Questões de Concurso Público Prefeitura de Palmeira dos Índios - AL 2019 para Médico - Clínico Geral

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Q1713869 Português
Higiene básica em hospitais

A falta de práticas básicas de higiene como a lavagem das mãos em ambiente hospitalar é apontada como a principal causa para a disseminação de bactérias multirresistentes como a Klebsiella pneumoniae, que ganhou as manchetes por causar mortes em Brasília e na Paraíba.

O contato direto por pele com pacientes colonizados - portadores das bactérias capazes de desenvolver a infecção - ou que já tenham desenvolvido a infecção é o que deve ser evitado, segundo especialistas em enfermagem, reunidos em debate sobre infecção hospitalar realizado pela Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) semana passada, na capital paulista.

A superbactéria é resistente a antibióticos por causa de uma enzima conhecida como KPC, podendo ir de pessoa a pessoa por um mecanismo conhecido como contaminação cruzada.

"A gente tem que investir nas medidas de prevenção, pois há risco de transmissão do paciente positivo para aquele sem KPC", afirma Luciana de Oliveira Matias, enfermeira e integrante do Centro de Controle de Infecções Hospitalares da Unifesp. "Se o profissional examina alguém com a bactéria, mas não higieniza as mãos, não limpa o instrumental, a possibilidade de transmissão aparece." 

Segundo a especialista, é preciso reforçar a diferença entre portar a bactéria e desenvolver a doença. "A pessoa pode estar colonizada, mas não necessariamente desenvolver a doença", diz a enfermeira. "Fatores como idade, uso de antibióticos e a condição da defesa do corpo da pessoa pesam para a doença se desenvolver ou não."

A diretora de Enfermagem do Hospital São Paulo, Maria Isabel Carmagnani, chama a atenção para a responsabilidade com aqueles mais vulneráveis a infecções hospitalares. "É aquele mais debilitado que irá sofrer. A maioria de nós pode ser colonizada, mas o paciente com imunidade reduzida é mais fraco. Mesmo que o portador não desenvolva o problema, pode passá-lo a outra pessoa", afirma.

Qualquer pessoa em ambiente hospitalar está sujeita a ter contato com bactérias, porém é possível identificar grupos de risco. "Soropositivos, pacientes recebendo quimioterapia, transplantados e aqueles hospedados em UTIs são mais suscetíveis a contrair a KPC", afirma Luciana.

PREVENÇÃO X TRATAMENTO

A atenção para medidas de barreira para diminuir o contato de pele entre o portador da bactéria produtora de KPC e pessoas não colonizadas é o principal desafio das equipes hospitalares, pelo menos enquanto a capacidade dos antibióticos atuais não é aumentada.

"Para quem trabalha na área, é fundamental observar as precauções de contato. Lavar as mãos antes de entrar em contato com o paciente. No caso da KPC, especificamente, usar luvas e avental de manga longa", diz Luciana. 

Para Sonia Regina Ferreira, professora de enfermagem no Hospital São Paulo, a segurança dos pacientes dentro de hospitais é uma questão corporativa. "Ao adotar uma política de instituição, por exemplo, não sair do ambiente hospitalar com o avental, com o tempo os funcionários passam a saber que precisam tomar cuidado."

"Infecções são quase sempre tratáveis, há bom investimento no tratamento de infecções. O problema é quanto à prevenção. Falta focar nas medidas de prevenção como não deixar faltar material básico, higienização", afirma Luciana. "O perigo está na transmissão de infecção. Ao entrar no ambiente hospitalar, já corro esse risco. Se o profissional que se aproximar também não fizer a higienização das mãos, é possível pegar infecção de outro paciente."

Adaptado. Disponível em: https://glo.bo/2VOzBYG (acesso em 15/10/2019).
Com base no texto 'Higiene básica em hospitais', leia as afirmativas a seguir:
I. Conclui-se do texto que a atenção para medidas de barreira para diminuir o contato de pele entre o portador da bactéria produtora de KPC e pessoas não colonizadas é o principal desafio das equipes hospitalares, pelo menos enquanto a capacidade dos antibióticos atuais não é aumentada. II. De acordo com o texto, para Sonia Regina Ferreira, a segurança aos pacientes dentro de hospitais é uma questão corporativa. Assim, ao adotar uma política de instituição, por exemplo, permitir a saída do ambiente hospitalar com o avental, com o tempo os funcionários passam a saber que precisam tomar cuidado, ela afirma. III. É possível subentender-se, a partir do texto, que a falta de práticas básicas de higiene como a lavagem das mãos em ambiente hospitalar é apontada como a principal causa para a disseminação de bactérias multirresistentes como a Klebsiella pneumoniae.
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Q1713870 Português
Higiene básica em hospitais

A falta de práticas básicas de higiene como a lavagem das mãos em ambiente hospitalar é apontada como a principal causa para a disseminação de bactérias multirresistentes como a Klebsiella pneumoniae, que ganhou as manchetes por causar mortes em Brasília e na Paraíba.

