Questões de Concurso
Comentadas sobre teorias e práticas para o ensino de matemática em pedagogia
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“O desenvolvimento da investigação na área da Didática da Matemática *...+ aponta os problemas aditivos e subtrativos como aspecto inicial a ser trabalhado na escola, concomitantemente ao trabalho de construção do significado dos números naturais. A justificativa para o trabalho conjunto dos problemas aditivos e subtrativos baseia-se no fato de que eles compõem uma mesma família, ou seja, há estreitas conexões entre situações aditivas e subtrativas” (PCN, 1997, p. 69).
Aponte a alternativa que apresenta um problema com ambas as situações.
A Matemática é componente importante na construção da cidadania, na medida em que a sociedade se utiliza, cada vez mais, de conhecimentos científicos e recursos tecnológicos, dos quais os cidadãos devem se apropriar.
Indique abaixo a alternativa que NÃO CONTEMPLA princípios decorrentes de estudos, pesquisas, práticas e debates desenvolvidos nos últimos anos sobre a área de Matemática no ensino fundamental.
I. identificar as principais características dessa ciência, independente de seus métodos, de suas ramificações e aplicações.
II. conhecer a história de vida dos alunos, sua vivência de aprendizagens fundamentais, seus conhecimentos informais sobre um dado assunto, suas condições sociológicas, psicológicas e culturais.
III. ter clareza de suas próprias concepções sobre a Matemática, uma vez que a prática em sala de aula, as escolhas pedagógicas, a definição de objetivos e conteúdos de ensino e as formas de avaliação, estão intimamente ligadas a essas concepções.
PROFESSORA 1
Trouxe para a sala de aula vários jogos envolvendo Matemática: memória de números, dominó da adição, trilha da multiplicação, boliche da subtração, descubra o número, pega-varetas. Os alunos foram convidados a formar grupos e escolher um jogo para jogarem durante trinta minutos. Passado o tempo estipulado, a professora fez questionamentos: Gostaram do jogo? Quem ganhou? Quem não conseguiu ganhar ainda? Vamos instituir a sexta-feira do jogo? Assim, os jogos passaram a ser trazidos para a sala de aula uma vez por semana, sendo obrigatório que em cada aula se jogasse um jogo diferente. Nesses momentos, a professora organizava tudo e atendia os conflitos que surgissem.
PROFESSORA 2
Pensando em uma sequência didática para ser desenvolvida em vários dias, primeiramente permitiu que as crianças explorassem o jogo livremente e tentassem inventar formas de jogá-lo. No coletivo, os alunos socializaram as tentativas que fizeram de jogar, que tipos de regras inventaram. A partir do que disseram, a professora foi esclarecendo as “verdadeiras" regras e orientações sem deixar de valorizar as tentativas dos alunos. De posse das informações dadas, os alunos jogaram pela primeira vez seguindo as regras. Em seguida a professora propôs um desenho sobre o jogo. Na segunda vez jogando o mesmo jogo, a professora começou a questionar sobre descobertas feitas, além de lançar questões problematizadoras a partir do jogo: Para que servem estes números? Qual o maior número? Que quantidades vocês veem nos dados? Se jogarmos com dois dados, como podemos obter 6 somando os dois? A partir da conversa e das respostas dos alunos, a professora convidou-os a mostrar seu próprio raciocínio na lousa e, em seguida, fez a sistematização no quadro, explorando as situações vivenciadas por eles no jogo. Na terceira vez que jogaram, a proposta foi que o grupo elaborasse um texto contando suas aprendizagens com o jogo, dicas para jogar bem, etc. Na quarta vez em que se trabalhou o mesmo jogo, a professora propôs problemas a partir dele: Na sua vez de jogar o Victor tirou 5 em um dos dados, mas seu resultado total foi 7. Qual número saiu no outro dado?
Especificamente sobre o jogo como recurso na Matemática, assinale a afirmativa correta.
PROFESSORA 1
Trouxe para a sala de aula vários jogos envolvendo Matemática: memória de números, dominó da adição, trilha da multiplicação, boliche da subtração, descubra o número, pega-varetas. Os alunos foram convidados a formar grupos e escolher um jogo para jogarem durante trinta minutos. Passado o tempo estipulado, a professora fez questionamentos: Gostaram do jogo? Quem ganhou? Quem não conseguiu ganhar ainda? Vamos instituir a sexta-feira do jogo? Assim, os jogos passaram a ser trazidos para a sala de aula uma vez por semana, sendo obrigatório que em cada aula se jogasse um jogo diferente. Nesses momentos, a professora organizava tudo e atendia os conflitos que surgissem.
