Questões de Psicologia - Transtornos do Humor para Concurso
Foram encontradas 556 questões
Caso clínico 6A2AAA
Rosa, mãe de Alan, com dezessete anos de idade, procurou a rede de atenção psicossocial (RAPS) disponível em sua região, pois estava preocupada com seu filho. Em acolhimento inicial com psicólogo e enfermeiro, após atendimento na presença da mãe, o adolescente afirmou que não tinha mais conseguido lidar com o sentimento de tristeza e angústia. Disse que não tinha amigos, que não tinha vontade de fazer nada e que tinha perdido a vontade de viver. Afirmava que tinha um plano definido para alcançar seu objetivo, após duas tentativas de suicídio fracassadas. Pediu para que não falassem nada à sua mãe, com medo de represália ou mesmo da reação dela. Num primeiro momento, a mãe disse que o filho nunca teve problemas escolares, mas sempre foi calado. Ressaltou que ele sempre teve poucos amigos e baixa autoestima, e que até o momento do atendimento, “passava boa parte do tempo dormindo” (sic). Ela informou que se deixasse ele passava o dia na cama, e que ele não tinha coragem de tirar um copo do lugar. Ela relatou: “Nem comer, ele come; tenho que insistir. Não é a toa que ele perdeu 5 kg no último mês” (sic). Ao ser indagada se relacionava o quadro do filho a alguma situação ou contexto, a mãe respondeu: “desde que terminou com a namorada mês passado, Alan nunca mais foi o mesmo” (sic).
Caso clínico 6A2AAA
Rosa, mãe de Alan, com dezessete anos de idade, procurou a rede de atenção psicossocial (RAPS) disponível em sua região, pois estava preocupada com seu filho. Em acolhimento inicial com psicólogo e enfermeiro, após atendimento na presença da mãe, o adolescente afirmou que não tinha mais conseguido lidar com o sentimento de tristeza e angústia. Disse que não tinha amigos, que não tinha vontade de fazer nada e que tinha perdido a vontade de viver. Afirmava que tinha um plano definido para alcançar seu objetivo, após duas tentativas de suicídio fracassadas. Pediu para que não falassem nada à sua mãe, com medo de represália ou mesmo da reação dela. Num primeiro momento, a mãe disse que o filho nunca teve problemas escolares, mas sempre foi calado. Ressaltou que ele sempre teve poucos amigos e baixa autoestima, e que até o momento do atendimento, “passava boa parte do tempo dormindo” (sic). Ela informou que se deixasse ele passava o dia na cama, e que ele não tinha coragem de tirar um copo do lugar. Ela relatou: “Nem comer, ele come; tenho que insistir. Não é a toa que ele perdeu 5 kg no último mês” (sic). Ao ser indagada se relacionava o quadro do filho a alguma situação ou contexto, a mãe respondeu: “desde que terminou com a namorada mês passado, Alan nunca mais foi o mesmo” (sic).
Uma alegria contagiante pode se transformar em tristeza profunda em um piscar de olhos porque alguém “pisou na bola”. O amor intenso vira ódio profundo, porque a atitude foi interpretada como traição; o sentimento sai de controle e se traduz em gritos, palavrões e até socos, e, então, bate uma culpa enorme e o medo de ser abandonado, como sempre. Dá vontade de se cortar, de beber e até de morrer, porque a dor, o vazio e a raiva de si mesmo são insuportáveis.
Estamos diante de um paciente manifestando sintomas característicos de um:
Em atendimento psicológico, um homem apresentou o seguinte quadro clínico: saíra do serviço público há cerca de cinco meses, o que o fez afastar-se do convívio com amigos, familiares e ex-colegas de trabalho; foi deixando de se alimentar gradativamente, pois lhe faltava apetite; dormia pouco e não tinha preocupações com higiene pessoal e aparência. Perdeu dezesseis quilos em quatro meses. Apresentava anorexia, insônia, apatia e inércia, chegando a fazer suas necessidades fisiológicas nas próprias vestes. Já havia sido internado por tentativa de suicídio por enforcamento. Na enfermaria mostrava-se inibido, com lentificação psicomotora severa, mímica facial contraída. Falava pouco, e quando o fazia era com voz baixa, sussurrando, para afirmar que “nada valia a pena” e que toda a sua vida tinha sido em vão. Sentia-se vazio e afirmava ter cometido todo tipo de vilania.
