Questões de Concurso
Comentadas sobre psicopatologia em psicologia
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A ausência de continuidade das representações no mundo interno cria uma contradição observada por Kant (1773):
Ter representações, e, contudo, não ser consciente delas, nisso parece haver uma contradição, pois, como podemos saber que as temos se delas não somos conscientes? Essa objeção já a fez Locke, que também por isso rejeitou a existência de semelhante espécie de representações. No entanto, podemos ser mediatamente conscientes de ter uma representação, mesmo que não sejamos imediatamente conscientes dela. Tais representações se chamam então obscuras, as restantes são claras, e se a sua claridade se estende às representações parciais de um todo delas e à sua ligação, são representações distintas do pensar ou da intuição. (p. 35). Berlinck, Tosta Manoel.
Acerca do tema Psicopatologia e seu método clínico é incorreto dizer que:
A entrevista clínica individual é mais apropriada para os grupos com transtornos de ansiedade do que para os grupos de depressivos.
As entrevistas coletivas devem ser usadas em grupo sem situação de estresse pós-traumático, mas não em grupos em readaptação.
Com relação à evolução temporal dos transtornos mentais, é possível afirmar:
Diferentemente da remissão, que é o retorno ao estado normal tão logo termina o episódio agudo, a recuperação requer um espaço de tempo maior, sem que o paciente apresente uma recaída do quadro.
Com relação à evolução temporal dos transtornos mentais, é possível afirmar:
A crise ou ataque é uma ocorrência aguda, que se instala de forma repentina, fazendo eclodir uma
doença endógena, não compreensível psicologicamente, que produz sequelas irreversíveis, danos à
personalidade e/ou à esfera cognitiva do indivíduo.
Por semiologia médica entende-se o estudo dos sintomas e sinais das doenças, estudo este que permite ao profissional de saúde identificar alterações, físicas e mentais, ordenar os fenômenos observados, formular diagnósticos e empreender terapêuticas. [...] Na prática clínica, os sinais e sintomas não ocorrem de forma aleatória; surgem em certas associações, certos clusters mais ou menos frequentes. Definem-sem portanto, as síndromes como agrupamentos relativamente constantes e estáveis de determinados sinais e sintomas.
(DELGALARRONDO, 2000, p. 19 e 21).
Com base no trecho apresentado, é correto afirmar:
O diagnóstico de um transtorno psicopatógico fundamenta-se nos possíveis mecanismos etiológicos supostos pelo entrevistador a partir dos relatos e das queixas dos pacientes.
Por semiologia médica entende-se o estudo dos sintomas e sinais das doenças, estudo este que permite ao profissional de saúde identificar alterações, físicas e mentais, ordenar os fenômenos observados, formular diagnósticos e empreender terapêuticas. [...] Na prática clínica, os sinais e sintomas não ocorrem de forma aleatória; surgem em certas associações, certos clusters mais ou menos frequentes. Definem-sem portanto, as síndromes como agrupamentos relativamente constantes e estáveis de determinados sinais e sintomas.
(DELGALARRONDO, 2000, p. 19 e 21).
Com base no trecho apresentado, é correto afirmar:
Considerando-se o transtorno mental, nota-se que inexistem sintomas psicopatológicos totalmente
específicos.
Os termos usados na clínica da dependência de substâncias psicoativas, que correspondem, respectivamente, aos:
I - desejo intenso de usar uma substância;
II - episódio de uso intenso e compulsivo;
III - diminuição do efeito da substância após repetidas administrações, são
Relato Clínico: Um cirurgião plástico do hospital solicitou ao psicólogo que faça uma apreciação clínica documentada de maior abrangência possível sobre uma paciente. Relata que essa paciente já fez algumas cirurgias de pequeno porte. Na última consulta no hospital, a paciente manifestou um sofrimento psíquico intenso, com uma marca no corpo. Diz a paciente que tal marca lhe impede de viver bem, causando prejuízos para sua vida social e ocupacional. O cirurgião relata que a paciente traz marcas reais e outras que ele acredita não se justificarem intervenção. São, porém, percebidas por ela de modo diferente. Tais percepções são provocadas por uma insatisfação corporal intensa. O médico acrescenta, ao seu relato, que ela apresenta um corpo com tatuagens e outros sinais. Sua insatisfação com seu corpo é constante e em diversas partes. Agora ela incomodou-se com locais no corpo onde não há relevância para intervenção. A paciente acredita que os olhares nos ambientes em que frequenta são dirigidos para essa marca, motivo que a faz solicitar ao médico agendamento de nova intervenção.
O psicólogo insere também no seu documento a classificação de sua hipótese diagnóstica para apresentar ao médico. Esse profissional utiliza da Classificação Internacional de Doenças (CID–10) para indicar as possibilidades do transtorno mental e comportamental descrito. De acordo com o relato clínico, a situação enquadra-se no código
O alcoolista deve ser treinado em habilidades específicas para a recusa de bebida em situações sociais. Caso ele perceba que essa recusa, para algumas pessoas, é indicador de problema com bebida, ele pode ingerir uma pequena dose para evitar o constrangimento e reduzir a ansiedade.