Questões de Concurso
Sobre terapia ocupacional nas áreas de traumato-ortopedia, reumatologia, cardiopulmonar, neurologia e neonatologia em terapia ocupacional
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As abordagens utilizadas pela terapia ocupacional na reabilitação neurológico costumam variar de acordo com as necessidades e objetivos de cada paciente.
As práticas que, por serem bastante efetivas e eficazes, costumam ser aplicadas com mais frequência, são:
I. Treinamento de atividades da vida diária (AVDs) – envolve ajudar os pacientes a readquirir habilidades para realizar tarefas diárias como se vestir, tomar banho e comer, de forma independente.
II. Reabilitação cognitiva – utiliza exercícios específicos para ajudar os pacientes a melhorar a memória, a atenção, a resolução de problemas e outras habilidades cognitivas.
III. Terapia da mão (e da coordenação) – é uma excelente alternativa para melhorar a coordenação e a força de pessoas cujos danos neurológicos afetam a destreza das mãos.
IV. Adaptação do ambiente – auxilia na adaptação do ambiente doméstico para facilitar a independência, como instalar barras de apoio ou utensílios ergonômicos.
V. Treinamento em mobilidade – pacientes com dificuldades de locomoção recebem treinamento para usar dispositivos de auxílio, como andadores ou cadeiras de rodas, permitindo maior independência e autonomia.
Estão CORRETAS:
Considerando a coleta de dados durante o processo avaliativo de uma criança na terapia ocupacional, independente do caso, o terapeuta ocupacional deve focar somente em instrumentos de avaliações para mensurar desafios nas habilidades motoras, sendo que somente esse tipo de habilidade que importa para a atuação do terapeuta.
A atrofia muscular esquelética ocorre devido a uma diminuição das vias de síntese e/ou aumento das vias de degradação de proteínas. Com isso, surgiu o conceito de "resistência anabólica". É correto afirmar que esse conceito descreve a ampliação da sensibilidade e resposta do músculo esquelético a um estímulo anabólico.
É correto afirmar que, no âmbito de atendimento clínico em terapia ocupacional para crianças, há exclusividade para crianças que sofram de Paralisia cerebral (PC), pois é a deficiência mais comum na infância e a única que acarretara dificuldades no desempenho das atividades de vida diária.
Elementos que restrinjam ou impeçam a participação social, a liberdade de movimento, a comunicação, o acesso à informação e outros direitos fundamentais são considerados barreiras à inclusão da pessoa com deficiência. Essas barreiras podem se manifestar de diversas formas, como obstáculos físicos, atitudes discriminatórias, limitações tecnológicas, entre outras.
Considerando que a Anatomia do Aparelho Locomotor estuda três sistemas que atuam em conjunto (Esquelético, Articular e Muscular), e que eles influenciam nas atividades e vida diária do indivíduo, ou seja, são peças importantes para a realização do movimento, pode-se dizer que sem o conhecimento do aparelho locomotor o terapeuta ocupacional é incapaz de examinar, diagnosticar e tratar seu paciente.
São consideradas órteses de mão as seguintes variações: Órtese dinâmica para lesão do nervo radial, Órtese para lesão mista de nervo ulnar e nervo mediano, Órtese para Dupuytren, Órtese para dedo em martelo e Órtese dinâmica para lesão de nervo mediano ou contratura articular.
As doenças neurológicas são caracterizadas pelo acometimento do sistema nervoso central ou periférico, que abrangem perturbações do cérebro, da medula espinhal, dos nervos periféricos e da junção neuromuscular. Por isso pode-se afirmar que em casos doenças neurológicas, a terapia ocupacional não possui intervenções e/ou ações relevantes para tais casos, uma vez que o cuidado em terapia ocupacional consiste em minimizar as incapacidades do sujeito diante à doença.
Dentre as muitas interfaces do tratamento do terapeuta ocupacional em casos de artrite reumatoide (AR) (doença inflamatória, crônica e progressiva na membrana sinovial das articulações, causando destruição óssea e cartilaginosa), as órteses não fazem parte dos recursos utilizados para promover redução de dor, rigidez e favorecer o desempenho funcional do paciente.
No que se diz sobre órteses de mão, não é importante que sejam de fácil colocação, livres de pontos de pressão e facilmente ajustáveis, pois todos os pacientes deverão ter algum auxiliador no dia-a-dia para colocação das órteses, e além disso o tempo de garantia deve ser de aproximadamente de 6 meses.
Independentemente do tipo de lesão nas mãos, o terapeuta ocupacional pode optar pelo uso de órteses como forma de tratamento. Além disso, outras intervenções, como engrossadores, também podem ser consideradas valiosas para melhorar a execução dos movimentos, fortalecer os músculos, reeducar os sentidos e preparar as mãos para funções específicas.
