Questões de Psicologia - Resolução CFP n° 006/2019 - Manual de Elaboração de Documentos Escritos - Informes e Documentos Psicológicos para Concurso
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Relacione essas modalidades de documentos às respectivas finalidades apresentadas a seguir:
I – Relatórios II – Laudos III – Pareceres
S – Apresentar análise técnica em resposta a uma questão problema. T – Subsidiar decisões relacionadas ao contexto em que surgiu a demanda. U – Apresentar descrições literais do atendimento em quaisquer circunstâncias. V – Comunicar a atuação profissional, podendo gerar orientações e recomendações.
São corretas as seguintes associações:
Coluna 1 Instrumentos
1. Laudo 2. Parecer 3. Relatório
Coluna 2 Definições
( ) Termo que parece ser mais apropriado a outras situações que não a da avaliação psicológica, e que aplicar-se-ia, por exemplo, em situações de descrição de evolução de um acompanhamento psicológico. ( ) Sua elaboração não exige a necessidade de realizar uma avaliação psicológica, pois o psicólogo responderá ao que lhe foi questionado a partir de seu conhecimento técnico e também embasado em referencial teórico pertinente. ( ) Embora a Resolução CFP nº 007/2003 o coloque como sinônimo de relatório, significa na verdade a “opinião do louvado ou do árbitro”, vocábulo que remete, portanto, à escrita emitida por um especialista. Assim sendo, caberia nos casos de produção de um documento completo, decorrente de processo de avaliação psicológica. ( ) Conforme disposto na Resolução CFP nº 007/2003, é composto por quatro itens: identificação, exposição de motivos, análise e conclusão.
Assinale a alternativa que indica a sequência correta,
Caso clínico 10A2-I
Francisca, de quarenta e um anos de idade, servidora pública, apresentou, há um ano, diagnóstico de depressão, quando descobriu que sua filha, Maria, havia sido abusada sexualmente pelo pai, marido de Francisca à época. A menina, atualmente com cinco anos de idade, permaneceu um ano sem acompanhamento psicológico, embora tenha sido encaminhada pela instância policial aos serviços especializados de apoio, no momento dos fatos. A mãe decidiu, então, procurar serviço interno de psicologia, orientada por uma colega de setor, onde fez o seguinte relato: “Estou perdida e não sei o que fazer. Minha filha me pede para brincar com ela de coisas estranhas, sempre mencionando que era assim que o pai brincava com ela. Na escola, apresenta choro fácil, retraimento e baixa autoestima. Não quer ficar sozinha com ninguém, em lugar nenhum. Só fica comigo. Não tenho conseguido nem levá-la à escola. Ela não fica. Tem feito xixi na cama todas as noites. Não sei mais o que fazer. Às vezes, penso que queria desligar um botão, dormir e nunca mais acordar. Quando esses pensamentos ‘agoniam’ muito minha cabeça, tomo uns remedinhos, mas acordo com peso na consciência por ter deixado minha filha sozinha. Se um dia eu for desta para uma melhor, eu a levo comigo. O pai dela saiu de casa no dia em que descobri tudo. Ele negou, mas não tive dúvida. Havia alguma coisa estranha. Minha filha vivia com assaduras. Um dia, ao lhe dar banho, ela me perguntou se eu gostaria que ela pegasse nas minhas partes como o ‘papai pedia para ela’. Fui direto para a delegacia”.
A criança mora com a mãe — sem contato com o pai, por determinação judicial —, sob medida protetiva e apoio do programa de proteção à vítima.
Ainda tendo como referência a situação descrita no caso clínico 10A2-I, assim como o conceito, as temáticas, os aspectos éticos e interdisciplinares da psicologia jurídica e o Código de Ética do profissional psicólogo, julgue o próximo item.
Sendo o caso de Maria levado à justiça, o psicólogo que atua
como perito deverá produzir, ao final da avaliação psicológica,
um laudo pormenorizado, com descrição de todas as
informações colhidas ao longo do atendimento.
Em relação à Lei n.º 5.766/1971, à Resolução CFP n.º 10/2017 e à Resolução CFP n.º 7/2003, julgue o item.
Os documentos escritos decorrentes de avaliação psicológica, bem como todo o material que os fundamentou, deverão ser guardados pelo prazo mínimo de cinco anos, observando‐se a responsabilidade por eles tanto do psicólogo quanto da instituição em que ocorreu a avaliação psicológica.
Em relação à Lei n.º 5.766/1971, à Resolução CFP n.º 10/2017 e à Resolução CFP n.º 7/2003, julgue o item.
O relatório ou laudo psicológico é um documento fundamentado e resumido sobre uma questão focal do campo psicológico cujo resultado pode ser indicativo ou conclusivo.
Em relação à Lei n.º 5.766/1971, à Resolução CFP n.º 10/2017 e à Resolução CFP n.º 7/2003, julgue o item.
Durante a fiscalização do exercício profissional, ainda que constatado indício de falta ética ou irregularidade, não é possível a apreensão de documentos em face do dever de sigilo.
Em relação à Lei n.º 5.766/1971, à Resolução CFP n.º 10/2017 e à Resolução CFP n.º 7/2003, julgue o item.
Na primeira reunião do primeiro ano, o Conselho Federal elegerá seu presidente, seu vice‐presidente, seu secretário, seu tesoureiro e seu corregedor para o mandato de três anos.
Em relação à Lei n.º 5.766/1971, à Resolução CFP n.º 10/2017 e à Resolução CFP n.º 7/2003, julgue o item.
O Conselho Federal será constituído de nove membros
efetivos e nove suplentes, brasileiros, eleitos por maioria
de votos, em escrutínio secreto, na Assembleia dos
Delegados Regionais, para mandato de três anos, permitida a reeleição uma vez.
Reginaldo é um paciente que foi submetido a uma avaliação psicológica há um ano e meio, da qual resultou um laudo psicológico, que descrevia, dentre outras coisas, sintomatologia ansiosa, humor depressivo e baixo autoconceito. No presente momento, procura novamente o psicólogo Diogo, autor do laudo, para solicitar uma via com data atual, pois refere ter extraviado o laudo original.
Neste sentido, a conduta profissionalmente correta a ser adotada por Diogo é: