Questões de Concurso Comentadas sobre principais autores em pedagogia

O fracasso escolar responde a duas ordens de causas, que são: o problema de aprendizagem reativo e o sintoma/inibição.

Para resolver o problema de aprendizagem reativo será preciso recorrer aos planos de intervenção nas escolas (denunciar a violência encoberta, batalhar para que o professor possa ensinar com prazer, assessoramento às escolas, entre outras estratégias).

Quando o problema provém de causas ligadas à estrutura individual e familiar da criança (sintoma ou inibição) requer uma intervenção psicopedagógica individual e especializada, grupo de tratamento, orientação aos pais, oficina de trabalho e outras ações terapêuticas.

Caso o sujeito apresente baixo rendimento escolar, significa que ele necessita de reforço nas disciplinas em que arrisca uma reprovação como método para a solução do problema. Somente após a melhoria do rendimento pode-se investigar as demais possibilidades.

O problema de aprendizagem reativo afeta a aprendizagem do sujeito em suas manifestações, sem chegar a atrapalhar a inteligência.

Para observar a modalidade de aprendizagem, observa-se a imagem de si como aprendente, o vínculo com o objeto do conhecimento, a história das aprendizagens, a maneira de jogar e a modalidade de aprendizagem familiar.

A autora dividiu, para fins de estudo, as modalidades de aprendizagem em dois movimentos: assimilação e acomodação.

Os problemas de aprendizagem reativos ao sistema educativo não supõem uma alteração na modalidade de aprendizagem que implique em desequilíbrio.

Observa-se que a modalidade de aprendizagem do sujeito na infância está entrelaçada com a “modalidade de aprendizagem familiar”.

Para um paciente que tem problemas para aprender, a modalidade de aprendizagem costuma ser sintomática e, por isso, lhe dificulta aprender. Por outro lado, também algo lhe permitiu e lhe permite aprender. Deve-se investigar como o paciente fez para aprender o que aprendeu.

Anomia, heteronomia e autonomia.

Infância, adolescência e adultez.

Fases anal, fálica e genital.

Simbólico, imaginário e real.

Pré-operatório, operatório concreto e operatório formal.

Anamnese, testes, provas pedagógicas, elaboração do informe e devolução da informação aos pais e/ou ao paciente.

Anamnese, testes projetivos e de resistência motora, entrevista na escola, informe e devolutiva aos pais.

Entrevista Operativa Centrada na Aprendizagem (EOCA), testes (seguindo as linhas de investigação), anamnese, elaboração de informe e devolução da informação aos pais e/ou ao paciente.

Diagnóstico, enquadre, tratamento e devolutiva aos pais e à escola.

Diagnóstico, tratamento e encerramento do contrato com o feedback.

busca as respostas corretas para validar a aprendizagem.

segue rigorosamente o currículo pré-estabelecido, que é altamente valorizado.

apresenta o currículo das partes para o todo, com ênfase nas habilidades básicas.

busca os pontos de vista dos estudantes para entender os conceitos presentes para uso nas lições subsequentes.

Referem-se às condições orgânicas favoráveis ou desfavoráveis à aprendizagem, tais como: maturação, integridade dos órgãos dos sentidos, doenças, condições de nutrição, efeitos da idade no funcionamento da memória etc.

Podem interferir na aprendizagem de tal forma que se um ambiente for adequado e reforçador, condições de acomodação física, de temperatura, iluminação e ventilação agradáveis tendem a favorecer a aprendizagem.

Referem-se aos elementos mais diretamente relacionados com os métodos e técnicas de aprendizagem dirigida, incluindo-se, nesse grupo, a significação e a organização do material a ser aprendido, o método de ensino utilizado, a duração e a distribuição da prática.

Estão relacionadas à motivação do aprendiz, ou seja, a forma como ele se mobiliza e direciona sua ação na aprendizagem, que pode ser intrínseca ou extrínseca, ou, ainda, outras condições, podem existir, tais como funcionamento adequado do sistema nervoso, vivência emocional equilibrada, funcionamento estável das glândulas endócrinas etc.

II.

II e IV.

I, II e III.

I, III e IV.

Estático, que não se altera ao longo do tempo.

Individual, que não se aplica a grupos de indivíduos.

Que pode ser utilizado para identificar as necessidades de aprendizagem dos indivíduos.

Que pode ser utilizado para avaliar o desempenho dos indivíduos.

Que pode ser utilizado para prever o futuro desempenho dos indivíduos.

Na Educação Infantil, o lúdico é visto como apropriado, inerente e natural.

O brinquedo é apenas o suporte do jogo e do brincar.

Brincar é uma ação autoativa que possibilita a representação de necessidades e impulsos externos.

A criança que brinca sempre, esquecendo sua fadiga física, torna-se um homem determinado.

Brincar em qualquer tempo não pode ser considerado como trivial.

A aprendizagem das crianças pequenas depende da adoção de uma pedagogia sustentada nas experiências lúdicas e nos resultados escolares individualizados, uma vez que cada criança tem seu próprio nível de desenvolvimento.

A função docente é coprodutora do currículo adotado.

Todas as vivências são educadoras nessa faixa etária.

O viver não pode ser previamente determinado.

As crianças, em suas culturas infantis, recompõem a cultura material e simbólica de uma sociedade.

O símbolo – refere-se ao objeto pela sua semelhança, por exemplo, o desenho de uma árvore que representa a árvore real e que se parece com ela.

