Questões de Concurso Público Colégio Pedro II 2015 para Secretário Executivo

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Q566609 Português
A questão abaixo tomará por base a continuação da crônica de Wanda Sily, publicada no jornal Século Diário (ES), de 18/08/2012.
Sônia de quê, pergunta sem interrogação, pois acha que ela não vai responder. Sônia Dalmin Roger. Parece nome de casada, diz. Fui, mas como você estou em fase de reabilitação. Sozinha, sem sono e sem senso de humor, ele pensa mas não fala. Por que não toma um relaxante? Porque não tenho em casa. Nem eu. E você, tem nome ou se esconde atrás de um pseudônimo? ela quer saber. Amado, Olavo Amado. Omitiu o de Jesus, uma humilhação. Não há quem não ria ou zombe, ou morra de pena quando lhe ouve o nome. Amado de Jesus, sem emprego, sem sono e sozinho? com certeza ela perguntaria. A mãe queria que ele fosse padre. Vou pra cama ou amanhã estarei um lixo pra tal entrevista... Ela diz que vai também, e aconselha meditação, sempre ajuda. No estado em que anda minha vida, quanto mais medito pior fica. Ela joga uns rs, rs, rs, achando que é brincadeira. Não sabe da missa um terço, diria minha mãe, se ainda pudesse dizer alguma coisa. Vai direto da insônia para a entrevista, e na sala cheia de candidatos que passaram a noite dormindo, procura alguém que possa se chamar Sônia e com cara de sono, mas coincidências nunca acontecem duas vezes, dizia o pai, que não o deixou ser padre.
Olavo Amado de Jesus! chama a secretária, e um repentino silêncio se faz no recinto. Segue para a sala que ela lhe indica. A Dra. Sônia vai atendê-lo.
No período “No estado em que anda minha vida, quanto mais medito pior fica.”, há nitidamente um uso linguístico que mostra uma ideia de:
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Q566610 Português
A questão abaixo tomará por base um fragmento da crônica de Lygia Fagundes Telles, publicado no livro Invenção e Memória (Rio de Janeiro: Rocco, 2000, p. 69).
Quando entrei no pequeno restaurante da praia, os dois já estavam sentados, o velho e o menino. Manhã de um azul flamante. Fiquei olhando o mar que não via há algum tempo e era o mesmo mar de antes, um mar que se repetia e era irrepetível. Misterioso e sem mistério nas ondas estourando naquelas espumas flutuantes (bom-dia, Castro Alves!) tão efêmeras e eternas, nascendo e morrendo ali na areia. O garçom, um simpático alemão corado, me reconheceu logo. Franz?, eu perguntei e ele fez uma continência, baixou a bandeja e deixou na minha frente o copo de chope. Pedi um sanduíche. Pão preto?, ele lembrou e foi em seguida até a mesa do velho, que pediu outra garrafa de água de Vichy. Olhei se os dois estavam conversando.
No trecho “Olhei se os dois estavam conversando”, temos o emprego da palavra “se” com o mesmo valor encontrado em:
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Q566611 Português
A questão abaixo tomará por base um fragmento da crônica de Lygia Fagundes Telles, publicado no livro Invenção e Memória (Rio de Janeiro: Rocco, 2000, p. 69).
Quando entrei no pequeno restaurante da praia, os dois já estavam sentados, o velho e o menino. Manhã de um azul flamante. Fiquei olhando o mar que não via há algum tempo e era o mesmo mar de antes, um mar que se repetia e era irrepetível. Misterioso e sem mistério nas ondas estourando naquelas espumas flutuantes (bom-dia, Castro Alves!) tão efêmeras e eternas, nascendo e morrendo ali na areia. O garçom, um simpático alemão corado, me reconheceu logo. Franz?, eu perguntei e ele fez uma continência, baixou a bandeja e deixou na minha frente o copo de chope. Pedi um sanduíche. Pão preto?, ele lembrou e foi em seguida até a mesa do velho, que pediu outra garrafa de água de Vichy. Olhei se os dois estavam conversando.
A autora diz que o mar “se repetia e era irrepetível” e que era “misterioso e sem mistério”, o que exemplifica um recurso de linguagem chamado:
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Q566612 Português
A questão abaixo tomará por base um fragmento da crônica de Lygia Fagundes Telles, publicado no livro Invenção e Memória (Rio de Janeiro: Rocco, 2000, p. 69).
Quando entrei no pequeno restaurante da praia, os dois já estavam sentados, o velho e o menino. Manhã de um azul flamante. Fiquei olhando o mar que não via há algum tempo e era o mesmo mar de antes, um mar que se repetia e era irrepetível. Misterioso e sem mistério nas ondas estourando naquelas espumas flutuantes (bom-dia, Castro Alves!) tão efêmeras e eternas, nascendo e morrendo ali na areia. O garçom, um simpático alemão corado, me reconheceu logo. Franz?, eu perguntei e ele fez uma continência, baixou a bandeja e deixou na minha frente o copo de chope. Pedi um sanduíche. Pão preto?, ele lembrou e foi em seguida até a mesa do velho, que pediu outra garrafa de água de Vichy. Olhei se os dois estavam conversando.
Assinale a única alternativa em que a reescritura do trecho “O garçom, um simpático alemão corado, me reconheceu logo” descaracteriza seu significado original.
Alternativas
Q566613 Raciocínio Lógico
A média aritmética de 60 números é igual a 30. Retirando-se dois desses números e calculando-se a média dos 58 números restantes obtém-se 31. A soma dos números retirados é:
Alternativas
Respostas
36: A
37: A
38: A
39: A
40: A