Questões de Concurso
Sobre temas educacionais pedagógicos em pedagogia
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(Disponível em: https://www.educacao.pr.gov.br/sites/default/arquivos_restritos/files/documento/2021. Acesso em: agosto de 2024.)
Nessa perspectiva, a construção do projeto de vida se constitui em um processo de desenvolvimento pessoal/social e enaltece a proposição do protagonismo do estudante, inserida na presente proposta de reestruturação do ensino médio. Sobre o projeto de vida no novo ensino médio, marque V para as afirmativas verdadeiras e F para as falsas.
( ) Deve ser entendido como componente curricular específico, de caráter facultativo, devendo ser ofertado somando-se à carga horária da parte flexível.
( ) Configura-se como uma estratégia de aprendizagem a instrumentalizar os estudantes a refletirem sobre seus objetivos e propósitos a curto, médio e longo prazo, o que significa projetar onde e como irão se desenvolver profissional e economicamente, fomentando seus sonhos e expectativas futuras.
( ) É um componente curricular que contribui para a formação integral dos estudantes por meio de aprendizagens que colaboram com o seu planejamento de vida, haja vista a sua importância no processo de escolha do estudante, do seu percurso formativo.
( ) Proporciona experiências para aprender sobre a realidade, os novos desafios da contemporaneidade e a tomada de decisões éticas e fundamentadas, formando sujeitos críticos, criativos, autônomos, responsáveis e que sejam protagonistas de suas vidas.
A sequência está correta em
( ) Aponta erros como forma de estreitar a presença dos pais e tê-los como parceiros e corresponsáveis pelo sucesso dos filhos, consequentemente, faz da escola um ambiente educacional mais coeso e eficaz.
( ) Mantém uma abordagem unidimensional e não personalizada para todas as famílias e alunos, de forma igualitária, de modo que a escola seja um ambiente educacional mais harmonioso.
( ) Estabelece canais de comunicação claros e regulares entre a escola e as famílias, criando newsletters, grupos de mensagens ou aplicativos escolares, devendo acontecer através de um diálogo aberto e sempre no sentido de trocar informações importantes para o desenvolvimento do aluno.
( ) Ouve e troca informações pertinentes ao processo de ensino e aprendizagem, para que o pleno e integral desenvolvimento do ser humano seja o foco principal, sempre respeitando o outro, implementando estratégias de apoio singularizadas para atender às necessidades individuais dos alunos e promover o seu desenvolvimento.
( ) Incentiva a participação dos pais no acompanhamento das atividades escolares dos filhos por meio do estreitamento das relações entre as escolas e as famílias, organizando workshops e sessões de treinamento para pais, abordando temas como apoio ao aprendizado em casa e estratégias para reforçar habilidades adquiridas na escola.
A sequência está correta em
Na sala de aula da professora Rebeca, a turma do 5º ano estava entusiasmada com a aula de ciências sobre o sistema solar. Enquanto explicava sobre os planetas, Rebeca notou que Bia estava se inclinando sobre a mesa, distraída com seus materiais. Calmamente, ela cruzou as mãos na frente do corpo, um sinal que ela ensinara aos alunos para lembrá-los de manter uma postura correta. Bia rapidamente se ajustou, sentando-se direito na cadeira. Continuando a explicação, Rebeca viu que João estava olhando para fora da janela, perdido em pensamentos. Sem interromper a fala, Rebeca apontou para seus próprios olhos com dois dedos. João, reconhecendo o sinal, direcionou imediatamente seu olhar para a professora. Rebeca também percebeu que alguns alunos estavam se levantando desnecessariamente para pegar materiais extras. Ela então fez o gesto de “sentado”, pressionando levemente a palma da mão para baixo. Os alunos entenderam a mensagem e voltaram a se sentar em seus lugares. Rebeca frequentemente fazia pausas e olhava ao redor da sala, certificando-se de fazer contato visual com cada aluno. Ela também dava pequenos acenos de cabeça para aqueles que estavam prestando atenção, incentivando-os a continuar. No meio da explicação sobre Júpiter, Rebeca lançou uma pergunta para a classe: “Alguém sabe quantas luas Júpiter tem?”. Ela fez questão de esperar alguns segundos, dando tempo para que todos pudessem pensar na resposta. Carla levantou a mão e, antes de responder, Rebeca usou um leve aceno para incentivá-la a falar. Carla respondeu corretamente e recebeu um sorriso aprovador da professora.
