Questões de Concurso Público UNIRIO 2016 para Fisioterapeuta
Foram encontradas 69 questões
O reconhecimento e o tratamento fisioterapêutico da exacerbação aguda da Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica (DPOC) devem ser realizados o mais breve possível. Nesse sentido, considere o seguinte caso clínico. LFM, 70 anos de idade, com DPOC de longa duração, é internado no hospital, e o exame físico revela diminuição bilateral dos ruídos respiratórios, sem a presença de sibilos. A gasometria arterial realizada em ar ambiente apresenta:
PaO2 = 48 mmHg
PCO2 = 67 mmHg
pH = 7,30
HCO3 = 30 mEq/L
Qual distúrbio gasométrico o paciente apresenta e qual o tratamento fisioterapêutico adequado?
Leia atentamente a situação-problema abaixo e, com base no exposto, responda à questão.
AVS, sexo masculino, nascido com 25 semanas de idade gestacional há 4 dias. Evoluiu com a síndrome do desconforto respiratório do recém-nascido, necessitando de 3 doses de surfactante pulmonar exógeno. No momento, ventila mecanicamente, em modo SIMV+PSV, FiO2 de 60%, bem adaptado ao ventilador mecânico. Estável hemodinamicamente, sem sedação. Síntese do exame físico: Recém-nascido corado, hidratado, anictérico, ativo e reativo ao manuseio. FR = 50 irpm; FC = 142 bpm; Temperatura corporal de 36,8º C; SaO2 = 89% e Escala NIPS= 2 (sem dor no momento do exame). À inspeção, apresenta extensão corporal, com abdução e rotação externa da articulação coxo-femoral, hipotonia global, ombros e esterno elevados com aumento do diâmetro látero-lateral e ântero-posterior do tórax. Ausculta pulmonar com murmúrio vesicular audível, com estertores crepitantes difusos e secreção em média quantidade. Tratamento fisioterapêutico instituído: 1. Cinesioterapia respiratória e motora global; 2. Técnica de expiração lenta prolongada; 3. Aspiração do tubo orotraqueal e das vias aéreas superiores e; 4. Posicionamento terapêutico na posição prona (com uso de coxins e rolos), durante a primeira hora subsequente ao atendimento.
A posição prona é largamente utilizada nas unidades de terapia intensiva neonatais e tem diversos efeitos sobre os recém-nascidos internados.
Quais as possíveis repercussões do uso da posição prona para o recém-nascido apresentado na situação -problema?
Leia atentamente a situação-problema abaixo e, com base no exposto, responda à questão.
AVS, sexo masculino, nascido com 25 semanas de idade gestacional há 4 dias. Evoluiu com a síndrome do desconforto respiratório do recém-nascido, necessitando de 3 doses de surfactante pulmonar exógeno. No momento, ventila mecanicamente, em modo SIMV+PSV, FiO2 de 60%, bem adaptado ao ventilador mecânico. Estável hemodinamicamente, sem sedação. Síntese do exame físico: Recém-nascido corado, hidratado, anictérico, ativo e reativo ao manuseio. FR = 50 irpm; FC = 142 bpm; Temperatura corporal de 36,8º C; SaO2 = 89% e Escala NIPS= 2 (sem dor no momento do exame). À inspeção, apresenta extensão corporal, com abdução e rotação externa da articulação coxo-femoral, hipotonia global, ombros e esterno elevados com aumento do diâmetro látero-lateral e ântero-posterior do tórax. Ausculta pulmonar com murmúrio vesicular audível, com estertores crepitantes difusos e secreção em média quantidade. Tratamento fisioterapêutico instituído: 1. Cinesioterapia respiratória e motora global; 2. Técnica de expiração lenta prolongada; 3. Aspiração do tubo orotraqueal e das vias aéreas superiores e; 4. Posicionamento terapêutico na posição prona (com uso de coxins e rolos), durante a primeira hora subsequente ao atendimento.
As cardiopatias congênitas são responsáveis por grande quantidade dos procedimentos cirúrgicos na primeira infância. Podem ser classificadas como cardiopatias cianóticas ou acianóticas, e o quadro clínico varia de acordo com a fisiopatologia de cada uma das doenças.
A fisioterapia no pós-operatório de correção de cardiopatias congênitas, em neonatos e crianças, segue princípios básicos, tais como
A encefalopatia crônica da infância (ECI) ou paralisia cerebral pode ser caracterizada como uma desordem não progressiva, com comprometimento principalmente da postura e do movimento, além de deficit sensorial a partir de uma lesão precoce do sistema nervoso central. O sistema respiratório, secundariamente, também sofre prejuízos e pode levar a criança com ECI a internações hospitalares sucessivas. Considere as características do sistema respiratório da criança com quadriplegia espástica.
I - aumento da capacidade de realizar suspiros, o que auxilia na movimentação das secreções facilitando a expectoração.
II - padrão superficial de respiração que pode ocasionar hipoventilação alveolar, atelectasias e hipoxemia.
III - padrão restritivo pulmonar, com piora progressiva das trocas gasosas alveolares nos casos de mau posicionamento da criança por períodos prolongados.
IV - alteração da frequência respiratória, hipercapnia e encurtamento do diafragma, visto que é pouco solicitado na sua amplitude de movimento ideal.
São características do sistema respiratório da criança com quadriplegia espástica APENAS as apresentadas em