O símbolo – não se parece, necessariamente, como o objeto, mas recebe uma influência dele e, por isso mesmo, possui algo em comum com o objeto.

A fumaça é um símbolo de fogo, ou seja, indica a presença de fogo.

O símbolo – refere-se a um objeto que designa, por uma espécie de lei ou convenção, uma ideia, por exemplo: signos linguísticos.

O símbolo – obrigatoriamente terá que parecer com o objeto.

A motricidade é um conjunto de funções nervosas e musculares que permitem a movimentação voluntária ou automática do corpo.

A criança desenvolve a motricidade desde o seu nascimento, sendo que a maturação possibilita o aprimoramento da atividade motora do indivíduo.

O sistema linguístico está presente nas relações infantis, por meio de atividades simbólicas, sendo que os órgãos periféricos e o sistema nervoso central apropriado permitem que a criança domine a linguagem do grupo a que pertence.

Aproximadamente aos 10 meses de vida, a criança já consegue dar respostas a certos pedidos e proibições.

Entre 4 e 5 anos, já é possível a operacionalização da linguagem.

As capacidades de transitar e transcriar inerentes aos seres humanos têm relação com a aptidão e a fase cronológica de cada indivíduo.

Ao contrário do que se possa inferir, a imaginação artística e/ou a fantasia são elementos que promovem o conhecimento científico.

A linguagem é responsável por intermediar as experiências de cada indivíduo com o mundo.

As crianças apresentam uma acurada percepção do mundo que as envolve demonstrada por meio das complexas elaborações feitas por elas.

A metáfora, o simbolismo e a alegoria revelam que o mundo é de um jeito, porém o olhar ou o sentir podem ser responsáveis por emergir outra concepção desse mesmo mundo.

Jean Piaget.

Carl Rogers.

Lev Vygotsky.

Albert Bandura.

Todas as afirmativas estão corretas.

Apenas as afirmativas I e II estão corretas.

Apenas as afirmativas II e III estão corretas.

Apenas a afirmativa III está correta.

O crescimento cognitivo possibilita que as crianças desenvolvam conceitos mais elaborados sobre ela mesma, assim como maior controle emocional.

A emoção pode ser definida como uma resposta (tristeza, medo, raiva, alegria) que é produzida por uma informação que vem do mundo externo, ou interno a nós.

As emoções são sempre positivas, automáticas, inconscientes e preparam o nosso corpo para agir diante do perigo, de situações incômodas, ou mesmo diante de situações prazerosas.

Ao tomarmos consciência dessas reações emocionais, experimentamos sentimentos que precisamos aprender a reconhecer e a lidar.

Toda pesquisa em psicologia científica deve partir do desenvolvimento e que a formação dos mecanismos mentais na criança é o que melhor explica a natureza e o funcionamento dos mesmos no adulto.

O objetivo essencial da psicologia infantil nos parece, portanto, a constituição de um método explicativo para a psicologia científica em geral, ou seja, o fornecimento de uma dimensão genética indispensável à solução de todos os problemas mentais.

No domínio da inteligência, é impossível fornecer uma interpretação psicológica exata das operações lógicas, das noções de número, de espaço, de tempo etc., sem estudar previamente o desenvolvimento destas operações e destas noções: desenvolvimento social, bem entendido, na história das sociedades e das diversas formas coletivas de pensamento (história do pensamento científico em particular), e também desenvolvimento individual (o que não tem nada de contraditório, pois o desenvolvimento da criança constitui, entre outros, uma socialização progressiva do indivíduo).

No campo das percepções, é possível construir uma teoria exata das "inconstâncias" perceptivas, das ilusões geométricas, das estruturações do espaço perceptivo, segundo as coordenadas horizontais e verticais etc., sem a necessidade de estudar, previamente, o desenvolvimento destes fenômenos.

A avaliação da aprendizagem escolar adquire seu sentido na medida em que se articula com um projeto pedagógico e com seu consequente projeto de ensino.

A avaliação, tanto no geral quanto no caso específico da aprendizagem, não possui uma finalidade em si, ela subsidia um curso de ação, que visa construir um resultado previamente definido.

A avaliação subsidia decisões a respeito da aprendizagem dos educandos, tendo em vista garantir a qualidade do resultado que estamos construindo.

Em nossa prática escolar, os resultados da aprendizagem não são obtidos, de início, pela medida, não variando a especificidade e a qualidade dos mecanismos e dos instrumentos utilizados para obtê-la.

Para ele a construção do conhecimento resulta da interação entre sujeito e objeto em virtude de ações e é indefinida, o que implica a necessidade de conhecer todas as suas fases e seus mecanismos.

O desenvolvimento é uma construção descontínua de conhecimento, com funções inconstantes e comuns a todas as idades, e com estruturas invariáveis, progressivas, que marcam as oposições de um nível de conduta para outro.

A conduta tipicamente humana organiza-se em esquemas de ação ou representação adquiridos, elaborados pelo individuo a partir de uma experiência individual.

Os mecanismos de assimilação, acomodação e adaptação ocorrem a cada grande período do desenvolvimento. Os períodos são três e, cada um deles subdivididos em estágios que comportam ao mesmo tempo um nível de preparação e outro de acabamento.

Pedagogia Tradicional.

Pedagogia Renovada.

Pedagogia Tecnicista.

Pedagogia Crítica.

Pedagogia Construtivista.