Ao analisar a descrição da aula da professora Rebeca, percebe-se que ela aplicou a técnica Lemov conhecida como:
Na sala de aula da professora Ana, os alunos estavam aprendendo a resolver problemas envolvendo a área de retângulos. Ana desenhou um retângulo no quadro e escreveu: “Um retângulo tem 8 cm de largura e sua área é de 40 cm². Qual é o comprimento desse retângulo?”. Pedro, um dos alunos, levantou a mão e, após alguns cálculos, respondeu: “o comprimento é 5 cm”. A professora Ana, com um sorriso gentil, disse: “Pedro, sua resposta está quase certa. Mas vamos analisar juntos para entender por que. Qual é a fórmula que utilizamos para calcular a área de um retângulo?”. Pedro respondeu corretamente: “a área é igual ao comprimento vezes a largura”. Ana continuou: “Então, podemos montar uma equação usando essa fórmula. Como ficaria?” Pedro pensou por um instante e disse: “x * 8 = 40, onde x é o comprimento”. Ana concordou e perguntou: “E agora, como podemos descobrir o valor de x?”. Pedro pensou um pouco mais e respondeu: “Precisamos dividir ambos os lados por 8”. Ana sorriu e disse: “Ótimo! Faça as contas e me diga qual é o valor de x”. Pedro fez os cálculos e respondeu: “x = 5”. Ana parabenizou Pedro pela sua participação e explicou que sua resposta inicial estava correta. Em seguida, ela propôs outro problema similar, para que os alunos pudessem praticar e consolidar o aprendizado.
Ao analisar a descrição da aula da Professora Ana, percebe-se que ela aplicou a técnica Lemov conhecida como:
I. “A técnica ‘equilíbrio emocional’ de Doug Lemov é fundamental para ajudar os professores a manterem um ambiente de aprendizagem positivo e produtivo, equilibrando intervenções corretivas com encorajamento apropriado para sustentar a motivação e o engajamento dos alunos.”
PORQUE
II. “A técnica ‘equilíbrio emocional’ envolve o uso do ‘elogio preciso’, que se concentra em fornecer feedback específico e positivo aos alunos, destacando exatamente os comportamentos e ações que eles executaram corretamente, promovendo, assim, um reforço detalhado e construtivo.”
Assinale a alternativa correta.
I. Os alunos precisam praticar e praticar. Alguns aprendem a nova habilidade na terceira vez que fazem; outros só vão aprender na décima vez. Muito poucos aprendem logo na primeira ou na segunda vez.
II. No final da prática independente, os alunos devem poder resolver completamente sozinhos os problemas no nível de complexidade em que serão avaliados.
III. Os alunos devem ser capazes de responder perguntas em formatos diferentes, com um número significativo e plausível de variações e variáveis.
IV. À medida que alguns alunos demonstram domínio do conteúdo mais rapidamente do que outros, podem ajudar os que ainda não compreenderam o conteúdo proposto.
Está correto o que se afirma em
I. Dar suporte ao trabalho docente, utilizando-se do conhecimento próprio da sua função, dos componentes técnico-práticos, psicológicos, sociopolíticos, decorrentes das ciências auxiliares da educação, no ato educativo levando o aluno a apropriar-se da matéria, objeto do processo de ensino e aprendizagem.
II. Articular os conteúdos à concepção de homem, sociedade e educação pensados coletivamente no PPP da escola e, a partir daí, direcionar explicitamente a prática educativa.
III. Fazer a articulação entre a teoria e a metodologia, dentro das condições concretas de ensino e aprendizagem, uma vez que deve conhecer as possibilidades e as relações dos diversos contextos que a constituem.
IV. Prever e prover, de forma sistemática, os recursos e a distribuição do tempo e espaço escolares, para que as atividades planejadas sejam realizadas, além de analisá-las quanto à sua efetividade para promoção da aprendizagem.
