Questões de Concurso Público STF 2013 para Analista Judiciário - Revisor de Texto
Foram encontradas 120 questões
No Brasil, constitui exemplo de “poder do povo de derrubar os governantes" (l.48-49), ou seja, de um direito constitucionalizado, a chamada Revolução de 1964, momento histórico em que a oposição, representada pelos militares, destituiu João Goulart do poder.
A preposição “a" empregada logo após a forma verbal “visavam" (l.35) poderia ser suprimida, sem prejuízo da correção gramatical do texto.
Infere-se do texto que a “'constitucionalização' dos direitos de resistência e de revolução" (l.11) está vinculada à ascensão da burguesia ao poder, processo ele mesmo associado à revolução.
O emprego do acento gráfico em “remédios" pode ser justificado com base em duas regras distintas de acentuação.
No trecho “o que deu lugar à figura" (l.26), a partícula “o" classifica-se como pronome demonstrativo e exerce a função de sujeito da oração subordinada adjetiva.
Haveria prejuízo do sentido original do texto, ainda que sua correção gramatical fosse mantida, caso o trecho “Ele corresponde ao processo de transformação do poder tradicional" (l.32-33) fosse substituído por: A ele corresponde o processo de transformação do poder tradicional.
O trabalho que resultou da “Constituição Cidadã" começou muito antes da Assembleia Constituinte e o fim da ditadura. A luta para acabar com o chamado “entulho autoritário" ganhou força com a derrota da Emenda das Diretas-Já, ou Emenda Dante de Oliveira, rejeitada no dia 25 de abril de 1984 por faltar 22 votos.
Com a derrota na votação que instituiria o voto direto para presidente da República, líderes políticos, como Ulysses Guimarães, Tancredo Neves, Luiz Inácio Lula da Silva, Miguel Arraes e Fernando Henrique Cardoso, percorreram o Brasil para tentar unir a sociedade em torno do ideal de pôr um fim ao regime autoritário, que já durava duas décadas e impunha a restrição de vários direitos.
Em 1988, os constituintes aprovaram mecanismos para facilitar a aprovação do texto da Constituição. Temas importantes, mas que dividiam a Constituinte, que não continham a garantia de votos necessários para aprovação, como o direito de greve e as questões indígenas, por exemplo, deixou-se para depois. Foi criado, então, a figura da regulamentação. Ao todo 369 artigos e incisos promulgados passaram a depender de outra lei para que passassem a vigorar.
“Declaro promulgado o documento da liberdade, da democracia e da justiça social do Brasil", disse, há 25 anos, o então presidente da Assembleia Nacional Constituinte, Ulysses Guimarães, ao promulgar a nova Constituição Federal, em vigor até hoje. O Brasil rompia de vez com a Constituição de 1967, elaborada durante o regime militar que vigorou no país de 1964 até 1985.
Subentende-se estar a forma verbal havia elíptica antes da expressão “três dias", tanto na primeira ocorrência (l.2-3) quanto na segunda (l.5-6).
A posição do adjetivo em relação ao substantivo, em “sono profundo" (l.12) e em “profundo sono" (l.14), está associada a diferentes interpretações, como ocorre com homem grande e grande homem.
O emprego da partícula “se", no trecho “em seguida, uma porta se abriu" (l.21-22), está associado a duas interpretações distintas: à de que alguém abriu a porta, relacionada a uma ação deliberada, e à de que a porta abriu em decorrência de um evento não intencional.
A expressão “era uma máquina em uma máquina" (l.19) descreve o estado de espírito do personagem diante do funcionamento do tribunal que o julga.
Conclui-se do emprego dos tempos verbais que os acontecimentos são narrados no quarto dia do julgamento daquele que os narra.
Infere-se dos sentidos do texto que o vocábulo “gravame" (l.11) está empregado no sentido de ônus ou encargo que incide sobre um bem material.
Dada a definição do princípio da não autoincriminação como o direito de o acusado não produzir provas contra si próprio em processo penal, é correto afirmar que o emprego da vírgula imediatamente após “autoincriminação" (l.4) é obrigatório.
O emprego do pronome “dele" imediatamente após “oportuna" (l.11) prejudica a clareza do texto, dada a ambiguidade relativa ao referente desse pronome.
O trecho “inciso LVII do art. 5.º da CF" poderia ser corretamente substituído por art. 5º, inciso LVII da CF.
Sem prejuízo para a correção gramatical do texto, o pronome “se", em “não se pode esquivar" (l.11-12), poderia ser deslocado para imediatamente após a forma verbal “esquivar", escrevendo-se não esquivar-se.