Questões de Concurso
Sobre qualidade de vida em psicologia
Foram encontradas 320 questões
Conforme o catálogo brasileiro de ocupações do Ministério do Trabalho, os psicólogos estudam a estrutura psíquica e os mecanismos de comportamento dos seres humanos (1ª parte). Desempenham tarefas relacionadas a problemas de pessoal, como processos de recrutamento, seleção, orientação profissional e outros similares, à problemática educacional e a estudos clínicos individuais e coletivos (2ª parte). Suas funções consistem em: elaborar e aplicar métodos e técnicas de pesquisa das características psicológicas dos indivíduos; organizar e aplicar métodos e técnicas de recrutamento, seleção e orientação profissional, proceder à aferição desses processos, para controle de sua validade; realizar estudos e aplicações práticas no campo da educação (creches e escolas); realizar trabalhos em clínicas psicológicas, hospitalares, ambulatoriais, postos de saúde, núcleos e centros de atenção psicossocial; realizar trabalhos nos casos de famílias, crianças e adolescentes, sistemas penitenciários, associações esportivas, comunidades e núcleos rurais (3ª parte).
Quais partes estão corretas?
Leia o texto a seguir.
“O trabalho é aquilo que implica, do ponto de vista humano, o fato de trabalhar: gestos, saber-fazer, um engajamento do corpo, a mobilização da inteligência, a capacidade de refletir, de interpretar e de reagir às situações; é o poder de sentir, de pensar e de inventar, etc. Em outros termos, para o clínico, o trabalho não é em primeira instância a relação salarial ou o emprego; é o «trabalhar», isto é, um certo modo de engajamento da personalidade para responder a uma tarefa delimitada por pressões (materiais e sociais)”.
Dejours (2004)
Com relação aos transtornos mentais relacionados ao trabalho, julgue o item que se segue.
A síndrome de fadiga crônica, uma das consequências do
transtorno do ciclo vigília-sono em trabalhos de sistema de
turnos, pode ser prevenida postergando-se o início do sono
diurno após o trabalho noturno e evitando-se a ingestão de
alimentos contendo altos teores de lipídios durante a
madrugada.
Com relação aos transtornos mentais relacionados ao trabalho, julgue o item que se segue.
Uma das características centrais da síndrome de esgotamento
profissional é o afastamento cognitivo do trabalho, por meio
da racionalização, havendo comprometimento do
desempenho profissional, suscetibilidade aumentada para
doenças físicas, uso de álcool ou outras drogas (para
obtenção de alívio) e para o suicídio.
Com relação aos transtornos mentais relacionados ao trabalho, julgue o item que se segue.
Ações de prevenção do alcoolismo com base na realização
de cursos e palestras no local de trabalho com a finalidade de
transmitir conhecimentos científicos e aconselhamento sobre
as ações prejudiciais do álcool no organismo são bastante
eficientes.
Com relação aos transtornos mentais relacionados ao trabalho, julgue o item que se segue.
O trabalho não é considerado um dos fatores psicossociais de
risco para o alcoolismo crônico, por ser essa uma doença que
tem maior prevalência em ocupações específicas,
especialmente aquelas que se caracterizam por apresentar
maior exposição a determinados riscos ocupacionais, como
as que implicam contato com cadáveres, lixo ou dejetos em
geral.
Com relação aos transtornos mentais relacionados ao trabalho, julgue o item que se segue.
Mesmo entre profissionais de saúde há preconceitos que
impactam na verificação da relação entre o adoecimento ou
sofrimento mental e o trabalho.
A respeito das práticas grupais e do trabalho em equipes no serviço público, julgue o item a seguir.
A mobilização subjetiva ocorre em grupo de trabalhadores
adoecidos.
A realidade do trabalho apresenta muitos aspectos a serem
considerados. Veja-se o relato de uma servidora pública: “Eu me
sinto satisfeita com a possibilidade de crescimento na
organização, que ocorre de acordo com as avaliações anuais e
com a formação dos servidores. Porém, há uma situação muito
injusta na organização, pois o trabalho que não é feito por alguns
não é cobrado e, sim, delegado a alguns que trabalham. Alguém
tem que fazer e, quando faz, não recebe o respaldo, as honras.