PROFESSORA 2
Pensando em uma sequência didática para ser desenvolvida em vários dias, primeiramente permitiu que as crianças explorassem o jogo livremente e tentassem inventar formas de jogá-lo. No coletivo, os alunos socializaram as tentativas que fizeram de jogar, que tipos de regras inventaram. A partir do que disseram, a professora foi esclarecendo as “verdadeiras" regras e orientações sem deixar de valorizar as tentativas dos alunos. De posse das informações dadas, os alunos jogaram pela primeira vez seguindo as regras. Em seguida a professora propôs um desenho sobre o jogo. Na segunda vez jogando o mesmo jogo, a professora começou a questionar sobre descobertas feitas, além de lançar questões problematizadoras a partir do jogo: Para que servem estes números? Qual o maior número? Que quantidades vocês veem nos dados? Se jogarmos com dois dados, como podemos obter 6 somando os dois? A partir da conversa e das respostas dos alunos, a professora convidou-os a mostrar seu próprio raciocínio na lousa e, em seguida, fez a sistematização no quadro, explorando as situações vivenciadas por eles no jogo. Na terceira vez que jogaram, a proposta foi que o grupo elaborasse um texto contando suas aprendizagens com o jogo, dicas para jogar bem, etc. Na quarta vez em que se trabalhou o mesmo jogo, a professora propôs problemas a partir dele: Na sua vez de jogar o Victor tirou 5 em um dos dados, mas seu resultado total foi 7. Qual número saiu no outro dado?
Considerando as duas situações de jogo sob a perspectiva dos estudos e orientações atuais sobre o uso significativo do jogo na matemática, marque V para as afirmativas verdadeiras e F para as falsas.
( ) A professora 1 usou adequadamente o jogo como recurso pedagógico para introdução e discussão de conteúdos matemáticos variados, priorizando sua potencialidade educativa e o aspecto curricular a ser desenvolvido.
( ) A professora 2 desenvolveu uma atitude pedagogizante em relação ao jogo e, apesar de permitir uma primeira exploração, logo impôs regras pré-estabelecidas, o que é inadmissível na atividade envolvendo jogo.
( ) A ação da professora 1 revela ausência de intencionalidade pedagógica relacionada especificamente ao trabalho com a matemática, uma vez que não se realizou nenhum tipo de exploração ligada a esta área de conhecimento, e, assim, o jogo serviu como pretexto e passatempo.
( ) Apesar da visível intencionalidade e boa exploração dos conhecimentos matemáticos, a professora 2 pecou pela mesmice, oferecendo o mesmo jogo várias vezes tornando o processo repetitivo e cansativo, o que não condiz com o caráter dinâmico do uso do jogo como alternativa metodológica.
Assinale a sequência correta.
Um caminhão que pode transportar no máximo 25 carneiros deve levar um rebanho de 1.370 carneiros que foram vendidos. Então, o menor número de viagens que ele deverá fazer transportando todos os carneiros será:
a) 53 b) 54 c)54,8 d) 55 e) 56
Durante a correção, a professora verificou que a maioria dos alunos assinalou a resposta c) 54,8. Apesar do erro no resultado, ela buscou compreender que conhecimentos matemáticos seus alunos já desenvolveram e o que ainda não foi compreendido. Sobre os conhecimentos e procedimentos dos alunos que erraram, analise as afirmativas.
I - Esses alunos analisaram corretamente o problema, mas não dominam ainda a ideia de distribuição da divisão.
II - Esses alunos identificaram a divisão como a operação necessária para resolver a situação, desenvolvendo corretamente os procedimentos dessa operação.
III - O erro ocorreu porque esses alunos não desenvolveram os procedimentos corretos para efetuar a divisão.
IV - Esses alunos não compreenderam o significado dos termos da divisão, ignorando o sentido do resto nessa situação.
Estão corretas as afirmativas
Sobre o processo de avaliação em matemática, marque V para as afirmativas verdadeiras e F para as falsas:
( ) O erro na resolução de um problema ou em uma avaliação deve ser encarado como uma oportunidade ideal de revisão de conceitos e estratégias de solução.
( ) O professor deve buscar selecionar e registrar situações e procedimentos que possam ser avaliados de modo a contribuir efetivamente para o crescimento do aluno.
( ) O professor deve incentivar e abrir espaço para que os alunos exponham, oral ou de forma escrita, suas observações, suas dificuldades e seus relatos sobre as atividades e conteúdos trabalhados.
A sequência está correta em:
De acordo com o CBC de matemática, um dos principais objetivos do ensino de matemática, em qualquer nível, é o de desenvolver habilidades para a solução de problemas. O constante desenvolvimento das habilidades para a solução de problemas envolve as seguintes estratégias, que devem tornar-se hábito para o aluno:
I. Estudar casos especiais mais simples usando-os para elaborar estratégias de resolução de casos mais complexos ou gerais.
II. Usar figuras, diagramas e gráficos, tanto de forma analítica quanto intuitiva.
III. Perceber padrões em situações aparentemente diversas.
IV. Fazer uso do método de tentativa e erro, elaborando novas estratégias de solução a partir da análise crítica dos erros.
Estão corretas apenas as afirmativas:
(Ubiratan D’Ambrosio.)
Entende-se, então, que o ensino da disciplina deverá