Questões de Concurso Público HUB 2010 para Edital nº 2 - Residência Multiprofissional - Enfermagem
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Durante a fase pós-operatória, como consequência do bypass cardiopulmonar, a coagulação do paciente sofre alterações, podendo haver efeitos anticoagulantes — com implicações clínicas de diminuição na contagem de plaquetas, possível ocorrência de sangramento pós-operatório anormal — e efeitos pró-coagulantes, que aumentam o risco de microembolias.
Para obtenção de parâmetros pré-operatórios, é importante avaliar o estado geral do paciente e, em especial o seu equilíbrio hidroeletrolítico. Devem ser observadas e prontamente resolvidas a hipocalemia, que pode ser confirmada a partir das alterações no eletrocardiograma (ECG) com ondas T altas, em pico, complexo QRS alargado e intervalo QT prolongado, bem como a hipomagnesemia, caracterizada por sinais de hiporreflexia, lentidão da motilidade gastrointestinal e letargia.
No pré-operatório, o paciente deve receber instruções com relação ao que esperar quando retornar da cirurgia. O enfermeiro deve avisar ao paciente que ele vai acordar em uma unidade de tratamento intensivo (UTI), onde existem vários equipamentos, drenos e cateteres. É importante avisar também ao paciente quanto a possíveis alterações em sua aparência, como pele amarelada, pálida e fria, e edema generalizado (mais perceptível no pescoço, face e mãos), por causa da fuga de líquido, para o terceiro espaço, ocorrida durante o bypass cardíaco.
A característica que define se o paciente apresenta o diagnóstico de eliminação urinária prejudicada é o uso de sonda Foley, conforme prevê o diagnóstico da NANDA.
A avaliação é uma etapa fundamental do processo de enfermagem e, para avaliar o plano individualizado de cuidados, é necessário passar por todas as outras etapas do processo de enfermagem, como coleta de dados, diagnóstico, planejamento e implementação.