Questões de Concurso
Comentadas sobre transtornos de personalidade em psicologia
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“A promotora de justiça Dinamárcia Maciel relembrou o momento em que Bernardo foi até o Ministério Público pedir para que tirassem sua guarda do pai. (...) Em audiência em 31 de janeiro, no entanto, o pai Leandro entrou em consenso com a Justiça e prometeu dar a Bernardo a chave de casa, um cachorro e outros pedidos, além da promessa de melhorar o ambiente familiar. “Ele disse que ia tentar se reconciliar com o filho. Mas contra psicopatas não há rede de prevenção imune”, salientou Dinamárcia.” (Fonte: g1.globo.com)
São características do transtorno de personalidade antissocial:
A esse respeito, analise as afirmativas a seguir.
I. No caso de personalidade esquizotípica, os indivíduos apresentam dificuldades para manter relações pessoais íntimas, ideação paranoide e ilusões corporais.
II. Nos transtornos de personalidade paranoide, os indivíduos tendem a guardar rancores, apresentam desconfiança excessiva e tendem a distorcer as experiências por acharem que os outros são hostis.
III. Nos transtornos de personalidade histriônica, os indivíduos apresentam dramatização, sugestionabilidade aumentada, busca contínua de atenção e erotização de diferentes situações não eróticas.
Assinale:
O bullying acarreta grande sofrimento emocional para as crianças e adolescentes vítimas, que podem a partir daí desenvolver problemas comportamentais e psíquicos, dentre os quais os mais comumente identificados são:
( ) A genética pode desempenhar um papel importante, mas as pesquisas nessa área ainda não são conclusivas e indicam apenas que a contribuição da genética pode ser de pequena a moderada no desenvolvimento de comportamentos antissociais.
( ) A maior parte das pesquisas está relacionada a fatores ambientais e incluem estudos com gêmeos, padrões familiares e características cognitivas das crianças.
( ) A teoria de Patterson (1982) sobre o modelo de família coercitiva está entre as mais conhecidas explicações sobre o desenvolvimento dos comportamentos antissociais.
( ) Depressão, ansiedade e estresse nos cuidadores estão relacionados ao desenvolvimento de comportamentos antissociais nas crianças. Esses problemas nos pais afetam a família, pois, durante os estados de ânimo alterados, os pais não estão emocionalmente disponíveis para seus filhos.
Assinale a alternativa que apresenta a sequência correta, de cima para baixo.
1. A idade de início é o primeiro fator de risco. Crianças que desenvolvem comportamentos antissociais antes dos 6 anos parecem ter maior probabilidade de manter esses comportamentos quando adultos.
2. A idade de início é um fator de risco importante, mas indivíduos que desenvolvem comportamentos antissociais somente na adolescência têm maior probabilidade de manter esses comportamentos na vida adulta, quando comparados às crianças que desenvolvem esses comportamentos antes dos 6 anos.
3. Um fator de risco é a amplitude do comportamento desviado. Crianças que apresentam comportamentos antissociais na escola e em casa têm maior risco de manter esses comportamentos até a vida adulta, quando comparadas às crianças que apresentam os problemas em apenas um contexto.
4. A frequência, a diversidade e a intensidade dos comportamentos antissociais não são consideradas fatores de risco para que os problemas persistam até a vida adulta.
Assinale a alternativa correta.
1. Sérgio é um servidor público que buscou o serviço de psicologia do órgão onde trabalha queixando-se de investir muito tempo na realização de tarefas escritas, como redação de documentos e preenchimento de formulários, e que seu chefe imediato já havia lhe chamado a atenção mais de uma vez pela demora na realização dessas tarefas. O funcionário informou que o motivo de sua demora é o cuidado e o critério de qualidade que adota no trabalho que realiza.
2. Para garantir a qualidade de seu trabalho, Sérgio disse revisar cada documento seis ou sete vezes, embora não se recorde de ter jamais encontrado um erro, mas sempre encontra uma forma de melhorar a qualidade do texto digitado ou a letra de forma manuscrita nos formulários preenchidos. Nesse último caso, ele preenche um novo formulário e descarta o anterior para o lixo.
3. Quando seus colegas saem para o intervalo de café, Sérgio continua trabalhando e sempre é o último a sair do trabalho ao final do dia. Em casa, freqüentemente dorme mal pensando ter cometido algum engano. No dia seguinte não revisa o trabalho do dia anterior e até esquece dele, mas à noite tem a mesma preocupação com o trabalho realizado no dia.
4. Sérgio queixou-se também de sonolência diurna, porque suas preocupações o mantêm acordado até tarde da noite e no dia seguinte ele precisa levantar muito cedo para o trabalho. Seu banho matinal dura em torno de 50 a 60 minutos e, após chegar ao local onde seu carro fica estacionado, Sérgio sempre volta à casa três ou quatro vezes para verificar se as janelas e portas estão todas trancadas e o gás desligado.
