Questões de Concurso Público SEE-PE 2022 para Professor - Sociologia

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Q2123613 Sociologia
        A violência nas relações de intimidade permanece, na atualidade, como uma relevante fonte de exclusão social. Com uma crescente visibilidade na esfera pública, traduzida num claro aumento das denúncias, a violência nas relações íntimas tem sido objeto de diversas políticas dirigidas à sua prevenção e criminalização e ao apoio às vítimas. Os diversos estudos sobre a violência nas relações de intimidade evidenciam, claramente, que esta é perpetrada, na sua grande maioria, por homens sobre mulheres. Segundo a teoria da interseccionalidade, as mulheres [imigrantes] vítimas de violência experienciam, simultaneamente, diferentes formas de opressão e de controle social, uma vez que estão imersas em contextos sociais onde se cruzam diferentes sistemas de poder (como a raça, a etnia, a classe social, o gênero e a orientação sexual). Na verdade, as situações de violência nas relações de intimidade podem ser agravadas por fatores como o estatuto legal, a classe social, a cultura ou a etnicidade, entre outros. Para além disso, a pouca familiaridade com a língua, o difícil acesso a empregos adequados, o conhecimento insuficiente dos seus direitos, o isolamento da comunidade imigrante e o distanciamento das redes sociais e familiares de apoio também contribuem para reduzir a capacidade de as mulheres imigrantes se protegerem contra situações de violência e abuso.

Madalena Duarte e Ana Oliveira. Mulheres nas margens: a violência
doméstica e as mulheres imigrantes. In: Sociologia. Porto, 23,
jun./2012, p. 223-224 (com adaptações)

Tendo o texto precedente como referência inicial, julgue o item a seguir. 


As relações de intimidade humana, apesar de estarem, em tese, estruturadas a partir dos afetos, não constituem fator impeditivo para o exercício da violência. 

Alternativas
Q2123614 Sociologia
        A violência nas relações de intimidade permanece, na atualidade, como uma relevante fonte de exclusão social. Com uma crescente visibilidade na esfera pública, traduzida num claro aumento das denúncias, a violência nas relações íntimas tem sido objeto de diversas políticas dirigidas à sua prevenção e criminalização e ao apoio às vítimas. Os diversos estudos sobre a violência nas relações de intimidade evidenciam, claramente, que esta é perpetrada, na sua grande maioria, por homens sobre mulheres. Segundo a teoria da interseccionalidade, as mulheres [imigrantes] vítimas de violência experienciam, simultaneamente, diferentes formas de opressão e de controle social, uma vez que estão imersas em contextos sociais onde se cruzam diferentes sistemas de poder (como a raça, a etnia, a classe social, o gênero e a orientação sexual). Na verdade, as situações de violência nas relações de intimidade podem ser agravadas por fatores como o estatuto legal, a classe social, a cultura ou a etnicidade, entre outros. Para além disso, a pouca familiaridade com a língua, o difícil acesso a empregos adequados, o conhecimento insuficiente dos seus direitos, o isolamento da comunidade imigrante e o distanciamento das redes sociais e familiares de apoio também contribuem para reduzir a capacidade de as mulheres imigrantes se protegerem contra situações de violência e abuso.

Madalena Duarte e Ana Oliveira. Mulheres nas margens: a violência
doméstica e as mulheres imigrantes. In: Sociologia. Porto, 23,
jun./2012, p. 223-224 (com adaptações)

Tendo o texto precedente como referência inicial, julgue o item a seguir. 


O papel do Estado no que se refere à compreensão sociológica dos efeitos de migrações internacionais, notadamente as que se caracterizam pelo refúgio, é de caráter marginal.

