Questões de Psicologia - Políticas Públicas de Saúde Mental para Concurso
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I - As residências terapêuticas deverão estar vinculadas aos CAPS (ou outro dispositivo ambulatorial), mesmo configuradas como "outro serviço" na Ficha Cadastral de Estabelecimento de Saúde (FCES) dos CAPS de referência. II - o SRT não é exatamente uma casa nos moldes convencionais. Possui características peculiares, pois foi formado a partir de determinada história. Os profissionais devem evitar imprimir expectativas e anseios próprios do que deveria ser uma casa ideal para eles. Mas, ao contrário, devem permitir que aflorem hábitos e formas de ocupar o espaço próprio dos habitantes de um dado SRT. III - Os profissionais que cuidam de moradores do SRT deverão saber dosar sempre o quanto de cuidado deverá ser oferecido para auxiliar na aquisição de autonomia pelo usuário, numa negociação constante. Este novo lugar de trabalho também vai requerer dos profissionais a realização de atividades que vão muito além de sua formação inicial, tais como: auxiliar em tarefas domésticas, ajudar no pagamento de contas, na administração do próprio dinheiro etc., requerendo dos trabalhadores o desenvolvimento de novas formas de cuidar.
I – Ter um papel propositivo que possa facilitar tanto a equipe de profissionais quanto os pacientes, a fim de perceberem as implicações emocionais presentes em todas as fases da vida.
II – Criar espaços de escuta para os usuários onde serão expostas suas dúvidas; onde pensarão e falarão sobre si e sobretudo que os cerca, permitindo a emersão de seus verdadeiros anseios, medos e credos relacionados a sua doença.
III – Atuar como facilitador do trabalho no intuito de promover a autoestima dos usuários e da própria equipe de trabalho.
Com relação às Diretrizes para Política de Atenção Integral aos Usuários de Álcool e outras drogas e a atuação do psicólogo nesse âmbito, é CORRETO afirmar que:
I. A atenção aos usuários de álcool e outras drogas está focada numa rede de atenção psicossocial que estabelece como prioritária a noção de integralidade, fundamentada na consideração da subjetividade e do campo das relações sociais como estruturante da atuação profissional. Nesse sentido, as ações da saúde e assistência social ao usuário de álcool e outras drogas deslocam-se da centralidade da lógica biomédica, rompendo com metodologias e serviços nos quais as pessoas buscam soluções prontas para seus sofrimentos. Ao invés disso, fundamentam sua atuação na noção de atenção psicossocial, que coloca no centro do trabalho as noções de território e comunidade, para o qual serão dirigidas as pessoas e suas demandas por saúde e inclusão social. A ética da autonomia é posta como referência central e deve ser alcançada por meio de relações horizontais entre os pontos da rede de atenção. Para isso, a rede de atenção psicossocial destinada a usuários de álcool e outras drogas deve incluir não só os segmentos do sistema de saúde, mas também as entidades comunitárias e da assistência social.
II. O SUS e a Reforma Psiquiátrica brasileira, assim como o SUAS, criaram dispositivos de cuidado e atenção integral para os usuários de álcool e outras drogas nos quais psicólogos/as trabalham tendo como princípio básico a defesa dos direitos humanos e como diretriz a ampliação da autonomia e da participação social dos usuários. Nesses dispositivos a (o) psicóloga (o) atua de modo integrado com outros profissionais a partir de uma perspectiva multidisciplinar, guiada pela lógica da clínica ampliada, que opera junto com os diversos pontos da rede de saúde e socioassistencial presentes no território de intervenção.
III. No que tange ao desafiador cuidado com as
crianças e adolescentes usuárias/os de álcool
e outras drogas, pode-se utilizar os mesmos
equipamentos pensados para atender usuários de
álcool e drogas adultos no caso da atenção na rua,
desde que de forma integrada com a comunidade
e equipamentos específicos para crianças e
adolescentes, como o Centro de Atenção Psicossocial
Infantil (CAPSi). O envolvimento do sistema de
educação, intersetorialmente, precisa ser ativado
como importante aliado da rede, primeiramente
através da problematização da temática e também
por meio de práticas de inclusão daquelas crianças
e adolescentes marginalizados do sistema de
ensino. As casas abertas para moradia ou centros de
convivência também devem ser constituídas, tanto
como espaço de acolhimento quanto de elaboração
de possibilidades de cuidado e inclusão social na
reconstituição de vínculos sociais, familiares e
escolares.
I- O profissional da psicologia se destaca nesta política por entender as questões de saúde em uma interface entre o social e o coletivo. II- Nestas ações a atuação do psicólogo é diferenciada pelo fato de somente este profissional apresentar conhecimentos sobre saúde mental específicos desta área. III- Pelo seu conhecimento estar intimamente relacionado ao conceito holístico de saúde em vigor, a atuação do psicólogo neste contexto se caracteriza como central. IV- Neste contexto a atuação do psicólogo representa a superação de enfoques centrados em um indivíduo abstrato e a histórico.
Está (ão) CORRETA(s):
I – atendimento individual (psicoterapia de orientação psicanalítica duas vezes por semana). II – atendimento grupal (grupo operativo, terapêutico, atividades socioterápicas, grupos de orientação, atividades de sala de espera, atividades educativas em saúde). III – visitas domiciliares por profissional de nível médio ou superior. IV – atividades comunitárias, especialmente na área de referência do serviço de saúde.
Está(ão) correta(s):
I - atenção básica. II - atenção nos CAPS-AD, ambulatórios e outras unidades extra-hospitalares especializadas. III - atenção hospitalar de referência. IV - rede cultural à rede de serviços disponibilizados pelo SUS.
Está(ão) correta(s):
O trecho acima foi extraído de uma publicação do Conselho Federal de Psicologia (2010) denominada IV Conferência Nacional de Saúde Mental. Em conformidade ao enunciado, é correto afirmar que, ao defendermos a política pública que queremos, somos levados a cobrar avanços necessários e urgentes à implantação dessa política de saúde mental no âmbito
Na fase de preparação, é importante que surjam oportunidades para a ocorrência do novo comportamento, que a proposta de mudança do paciente seja reforçada e que haja suporte familiar e social, embora a decisão de mudar já esteja tomada.
Durante a contemplação, o paciente nega a existência de um problema específico a ser resolvido.
Na fase de ação, a mudança está acontecendo. O processo terapêutico deve incluir objetivos alcançáveis, reforçadores positivos e treino da autocompetência, do manejo do estresse e de habilidades para recusa.
A pré-contemplação é um estágio no qual a intenção de mudança ocorre, devido à influência de terceiros significativos, como amigos e parentes.