O contato direto por pele com pacientes colonizados - portadores das bactérias capazes de desenvolver a infecção - ou que já tenham desenvolvido a infecção é o que deve ser evitado, segundo especialistas em enfermagem, reunidos em debate sobre infecção hospitalar realizado pela Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) semana passada, na capital paulista.

A superbactéria é resistente a antibióticos por causa de uma enzima conhecida como KPC, podendo ir de pessoa a pessoa por um mecanismo conhecido como contaminação cruzada.

"A gente tem que investir nas medidas de prevenção, pois há risco de transmissão do paciente positivo para aquele sem KPC", afirma Luciana de Oliveira Matias, enfermeira e integrante do Centro de Controle de Infecções Hospitalares da Unifesp. "Se o profissional examina alguém com a bactéria, mas não higieniza as mãos, não limpa o instrumental, a possibilidade de transmissão aparece." 

Segundo a especialista, é preciso reforçar a diferença entre portar a bactéria e desenvolver a doença. "A pessoa pode estar colonizada, mas não necessariamente desenvolver a doença", diz a enfermeira. "Fatores como idade, uso de antibióticos e a condição da defesa do corpo da pessoa pesam para a doença se desenvolver ou não."

A diretora de Enfermagem do Hospital São Paulo, Maria Isabel Carmagnani, chama a atenção para a responsabilidade com aqueles mais vulneráveis a infecções hospitalares. "É aquele mais debilitado que irá sofrer. A maioria de nós pode ser colonizada, mas o paciente com imunidade reduzida é mais fraco. Mesmo que o portador não desenvolva o problema, pode passá-lo a outra pessoa", afirma.

Qualquer pessoa em ambiente hospitalar está sujeita a ter contato com bactérias, porém é possível identificar grupos de risco. "Soropositivos, pacientes recebendo quimioterapia, transplantados e aqueles hospedados em UTIs são mais suscetíveis a contrair a KPC", afirma Luciana.

PREVENÇÃO X TRATAMENTO

A atenção para medidas de barreira para diminuir o contato de pele entre o portador da bactéria produtora de KPC e pessoas não colonizadas é o principal desafio das equipes hospitalares, pelo menos enquanto a capacidade dos antibióticos atuais não é aumentada.

"Para quem trabalha na área, é fundamental observar as precauções de contato. Lavar as mãos antes de entrar em contato com o paciente. No caso da KPC, especificamente, usar luvas e avental de manga longa", diz Luciana. 

Para Sonia Regina Ferreira, professora de enfermagem no Hospital São Paulo, a segurança dos pacientes dentro de hospitais é uma questão corporativa. "Ao adotar uma política de instituição, por exemplo, não sair do ambiente hospitalar com o avental, com o tempo os funcionários passam a saber que precisam tomar cuidado."

"Infecções são quase sempre tratáveis, há bom investimento no tratamento de infecções. O problema é quanto à prevenção. Falta focar nas medidas de prevenção como não deixar faltar material básico, higienização", afirma Luciana. "O perigo está na transmissão de infecção. Ao entrar no ambiente hospitalar, já corro esse risco. Se o profissional que se aproximar também não fizer a higienização das mãos, é possível pegar infecção de outro paciente."

Adaptado. Disponível em: https://glo.bo/2VOzBYG (acesso em 15/10/2019).
Com base no texto 'Higiene básica em hospitais', leia as afirmativas a seguir:
I. Infere-se do texto que é necessário investir nas medidas de prevenção, pois há risco de transmissão do paciente positivo para aquele sem KPC. II. O texto aponta que o contato direto por pele com pacientes colonizados - portadores das bactérias capazes de desenvolver a infecção - ou que já tenham desenvolvido a infecção, não é um fator de risco para a transmissão da doença causada pela bactéria Klebsiella pneumoniae e, portanto, não há necessidade de pânico por parte da população. III. No texto, Luciana de Oliveira Matias afirma que as infecções são quase sempre tratáveis, havendo um bom investimento no tratamento de infecções. O problema, afirma enfermeira e integrante do Centro de Controle de Infecções Hospitalares da Unifesp, é quanto à prevenção, pois falta focar nas medidas de prevenção como não deixar faltar material básico e realizar medidas de higienização.
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Q1713871 Português
Higiene básica em hospitais

A falta de práticas básicas de higiene como a lavagem das mãos em ambiente hospitalar é apontada como a principal causa para a disseminação de bactérias multirresistentes como a Klebsiella pneumoniae, que ganhou as manchetes por causar mortes em Brasília e na Paraíba.

O contato direto por pele com pacientes colonizados - portadores das bactérias capazes de desenvolver a infecção - ou que já tenham desenvolvido a infecção é o que deve ser evitado, segundo especialistas em enfermagem, reunidos em debate sobre infecção hospitalar realizado pela Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) semana passada, na capital paulista.

A superbactéria é resistente a antibióticos por causa de uma enzima conhecida como KPC, podendo ir de pessoa a pessoa por um mecanismo conhecido como contaminação cruzada.

"A gente tem que investir nas medidas de prevenção, pois há risco de transmissão do paciente positivo para aquele sem KPC", afirma Luciana de Oliveira Matias, enfermeira e integrante do Centro de Controle de Infecções Hospitalares da Unifesp. "Se o profissional examina alguém com a bactéria, mas não higieniza as mãos, não limpa o instrumental, a possibilidade de transmissão aparece." 

Segundo a especialista, é preciso reforçar a diferença entre portar a bactéria e desenvolver a doença. "A pessoa pode estar colonizada, mas não necessariamente desenvolver a doença", diz a enfermeira. "Fatores como idade, uso de antibióticos e a condição da defesa do corpo da pessoa pesam para a doença se desenvolver ou não."

A diretora de Enfermagem do Hospital São Paulo, Maria Isabel Carmagnani, chama a atenção para a responsabilidade com aqueles mais vulneráveis a infecções hospitalares. "É aquele mais debilitado que irá sofrer. A maioria de nós pode ser colonizada, mas o paciente com imunidade reduzida é mais fraco. Mesmo que o portador não desenvolva o problema, pode passá-lo a outra pessoa", afirma.

Qualquer pessoa em ambiente hospitalar está sujeita a ter contato com bactérias, porém é possível identificar grupos de risco. "Soropositivos, pacientes recebendo quimioterapia, transplantados e aqueles hospedados em UTIs são mais suscetíveis a contrair a KPC", afirma Luciana.

PREVENÇÃO X TRATAMENTO

A atenção para medidas de barreira para diminuir o contato de pele entre o portador da bactéria produtora de KPC e pessoas não colonizadas é o principal desafio das equipes hospitalares, pelo menos enquanto a capacidade dos antibióticos atuais não é aumentada.

"Para quem trabalha na área, é fundamental observar as precauções de contato. Lavar as mãos antes de entrar em contato com o paciente. No caso da KPC, especificamente, usar luvas e avental de manga longa", diz Luciana. 

Para Sonia Regina Ferreira, professora de enfermagem no Hospital São Paulo, a segurança dos pacientes dentro de hospitais é uma questão corporativa. "Ao adotar uma política de instituição, por exemplo, não sair do ambiente hospitalar com o avental, com o tempo os funcionários passam a saber que precisam tomar cuidado."

"Infecções são quase sempre tratáveis, há bom investimento no tratamento de infecções. O problema é quanto à prevenção. Falta focar nas medidas de prevenção como não deixar faltar material básico, higienização", afirma Luciana. "O perigo está na transmissão de infecção. Ao entrar no ambiente hospitalar, já corro esse risco. Se o profissional que se aproximar também não fizer a higienização das mãos, é possível pegar infecção de outro paciente."

Adaptado. Disponível em: https://glo.bo/2VOzBYG (acesso em 15/10/2019).
Com base no texto 'Higiene básica em hospitais', leia as afirmativas a seguir:
I. No texto, é possível identificar a ideia de que a superbactéria Klebsiella pneumoniae é resistente a antibióticos por causa de uma enzima conhecida como KPC, podendo ir de pessoa a pessoa por um mecanismo conhecido como contaminação cruzada. II. De acordo com o texto, para Maria Isabel Carmagnani, a maioria dos indivíduos pode contrair a bactéria, mas apenas o paciente com imunidade reduzida consegue enfrentar e combater a infecção, impedindo assim que a doença se desenvolva. III. O autor aponta que, para Luciana de Oliveira Matias, os fatores como idade, uso de antibióticos e a condição da defesa do corpo da pessoa pesam para a infecção causada pela bactéria Klebsiella pneumoniae se desenvolver ou não.
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Q1713872 Português
Higiene básica em hospitais

A falta de práticas básicas de higiene como a lavagem das mãos em ambiente hospitalar é apontada como a principal causa para a disseminação de bactérias multirresistentes como a Klebsiella pneumoniae, que ganhou as manchetes por causar mortes em Brasília e na Paraíba.

O contato direto por pele com pacientes colonizados - portadores das bactérias capazes de desenvolver a infecção - ou que já tenham desenvolvido a infecção é o que deve ser evitado, segundo especialistas em enfermagem, reunidos em debate sobre infecção hospitalar realizado pela Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) semana passada, na capital paulista.

A superbactéria é resistente a antibióticos por causa de uma enzima conhecida como KPC, podendo ir de pessoa a pessoa por um mecanismo conhecido como contaminação cruzada.

"A gente tem que investir nas medidas de prevenção, pois há risco de transmissão do paciente positivo para aquele sem KPC", afirma Luciana de Oliveira Matias, enfermeira e integrante do Centro de Controle de Infecções Hospitalares da Unifesp. "Se o profissional examina alguém com a bactéria, mas não higieniza as mãos, não limpa o instrumental, a possibilidade de transmissão aparece." 

Segundo a especialista, é preciso reforçar a diferença entre portar a bactéria e desenvolver a doença. "A pessoa pode estar colonizada, mas não necessariamente desenvolver a doença", diz a enfermeira. "Fatores como idade, uso de antibióticos e a condição da defesa do corpo da pessoa pesam para a doença se desenvolver ou não."

A diretora de Enfermagem do Hospital São Paulo, Maria Isabel Carmagnani, chama a atenção para a responsabilidade com aqueles mais vulneráveis a infecções hospitalares. "É aquele mais debilitado que irá sofrer. A maioria de nós pode ser colonizada, mas o paciente com imunidade reduzida é mais fraco. Mesmo que o portador não desenvolva o problema, pode passá-lo a outra pessoa", afirma.

Qualquer pessoa em ambiente hospitalar está sujeita a ter contato com bactérias, porém é possível identificar grupos de risco. "Soropositivos, pacientes recebendo quimioterapia, transplantados e aqueles hospedados em UTIs são mais suscetíveis a contrair a KPC", afirma Luciana.

PREVENÇÃO X TRATAMENTO

A atenção para medidas de barreira para diminuir o contato de pele entre o portador da bactéria produtora de KPC e pessoas não colonizadas é o principal desafio das equipes hospitalares, pelo menos enquanto a capacidade dos antibióticos atuais não é aumentada.

"Para quem trabalha na área, é fundamental observar as precauções de contato. Lavar as mãos antes de entrar em contato com o paciente. No caso da KPC, especificamente, usar luvas e avental de manga longa", diz Luciana. 

Para Sonia Regina Ferreira, professora de enfermagem no Hospital São Paulo, a segurança dos pacientes dentro de hospitais é uma questão corporativa. "Ao adotar uma política de instituição, por exemplo, não sair do ambiente hospitalar com o avental, com o tempo os funcionários passam a saber que precisam tomar cuidado."

"Infecções são quase sempre tratáveis, há bom investimento no tratamento de infecções. O problema é quanto à prevenção. Falta focar nas medidas de prevenção como não deixar faltar material básico, higienização", afirma Luciana. "O perigo está na transmissão de infecção. Ao entrar no ambiente hospitalar, já corro esse risco. Se o profissional que se aproximar também não fizer a higienização das mãos, é possível pegar infecção de outro paciente."

Adaptado. Disponível em: https://glo.bo/2VOzBYG (acesso em 15/10/2019).
Com base no texto 'Higiene básica em hospitais', leia as afirmativas a seguir:
I. O texto permite deduzir que, para quem trabalha na área, é fundamental observar as precauções de contato com pacientes infectados e com outros profissionais, como lavar as mãos antes de entrar em contato com o paciente. No caso da KPC, afirma Luciana de Oliveira Matias, o profissional deve evitar usar luvas ou mesmo avental de manga longa, pois esses materiais podem ser vetores de transmissão da bactéria. II. Segundo o texto, estão sujeitos a ter contato com bactérias exclusivamente os indivíduos que compõem os grupos de risco, como: soropositivos, pacientes recebendo quimioterapia, transplantados e aqueles hospedados em UTIs. III. Depreende-se do texto que, para Maria Isabel Carmagnani, é necessário ser responsável com aqueles mais vulneráveis a infecções hospitalares, pois eles estão mais sujeitos ao risco de contrair doenças.
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Q1713873 Português
Higiene básica em hospitais

A falta de práticas básicas de higiene como a lavagem das mãos em ambiente hospitalar é apontada como a principal causa para a disseminação de bactérias multirresistentes como a Klebsiella pneumoniae, que ganhou as manchetes por causar mortes em Brasília e na Paraíba.