Com relação ao caso clínico apresentado e aos múltiplos aspectos a ele relacionados, julgue o item subsecutivo.
Em atendimento psicológico, um homem apresentou o seguinte quadro clínico: saíra do serviço público há cerca de cinco meses, o que o fez afastar-se do convívio com amigos, familiares e ex-colegas de trabalho; foi deixando de se alimentar gradativamente, pois lhe faltava apetite; dormia pouco e não tinha preocupações com higiene pessoal e aparência. Perdeu dezesseis quilos em quatro meses. Apresentava anorexia, insônia, apatia e inércia, chegando a fazer suas necessidades fisiológicas nas próprias vestes. Já havia sido internado por tentativa de suicídio por enforcamento. Na enfermaria mostrava-se inibido, com lentificação psicomotora severa, mímica facial contraída. Falava pouco, e quando o fazia era com voz baixa, sussurrando, para afirmar que “nada valia a pena” e que toda a sua vida tinha sido em vão. Sentia-se vazio e afirmava ter cometido todo tipo de vilania.
Com relação ao caso clínico apresentado e aos múltiplos aspectos a ele relacionados, julgue o item subsecutivo.
Texto 5A5AAA
Marlene tem cinquenta e cinco anos de idade e diagnóstico de depressão, dado quando ela tinha quinze anos de idade. Ela faz acompanhamento psicológico com frequência semanal há dois anos. Mesmo em uso de medicação prescrita pelo psiquiatra responsável pelo caso, ela tentou suicídio há trinta dias, por ingestão de medicamentos. Após vinte dias de internação, ela foi encaminhada a uma clínica de saúde mental. Como plano terapêutico, a equipe dessa clínica propôs a Marlene psicoterapia individual, acompanhamento psiquiátrico, terapia familiar, oficinas de arte e de culinária e aulas de ioga.
A respeito de Marlene, o pai dela afirmou o seguinte para a equipe clínica: “Ela sempre foi minha filha problemática. Nunca se deu bem na escola. Já tentou se matar inúmeras vezes. Desde jovem, era difícil. Chorava sempre e sem nenhum motivo aparente. Houve uma época em que ela se cortava. Não tinha amigos nem animação para nada. Nunca foi de sair. Sempre ficou no seu quarto com suas coisas. Acho mesmo é que Marlene nunca quis viver. Já nasceu deprimida. Era um bebê triste. A mãe dela sempre teve depressão. Nunca conseguiu cuidar das nossas filhas. Sempre ficou tudo por minha conta.”.
Texto 5A5AAA
Marlene tem cinquenta e cinco anos de idade e diagnóstico de depressão, dado quando ela tinha quinze anos de idade. Ela faz acompanhamento psicológico com frequência semanal há dois anos. Mesmo em uso de medicação prescrita pelo psiquiatra responsável pelo caso, ela tentou suicídio há trinta dias, por ingestão de medicamentos. Após vinte dias de internação, ela foi encaminhada a uma clínica de saúde mental. Como plano terapêutico, a equipe dessa clínica propôs a Marlene psicoterapia individual, acompanhamento psiquiátrico, terapia familiar, oficinas de arte e de culinária e aulas de ioga.
A respeito de Marlene, o pai dela afirmou o seguinte para a equipe clínica: “Ela sempre foi minha filha problemática. Nunca se deu bem na escola. Já tentou se matar inúmeras vezes. Desde jovem, era difícil. Chorava sempre e sem nenhum motivo aparente. Houve uma época em que ela se cortava. Não tinha amigos nem animação para nada. Nunca foi de sair. Sempre ficou no seu quarto com suas coisas. Acho mesmo é que Marlene nunca quis viver. Já nasceu deprimida. Era um bebê triste. A mãe dela sempre teve depressão. Nunca conseguiu cuidar das nossas filhas. Sempre ficou tudo por minha conta.”.