O terapeuta ocupacional possui papel ativo na reabilitação e no uso de dispositivos de órteses por oportunizar o acesso, implementação e integração dos aspectos motores e sensoriais do ser humano nas atividades de vida diária (AVDs). No processo de confeccionar órteses aos pacientes, o terapeuta deve estar sempre atento ao objetivo do plano de tratamento no processo de reabilitação, ao paciente e suas características pessoais, tipo de material para confecção da órtese, bem como uma avaliação física anatômica e funcional da região acometida.
Em sua atuação diária, o terapeuta ocupacional ligado a área do trabalho, deve se atentar ao que diz a biomecânica. Considerando que a biomecânica trata-se de uma área interdisciplinar que possui ligação direta com a Ergonomia e que procura buscar soluções para os problemas decorrentes da adaptação do homem ao ambiente de trabalho e vice-versa, é uma área de extrema importância para o profissional, pois dará base para a análise das propriedades biomecânicas do aparelho locomotor do indivíduo.
Considerando que a Paralisia cerebral (PC) é definida como um grupo de desordens do movimento e da postura consequentes a lesões não progressivas que ocorrem no cérebro em fase de maturação estrutural e funcional, podemos afirmar com convicção que crianças com disfunções neuro motoras, como as da PC, apresentam muito mais variedade e tempo dedicado às atividades cotidianas, maior participação social nas tarefas de casa e em atividades recreativas, se comparadas com crianças típicas, pois crianças com PC precisam se dedicar mais a essas atividades, sendo assim, com mais tempo, é maior a participação em comparação com outras crianças que não estão enquadradas em PC.
Em casos ligados a lombalgia no trabalho, o terapeuta ocupacional poderá se apoiar na biomecânica para realizar uma análise do motivo que está causando essa dor nos trabalhadores de determinado local. A partir da biomecânica, o terapeuta poderá buscar soluções para os problemas decorrentes da adaptação do homem ao ambiente de trabalho, como a análise das propriedades biomecânicas do aparelho locomotor, tais como as posturas dinâmicas, a mobilidade articular e a força muscular para determinar os limites e capacidades humanas para a realização de tarefas laborais sem o risco de lesões.
Para dirigir um tratamento com a cinesioterapia, especialmente a laboral, o terapeuta ocupacional deverá analisar primeiramente a biomecânica da atividade laboral, assim como as posturas adotadas, e, a partir dessa análise, elaborar uma série de exercícios físicos composta por alongamentos, fortalecimentos, exercícios de coordenação, relaxamento, dentre outros que envolvam os principais músculos e articulações requisitadas durante o trabalho.
A fibromialgia é considerada uma disfunção reumática comum, cuja etiologia é desconhecida. É caracterizada principalmente por dor musculoesquelética crônica e generalizada, fadiga, distúrbios do sono, parestesias e presença de múltiplos pontos dolorosos (tender points ou pontos gatilho) que se distribuem de forma ampla e simétrica pelo corpo. Além desses sintomas, podem ocorrer outros distúrbios associados à fibromialgia, como cólon e bexiga irritável, dores de cabeça, síndrome das pernas inquietas, depressão, fenômeno de Raynaud, dor na articulação temporomandibular e dor torácica.
A fibromialgia é considerada uma disfunção reumática comum, cuja etiologia é desconhecida, podendo ocorrer distúrbios como cólon e bexiga irritável, dores de cabeça, síndrome das pernas inquietas, depressão e fenômeno de Raynaud. Sendo assim a terapia ocupacional não possui nenhum papel importante no tratamento e intervenções realizadas em pacientes com a doença.
Podemos afirmar que estímulos agudos não promovem um crescimento repentino do conteúdo de mRNA, pois são transitórios, retornando à base após a interrupção do estímulo (12 horas).
Pode-se afirmar que a Paralisia cerebral (PC) é definida como um grupo de desordens do movimento e da postura consequentes a lesões não progressivas que ocorrem no cérebro em fase de maturação estrutural e funcional. A PC faz jus a uma condição de saúde que tem como resultado alterações na função, estrutura e função do sistema neuro musculoesquelético, tendo como consequências que crianças com PC desenvolvam dificuldades no controle entre as musculaturas agonista e antagonista, restrição da amplitude de movimento e alterações de tônus e de sensibilidade. Considerando que tais alterações podem interferir no desempenho de atividades relevantes à funcionalidade dessas crianças, o terapeuta ocupacional obtém um papel muito importante no acompanhamento dessas crianças, garantindo que as atividades de vida diária (AVD) que fazem parte do cotidiano infantil tenham manutenção e que sejam realizadas da melhor forma possível.