Questões de Concurso
Sobre temas educacionais pedagógicos em pedagogia
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(Carvalho, 2011, p. 170.)
Bolívar (2012) refere que por liderança se entende a forma de determinar uma direção e exercer influência. Todavia, quanto a esta determinação e exercício, anexamos como preocupação e objetivo a aprendizagem dos alunos, falamos de liderança pedagógica e educativa. (p. 48) Considerando que diversos autores estudam variadas abordagens sobre estilos de liderança e, pressupondo que quando um Supervisor Pedagógico é mais participativo e utiliza de menos arbitrariedade organizacional, os objetivos e as tarefas são discutidos previamente, existindo alguma comunicação de baixo para cima, assim como algum encorajamento do trabalho de grupo. Permite-se, portanto, alguma segurança coletiva e motivação dos trabalhadores. Sobre a informação dada, é possível afirmar que se trata de um líder:
I. As escolas desempenham um papel importante no processo de formação de leitores. Há escolas que fazem um esforço para formar leitores literários perenes, enquanto outras usam a literatura para atender esta ou aquela atividade que visa diretamente ao aprendizado escolar. II. Pela leitura, o leitor, ao entrar em contato com o mundo da literatura, com a grande variedade de temas, obras e escritores, estará experienciando o conhecer a si mesmo e o outro, com a construção de outras visões da realidade. III. O professor mediador potencializa a aquisição da prática de leitura e da formação do leitor literário na sala de aula. Para que a leitura alcance o seu potencial transformador e humanizador, faz-se necessário promover a formação de um leitor-fruidor. IV. O professor, para atuar como um mediador de leitura em sala de aula, precisa ser leitor, falar sobre sua experiência como leitor, criar e utilizar estratégias de leitura, potencializar a prática e o gosto pelo ato de ler. Se as relações do professor com os livros forem débeis, grandes serão as chances de que a sua atuação não favoreça a formação de leitores.
Fonte: DALVI, M. A.; REZENDE, N. L. de; JOVER-FALEIROS, R. Leitura de Literatura na Escola. São Paulo: Parábola, 2013. (adaptado). Fonte: SANTOS, F. dos; NETO, J. C. M.; RÖSING, T. M. K. Mediação de leitura: discussões e alternativas para a formação de leitores. São Paulo: Global, 2009.
Sobre a formação do leitor literário, assinale a alternativa CORRETA.
I. O Eixo da Análise Linguística/Semiótica envolve os procedimentos e estratégias (meta)cognitivas de análise e avaliação consciente, durante os processos de leitura e de produção de textos (orais, escritos e multissemióticos), das materialidades dos textos, responsáveis por seus efeitos de sentido. II. O Eixo da Leitura refere-se às práticas de linguagem voltadas à interação e à autoria (individual ou coletiva) do texto escrito, oral e multissemiótico, com diferentes finalidades e projetos enunciativos. O tratamento das práticas de leitura compreende dimensões inter-relacionadas às práticas de uso e reflexão, como: dialogia e relação entre textos; construção da textualidade; aspectos notacionais e gramaticais; estratégias de produção etc. III. O Eixo da Oralidade envolve as práticas de linguagem que ocorrem em situação oral com ou sem contato face a face, como aula dialogada, webconferência, mensagem gravada, spot de campanha, jingle, seminário, debate, dentre outras. IV. O trabalho com a variedade linguística, nos anos finais do ensino fundamental, em todos os campos de atuação (artístico-literário; das práticas de estudo e pesquisa; jornalísticomidiático; de atuação na vida pública), envolve o conhecimento de algumas das variedades linguísticas do português do Brasil e suas diferenças fonológicas, prosódicas, lexicais e sintáticas, avaliando seus efeitos semânticos.
Fonte: TOCANTINS. Documento Curricular do Tocantins. Linguagens. Ensino Fundamental. Palmas: Seduc, 2019.
A respeito dessas afirmações, assinale a alternativa CORRETA.
(Saviani, 2001, p. 88.)
Devemos notar que o objetivo do ensino não é o conteúdo do ensino. Não é o fato histórico, o espaço geográfico, a proposição matemática ou a lei da física que constitui o objetivo do ato educativo. Eles são os mediadores do conhecimento e da competência do educando para compreender o mundo.
(Rodrigues, 1992, p. 80.)
São consideradas funções sociais da escola, EXCETO:
1. Seminário.
2. Estudo do meio.
3. Estudo de caso.
4. Aula expositiva.
( ) Técnica da vivência da realidade, bastante dinâmica, e envolve também atividades extraclasses, tais como visitas a museus, parques de exposições, jardins zoológicos, dentre outros lugares.
( ) Trata-se de uma comunicação verbal estruturada, utilizada pelos professores com o objetivo de transmitir determinados conteúdos aos alunos. Nesse processo, o professor define, apresenta e aplica determinado tema.
( ) Conduz o educando à pesquisa em relação a algum tema, apresentação e discussão do mesmo cientificamente. Tem como finalidade introduzir o educando não apenas na pesquisa, mas também na análise sistemática de fatos, estruturando-as para uma apresentação clara.
( ) Trabalha com a turma situações reais que já tenham sido solucionadas e que têm relação com o conteúdo estudado, permitindo, assim, que o aprendizado seja melhor concretizado. Apresenta os seguintes objetivos: oferecer oportunidades para que os alunos apliquem o conhecimento adquirido a situações reais e próximas do seu cotidiano; criar meios para que o aluno reflita e tome posição de mudança; e, favorecer a relação do tema estudado com a realidade.
A sequência está correta em
(Silva, Barros, Halpern, & Silva, 2003.)