5. Após detalhada avaliação, o psicólogo diagnosticou transtorno obsessivo-compulsivo e informou ao paciente que ele seria tratado com a técnica de exposição e prevenção de resposta.
Uma jovem de vinte e três anos de idade, filha primogênita, em acompanhamento psicológico desde os nove anos de idade, em virtude de passividade exacerbada nos relacionamentos interpessoais, mostrou-se, no início do tratamento, ansiosa e com dependência significativa de sua mãe. Ao longo do seu desenvolvimento, apresentou outras queixas, tais como alteração repentina de humor, agressividade, insegurança e angústia. As manifestações clínicas mais recentes relatadas pela jovem foram dificuldade na tomada de decisões e na iniciação de projetos pessoais, sentimentos de desamparo ao estar sozinha e preocupação exacerbada com a possibilidade de deixar de receber cuidado e apoio das pessoas que considera em seu rol de amizade.
Ainda com base no caso clínico apresentado e considerando o Manual Diagnóstico e Estatístico dos Transtornos Mentais (DSM-IV), a Classificação Internacional das Doenças (CID-10) e as abordagens psicoterápicas, julgue os itens subsequentes.
Em face dos sintomas apresentados pela jovem, é correto afirmar que ela não apresenta transtorno da personalidade esquiva.
Uma jovem de vinte e três anos de idade, filha primogênita, em acompanhamento psicológico desde os nove anos de idade, em virtude de passividade exacerbada nos relacionamentos interpessoais, mostrou-se, no início do tratamento, ansiosa e com dependência significativa de sua mãe. Ao longo do seu desenvolvimento, apresentou outras queixas, tais como alteração repentina de humor, agressividade, insegurança e angústia. As manifestações clínicas mais recentes relatadas pela jovem foram dificuldade na tomada de decisões e na iniciação de projetos pessoais, sentimentos de desamparo ao estar sozinha e preocupação exacerbada com a possibilidade de deixar de receber cuidado e apoio das pessoas que considera em seu rol de amizade.
Ainda com base no caso clínico apresentado e considerando o Manual Diagnóstico e Estatístico dos Transtornos Mentais (DSM-IV), a Classificação Internacional das Doenças (CID-10) e as abordagens psicoterápicas, julgue os itens subsequentes.
A vulnerabilidade e o desamparo vivenciados pela paciente podem ser reforçados por pensamentos automáticos associados a autodeclarações negativas, de acordo com teorias da psicologia cognitiva.
Uma jovem de vinte e três anos de idade, filha primogênita, em acompanhamento psicológico desde os nove anos de idade, em virtude de passividade exacerbada nos relacionamentos interpessoais, mostrou-se, no início do tratamento, ansiosa e com dependência significativa de sua mãe. Ao longo do seu desenvolvimento, apresentou outras queixas, tais como alteração repentina de humor, agressividade, insegurança e angústia. As manifestações clínicas mais recentes relatadas pela jovem foram dificuldade na tomada de decisões e na iniciação de projetos pessoais, sentimentos de desamparo ao estar sozinha e preocupação exacerbada com a possibilidade de deixar de receber cuidado e apoio das pessoas que considera em seu rol de amizade.
Ainda com base no caso clínico apresentado e considerando o Manual Diagnóstico e Estatístico dos Transtornos Mentais (DSM-IV), a Classificação Internacional das Doenças (CID-10) e as abordagens psicoterápicas, julgue os itens subsequentes.
A relação de dependência da paciente com outras pessoas ocorreu primeiramente em relação à mãe, tendo-se estendido, posteriormente, para suas relações de amizade. Isso se deu, de acordo com as contribuições da abordagem comportamental, por um processo de generalização.
Uma jovem de vinte e três anos de idade, filha primogênita, em acompanhamento psicológico desde os nove anos de idade, em virtude de passividade exacerbada nos relacionamentos interpessoais, mostrou-se, no início do tratamento, ansiosa e com dependência significativa de sua mãe. Ao longo do seu desenvolvimento, apresentou outras queixas, tais como alteração repentina de humor, agressividade, insegurança e angústia. As manifestações clínicas mais recentes relatadas pela jovem foram dificuldade na tomada de decisões e na iniciação de projetos pessoais, sentimentos de desamparo ao estar sozinha e preocupação exacerbada com a possibilidade de deixar de receber cuidado e apoio das pessoas que considera em seu rol de amizade.
Ainda com base no caso clínico apresentado e considerando o Manual Diagnóstico e Estatístico dos Transtornos Mentais (DSM-IV), a Classificação Internacional das Doenças (CID-10) e as abordagens psicoterápicas, julgue os itens subsequentes.
Nesse caso, a dificuldade na tomada de decisões e na iniciação de projetos e a preocupação significativa de ser abandonada caracterizam transtorno de personalidade dependente.