Questões de Concurso
Comentadas sobre entrevista e anamnese em psicologia
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I. Os fatores ambientais são importantes para o diagnóstico e referem-se ao meio ambiente material do indivíduo e às possibilidades reais de aprendizagem que o meio lhe fornece.
II. A avaliação dos fatores psicógenos é privativa da psicologia e da medicina, e não pode ser utilizada para diagnóstico na área da psicopedagogia.
III. Os fatores referentes a certos tipos de transtornos que aparecem no nível da aprendizagem da linguagem podem ser avaliados pelo psicopedagogo para o diagnóstico. Está(ão) CORRETA(AS) a(s) seguinte(s) preposição(ões):
Analise as seguintes afirmativas sobre o psicodiagnóstico e assinale com V as verdadeiras e com F as falsas.
( ) Fazer um diagnóstico psicológico não significa necessariamente o mesmo que fazer um psicodiagnóstico. O termo psicodiagnóstico implica a administração de testes e estes nem sempre serão necessários.
( ) O enquadre no processo psicodiagnóstico varia de acordo com o enfoque teórico do profissional, sua formação e características pessoais, bem como as características do consultante.
( ) O estudo da personalidade é uma busca do entendimento profundo do funcionamento psicológico do indivíduo. Portanto, prescinde de um estudo do seu contexto étnico-sociocultural.
( ) O psicodiagnóstico clínico é instrumento específico da clínica psicológica, não sendo indicado como base para outras investigações como trabalhistas, forenses etc.
Assinale a alternativa que apresenta a sequência de letras CORRETA.
Assinale a alternativa incorreta.
Texto 18A1-I
Maria, de três anos de idade, fruto do relacionamento
entre Jonas e Antonela, está em acompanhamento psicológico há
um ano, desde o início do processo de separação do par parental.
Com encaminhamento da pediatra, Antonela procurou
especialista em atendimento infantil. A queixa inicial consistia
em dores abdominais, labilidade emocional, terror noturno,
irritabilidade, dificuldade de acatar regras e limites, regressão
comportamental, ansiedade de separação e ganho de peso. Na
entrevista inicial, ao ser indagada a respeito do cenário familiar,
Antonela informou a respeito do processo judicial em curso, que
definirá a modalidade de guarda e pensão alimentícia. Comentou
sobre a relação conturbada vivenciada no último ano por todos os
envolvidos, apontando o comprometimento na comunicação e
decisões divergentes quanto ao cuidado integral da criança.
Afirmou, ainda, que Jonas não concordava com o
encaminhamento feito pela pediatra: “Ele diz que nossa filha não
precisa de psicólogo porque a louca sou eu. Disse, ainda, que não
concorda, não será conivente nem participará dessa palhaçada.
Fala logo que isso é coisa da minha cabeça e que sou eu quem
crio tudo pra atrapalhar a relação deles. Se você quiser chamar
ele pra uma conversa, não há problemas pra mim. Mas ele já
disse que não trará Maria para sessões nem participará de modo
efetivo desse trabalho” (sic).
As características da comunicação temática são um dos critérios de análise da entrevista, que poderá ser utilizada pelo psicólogo responsável pela avaliação de Maria.
Texto 18A1-I
Maria, de três anos de idade, fruto do relacionamento
entre Jonas e Antonela, está em acompanhamento psicológico há
um ano, desde o início do processo de separação do par parental.
Com encaminhamento da pediatra, Antonela procurou
especialista em atendimento infantil. A queixa inicial consistia
em dores abdominais, labilidade emocional, terror noturno,
irritabilidade, dificuldade de acatar regras e limites, regressão
comportamental, ansiedade de separação e ganho de peso. Na
entrevista inicial, ao ser indagada a respeito do cenário familiar,
Antonela informou a respeito do processo judicial em curso, que
definirá a modalidade de guarda e pensão alimentícia. Comentou
sobre a relação conturbada vivenciada no último ano por todos os
envolvidos, apontando o comprometimento na comunicação e
decisões divergentes quanto ao cuidado integral da criança.
Afirmou, ainda, que Jonas não concordava com o
encaminhamento feito pela pediatra: “Ele diz que nossa filha não
precisa de psicólogo porque a louca sou eu. Disse, ainda, que não
concorda, não será conivente nem participará dessa palhaçada.
Fala logo que isso é coisa da minha cabeça e que sou eu quem
crio tudo pra atrapalhar a relação deles. Se você quiser chamar
ele pra uma conversa, não há problemas pra mim. Mas ele já
disse que não trará Maria para sessões nem participará de modo
efetivo desse trabalho” (sic).
A anamnese constitui uma entrevista diretiva que possibilita a investigação de aspectos relevantes do desenvolvimento.
Com referência à atuação do psicólogo na situação hipotética acima, julgue o item que se segue.
O caso exige a elaboração de um laudo complexo, tendo em
vista tratar-se de uma solicitação da área médica, a qual
invalidará qualquer outra forma de comunicação dos dados
que não inclua o código da classificação internacional de
doenças.
“A [...] pressupõe uma reconstituição global da vida do paciente, como um marco referencial em que a problemática atual se enquadra e ganha significação. Frequentemente, a [...] é delineada de forma mais sistemática e formal, produzindo um acúmulo de dados que não contribuem para o entendimento do caso. Um enfoque puramente normativo pode ter sentido quando há suspeitas de desvios de desenvolvimento numa criança. Caso contrário, muitas vezes, a série de dados, conseguidos exaustivamente, em busca de uma precisão cronológica, pode ser resumida, porque os dados são importantes, em vista de sua ‘possível conexão com a enfermidade corrente’, como lembram MacKinnon & Yudofsky (1988, p.17).”
O trecho acima se refere a:
I. A anamnese se configura numa entrevista que tem como objetivo levantar o máximo de informações sobre a criança.
II. A anamnese deve ser realizada apenas por profissionais da área médica, por isso é necessário que a equipe seja multidisciplinar.
III. A anamnese deve ser realizada após o fechamento do diagnóstico.
Assinale a alternativa correta.