem coroa, que não é mais o dono da verdade, anda tomando umas aulas com a contorcionista.
LAGO, Ângela. Uma palavra só! São Paulo: Moderna, 1996. [Adaptado].
O professor, em uma aula sobre voleibol, divide a classe em três grupos, tendo como critério o grau de habilidade dos alunos. Um grupo com os mais hábeis, outro com os médios e outro com os menos hábeis. Em uma aula posterior com a mesma classe, o professor pode dividir o grupo, usando os mais hábeis como “cabeças de chave”, distribuindo-os entre os três grandes grupos.
Essa estratégia, à luz dos PCNs, é considerada
“Assim, a prática do esporte resultaria necessariamente em saúde, a dança em capacidade expressiva, a convivência lúdica em relacionamento integrado, o exercício em boa forma, o esforço em sucesso e bem-estar, a prática sistemática em disciplina e a superação de limites na satisfação e no prazer.”
(PCNs, 1998)
Assinale a opção que se refere corretamente ao fragmento
acima.
Sobre esse ponto, assinale a afirmativa correta.