Questões de Concurso
Sobre teorias curriculares em pedagogia
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Na educação corporativa, o currículo deve ser baseado em conhecimentos exclusivamente técnicos e especializados, pois nesse caso o foco principal é a incrementação do desempenho operacional.
Embora sejam divergentes as formas de organização do currículo disciplinar, do currículo interdisciplinar e do currículo baseado em competências, os elementos centrais de todas essas abordagens são o conteúdo e o foco na especialização.
A relação entre currículo e conhecimento é estática e baseada em verdades absolutas.
O currículo, ao selecionar e organizar o conhecimento, desempenha o papel de mediador entre os saberes acadêmicos e as experiências culturais; no entanto, a crítica pós-moderna aponta que, ao definir o que é considerado conhecimento legítimo, o currículo pode fortalecer estruturas de poder e excluir conhecimentos de grupos sociais periferizados.
As teorias curriculares críticas e pós-críticas se concentram majoritariamente em estudos relativos à organização e à transmissão de conhecimentos nos espaços escolares formais.
1. Um dos conceitos mais potentes, estrategicamente falando, para analisar como a prática se sustenta e se expressa de uma forma peculiar dentro de um contexto escolar. O interesse pelo currículo segue paralelo com o interesse por conseguir um conhecimento mais penetrante sobre a realidade escolar.
2. Um instrumento norteador e completo, capaz de ser possível auxiliar na elaboração do plano de ensino, levando em consideração as adversidades da realidade da sala de aula.
3. Um caminho metodológico, cujo objetivo é alcançar uma educação cartesiana, sendo desenvolvido em uma instituição de educação formal e seguindo determinados padrões de qualidade.
4. O currículo é o cruzamento de práticas diferentes e se converte em configurador, por sua vez, de tudo o que podemos denominar como prática pedagógica nas aulas e nas escolas.
Assinale a alternativa que indica todas as afirmativas corretas.
Tais pesquisadores categorizam essas aprendizagens informais como currículo:
A didática é a área da pedagogia que estuda os processos e técnicas de ensino, visando facilitar a aprendizagem e promover o desenvolvimento integral do aluno. A prática de ensino, por sua vez, envolve a aplicação dos princípios da didática no contexto escolar, levando em conta os componentes do processo de ensino, como objetivos, conteúdos, métodos e estratégias pedagógicas. O currículo define o conjunto de experiências e conhecimentos que serão trabalhados na escola, guiado por conceitos e princípios que atendem às necessidades educacionais. Esses elementos são interdependentes e precisam estar alinhados para garantir a eficácia do ensino.
Julgue os itens a seguir, a respeito do texto acima:
O currículo é a concretização, a viabilização das intenções e orientações expressas no projeto pedagógico. Há muitas definições de currículo: conjunto de disciplinas; resultados de aprendizagem pretendidos; experiências que devem ser proporcionadas aos estudantes; princípios orientadores da prática, seleção e organização da cultura. No geral, compreende-se o currículo como um modo de seleção da cultura produzida pela sociedade, para a formação dos alunos; é tudo o que se espera que seja aprendido e ensinado na escola. (Libâneo, Toschi, 2012, p. 489).
Há, pelo menos, três tipos de manifestações: currículo formal, currículo real e currículo oculto. A esse respeito, assinale a alternativa correta:
Apenas aos 17 anos Neilson foi indicado para participar do Programa para Altas Habilidades da Secretaria de Estado de Educação do Distrito Federal, embora suas habilidades para o desenho fossem já excepcionais desde criança. Dinâmico e comunicativo, Neilson trabalhava como caixa e empacotador de supermercado, onde também era estagiário na área de computação. Estudava à noite para concluir o 3º ano do Ensino Fundamental. Ele frequentava o programa duas vezes por semana, à tarde, mas só ia quando tinha oportunidade e tempo. Em seus trabalhos, Neilson gostava de usar lápis de cor, spray e grafite. Perguntado sobre suas pretensões futuras, o jovem revelou que não pretendia cursar a universidade, precisava trabalhar para garantir o seu sustento e de sua família.
http://portal.mec.gov.br/seesp/arquivos/pdf/altashab1.pdf
Sobre o texto anterior, analise as afirmativas a seguir.
I. Um currículo adaptado às necessidades especiais na Educação Básica poderia ter proporcionado tempo para o estudo e o refinamento artístico.
II. Detecta-se um problema do gerenciamento da responsabilidade pelo desenvolvimento integral do aluno.
III. Suas habilidades artísticas, valorizadas em seu contexto sociocultural mais imediato, não foram encorajadas fora do programa especial frequentado.
Está correto o que se afirma apenas em
Leia o texto a seguir atentamente:
Os pais de E. tinham recebido o diagnóstico de cegueira e autismo com deficiência mental em virtude de encefalopatia congênita e anoftalmia (ausência do globo ocular) por malformação embrionária. E. era um garoto de seis anos de idade que gostava muito de música, repetia com entonação e ritmo alguns refrãos desconexos. Não tolerava o contato físico e verbal das pessoas, enrolava-se como um tatu na rede ou colchão, pois gostava apenas de ficar deitado. Se crianças ou pessoas aproximavam-se dele, ficava muito ansioso, irritado e nervoso; fugia de qualquer contato e escondia-se, enrolando-se no colchão. A mãe relatava que E. não gostava de colo e afagos, esquivava-se do contato materno. Ele era indiferente ao ser chamado pelo nome, à voz da mãe, pai, irmã e avós. Não manifestava ou reagia a qualquer forma de expressão afetiva. A família preocupava-se muito com as questões de alimentação, porque E. era muito seletivo: não aceitava modificação alimentar, só comia arroz com farinha, um tipo de biscoito salgado e bebia Coca-Cola. Irritava-se e entrava em crise diante de qualquer modificação no ritual de alimentação. O que proporcionava prazer a E. era o balanço na rede e a piscina. Esses elementos foram utilizados para iniciar o processo de interação e comunicação com E. O caminho escolhido pela família foi uma escola especial que atendia crianças autistas, isso porque a escola de cegos não recebia crianças com deficiência múltipla. O processo de adaptação de E. foi lento. Irritava-se muito com barulho, com vozes e movimento das outras crianças, mesmo sendo poucas. Desorganizava-se com frequência, beliscava, batia, jogava longe tudo que estivesse ao seu alcance. Quando o nível de tensão aumentava, engolia sua prótese sabendo que chamava atenção com isso. Afastava as pessoas, ria e esperava a reação. De forma semelhante, fazia xixi e cocô nas calças, mesmo sem vontade na tentativa de isolar-se no banheiro, que era um dos seus lugares preferidos, talvez pelo pouco barulho. No início, qualquer pessoa que se aproximasse dele apanhava muito: levava socos, mordida, beliscões. Utilizava-se um aparato protetor para se lidar com E. – luvas. Procurava-se antecipar a aproximação das pessoas e a ocorrência dos eventos com mensagens curtas e objetivas, descrevendo-se e interpretando-se as ações. Decodificar a linguagem e interpretar o contexto era uma grande dificuldade para E..
(Disponível em: http://portal.mec.gov.br/seesp/arquivos/pdf/deficienciamultipla.pdf. Acesso em: julho de 2024. Adaptado.)
Tendo os dados textuais como suporte, é pertinente implementar ações no sentido de: