Questões de Concurso Público MPO 2015 para Geógrafo - Cargo 20
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Com relação a essas classes climáticas do Brasil, julgue o item que se segue.
Os três tipos climáticos que predominam no estado da Bahia são o tropical seco e úmido, tropical seco e litorâneo úmido.
Para que um bioma seja classificado como intertropical ou extratropical, deve-se considerar somente a variável clima.
Atualmente, os estudos dos biomas terrestres visam compreender quais processos ambientais estão envolvidos na formação, manutenção e estabilidade desses biomas a fim de determinar os fatores relacionados à evolução desses sistemas ao longo do tempo.
A heterogeneidade característica de ambientes lênticos, a exemplo de lagos ou lagoas, é provocada pela variabilidade temporal das condições físicas desses tipos de ambientes.
Entre as estratégias que podem ser empregadas para minimizar os impactos negativos sobre o ambiente natural inclui-se a criação, por decreto ou lei, de unidades de conservação, como a APP (área de preservação permanente) que, além de proteger os ecossistemas naturais, visam regular a utilização antrópica dos recursos naturais nas áreas protegidas.
A interdependência entre as espécies aumenta a estabilidade e o equilíbrio dos ecossistemas.
As emissões de carbono e a biodiversidade são indicadores não econômicos da resiliência dos ecossistemas.
A área de um ecossistema será considerada frágil quanto menor for sua capacidade de manter ou recuperar seu estado de equilíbrio, ao passo que será considerada estável quanto mais rapidamente e com menor flutuação for capaz de retornar ao seu estado de equilíbrio.
Fatores como altos custos de transporte, barreiras impostas pela legislação ambiental e dependência da importação de tecnologias relacionadas à produção agrícola limitaram a expansão do agronegócio no território do Brasil, que, por sua vez, reorganizou o seu sistema produtivo agropecuário de maneira superficial, de forma a manter precários o latifúndio e as relações de trabalho no campo.
A expansão da produção de commodities, como soja, cana de açúcar e fruticultura irrigada, associa-se à utilização de modernos sistemas tecnológicos, como agricultura de precisão, irrigação e uso intensivo de máquinas e insumos. O agronegócio brasileiro é concebido a partir de um modelo técnico, econômico e social de produção globalizada, que favorece a acumulação ampliada do capital.
A nova organização espacial da produção brasileira surgiu a partir da crise econômica dos anos 80 do século passado e da crescente concorrência internacional, as quais resultam em uma dispersão espacial da produção agropecuária e industrial, a partir da expansão da fronteira agrícola, da reestruturação de antigas regiões produtivas agrícolas e pela desconcentração da indústria paulista.
A manutenção do parque industrial brasileiro na região Sudeste e a expansão do agronegócio concentraram a maior parte das cidades médias (entre 100 e 500 mil habitantes) na região mais desenvolvida do país, no eixo Rio de Janeiro, São Paulo e Minas Gerais.
Nas duas últimas décadas do século XX, a urbanização brasileira passou por processo de desaceleração a partir dos efeitos da crise econômica vivida pelo país, cujas metrópoles se mantiveram em contingente demográfico, tamanho e importância, em contraposição às cidades médias, as quais passaram a receber os fluxos migratórios antes destinados às metrópoles.
O fundo de participação dos municípios — transferência constitucional da União para os municípios brasileiros — é uma das fontes de recursos para a manutenção desses, que considera o tamanho da população local: quanto maior a população de um município, maior será o repasse deste recurso.
A complexidade da rede urbana brasileira é demonstrada pela diversidade de municípios com diferentes tamanhos, funções e extensões territoriais; já que há desde municípios com menos de mil habitantes até aqueles com mais de dez milhões de pessoas.
O estatuto das cidades e os planos diretores municipais são instrumentos de combate à especulação imobiliária, já que em cidades que adotam os princípios da justiça social, da função social da propriedade e o imposto progressivo para as áreas mais valorizadas, verifica-se a diminuição dos preços dos imóveis para a população de baixa renda, em valores entre um e cinco salários mínimos.
O instrumento do plano diretor considera o parcelamento do solo de forma equânime, tanto para a área urbana quanto para a rural; nele, os municípios adotam os mesmos critérios para parcelamentos nesses recortes territoriais e para a cobrança de impostos.
O plano diretor municipal instituído pela Constituição Federal de 1988 é um instrumento de política de desenvolvimento e crescimento urbano, planejamento e gestão municipal, além de ser obrigatório em todos os municípios brasileiros com mais de vinte mil habitantes. Esse instrumento deve nortear o planejamento das cidades, contemplando a função social da propriedade e corrigindo as distorções do crescimento urbano.
Para a identificação na imagem de temáticas preestabelecidas, são adotadas técnicas de classificação supervisionadas, denominadas identificação dos temas.
Na análise digital de dados multitemporais, pode-se utilizar um sistema de análise de dados digitais para manipular imagens de um mesmo canal espectral em diferentes épocas.