Isso começou a me revoltar, e comecei a pensar em sair da
organização. Também há o meu chefe que somente segue as
normas legais, é intransigente e não sabe gerenciar a equipe. Mas
estou vendo um lado da profissão que eu não via. Sempre
trabalhei na área privada e passei a me deparar com a realidade
muito diferente da empresa pública. A área caiu em um marasmo.
Estagnou. Os salários caíram. Não há iniciativas que façam com
que o servidor experimente novas oportunidades de demonstrar
suas habilidades.”
Tendo o caso acima como referência, julgue o item que se segue.
Na situação descrita, há uma tendência ao sofrimento
patogênico, pois o trabalhador não consegue reverter o
sofrimento para algo positivo.
A realidade do trabalho apresenta muitos aspectos a serem
considerados. Veja-se o relato de uma servidora pública: “Eu me
sinto satisfeita com a possibilidade de crescimento na
organização, que ocorre de acordo com as avaliações anuais e
com a formação dos servidores. Porém, há uma situação muito
injusta na organização, pois o trabalho que não é feito por alguns
não é cobrado e, sim, delegado a alguns que trabalham. Alguém
tem que fazer e, quando faz, não recebe o respaldo, as honras.
Isso começou a me revoltar, e comecei a pensar em sair da
organização. Também há o meu chefe que somente segue as
normas legais, é intransigente e não sabe gerenciar a equipe. Mas
estou vendo um lado da profissão que eu não via. Sempre
trabalhei na área privada e passei a me deparar com a realidade
muito diferente da empresa pública. A área caiu em um marasmo.
Estagnou. Os salários caíram. Não há iniciativas que façam com
que o servidor experimente novas oportunidades de demonstrar
suas habilidades.”
Tendo o caso acima como referência, julgue o item que se segue.
O relato em tela evidencia que prazer e sofrimento coexistem
no trabalho.
A realidade do trabalho apresenta muitos aspectos a serem
considerados. Veja-se o relato de uma servidora pública: “Eu me
sinto satisfeita com a possibilidade de crescimento na
organização, que ocorre de acordo com as avaliações anuais e
com a formação dos servidores. Porém, há uma situação muito
injusta na organização, pois o trabalho que não é feito por alguns
não é cobrado e, sim, delegado a alguns que trabalham. Alguém
tem que fazer e, quando faz, não recebe o respaldo, as honras.
Isso começou a me revoltar, e comecei a pensar em sair da
organização. Também há o meu chefe que somente segue as
normas legais, é intransigente e não sabe gerenciar a equipe. Mas
estou vendo um lado da profissão que eu não via. Sempre
trabalhei na área privada e passei a me deparar com a realidade
muito diferente da empresa pública. A área caiu em um marasmo.
Estagnou. Os salários caíram. Não há iniciativas que façam com
que o servidor experimente novas oportunidades de demonstrar
suas habilidades.”
Tendo o caso acima como referência, julgue o item que se segue.
No caso hipotético apresentado, a criação de espaços de
discussão pelo gestor não resolve o sofrimento.
Analise as ilustrações e as assertivas a seguir e assinale a alternativa CORRETA:
ILUSTRAÇÃO 01
Fonte: Disponível em https://cnm-cut.cut.org.br/noticias/no-mesde-combate-ao-suicidio-cnm-alerta-para-riscos-com-saude-mentalno-trabalh-d67c. Acesso em 20.04.2023.
ILUSTRAÇÃO 02.
Fonte: Disponível em http://www.adufsj.org.br/noticia/276/chargeaborda-trabalho-remoto-e-o-adoecimento-fisico-e-mental-deprofissionais-da-educacao. Acesso em 20.04.2023.
I. O Burnout pode ser definido como síndrome psicológica decorrente do estresse crônico laboral, composta por três dimensões: exaustão emocional, despersonalização/cinismo e baixa realização pessoal;
lI. A ilustração I retrata, de maneira irônica, o estresse crônico na esfera laboral. Porém, a ilustração li não se relaciona com Burnout, pois a personagem da charge está trabalhando de casa, descaracterizando o fator causal ambiente de trabalho;
IlI. Embora não haja descrição do Burnout como diagnóstico nosológico no DSM-5 (Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais), o burnout é tratado de forma análoga a uma doença, ou seja, diagnosticado através de um inventário de sintomas e tratado por meio de terapia psicoterápica e medicamentosa, a depender da intensidade destes sintomas.
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