Questões de Pedagogia - Teorias curriculares para Concurso

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Q3026582 Pedagogia

Apenas aos 17 anos Neilson foi indicado para participar do Programa para Altas Habilidades da Secretaria de Estado de Educação do Distrito Federal, embora suas habilidades para o desenho fossem já excepcionais desde criança. Dinâmico e comunicativo, Neilson trabalhava como caixa e empacotador de supermercado, onde também era estagiário na área de computação. Estudava à noite para concluir o 3º ano do Ensino Fundamental. Ele frequentava o programa duas vezes por semana, à tarde, mas só ia quando tinha oportunidade e tempo. Em seus trabalhos, Neilson gostava de usar lápis de cor, spray e grafite. Perguntado sobre suas pretensões futuras, o jovem revelou que não pretendia cursar a universidade, precisava trabalhar para garantir o seu sustento e de sua família.

http://portal.mec.gov.br/seesp/arquivos/pdf/altashab1.pdf


Sobre o texto anterior, analise as afirmativas a seguir.


I. Um currículo adaptado às necessidades especiais na Educação Básica poderia ter proporcionado tempo para o estudo e o refinamento artístico.


II. Detecta-se um problema do gerenciamento da responsabilidade pelo desenvolvimento integral do aluno.


III. Suas habilidades artísticas, valorizadas em seu contexto sociocultural mais imediato, não foram encorajadas fora do programa especial frequentado.


Está correto o que se afirma apenas em

Alternativas
Q3026581 Pedagogia

Leia o texto a seguir atentamente:


Os pais de E. tinham recebido o diagnóstico de cegueira e autismo com deficiência mental em virtude de encefalopatia congênita e anoftalmia (ausência do globo ocular) por malformação embrionária. E. era um garoto de seis anos de idade que gostava muito de música, repetia com entonação e ritmo alguns refrãos desconexos. Não tolerava o contato físico e verbal das pessoas, enrolava-se como um tatu na rede ou colchão, pois gostava apenas de ficar deitado. Se crianças ou pessoas aproximavam-se dele, ficava muito ansioso, irritado e nervoso; fugia de qualquer contato e escondia-se, enrolando-se no colchão. A mãe relatava que E. não gostava de colo e afagos, esquivava-se do contato materno. Ele era indiferente ao ser chamado pelo nome, à voz da mãe, pai, irmã e avós. Não manifestava ou reagia a qualquer forma de expressão afetiva. A família preocupava-se muito com as questões de alimentação, porque E. era muito seletivo: não aceitava modificação alimentar, só comia arroz com farinha, um tipo de biscoito salgado e bebia Coca-Cola. Irritava-se e entrava em crise diante de qualquer modificação no ritual de alimentação. O que proporcionava prazer a E. era o balanço na rede e a piscina. Esses elementos foram utilizados para iniciar o processo de interação e comunicação com E. O caminho escolhido pela família foi uma escola especial que atendia crianças autistas, isso porque a escola de cegos não recebia crianças com deficiência múltipla. O processo de adaptação de E. foi lento. Irritava-se muito com barulho, com vozes e movimento das outras crianças, mesmo sendo poucas. Desorganizava-se com frequência, beliscava, batia, jogava longe tudo que estivesse ao seu alcance. Quando o nível de tensão aumentava, engolia sua prótese sabendo que chamava atenção com isso. Afastava as pessoas, ria e esperava a reação. De forma semelhante, fazia xixi e cocô nas calças, mesmo sem vontade na tentativa de isolar-se no banheiro, que era um dos seus lugares preferidos, talvez pelo pouco barulho. No início, qualquer pessoa que se aproximasse dele apanhava muito: levava socos, mordida, beliscões. Utilizava-se um aparato protetor para se lidar com E. – luvas. Procurava-se antecipar a aproximação das pessoas e a ocorrência dos eventos com mensagens curtas e objetivas, descrevendo-se e interpretando-se as ações. Decodificar a linguagem e interpretar o contexto era uma grande dificuldade para E..

(Disponível em: http://portal.mec.gov.br/seesp/arquivos/pdf/deficienciamultipla.pdf. Acesso em: julho de 2024. Adaptado.)


Tendo os dados textuais como suporte, é pertinente implementar ações no sentido de:

Alternativas
Q3020933 Pedagogia
O currículo escolar sob a perspectiva do pós-estruturalismo circunscreve-se no âmbito das
Alternativas
Q3019562 Pedagogia
Com relação aos tipos de currículo escolar, abordados por autores tão diversos quanto Dewey, Taba, Eisner, Jackson e Apple, julgue as definições formuladas abaixo, classificando-as com V, se forem verdadeiras, ou com F, se forem falsas:

( ) Currículo Prescritivo: Define explicitamente o que deve ser ensinado, muitas vezes com um planejamento detalhado e rígido.

( ) Currículo Oculto: Refere-se aos aspectos do aprendizado que não são explicitamente planejados, como valores e atitudes que os alunos desenvolvem incidentalmente.

( ) Currículo Dinâmico: Enfatiza a constante atualização e revisão do conteúdo para refletir mudanças sociais e tecnológicas.

( ) Currículo Experimental: Baseia-se na adaptação dos conteúdos às experiências e interesses dos alunos, priorizando a flexibilidade e a personalização do aprendizado.


A ordem correta de preenchimento dos parênteses, de cima para baixo, é:
Alternativas
Q3019234 Pedagogia
Conjunto de teorias do currículo que foram responsáveis pela completa inversão nos fundamentos das teorias do conjunto que a precedeu, ao destinar críticas e questionamentos mais radicais relativamente “aos arranjos educacionais existentes, às formas dominantes de conhecimento ou, de modo mais geral, à forma social dominante”, como afirma Tomaz Tadeu da Silva. Estas teorias colocam em “questão precisamente os pressupostos dos presentes arranjos sociais e educacionais” e “desconfiam do status quo, responsabilizando-o pelas desigualdades e injustiças sociais”. Atacam as teorias antagônicas que as precederam denunciando-as como “teorias de aceitação, ajuste e adaptação”. São, portanto, “teorias de desconfiança, questionamento e transformação radical”. À luz das teorias objeto deste enunciado, em geral, pressupõe-se que “o importante não é desenvolver técnicas de como fazer o currículo, mas desenvolver conceitos que nos permitam compreender o que o currículo faz” (Silva, 2010 p. 29-30). Trata-se, portanto:
Alternativas
Respostas
1: C
2: B
3: C
4: E
5: B