Está correto o que se afirma em
Texto II
No início do século XXI, o Haiti, pioneiro nas lutas pela abolição, pela independência e pela república, comemorou duzentos anos de autonomia política, porém sob intervenção militar estrangeira. Nesses dois séculos, a pátria de Louverture foi devastada por catástrofes naturais e políticas. Furacões, ocupação estrangeira, secas, ditaduras sanguinárias, massacres e corrupção marcaram a história do país. Entre 1950 e 2005, os indicadores sociais e econômicos haitianos permaneceram muito negativos e o país tornou-se o mais pauperizado da América Latina.
PESCHANSKI, João Alexandre. Haiti. USP: Portal contemporâneo da América Latina e Caribe, São Paulo, 15/06/2017. Disponível em: https://sites.usp.br/portalatinoamericano/espanol-haiti. Acesso em: 18 jul. 2024.
A partir das discussões destacadas nos textos e o ensino de História, analise as afirmativas:
I. O Currículo do Ensino Fundamental II de Pernambuco sugere uma abordagem interdisciplinar da Revolução Haitiana, abordando aspectos históricos e culturais, por exemplo.
II. A pintura, por incorporar elementos inerentes à Revolução Haitiana, como o protagonismo da população negra e escravizada, é entendida como um instrumento pedagógico.
III. No período colonial, o Haiti era denominado São Domingo, e seu processo de independência esteve intimamente ligado à Revolução Francesa, dado que o território era uma colônia francesa.
IV. A caracterização do Haiti apresentada no texto II é elucidada pelos elementos visuais do texto I, pois o exército libertador haitiano, além de recorrer à violência, instaurou um regime ditatorial no país.
Quais são as afirmativas corretas?
A teoria não é intrinsicamente curativa, libertadora e revolucionária. Só cumpre essa função quando lhe pedimos que o faça e dirigimos nossa teorização para esse fim.
BELL, Hooks. Ensinando a transgredir: a educação como prática de liberdade. São Paulo: Editora WMF Martins Fontes, 2017.
Como um(a) professor(a) de História pode utilizar a análise feita pela autora no processo de ensino-aprendizagem?
No período de descolonização apelam para a razão dos colonizados. Propõem a eles valores seguros [...] que é preciso apoiar-se em valores [...] bem avaliados. Ocorre porém que, quando um colonizado ouve um discurso sobre a cultura ocidental, ele saca o seu facão ou pelo menos se certifica de que o tem em seu alcance. A violência com a qual a supremacia dos valores brancos se afirmou [...], faz com que, por meio de uma justa inversão das coisas, o colonizado ria com escárnio quando esses valores são evocados diante dele.
FANON, Frantz. Os condenados da terra. Rio de Janeiro: Zahar, 2022.
Texto II
Duvido muito que a não violência possa ser um princípio, se entendemos por princípio uma regra consistente, passível de ser aplicada com a mesma confiança e da mesma maneira a toda e qualquer situação. [...] A pergunta pertinente, portanto, se torna: em que condições somos receptivos a essa reinvindicação, o que torna possível aceitar a reinvindicação quando ela surge, ou melhor dizendo, o que possibilita o surgimento da reivindicação.
BUTLER, Judith. Quadros de guerra: quando a vida é passível de luto?. Rio de Janeiro: Civilização brasileira, 2017.
No ensino de história, o(a) professor(a), ao abordar temáticas relativas ao conceito discutido pelos textos, deve levar em consideração a
Texto II
O historiador da arte terá de aferir o que julga ser o significado intrínseco da obra ou grupo de obras a que devota sua atenção, com base no que pensa ser o significado intrínseco de tantos outros documentos da civilização historicamente relacionados a esta obra ou grupo de obras quantos conseguir: de documentos que testemunhem as tendências políticas, poéticas, religiosas, filosóficas e sociais da personalidade do período ou país sob investigação. Nem é preciso dizer que, de modo inverso, o historiador da vida política [...] e de situações sociais deveria fazer uso análogo das obras de arte.
PANOFSKY, Erwin. Significado nas artes visuais. São Paulo: Perspectiva, 2017.