O contato direto por pele com pacientes colonizados - portadores das bactérias capazes de desenvolver a infecção - ou que já tenham desenvolvido a infecção é o que deve ser evitado, segundo especialistas em enfermagem, reunidos em debate sobre infecção hospitalar realizado pela Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) semana passada, na capital paulista.

A superbactéria é resistente a antibióticos por causa de uma enzima conhecida como KPC, podendo ir de pessoa a pessoa por um mecanismo conhecido como contaminação cruzada.

"A gente tem que investir nas medidas de prevenção, pois há risco de transmissão do paciente positivo para aquele sem KPC", afirma Luciana de Oliveira Matias, enfermeira e integrante do Centro de Controle de Infecções Hospitalares da Unifesp. "Se o profissional examina alguém com a bactéria, mas não higieniza as mãos, não limpa o instrumental, a possibilidade de transmissão aparece." 

Segundo a especialista, é preciso reforçar a diferença entre portar a bactéria e desenvolver a doença. "A pessoa pode estar colonizada, mas não necessariamente desenvolver a doença", diz a enfermeira. "Fatores como idade, uso de antibióticos e a condição da defesa do corpo da pessoa pesam para a doença se desenvolver ou não."

A diretora de Enfermagem do Hospital São Paulo, Maria Isabel Carmagnani, chama a atenção para a responsabilidade com aqueles mais vulneráveis a infecções hospitalares. "É aquele mais debilitado que irá sofrer. A maioria de nós pode ser colonizada, mas o paciente com imunidade reduzida é mais fraco. Mesmo que o portador não desenvolva o problema, pode passá-lo a outra pessoa", afirma.

Qualquer pessoa em ambiente hospitalar está sujeita a ter contato com bactérias, porém é possível identificar grupos de risco. "Soropositivos, pacientes recebendo quimioterapia, transplantados e aqueles hospedados em UTIs são mais suscetíveis a contrair a KPC", afirma Luciana.

PREVENÇÃO X TRATAMENTO

A atenção para medidas de barreira para diminuir o contato de pele entre o portador da bactéria produtora de KPC e pessoas não colonizadas é o principal desafio das equipes hospitalares, pelo menos enquanto a capacidade dos antibióticos atuais não é aumentada.

"Para quem trabalha na área, é fundamental observar as precauções de contato. Lavar as mãos antes de entrar em contato com o paciente. No caso da KPC, especificamente, usar luvas e avental de manga longa", diz Luciana. 

Para Sonia Regina Ferreira, professora de enfermagem no Hospital São Paulo, a segurança dos pacientes dentro de hospitais é uma questão corporativa. "Ao adotar uma política de instituição, por exemplo, não sair do ambiente hospitalar com o avental, com o tempo os funcionários passam a saber que precisam tomar cuidado."

"Infecções são quase sempre tratáveis, há bom investimento no tratamento de infecções. O problema é quanto à prevenção. Falta focar nas medidas de prevenção como não deixar faltar material básico, higienização", afirma Luciana. "O perigo está na transmissão de infecção. Ao entrar no ambiente hospitalar, já corro esse risco. Se o profissional que se aproximar também não fizer a higienização das mãos, é possível pegar infecção de outro paciente."

Adaptado. Disponível em: https://glo.bo/2VOzBYG (acesso em 15/10/2019).
Com base no texto 'Higiene básica em hospitais', leia as afirmativas a seguir:
I. No texto, Luciana de Oliveira Matias afirma que, se o profissional examina alguém com a bactéria Klebsiella pneumoniae, mas não higieniza as mãos, não limpa o instrumental, a possibilidade de transmissão aparece. II. O texto informa que, para Luciana de Oliveira Matias, ao entrar no ambiente hospitalar, o indivíduo corre o risco de ser infectado pela bactéria Klebsiella pneumoniae. Assim, ainda que um profissional que se aproximar fizer a higienização das mãos ele irá, necessariamente, contrair a infecção de outro paciente. III. O autor do texto diz que, segundo Luciana de Oliveira Matias, existe uma diferença entre portar a bactéria e desenvolver a doença, pois a pessoa pode estar colonizada, mas não necessariamente desenvolver a doença.
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32: C
33: C
34: B
35: C