Alternativas
Q2123615 Sociologia
        A violência nas relações de intimidade permanece, na atualidade, como uma relevante fonte de exclusão social. Com uma crescente visibilidade na esfera pública, traduzida num claro aumento das denúncias, a violência nas relações íntimas tem sido objeto de diversas políticas dirigidas à sua prevenção e criminalização e ao apoio às vítimas. Os diversos estudos sobre a violência nas relações de intimidade evidenciam, claramente, que esta é perpetrada, na sua grande maioria, por homens sobre mulheres. Segundo a teoria da interseccionalidade, as mulheres [imigrantes] vítimas de violência experienciam, simultaneamente, diferentes formas de opressão e de controle social, uma vez que estão imersas em contextos sociais onde se cruzam diferentes sistemas de poder (como a raça, a etnia, a classe social, o gênero e a orientação sexual). Na verdade, as situações de violência nas relações de intimidade podem ser agravadas por fatores como o estatuto legal, a classe social, a cultura ou a etnicidade, entre outros. Para além disso, a pouca familiaridade com a língua, o difícil acesso a empregos adequados, o conhecimento insuficiente dos seus direitos, o isolamento da comunidade imigrante e o distanciamento das redes sociais e familiares de apoio também contribuem para reduzir a capacidade de as mulheres imigrantes se protegerem contra situações de violência e abuso.

Madalena Duarte e Ana Oliveira. Mulheres nas margens: a violência
doméstica e as mulheres imigrantes. In: Sociologia. Porto, 23,
jun./2012, p. 223-224 (com adaptações)

Tendo o texto precedente como referência inicial, julgue o item a seguir. 


A reflexão sobre interseccionalidade é característica das análises sociológicas recentes. Antes da formulação desse conceito, estavam ausentes as perspectivas que levavam em consideração a combinação de vários elementos no intuito de compreender as formas de desigualdade. 

Alternativas
Q2123616 Sociologia
        A violência nas relações de intimidade permanece, na atualidade, como uma relevante fonte de exclusão social. Com uma crescente visibilidade na esfera pública, traduzida num claro aumento das denúncias, a violência nas relações íntimas tem sido objeto de diversas políticas dirigidas à sua prevenção e criminalização e ao apoio às vítimas. Os diversos estudos sobre a violência nas relações de intimidade evidenciam, claramente, que esta é perpetrada, na sua grande maioria, por homens sobre mulheres. Segundo a teoria da interseccionalidade, as mulheres [imigrantes] vítimas de violência experienciam, simultaneamente, diferentes formas de opressão e de controle social, uma vez que estão imersas em contextos sociais onde se cruzam diferentes sistemas de poder (como a raça, a etnia, a classe social, o gênero e a orientação sexual). Na verdade, as situações de violência nas relações de intimidade podem ser agravadas por fatores como o estatuto legal, a classe social, a cultura ou a etnicidade, entre outros. Para além disso, a pouca familiaridade com a língua, o difícil acesso a empregos adequados, o conhecimento insuficiente dos seus direitos, o isolamento da comunidade imigrante e o distanciamento das redes sociais e familiares de apoio também contribuem para reduzir a capacidade de as mulheres imigrantes se protegerem contra situações de violência e abuso.

Madalena Duarte e Ana Oliveira. Mulheres nas margens: a violência
doméstica e as mulheres imigrantes. In: Sociologia. Porto, 23,
jun./2012, p. 223-224 (com adaptações)

Tendo o texto precedente como referência inicial, julgue o item a seguir. 


A condição de migrante está frequentemente acompanhada de aspectos que contribuem para o aumento das desigualdades.

Alternativas
Q2123617 Sociologia
        Como se sabe, os dispositivos elaborados para tratar da violência articulam diferenças de raça, de classe e de gênero e, assim, facilitam, naturalizando, as acusações que designam os homens negros como propícios ao crime e às incivilidades, em contraste com as mulheres, posicionadas, nesse jogo relacional, como aquelas que melhor corporificam os valores morais. [...] É como se houvesse um consenso difuso e amplamente partilhado sobre a superioridade moral das mulheres em relação à violência e ao crime, que abrange tanto pontos de vista religiosos como seculares; e, de certa forma, o que relatamos aponta para os homens como o alvo dos trabalhos pastorais e para as mulheres como aquelas que teriam uma pouco questionada e (muito acionada) aderência aos valores morais seculares e cristãos.

Patrícia Birman. Narrativas seculares e religiosas sobre a violência: as fronteiras do humano no governo dos pobres. In: Sociologia e Antropologia. 9(1), jan.-abr./2019, p. 122 (com adaptações).

A partir do texto precedente, julgue o próximo item.


A observação do jogo relacional como parte do modo como se estrutura a violência abrange, em uma perspectiva sociológica, a consideração dos diferentes sujeitos que constituem essa interação.

Alternativas
Respostas
71: C
72: E
73: E
74: C
75: C