No Ensino de História, a compreensão de imagens, como a apresentada no Texto I, pelos estudantes é possível quando o(a) professor(a)
Quando, em 6 de março de 1817, estoura a Revolução em Recife, não à toa, no mês seguinte, em abril de 1817, o rastilho de pólvora é levado até o Ceará pelo filho caçula de Bárbara [...]. A influência da mãe na região seria fundamental para irradiar a revolução. Pela primeira vez, um movimento anticolonial ultrapassava a fase conspiratória e chegava ao poder. Os revolucionários haviam proclamado a República.
PELLEGRINO, Antonia. Bárbara de Alencar e as raízes brasileiras da violência política de gênero. Sesc São Paulo: Revista do Centro de Pesquisa e Formação, nº 15, 2022. Disponível em: https://www.sescsp.org.br/barbara-de-alencar-e-as-raizesbrasileiras-da-violencia-politica-de-genero/. Acesso em: 17 jul. 2024.
No Ensino de História, abordar a temática descrita pelo texto, a partir da análise feita pela autora, se justifica pela necessidade de
Resumindo as características formais do jogo, poderíamos considerá-lo uma atividade livre, conscientemente tomada como “não-séria” e exterior à vida habitual, mas ao mesmo tempo capaz de absorver o jogador de maneira intensa e total.
HUIZINGA, Johan. Homo Ludens: O jogo como elemento da cultura. São Paulo: Perspectiva, 2019
Texto II
A utilização de jogos em sala de aula para o ensino de História tem sido compreendida cada vez mais como um método pedagógico profícuo na medida em que alia o lúdico às tarefas escolares e, dessa forma, consegue promover uma adesão mais entusiasmada dos alunos às práticas de ensino-aprendizagem.
SILVA, Andréa Maria da. A utilização de jogos no ensino de história: uma didática possível. Revista Inter-Ação, Goiânia, v. 49, n. 1, p. 246–260, 2024. Disponível em: https://revistas.ufg.br/interacao/article/view/76510. Acesso em: 17 jul. 2024.
Qual é a vantagem oferecida pela estratégica metodológica discuta pelos textos para o ensino de História?
HORTA, Maria Lourdes Parreiras; GRUNBERG, Evelina; MONTEIRO, Adriane Queiroz. Guia Básico Da Educação Patrimonial. Museu Imperial: IPHAN – MINC, 1999. Disponível em: portal.iphan.gov.br/uploads/temp/guia_educacao _patrimonial.pdf.pdf. Acesso em: 15 jul. 2024.
Ao abordar a temática curricular descrita, propor as questões explicitadas é importante para a prática docente porque
A quem se dispõe ao contato com o lúdico para prática de atividades em educação, portanto, recomenda-se que faça o inventário de suas origens, de seu registro cultural, de sua ancestralidade.
PATO, Ana; ALCANTARA, Aureli Alves de. Educar, contar e brincar para resistir: a ditadura militar e o direito da criança à memória e à verdade. Caderno de Experiências Memorial Da Resistência de São Paulo, 2021. Disponível em: https://memorialdaresistenciasp.org.br/wp-content/uploads/2022/06/caderno-deexperiencia-educar-contar-e-brincar-para-resistir.pdf. Acesso em: 15 jul. 2024.
Considerando o texto apresentado, avalie as seguintes asserções e a relação proposta entre elas.
I. A prática do ensino de história deve levar em consideração a diversidade cultural e individual, admitindo que todos os sujeitos presentes em sala de aula, inclusive o próprio professor ou professora, são agentes ativos no processo de ensino-aprendizagem do ambiente escolar.
PORQUE
II. As fontes históricas, materiais e imateriais, são ótimos recursos didáticos, e, se utilizadas corretamente, podem diminuir preconceitos e estereótipos sobre o que não é conhecido ou experienciado no cotidiano.
A respeito dessas asserções, assinale a opção correta.
[...] a imaginação adquire uma função muito importante no comportamento e no desenvolvimento humanos. Ela transforma-se em meio de ampliação da experiência de um indivíduo porque, tendo por base a narração ou a descrição de outrem, ele pode imaginar o que não viu, o que não vivenciou diretamente em sua experiência pessoal.
VIGOTSKI, Lev Semionovitch. Imaginação e criação na infância. São Paulo: Ática, 2009.
O uso, pelo(a) professor(a) de História, da ferramenta metodológica analisada pelo texto