O fracasso escolar apresenta-se, dessa forma, como uma realidade indissociável da história da educação e do processo de escolarização das classes populares no Brasil. Por ser um problema antigo de nossa educação, é, também, objeto de inúmeras discussões e debates científicos e políticos que buscam aumentar a compreensão e apontar uma solução (que sempre se deseja definitiva) para a questão. Neste sentido, várias ideias e teorias ofereceram explicações sobre as causas do fracasso escolar, tornando o tema um dos mais estudados na área da educação e da psicologia da educação. Considerando as principais ideias ou teorias acerca do ensino, destaca-se que, a partir do início da década de setenta, as explicações que até então se centravam sobre as características individuais dos alunos, deslocaram-se para a família e para o ambiente. Dentro dessa perspectiva, encontra-se uma teoria que postula o fracasso escolar ocorrendo devido à privação cultural do aluno em decorrência das suas precárias condições de vida. Essa teoria incentivou o desenvolvimento de projetos de educação compensatória no país, contribuindo para o aprofundamento da má qualidade da escola oferecida ao povo, na medida em que justifica um barateamento do ensino que acaba realizando a profecia, segundo a qual, os pobres não têm capacidade suficiente para o sucesso escolar. Sobre o exposto, trata-se da seguinte teoria:
I. “Na Tendência Pedagógica ______________, a escola se organiza como uma agência centrada no professor, o qual transmite, segundo uma gradação lógica, o acervo cultural aos alunos. A estes cabe assimilar os conhecimentos que lhes são transmitidos.”
II. “A Pedagogia ______________ parte de uma análise crítica das realidades sociais, e sustentam implicitamente as finalidades sociopolíticas da educação. Nessa perspectiva, a escola trabalha de modo a desenvolver uma conscientização crítica por parte dos educandos e, em decorrência disso, almeja uma transformação social.”
III. “O Princípio da Educação ______________ prioriza a valorização das aptidões individuais, alicerçada na meritocracia. O aluno é responsabilizado a dar o melhor de si e a apresentar em notas um desempenho exemplar, destacando-se em relação ao grupo em decorrência disso. Além da padronização nos métodos de ensino e nas estratégias de avaliação, ocorre a artificialidade dos processos.”
A sequência está correta em
(Hernández; Ventura, 1998, p. 61.)
Ainda, sabe-se que a Pedagogia de Projetos surgiu no início do século XX com John Dewey, um filósofo norte-americano representante da “Pedagogia Ativa”. Sobre o exposto, NÃO é um dos princípios da Pedagogia de Projetos:
(Freitas, 2004.)
O tempo escolar é, portanto, um tempo pessoal institucional e organizado, podendo ser considerado como um poderoso instrumento no processo educativo, já que, nele, a aprendizagem e a história podem ser compreendidas não só como um processo de seleções e opções, de ganhos e perdas, mas, sim, como um processo de avanços e progressos; um tempo construído social e culturalmente.
(Barella e Kurpiel, 2008, s.p.)
Sobre o exposto e com relação à nova organização do tempo/espaço no processo educativo, analise as afirmativas a seguir.
I. O tempo escolar é organizado em fluxos mais flexíveis, mais longos e mais atentos às múltiplas dimensões da formação dos sujeitos socioculturais.
II. As possibilidades de flexibilização curricular oferecidas pelos ciclos e a ação pedagógica norteada pela formação do aluno possibilitam um compromisso com o desenvolvimento integral dos alunos.
III. A organização seriada apresenta um sistema de progressão continuada, apontando para caminhos de uma lógica atemporal, onde o tempo escolar é organizado em fluxos flexíveis.
Está correto o que se afirma em
(BARBOSA; SOARES; PEREIRA, 2017.)
Quanto ao bullying no Brasil, assinale a afirmativa correta.
(Frigotto, 2005, p. 60.)
Em relação ao trabalho como princípio educativo e ontológico, assinale a afirmativa correta.
A professora
É muito magrinha, muito enjoada, nunca come a merenda. Acho que é subnutrida. Ah! É sim, o caso dela é gritante... De desnutrição, de relaxo da mãe. É assim mesmo, a gente vê muito, não sabe a alimentação que a criança precisa comer, dá porcaria, aí fica desnutrido. O médico já explicou isso várias vezes, ele vinha aqui examinava e dizia: “desnutrição, a criança quer aprender, mas não aprende”. Mas não adianta, as mães não se interessam, não levam no postinho, a mãe acho que nunca levou no médico.
A mãe Ela nasceu bem, de nove meses, no hospital. Pesou três duzentos e cinquenta. Teve alta no segundo dia. Nunca teve nenhum problema. Sempre acompanhei no Centro de Saúde. O médico sempre dizia que ela estava crescendo bem, gordinha sempre. Entrou na escola com seis anos e meio, queria muito ir, mas não aprendeu a ler, foi reprovada. Não sei por que, a professora nunca falou nada, nunca me chamou pra nada.
Daniela
Eu? Quando crescer quero trabalhar. De vender doce, é um bom trabalho, todo mundo compra. Eu repeti porque não aprendi. {Por que você não aprendeu?} Por quê? Não sei...
A médica
A mãe tem o cartão com a evolução de peso e altura nos dois primeiros anos de vida: normal. Nunca teve qualquer doença nutricional. Teve um acompanhamento modelo na saúde, trazendo para a consulta de hoje todos os cartões, de agendamento, de vacinação e de medidas.
(Criança normal. Desenvolvimento normal. Estado nutricional normal. Moysés, 2001, p. 173/174.)
No que se refere ao caso apresentado, assinale a alternativa incorreta.